Novidades Turbo: Tiguan 1,4 e Golf 1,0
Volkswagen abre leque de produtos visando
ascender em vendas e no mercado, deixando a, para ela, insólita 3ª posição.
Terá três novas versões Flex: Golf 1,0; Tiguan 1,4; Golf Variant 1,4 de sua boa
avalista, a fórmula TSI de motores pequenos, turbo, injeção direta de
combustível, líder de vendas na família up!. Deve adotar a calibragem alemã +
flex, podendo gerar 120 cv de potência, e mais de 20 m-kgf em torque.
Foca reduzir preços. Pequeno percentual no
Golf, pelo menor custo do motor, e pela reclassificação tributária recolhendo
percentual menor em IPI, e seu efeito cascata de impostos calculados uns sobre
os outros. O Golf TSI 1,0 recolherá 7% de IPI ante 11% com motor 1,4.
No caso Tiguan espera-se redução maior por
presumida contração em conteúdo, acessórios e equipamentos, incluindo a
supressão da opção de tração nas rodas traseiras, reduzindo-o a 4x2. Deve
manter itens de segurança, como as 6 almofadas de ar; sistema de arrancada em
subidas; controles de tração e estabilidade; e, versão simples, estofamento em
tecido. Sem redução nos impostos: veículos com motor 1,4 ou 2,0 pagam idênticos
11% de IPI.
Preço final estimado em R$ 110.000. Conta
fácil. Na Alemanha, de onde será importado -, 1,4 TSI custa 70% da 2,0 TSI.
Variant Golf, com o mesmo conjunto mecânico
do Tiguan, motor 1,4 litro, 150 cv; 25,5 m.kgf de torque; transmissão automática
de seis velocidades, ocupará, solitária, o mercado de station wagon,
camionetes, peruas, no país. A decisão do uso da transmissão automática
dita Tiptronic em lugar da mecânica de dupla embreagem DSG com sete
velocidades, tem base técnica-mercadológica – a VW não quer clientes com dores
de cabeça, como ocorre com usuários de Fords com a problemática transmissão
PowerShift.
Variant manter-se-á importada do México e
sucesso de vendas estará atrelado à trinca exclusividade; conteúdo; preço.
Trinca TSI chega fim de setembro.
Roda-a-Roda
Pode ? – X-Tomi, designer húngaro
hábil em propostas inusitadas como picapes Audi e Rolls-Royce, estendeu-a ao
Alfa Romeo Giulia em mecânica poderosa, 2,9 litros, bi turbo, 510 cv.
Já vi – No Brasil não seria novidade para a
marca. Início dos anos ’70, Alfredo Migani, revendedor carioca, mandou o mago
petropolitano Renato Peixoto transformar sedãs FNM 2150, licença Alfa Romeo, em
picapes para atender, onde estivessem, aos novos caminhões Fiat.
Multi – Louvado por sua versatilidade,
Mercedes Unimog exibiu novas aplicações: versão ferroviária, apta a tracionar
até 1.000 t (!) em trabalhos de reparos em estradas de ferro, e plataforma com
grua. Imbatíveis em preço e operação em tais serviços brutos realizados por
locomotivas.
Tecnologia – Nem cinco, nem seis, sete,
oito ou nove marchas, como existem hoje, dependendo de produto, marca ou
mercado. Honda melhorou tecnologia de duas embreagens e aumento do número de
engrenagens no câmbio. Patenteou no Japão caixa com três conjuntos de embreagem
e 11 marchas.
E ? – Meta não é induzir velocidade. Com tantas
combinações levando o movimento do motor às rodas, terá ganhos de aceleração e
consumo, podendo reduzir tamanho e peso do motor, sem comprometer rendimento.
Quam multis ? – Até quantas? indagariam pilotos de bigas na Roma antiga. Limite
depende de custos ante caixas CVT de polias variáveis, e as automáticas.
Importância - Para lembrar, moto Suzuki,
motor de baíxissima cilindrada, obteve resultado fantástico na década de ’70:
220 km/h. Segredo? conjunto e caixa com 16 (!) marchas.
Refinamento – Ford lançou novos Lincoln,
topo em luxo, refinamentos mecânicos e conteúdo, aplicando vigor à qualidade.
Resultado, última pesquisa de satisfação do consumidor o tem líder, com 87
pontos em 100. Subiu cinco relativamente à série anterior frente a Honda,
Toyota e BMW.
Chegando – Fiat em derradeiras providências
para apresentar Uno 2017 em setembro. Como a Coluna decupou, dois
motores novos, de 3 e 4 cilindros; 1,0 e 1,3, ênfase no torque, maior conteúdo.
Marca quer deslocá-lo da linha inferior do mercado, para urbano Mobi ocupar tal
espaço.
Mais um – BMW iniciou montagem nacional do
modelo X4, misto de automóvel, crossover e SAC – Sports Activity
Coupé, motor quatro cilindros, 2,0 litros, 245 cv. Volume previsto para
2016 inverso ao preço: 45 unidades, R$ 299.950, topo dentre fabricados/montados
no país. Quinto da marca fábrica de Araquari, SC.
Na veia – Toyota aplicou-se, montou pista
de 9.600m2 a interessados testar seus produtos na Expointer, Esteio, RS, até
set.4: versões Flex de picape Hilux, SUV SW4, Corolla e Etios. Crê vender 100
unidades no evento.
Classinovidades – Harley-Davidson
apresentou nos EUA novos motores. Mantém a arquitetura mecânica com dois
cilindros em V a 45 graus e som; reduziu vibração primária em 75%; obteve
melhores respostas; e as rotula como as HD mais confortáveis. Motores são os
Milwakee-Eight 107 e 114. Eight indica sua oitava geração. H-D no Brasil não
sabe quando virão.
Merchandising – Assumiu mídia corajosa:
novela das 18h na Rede Globo. Colocou 7 motos na história, envolvendo oficinas
H-D. Merchandising Global é caro. Tanto, após duas décadas, Kia saiu da
novela das 21h.
Objetivo – Para vender, vale tudo,
incluindo adaptar o produto para mercados com outras exigências. Caso da MAN
Latin America exportando 10 chassis de ônibus para Moçambique. Mudanças ?
Volante do lado direito, chassi e direção reforçados, maior capacidade de carga
sobre os eixos para fazer diferença.
Avanço – Tratores, sempre vistos como
máquinas brutas, surpreendem quando se informa terem grande aporte de
tecnologia. Fabricante Valtra indica novas capacidades para seus modelos.
Tecnologia - Piloto automático evitando
sair da trilha; monitoramento externo
do trabalho, enviando mensagem de texto a
celular se o equipamento sair das especificações da tarefa; mapeamento da
produtividade; capacidade de transmitir dados a dispositivo móvel de agrônomos
ou chefes de colheita.
Mais – CNH, marca Fiat, exibiu ponto
superior no Farm Progress Show, EUA: trator autônomo, sem operador. Base
mecânica nos modelos Magnum, da Case IH, e T8 New Holland, marcas do grupo,
operação ultra precisa se faz por telemática e GPS via computador ou tablet.
Design
mudou, dispensando cabine.
Mais – Levorin, empresa familiar de pneus
para motocicletas e bicicletas, com fábricas em Guarulhos, SP e Manaus, AM,
adquirida pela Michelin. Expansão, complementariedade de partes, e sinergias em
pneus para este segmento, e rapidez para ter clientes de motos de alta
performance. Aguarda aval do CADE.
Menos – Crise não é ruim para todos. Para
quem capitalizado, hora de adquirir empresas menores, como no caso. A cada dia
se reduzem as nacionais ligadas ao segmento de fornecedores no setor de
transporte.
Igual – Heliar em 85º aniversário coloca no
mercado de reposição baterias idênticas às fornecidas às montadoras. Garante
por 18 meses maior resistência à corrosão, forte corrente para arranque a frio.
Tem cor preta, como nos O Km. Curioso, suas baterias com caixa branca tem
garantia de 24 meses.
Festa – Fábrica de pneus e câmaras de ar
para bicicletas, motos, carroças, gaúcha Rinaldi comemora 47 anos com vendas ao
Mercosul, Europa, e EUA.Na parede Certificados de Gestão de Qualidade
ISO 9001:2008 e de Destruição Térmica de todos resíduos por cimenteira para
gerar energia.
Negócio – Atraído pelos negócios com
veículos o poderoso portal Amazon criou óbvio www.amazonvehicles.com.
Quer entrar na área de anúncios para vendas de veículos e partes, novos e
antigos.
A jato – Audi realiza ação no
Estacionamento VIP do Aeroporto de Congonhas, SAO, SP: revisões pós venda –
garantia e previstas por km – durante viagem do cliente. Operação pela revenda
Eurobike, das 6 às 23h. A fim? 0800 077 7000.
Já vi – Final anos ’90, Robson Romagnolli,
da Audi, foi co optado pela Fiat para empurrar vendas dos automóveis Alfa
Romeo. Uma das promoções para valorizar a propriedade da marca era
estacionamento grátis no mesmo aeroporto, e lavagem grátis. Outra, baixar em
30% os preços de peças e mão de obra.
Expectativa –
Revenda Plaza Honda em Brasília projeta, entre nacionais e importados, 200
lançamentos no exercício, e seu diretor João Batista entende, investir na
promoção aquece mercado. Honda inova em test-drive para novo Civic:
óculos de realidade virtual permitem ângulo de 360 graus.
Justiça – Dono de
Kombi Last Edition ganhou processo
contra a Volkswagen. Alegou ter comprado o carro, anunciado em série final de
600 unidades, mas desvalorizada pelo aumento de produção a 1.200. Justiça
reconheceu o prejuízo: condenou VW devolver o valor recebido mais correções,
ter a Kombi de volta.
Gente – Antoine Gaston-Breton, francês,
40, promoção. OOOO Diretor de Marketing na Peugeot. OOOO Íntimo da marca
há 23 anos, e com América do Sul: foi chefe de produto da Peugeot Argentina. OOOO
Lugar deixado por Frederico Battaglia, elevado a Diretor Comercial. OOOO Peugeot
em interessante situação no mercado: mantém-se, sem participar dos 24% de queda
geral das vendas; os artífices de sua nova postura mercadológica já deixaram a
empresa. OOOO Carlos Zarlenga, argentino, 42, financista, promovido. OOOO
Novo presidente da GM no Brasil, substituindo Santiago Chamorro. OOOO Era
presidente da GM Argentina, suprindo saída da brasileira Isela Costatini,
desafiada pelo governo Macri a salvar a Aerolineas Argentinas. OOOO
Acumulava o cargo com a chefia geral de finanças para a América do Sul. OOOO Chamorro
deixa na GM liderança de vendas e tema para trabalho universitário: jornalista
especializado atrapalha vendas. OOOO Fez enorme contração no relacionamento
entre GM e profissionais do ramo. OOOO
A mágica chamada TSI
Volkswagen expandirá sua relação de produtos com
versões baseadas na tecnologia turbo com injeção direta de combustível. Tal
adição oferece ótimos resultados: aos clientes aumenta a satisfação no dirigir;
à sociedade reduz o consumo de combustível e a redução de emissões; ao governo
auxilia cumprir as metas do programa Inovar Auto.
Uso de turbina auxiliar é tecnologia secular,
constituindo-se, a grosso modo, em captar ar na atmosfera, insuflando-o no
motor, forçando formar o gás explosivo gerador de potência. Em termos de
automóvel, sempre foi identificado com aumento de potência, de capacidade de
aceleração, de velocidade – e também de funcionamento manhoso, pelo aumento de
consumo, pela menor vida útil. A Volkswagen vivenciou isto quando produziu,
pioneiramente no Brasil, o primeiro motor 1.0 turbo. Tinha a proposta e os
inconvenientes da esportividade.
A nova geração de motores turbo tem outro foco,
reduzir peso e volume, sem perder rendimento. A eletrônica permitiu juntar
várias tecnologias, como a injeção de combustível diretamente sobre a cabeça
dos pistões; o uso do turbo gerando resultados desde as rotações mais baixas.
Resultado, a disposição do veículo surge desde as baixas velocidades, recebendo
torque com galhardia – o que lhe interessa nas situações do dia-a-dia.
A combinação criada pela Volkswagen no pequeno
motor 1,0 de três cilindros, e no 1,4 com quatro, oferece resultados com brilho:
performance e economia, gerando consequências: o up! 1,0 TSI, com turbo e
injeção, iniciou re orientar a clientela: não mais os à procura de maior
velocidade máxima, mas os interessados em maior prazer no dirigir. A mudança
conceitual e a nova óptica ao consumidor alteraram o mercado: hoje, dentre as
vendas do up! quase metade é com opção turbo, pois anda como um carro 1,8 e
gasta como se fosse 0,9. O turbo deixou a posição de nicho e passou à de opção.
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