sábado, 1 de julho de 2017

Kia, 25 anos: superação, design e inovação tecnológica.

Com a participação de cerca de 70 concessionários, que representam exatos 100 pontos de atendimento, a Kia Motors do Brasil comemorou – 30 de junho – seus 25 anos de atuação no mercado brasileiro. A festa de comemoração de um quarto de século da marca no Brasil acontece em Montevidéu, no Uruguai, mas por um motivo muito nobre: os concessionários vão visitar a linha de montagem do caminhão leve Bongo na capital uruguaia, além de participar de convenção da Rede Autorizada que visa projetar o futuro próximo da marca, sem os 30 pontos percentuais no IPI em seu portifólio de produtos a partir de 1º de janeiro de 2018.


A data comemorativa de 25 anos da Kia Motors do Brasil é muito especial ao representante oficial da marca, o Grupo Gandini, por ser a maior importadora sem fábrica no País e de atuação contínua – as demais importadoras tornaram-se subsidiárias ou foram representadas por grupos empresariais brasileiros diferentes.

A história da Kia Motors do Brasil pode ser dividida em três etapas. Em 30 de junho de 1992, quando foi constituída a empresa, e seu início de operações em janeiro de 1993, a Kia era uma marca desconhecida no cenário internacional, e muito particularmente no Brasil, onde começou com a comercialização o utilitário Best A e do Ceres. Depois foram agregados o K-3700 e o Sportage a Diesel. Os primeiros ensaios na área de automóveis chegaram com o Sephia e o Clarus, até a chegada do designer Peter Schreyer, em 2006, quando os primeiros produtos up-to-date passaram a compor o portifólio da Kia Motors.

Nesse transição, o presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini, teve de mudar radicalmente o perfil dos concessionários e das concessionárias. De atendimento a consumidores de veículos de trabalho para veículos de passeio e sport-utilities. Gandini conseguiu essa transformação com êxito.

A terceira fase foi caracterizada pelo boom de vendas e a consolidação da marca em 2011, ano em que comercializou 80 mil unidades no atacado (da distribuidora para a rede) e 77 mil unidades licenciadas ao consumidores finais. Foi quando, em setembro daquele ano, Gandini e a Kia Motors do Brasil foram surpreendidos pela instituição dos 30 pontos percentuais no IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados. E, mais tarde, no dia 3 de outubro de 2012, perpetuados pelo Programa Inovar-Auto. Um ano antes, no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2010, o design e a tecnologia de motorização dos carros da Kia Motors eram admirados por presidentes de montadoras “nacionais” e de importadoras.

Nesses 25 anos, a Kia Motors do Brasil comercializou mais de 400 mil unidades. O Grupo Gandini, representante oficial da marca sul-coreana, iniciou – em 2010 – a montagem do caminhão Bongo em Montevidéu, Uruguai, cuja produção majoritária de 95% é destinada ao mercado brasileiro.

“É muito importante e muito especial comemorarmos os 25 anos ininterruptos de atividades da Kia Motors do Brasil”, argumenta José Luiz Gandini, “mas é muito mais importante vislumbrar o futuro próximo, ou seja, a partir de 1º de janeiro de 2018, data em que teremos a paridade tributária com os carros aqui fabricados. Sem os 30 pontos percentuais, não tenho dúvidas de que a marca Kia volta a ter força, o suficiente para recuperar a Rede Autorizada de Concessionárias, duramente castigada nos últimos cinco anos, e também de atender aos consumidores brasileiros, que querem ter opção de escolha, para melhor. Os mercados fechados só prejudicam os consumidores”.

“No entanto”, alerta Gandini, “não será fácil retornar aos patamares de vendas adquiridos em 2011, já que o mercado interno era o 4º do mundo e hoje é o 9º, o dólar saiu da casa de R$ 1,60 para R$ 3,30 e os autoveículos importados continuam pagando o teto máximo em imposto de importação, de 35%, permitido pela OMC”.

“Ainda limitados pela cota anual de 4.800 unidades/ano sem os 30 pontos percentuais, infelizmente vamos fechar o ano de 2017 com cerca de 10.000 unidades. Mas nossas projeções para 2018 já indicam 20 mil unidades, um alento depois de cinco anos de quedas sucessivas”, analisa José Luiz Gandini, “esse número será justificado por importantes lançamentos, em 2018, como no novo Picanto, Rio, um novo SUV de pequeno porte e o Optima GDI”.

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