A Fiat SpA, holding que reúne as operações de automóveis,
comerciais leves e autopeças do grupo Fiat Chrysler, obteve uma receita
de 20,7 bilhões de euros no terceiro trimestre de 2013, um aumento de 1,4% em
relação ao ano anterior em termos nominais e de 8% sem considerar os efeitos do
câmbio. O lucro operacional totalizou 816 milhões de euros no último
trimestre, devido ao impacto de taxas de câmbio desfavoráveis e
retração de vendas em mercados localizados. O lucro líquido foi de 189 milhões
de euros, superior ao de mesmo período de 2012, com uma situação de liquidez
bastante fortalecida de 20 bilhões de euros.As vendas de automóveis somaram
cerca de um milhão de unidades, em linha com o ano anterior, com aumento
significativo de 73% na região Ásia-Pacífico (Apac) (73%), uma reversão
na tendência na Europa, Oriente Médio e África (Emea), com crescimento de 4%, e
volumes estáveis na região dos EUA, Canadá e México (Nafta).
As marcas de luxo registraram um forte aumento no
terceiro trimestre do ano, com a Maserati mais do que dobrando sua performance
em relação ao ano anterior.
No acumulado de janeiro a setembro de 2013, o faturamento da
Fiat SpA alcançou 62,8 bilhões de euros, uma alta de 1% em termos nominais em
relação ao mesmo período do ano passado e de 5% a taxas de câmbio correntes. As
vendas das marcas de luxo cresceram 18%, para 2,5 bilhões de euros, comandadas
pela Maserati. O lucro operacional acumulado totalizou 2,46 bilhões.
PERSPECTIVAS PARA 2013 – Baseado no resultado dos nove primeiros meses de 2013,
o Grupo atualiza suas projeções para 2013 da seguinte forma:
Receitas: ao redor de 88 bilhões de euros, ante 88 a 92
bilhões de euros estimados anteriormente ou o equivalente a 84 bilhões a 88
bilhões a taxas de câmbio correntes.
Lucro Operacional: entre 3,5 a 3,8 bilhões de euros, ante 4 a 4,5 bilhões de
euros estimados anteriormente ou o equivalente a 3,7 a 4,2 bilhões a taxas de
câmbio correntes.
Lucro Líquido: entre 0,9 a 1,2 bilhão de euros, ante 1,2 a 1,5 bilhão de euros
estimados anteriormente ou o equivalente a 1 a 1,3 bilhão a taxas de câmbio
correntes.
Endividamento industrial líquido: entre 7 a 7,5 bilhões de euros, contra 7
bilhões de euros estimados, o que não inclui 0,2 bilhão de euros do impacto
negativo do câmbio no terceiro trimestre de 2013.
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