quinta-feira, 17 de outubro de 2013

FORD E UNIVERSIDADE DE MICHIGAN CRIAM LABORATÓRIO PARA DESENVOLVER BATERIAS DE CARROS ELÉTRICOS


A Ford, em parceria com a Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, vai desenvolver baterias menores, mais leves, eficientes e baratas para veículos elétricos. Um novo laboratório na universidade será equipado com o estado da arte em processos de manufatura. O objetivo é produzir unidades de teste que reproduzam o desempenho de baterias maiores para acelerar a futura adoção nos veículos. O novo laboratório é resultado da colaboração entre a Ford, fornecedores de baterias, a Universidade de Michigan e os governos estadual e federal. A Ford é a única fabricante de automóveis a investir no projeto.

Investimento em baterias
A Ford tem apoiado a pesquisa de baterias de veículos elétricos há mais de 20 anos. No ano passado, a empresa investiu US$135 milhões em design, engenharia e produção de componentes chaves para baterias e dobrou a sua capacidade de testes. Ela acelerou os testes de durabilidade e conta hoje com unidades que acumulam mais de 240.000 km, equivalentes a 10 anos de uso, em cerca de 10 meses.O desenvolvimento de baterias exige ainda muita pesquisa. Um dos pontos críticos é a necessidade de novos produtos químicos que permitam avaliar em pequena escala o desempenho de células de baterias de produção sem comprometer os resultados.

Íons de Lítio

A linha de veículos elétricos da Ford inclui cinco modelos equipados com avançadas baterias de íons de lítio. Os veículos de primeira geração tinham baterias de níquel-metal-hidrido. As baterias de íons de lítio são de 25% a 30% menores e podem gerar cerca de três vezes mais energia por célula.A localização do laboratório em um campus universitário é um atrativo para os fornecedores de baterias, pois cria um ambiente comum para a solução de problemas complexos. A Universidade de Michigan se beneficia, porque os melhores profissionais das empresas automotivas, de fornecedores e da academia virão para cá. E vai atrair também os melhores estudantes. Outro ponto positivo para a Ford é que o campus fica a apenas 64 quilômetros de Dearborn.

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