A Pirelli volta para casa neste fim de semana em Monza, o
“Templo da Velocidade”, que tem algumas das retas mais rápidas do calendário da
F1, levando os carros a correr com uma configuração aerodinâmica específica
para baixo arrasto. Os pneus P Zero Branco médio e P Zero Amarelo macio foram
os escolhidos para o GP da Itália. São compostos versáteis, capazes de
equilibrar as demandas únicas em termos de performance e durabilidade que Monza
sempre requer. Com altas cargas de energia, de mais de 4,5 G, passando pelos
pneus e alguns impactos relevantes com os famosos desníveis, o composto e
estrutura dos pneus são desafiadas ao longo de toda a volta.
Paul Hembery, diretor de
motorsport da Pirelli: “Monza é sempre um dos destaques da
temporada, com história e atmosfera incríveis. Vamos com os compostos médios e
macios, um estágio mais macio que a escolha do ano passado. Eles devem ser bem
adequados para Monza e a ênfase na velocidade que esse circuito sempre
apresenta. Esperamos um grau razoável de desgaste e degradação, então, como
sempre, o trabalho conduzido durante os treinos livres será muito importante
para calcular a estratégia ideal. Os dois compostos devem ficar potencialmente
próximos em termos de ritmo, abrindo poucas opções. Os carros correm com pouca
pressão aerodinâmica em Monza e isso na verdade intensifica o trabalho dos
pneus consideravelmente nas acelerações e frenagens, porque com menos força
empurrando o carro para baixo, são os pneus que oferecem toda a aderência
mecânica.
Todos esses fatores, aliados aos desníveis de Monza,
proporcionam um grande e complexo desafio aos nossos pneus, exigindo
durabilidade e performance consistentes. Nós terminamos a investigação sobre o
pneu de Vettel em Spa. Conclusões detalhadas da análise técnica serão apresentadas
em Monza”.
Um circuito rápido como Monza tende a exigir mais dos
pneus do que um circuito lento, com todas as forças do trabalho provocando
acumulação de calor, particularmente no ombro do pneu.
Há cargas de energia lateral
significativas em Monza, devido a curvas longas como a Parabólica, bem como
grandes demandas longitudinais por causa de toda a tração e frenagens.
Com a configuração de baixa pressão aerodinâmica que é
usada em Monza, os pilotos precisam cuidar particularmente dos pneus traseiros,
para que as rodas não girem em falso nas acelerações. Por outro lado, essa
configuração aumenta a velocidade máxima, na casa dos 360 km/h.
A estratégia vencedora em Spa
no ano passado: Lewis
Hamilton usou uma estratégia de apenas uma parada para a corrida de 53 voltas,
com os compostos duros e macios escolhidos no ano passado. O piloto da Mercedes
começou com pneus médios e trocou para os duros na volta 25.
Expectativa de performance
entre os dois compostos: entre 0s8 e 1s por volta.
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