Coluna
4815 – 05.12.2015 - edita@rnasser.com.br
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Assim, assim,
meio carro, meio comercial, o Mercedes Vito
Mercedes-Benz
inicia vender o Vito, bem urdida fórmula de veículo de transporte confortável,
furgão para trabalho, e van destinada a deslocamento familiar, tipo furgão e
limousine. Para transporte de carga, motorização diesel, 1,6 litro de
deslocamento, 114 cv de potência e 270 Nm de torque. Nas versões a passageiros
– 7 + motorista e 8 + motorista – a motorização flex, 2,0 litros, 16 válvulas,
injeção direta, turbo, 184 cv de potência e torque de 300 Nm. Transmissão
mecânica, seis velocidades, tração dianteira. O Vito é argentino.
Muda
Não é um furgão
pequeno, com durezas e asperezas herdadas de caminhão. É produto específico,
com elevada carga de itens de conforto e segurança, num projeto buscando
operação econômica. Em segurança, relação ampla em itens, usualmente
automobilísticos: alerta de cansaço, trava para arrancada na subida, assistente
para influência de ventos laterais, programa de estabilidade, ferramenta
eletrônica reduzindo excepcionalmente a ocorrência de derrapagem, batidas e
capotagem. Há ainda almofadas de ar para motorista e passageiros, cintos de
segurança com ancoragem em três pontos, fixação Isofix para cadeirinhas de
crianças, estrutura de proteção, célula de sobrevivência.
A ligação do
Vito com a parte automobilística fica clara pela identificação estética. De
frente exibe os traços marcantes das atuais gerações dos automóveis Mercedes -
grade, grupo óptico, cortes no capô do motor. Ambas versões tem volumetria e
capacidade de manobra compatível aos espaços urbanos. No caso de carga, capaz
de deslocar 6 m3, 1.225 kg úteis, revestimento de compensado naval no piso e
laterais para proteção à movimentação de carga.
Como o PBT, peso
bruto total – soma de veículo mais carga – é pouco superior a três toneladas,
vantagem adicional e diferença importante na proposta é permitir ser conduzido
por motoristas com habilitação para automóveis.
Vendas
iniciadas. Deve ter sucesso, pela combinação de espaço de transporte com
tratamento próximo ao de automóveis, e pela quase exclusividade no mercado,
onde para passageiros há apenas o J8 da chinesa JAC.
Quanto custa
MB Vito
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Versão
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R$
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Vito 111 CDI
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104,990
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Vito Tourer
119 Comfort 8+1
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129,990
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Vito Tourer
119 Luxo 7+1
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139,990
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O Passat, agora
em 8ª edição
Brasil tem uma
relação umbilical com o Passat: foi o primeiro país extra Alemanha a
produzi-lo, a partir de 1974, na grande mudança conceitual firmada na
consciência do consumidor local. Quando Volkswagen era sinônimo de coisa
antiga, instável, limitada em rendimento, motor traseiro refrigerado a ar/ar, o
Passat era desenho do mítico Giorgetto Giugiaro sobre o Audi 80, suspensão com
raio negativo de rolagem, linhas de freios cruzadas, direção pinhão e
cremalheira, performático, motor frontal, água/ar, estável, veloz. Nada a ver
com Fuscas. Na Alemanha virou Santana, e aqui ambos conviveram até o final de
1988 após 897.829 unidades. Destas, 70.200 em versão Iraque, exportadas para
este país, em negócio triangular trocados por petróleo, uma das marcas da
gestão de Wolfgang Sauer na VW Brasil.
A oitava
geração, B8, está sobre plataforma MQB, mesma do novo Golf, Audi A3, com maior
distância entre eixos, deslocando-os para as extremidades e criando ótima área
interna.
Motorização é
revisão do aclamado motor 2 litros, 16 válvulas, injeção direta de combustível
e turbo alimentador. Potência ganhou 9 cv indo a 220 e torque saltou 7,2 m.kgf,
chegando a 35,7. “Transmissão automática DSG com seis velocidades, tração dianteira.”
Há
desenvolvimentos relativamente à geração anterior do motor, como o acionamento
dos comandos de válvulas por corrente; variando na admissão e escape, bomba de
óleo por pressão variável de acordo com a demanda do motor. Com tal conjunto
mecânico está um segundo mais vivaz de O a 100 km/hora, agora 6,7s e faz 246
km/hora em velocidade final.
Extenso pacote
de eletrônica para segurança e coisa interessante como o painel digital podendo
exibir instrumentos virtuais com desenho convencional, e ampliar a tela entre
os mostradores, na linha vertical de visão do motorista.
O Passat B8 foi
eleito Carro do Ano 2015 na Europa, sobre BMW Series 3,
Mercedes Classe C e Audi A3. A VW pretende vender 250 unidades anuais, e o a
versão B8 para o Brasil foi elevada em 1,5 cm para melhorar a distância livre
do solo, utilizando componentes de suspensão para países com piso jogo-duro.
Quanto custa
Passat B8
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Versão
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R$
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Comfort Line
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144.500
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Highline
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151.300
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Roda-a-Roda
Variação – Mini inicia
vender versão Clubman. Longa, 4 portas laterais, mais duas na traseira, motor
2,0, turbo, 192 cv, 280 Nm de torque, transmissão automática de 8 velocidades.
R$ 179.950.
Proposta –
Ideia é ampliar uso, deixar de ser carro de nicho para solteiros, esticando-o
27 cm, mudando harmonia estética do produto para 4 passageiros.
Pacote –
Exigências atuais, consumo e emissões controlados, segurança, conectividade,
regulagens para motor e suspensão, pareamento com celular, tela de 22 cm para
infodiversão.
Caminho –
Mitsubishi criou versão Outdoor sobre crossover ASX. Para
choques cinza escuro, faróis com mascara, pneus ATR, mistos, aro 16”,
recalibragem da suspensão, melhorando capacidade de andar fora do asfalto.
Mais –
Motor 2,0 montado em Catalão, Go, 160 cv, transmissão manual, tração nas 4
rodas. Bem composto, conforto e segurança, versão quer ampliar espectro de uso,
nas vias com ou sem pavimentação. A $$ 97.900.
Corrida –
Fiat deve fechar o ano como líder de mercado em volume, apesar de alguns meses
superada como marca mais vendida. Prepara versões e novos produtos. Destes, em
fevereiro, o picape Toro, do porte do Renault Oroch, e novo automóvel pequeno
ao início do segundo trimestre.
Definição –
Terá várias versões, como o Jeep Renegade, com quem divide a plataforma Small
Wide. Motores diesel e flex, transmissões mecânicas e automáticas, tração
dianteira e 4 rodas. Inicialmente sem a opção do motor ex-Chrysler, ora FCA, 4
cilindros, 2,4 litro e 172 cv hoje aplicado no Fiat Freemont.
Pequeno – É
o Projeto X1H, sobre a estrutura do Novo Uno, porém menor, para ser
carro da marca de entrada no mercado. Motor 1.0 ainda quatro cilindros, duas e
quatro portas, a limítrofes R$ 29 mil. Em maio 2016.
Final- Em
definições, incluindo nome. Coluna sugere Primo. Fácil
por pronúncia latina, curto, entendido como parente e como primeiro. E perto de Prime,
atual moda de diferenciação no Brasil, onde até hamburger é isto.
Melhor – Ford
reverteu tendência do mercado de automóveis e melhorou sua participação nas
vendas, apesar da boa concorrência. Deve fechar ano crescendo de 9 para 10,4%,
mantendo a 4ª. posição em vendas.
Impeachment – Quem
era contra o impedimento da Presidente temendo imobilidade e anomia no país,
inicia mudar de posição. Longos 10 meses de inação e desgoverno acabaram
exigindo alguma mudança, e a mais amena é a aceitação do pedido de Impeachment.
Panorama -
Presidente perdeu o prazo de oferecer medidas concretas, pulso forte e sonhos,
e o acatamento do pedido de seu impedimento não implodiu o país. Ao contrário,
a Bolsa cresceu 4% como medida de confiança ao fim do desgoverno, e o dólar
caiu. Para o investidor, tudo menos Dilma.
Caminho –
Eleições em 2016, país polarizado, para não ser dizimado, tudo indica, o PT
quererá se desvincular de Dilma. E o caminho mais fácil ante um longo e
desgastante processo de Impeachment, será adoecê-la para renunciar.
Cenário –
Mercado especula mudança de dois CEO na indústria automobilística nacional
ainda neste ano.
Imagem – Anfavea,
associação dos fabricantes de veículos, fará ações e promoções para mostrar-se
operacional e ativa? Imagem desgastou-se. Além da perda de produção,
vendas e empregos, houve prisão de vice presidente, ex consultor, demissão de
representante, indiciação de associados. Executivos fora da Operação Zelottes,
da compra de Medidas Provisórias para alongar prazos de incentivos, querem que
a entidade seja bem vista - e eles também.
Negócio –
Em meio à venda de ativos para fazer caixa e permitir rolar investimentos, como
a participação nos hospitais D’Or, Banco Pactual, demandando pela Coluna,
informou não se manifestar sobre vender os 10% que possui na MMCB, montadora de
Mitsubishis em Catalão, Go.
Otimismo –
Ante números e projeções negativas quanto ao futuro e indústria
automobilística, recebo anotação do Mark Hogan, ex presidente da GM no
Brasil, ex vice da então Corporation, e hoje no Board internacional
da Toyota:
Nasser, tenho
confiança no Brasil e com certeza vai voltar a crescer em curto prazo. Tomara Mark, tomara.
Promoção –
Enquanto concorrente Fiat Toro não chega, Renault fomenta vendas do picape
Duster Oroch, com plano Troca Fácil - parcelas menores,
entrada baixa, garantia de recompra após usado, tipo leasing sobre leasing.
Sorrisos –
Vendas do picape Oroch caracterizam suas projeções de mercado: apenas 30% de
clientes da marca. Demais 70% conquistados a outras.
Solução –
Autoridades aprovaram o retificador de fluxo, componente para VW colocar na
entrada de ar de seus motores diesel 1,6 e 2,0, para cumprir normas de emissões
de poluentes. Simples, uma hora para colocação.
Conta -
Custará à empresa em torno de 10 euros. Na improjetável soma entre reparos,
multas e indenizações, VW mantém o bloqueio inicial de 6,5B Euros.
Prova –
Protótipo de carro autônomo da PSA Peugeot Citroën viajou 3.000 km entre Paris
e Madri. Saiu, andou, ultrapassou, freou, manobrou sem intervenção do
motorista. Como disse Soraya Saenz de Santamaria, vice presidente da Espanha. Hoje
não precisamos pensar no futuro. Ele já chegou.
Adeus – Por
pensar. Carro autônomo dá fim à liberdade e à auto determinação ao volante, o
simbolismo do automóvel desde seu surgimento. Será uma cápsula, um ônibus
individual, coisa besta. PSA terá em 2016 15 protótipos.
Ampliação –
Fábrica da FPT em Córdoba, Argentina, produzirá o motores diesel Cursor 9,
enquadrado nas regras de emissões Euro V. Obediência à norma e tendo o Brasil
como cliente viabilizou o negócio. Antes Brasil o importava da França.
Automobilismo –
Renault mantém a crença das corridas de automóveis como indutora de tecnologia
e formação de imagem. Ampliará sua presença na Fórmula 1, deixando de ser
fornecedora de motores para ter equipe própria. Comprou a Lotus.
Antigos –
Veículo raro, o VW SP1, produzido em 1972/3 menos de centena de unidades,
apenas dois remanescentes eram conhecidos: em Belo Horizonte e outro, quase 0
Km, guardado na fábrica. Colecionador carioca Marcelo Berek localizou terceiro,
composto, completo, original, no Rio de Janeiro.
Gente - Stefan
Ketter, presidente da FCA - Fiat Chrysler Automobiles América Latina, eleição. OOOO
Personalidade no Prêmio AutoData 2015. OOOO
Kenneth
Cehlin, controller da
área comercial da Scania sueca, desafio. OOOO CFO da Scania America
Latina. OOOO Paulo Nemer, empresário, reeleito. OOOO
Presidente da ABLA, Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis. OOOO É
para ser chamado de doutor e tratado com tapete vermelho. Locadoras absorvem
12% dos veículos vendidos anualmente no Brasil !OOOO Isella Constantini,
comunicóloga, brasileira, presidente da GM na Argentina, mudança. OOOO Patriota,
convidada pelo governo Macri, aceitou presidir as Aerolineas Argentinas, balaio
de gatos que dá US$ 1 milhão de prejuízo/dia. OOOO
O pacote de
economia dos caminhões Mercedes
Nas ações para a
recuperação da liderança do mercado domésticos de caminhões, a Mercedes-Benz
aplica-se com os pneus na estrada. Conversas com operadores, frotistas,
motoristas, para adequar produtos às exigências ou as desejado; racionalização
industrial com a montagem de todas as cabines na antiga fábrica dos automóveis
Classe A e C, em Juiz de Fora. Objetivo é oferecer produtos, baixar custos
operacionais.
Começou por
mudar o sistema dos cubos traseiros dos eixos dos caminhões Axxor, deixando o
projeto alemão e fazendo a adequação para a operação nacional, obtendo ganho na
redução de consumo. Outra conquista importante diz respeito à segurança do
caminhão, carga e motorista, pelo desenvolvimento nacional do sistema batizado
de FleetBoard de telemetria eletrônica para monitoramento e transmissão da
dados, sem transmitir por satélite, mas por celular. Simplicidade,
racionalidade e custos devem fazer o projeto nacional permear a outras
operações da marca no mundo.
Novo Actros, com
cuidados aerodinâmicos na cabine, e motor para 13 litros de deslocamento,
fazendo 510 cv, o mais potente do país. Alterações atingiram metas opostas como
aumentar potência e reduzir consumo. No caso em torno de 5%.
Há, também, de
se registrar o aparato mecânico para elevar eixo quando não submetido a carga.
Reduz arrasto por diminuir abrasão dos pneus, baixa consumo, e se enquadra na
legislação de meio ambiente. E dos pedágios, que suprime o eixo suspenso do
cálculo.
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