O presidente da Nissan do Brasil, François Dossa,
ministrou a aula de abertura dos cursos do projeto social "Caju: Um Novo
Olhar", criado e apoiado pela Nissan em conjunto com a Fundação Gol de
Letra. O encontro de "boas vindas" aos alunos marcou o início oficial
do ano letivo na sede do projeto, no bairro do Caju, na região central do Rio
de Janeiro.
"É fantástico poder estar com os alunos e compartilhar
com eles este início das aulas. Esse é um projeto de transformação extremamente
alinhado com o nosso compromisso de longo prazo com o Brasil, já que os jovens
são o futuro do país", disse François Dossa.
O projeto "Caju: Um Novo Olhar" foi inaugurado na
véspera da abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, que foram patrocinados
pela Nissan, exatamente como ação de transformação e legado de longo prazo da
empresa. Ele tem como base o Centro de Educação e Formação Profissional, dentro
da Fundação Gol de Letra, no bairro do Caju. O prédio, que foi totalmente
reconstruído com apoio de engenheiros da Nissan, tem quatro mil metros
quadrados. Lá são oferecidos cursos profissionalizantes voltados à inclusão de
jovens no mercado de trabalho e também o ensino formal Fundamental II, Médio e
pré-Enem.
No total, são oferecidos sete cursos técnicos, ministrados
pelo SENAI (Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial), pela Firjan
(Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e pelo SEBRAE (Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas): Administração, Alimentação
de Linha de Produção, Computação, Eletricidade de Baixa Tensão, Funilaria,
Logística Portuária e Pintura Automotiva. Jovens, a partir dos 17 anos e que sejam
moradores do Caju, poderão se inscrever. O espaço é capaz de atender mais de
1.400 pessoas mensalmente, entre jovens e adultos.
Educação
para a transformação
O projeto "Caju: Um Novo Olhar" é fruto de uma
evolução da parceria e relação madura entre a Nissan, por meio do Instituto
Nissan, e a Fundação Gol de Letra e teve início como uma ideia mútua de deixar
um legado social para a cidade do Rio de Janeiro. Ideia que começou a se tornar
realidade assim que a Nissan foi anunciada, em 2012, como patrocinadora oficial
dos Jogos Rio 2016. O objetivo sempre foi contribuir com a sociedade pensando
no futuro, indo além do período dos Jogos.
A relação entre o Instituto Nissan e Fundação Gol de Letra –
duas instituições que creem e têm projetos voltados à promoção da educação como
agente de transformação social, teve início em 2011, quando o CEO Mundial da
Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, firmou parceria com os ex-jogadores de
futebol Raí e Leonardo, instituidores da Fundação Gol de Letra. No mesmo ano, a
Nissan montou equipes de futebol formadas por seus funcionários para participar
do Torneio Gol de Letra, competição entre empresas que tem objetivo de
arrecadar fundos para projetos socioeducacionais da Fundação.
"A parceria com o Instituto Nissan nos permite ampliar o
atendimento à comunidade do Caju e a fortalecer o desenvolvimento local. Nossa
intenção é que o projeto seja uma referência e inspire outras empresas a
investir na região, gerando um impacto ainda maior" destaca Raí.
Formação
Sustentável
O prédio onde funciona o Centro de Educação e Formação
Profissional, chamado Ásia 1, foi concebido segundo conceitos de engenharia
sustentável, os mesmos que a Nissan utilizou para construir seu Complexo
Industrial em Resende, no Estado do Rio. Engenheiros, que também são
voluntários do Instituto Nissan, ajudaram a instalar o sistema fotovoltaico que
gera 100% da energia consumida.
Como não emitem gases de efeito estufa (CO2, CH4 etc), os
painéis são capazes de gerar 165kWh/mês, o que seria suficiente para abastecer
26 residências de energia por um mês. Esta energia reduz a emissão de 6,5
toneladas de CO2 anualmente (considerando 0,1244 tCO2/MWh) e a preservação de
mais de 160 arvores (considerando 25 anos e 6,32 árvores /tCO2). A instalação
destes painéis solares, além da consultoria para a utilização dessa tecnologia,
deu-se por meio da parceria de engenheiros voluntários do Instituto Nissan com
as empresas de energia EDF e EGPE, que ajudaram a viabilizar o projeto.
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