O navegador Amyr Klink e o
jornalista Joel Leite em viagem Honda – Pra Lá do Fim do Mundo já percorreram
cerca 1,7 mil quilômetros entre São Paulo e Chuí, na fronteira do Brasil com o
Uruguai, em três dias de viagem. Entre os destinos, a cidade de Balneário
Camboriú, a Serra do Rio do Rastro, ambos no Estado de Santa Catarina,
Xangri-lá e Chuí, no Rio Grande do Sul.
Após percorrer os 25 quilômetros dos sinuosos trechos a bordo
dos veículos da Honda HR-V e WR-V na Serra do Rio do Rastro, Amyr, Joel e
equipe realizaram parada estratégica em Xangri-lá, cidade que recebe o Honda
Energy, parque eólico da montadora. Inaugurado em 2014, o empreendimento supre
toda demanda energética da fábrica da empresa, localizada em Sumaré (SP). “Fico
muito surpreso de ver a iniciativa da Honda de buscar autossuficiência
energética implantando um parque que produz quase 85 mil MW/ano e que torna a
montadora completamente autossuficiente em energia”, disse a navegador.
O parque eólico Honda Energy é o primeiro do setor automotivo
nacional e do grupo Honda no mundo. O complexo conta com nove turbinas, recebeu
investimentos de mais de R$ 107 milhões. Desde 2014, já foram gerados mais de
207 mil MWh de energia elétrica, permitindo que a empresa deixasse de emitir mais
de 19 mil toneladas de CO2. Para o navegador, a localização é bastante
assertiva por conta dos ventos que sopram na região sul. “As grandes lagoas e a
ausência de pedras e morros fazem com que o vento chegue mais limpo, sem
grandes turbulências”, completa Klink.
O parque eólico Honda Energy conta com nove aerogeradores,
com capacidade total de 27,7 MW. Os equipamentos da Honda Energy, segundo a
empresa, estão entre os maiores do Brasil. As nove torres, com capacidade
individual de 3 MW, têm 94 metros de altura e o ponto mais alto do conjunto
alcança 150 metros. As 27 pás possuem 55 metros e 15 toneladas cada.
A praia de Xangri-lá faz parte da maior extensão de areia
contínua do mundo. E um aspecto interessante sobre o regime dos ventos, de
acordo com o navegador, é que trata-se da única região do Brasil onde as marés
não são lunares.
“Normalmente as marés são provocadas pela atração magnética
que varia em função da distância da lua em relação a terra. E esta é a única
região do País onde isso não acontece porque trata-se de uma linha contínua e
reta e a maré varia em função da direção do vento, do pampero, dos ventos sul e
norte. São esses ventos que determinam a altura da maré”, comenta Klink.
Amyr Klink |
A viagem Honda – Pra Lá do Fim do Mundo segue rumo ao vilarejo
mais austral do mundo, em Puerto Toro, no extremo sul do Chile.
O canal oficial
de divulgação diária para acompanhar esta aventura é o Portal ECOInforme, site
de notícias relacionadas ao meio ambiente e sustentabilidade da agência Agência
AutoInforme, da qual Joel Leite é sócio diretor.
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