O número de mulheres habilitadas para pilotar
motocicletas cresceu 50,1% nos últimos seis anos. Segundo dados do Denatran –
Departamento Nacional de Trânsito - em 2012 existiam no País 4.512.755 pessoas
do gênero feminino com carteira nacional de habilitação “A” e este número subiu
para 6.771.933 em 2017. Com este avanço, elas passam a representar 22% dos que
possuem habilitação.
Segundo Fermanian, as fabricantes de motocicletas têm
desenvolvido produtos que se encaixam nas necessidades destas mulheres, como o
Scooter. É um modelo que possui transmissão automática tipo CVT, o que torna a
pilotagem mais simples por não exigir troca de marcha. Além disso, possui uma
série de outros atributos que proporcionam conforto e praticidade, como o
espaço sob o banco, porta-trecos espalhados e uma proteção oferecida pelo
escudo frontal que ajuda a limitar os efeitos da chuva, sujeira e frio nos pés
do condutor. “Embora elas prefiram este tipo de moto, também pilotam motos de
média e alta cilindrada”, diz o presidente da entidade.
No que diz respeito à faixa etária, as mulheres acima de
50 anos foram as que mais tiraram carteira “A” nos últimos seis anos, com
crescimento de 135,3% de novas motociclistas no período. De acordo com
dados do Denatran, em 2012 eram 209.975 habilitadas e em 2017 o número saltou
para 493.994. Em seguida aparecem as que têm idade de 41 a 50 anos e, neste
caso, o avanço foi de 73,3% - evoluindo de 659.260 para 1.142.812 no período.
Quando analisado o avanço de mulheres habilitadas por
região entre 2016 e 2017 – nota-se que o Nordeste aparece na frente, com
evolução de 8,4% (de 860.659 para 932.978). Depois vem o Norte com crescimento
de 7,7% passando de 537.405 em 2016 para 579.012 em 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário