Redação AB
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Nota da Agência Estado, assinada por Renata Veríssimo, registra que o Brasil quer ampliar para 45% o porcentual de conteúdo nacional usado pelas montadoras instaladas no México e limitar em US$ 1,4 bilhão por ano a entrada de veículos mexicanos no País com isenção de Imposto de Importação. Esta foi a proposta encaminhada na quinta-feira, 8, aos representantes do governo mexicano que negociam a revisão do acordo automotivo Mercosul-México.
Segundo fonte do governo brasileiro, o porcentual seria ampliado gradualmente, inicialmente para 35% e até atingir 45% ao longo dos próximos quatro anos. Hoje está em 30%. A cota anual teria validade para os próximos três anos. O valor foi calculado pela média das importações brasileiras de veículos leves do México em 2009, 2010 e 2011.
A proposta também prevê o início imediato do livre comércio com veículos pesados (ônibus e caminhões), segmento em que o Brasil é competitivo. Pelo acordo em vigor, haveria isenção de Imposto de Importação para estes veículos somente em 2020.
No entanto, a agência de notícias Reuters informou que uma fonte do governo mexicano antecipou que a proposta brasileira será rejeitada e foi considerada como uma intenção de pôr fim ao acordo bilateral.
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