A Iveco deu mais
um passo à frente no desenvolvimento de tecnologia de combustíveis alternativos
ao entregar o primeiro caminhão movido a gás natural veicular para aplicação em
coleta de lixo no Brasil, o Iveco Tector GNV, para ser testado em Porto Alegre
(RS) pela Companhia de Gás do Estado, a Sulgás, e pelo DMLU (Departamento
Municipal de Limpeza Urbana). Os testes fazem parte de um projeto de
desenvolvimento do mercado de gás natural veicular para veículos pesados,
promovido pela Iveco, Sulgás, Revita Engenharia Ambiental e DMLU. O acordo
também envolve a PUCRS, que irá monitorar as emissões de poluentes na atmosfera
e o desempenho do caminhão nas rotas de coleta, além de ser responsável pela
metodologia utilizada para o tratamento de dados. Após seis meses de
testes, será feito um estudo sobre os impactos positivos da conversão de toda a
frota de veículos de coleta de lixo na capital para caminhões GNV. “Se os
resultados confirmarem a viabilidade técnica e econômica desta iniciativa, será
mais um passo para a melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades”, destaca
o diretor presidente da Sulgás, Roberto Tejadas.
O Iveco Tector GNV tem 16 toneladas de PBT (Peso Bruto Total) e é equipado com
um motor Iveco-FPT NEF 6, de seis cilindros, 126 metros cúbicos de gás e
autonomia para rodar até 350 quilômetros. O veículo já está preparado para ser
abastecido com biometano. “Nas últimas décadas, a Iveco investiu em
pesquisas para a produção de veículos ecológicos, e hoje é líder em tecnologia
GNV do mundo. O Brasil só tem a ganhar com esses projetos de viabilidade, e a
Iveco quer ser a protagonista nesse cenário de transporte sustentável”, afirma
Davi Lunardi, diretor da gama de veículos pesados da montadora. O acordo com a Sulgás e a Prefeitura de
Porto Alegre é mais uma iniciativa da Iveco na aplicação de tecnologias
voltadas para o uso de combustíveis limpos ou renováveis. Em junho, a montadora
entregou um Iveco Daily Furgão GNV 35S14G, modelo europeu, para testes com a
Patrus Transportes com o objetivo de pesquisa de desempenho, consumo de
combustível e resistência, a fim de melhorar a mobilidade e a qualidade do
trânsito na capital mineira, no que diz respeito à entrega urbana. O acordo
envolve ainda Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte, Gasmig,
Fetcemg/Setcemg e UFMG.
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