George Costa e Silva |
Aquecimento global, derretimento de geleiras e ameaça à
vida têm sido a resposta veemente da natureza às ações devastadoras do homem. E
sustentabilidade tornou-se palavra de ordem. Nesse cenário, muitas empresas
passaram a chamar para si o debate em torno de mudanças e a responsabilidade
por ações reparadoras. Iniciativas que visam à educação, de fato, vão
proporcionar mudanças realmente significativas em médio e longo prazos.
Ações pontuais de preservação do meio ambiente são
importantes e necessárias, porém o desenvolvimento sustentável econômico,
político e social está ligado à ampliação da abrangência do conceito de
sustentabilidade para muito além das fronteiras ambientais. É necessário
levá-lo até onde ele realmente é decisivo, ou seja, na articulação de uma
educação ecológica eficaz.
É preciso chamar a atenção de toda a comunidade para a
conservação ambiental, por meio da educação e informação, bem assim avançar na
conscientização das crianças, jovens e adultos para uma cultura de preservação
e uso racional dos recursos naturais, que são escassos e limitados. Nesse
contexto, a educação para a sustentabilidade não significa, apenas, ensinar os
jovens a cuidarem bem do jardim de casa e da escola. É imprescindível que eles
aprendam, sobretudo, a pensar por si próprios e em conjunto, desenvolvendo o
espírito crítico para a evolução social.
Acima de tudo, é fundamental promover processos
educativos que possibilitem mudanças no olhar da relação do homem com o meio
ambiente, o que exige novas maneiras de educar. O objetivo de construir um
planeta realmente mais sustentável, por necessidade, passa por investimentos em
educação para a sustentabilidade. É nisso que todos devemos focar se nos interessarmos
pelo futuro das próximas gerações.
*George Costa e Silva é Diretor Executivo da Fundação Toyota
Nenhum comentário:
Postar um comentário