O 911, modelo mais conhecido e icônico da Porsche, terá sua
tradição representada no Salão do Automóvel de São Paulo com a apresentação de
duas novas versões: Targa 4S e Turbo S Cabriolet. O primeiro apresenta uma
capota retrátil inovadora, mas com estilo semelhante ao dos 911 Targa
fabricados entre as décadas de 1960 e 1980, enquanto o Turbo S Cabriolet alia a
elegância da carroceria conversível com a potência extra do motor turbinado.
A nova geração do
911 Targa recupera o conceito original lançado pela Porsche na segunda metade
da década de 1960: santantônio substituindo os pilares “B”, com vigia traseira
e teto central removíveis. No novo sistema, a capota central é feita em lona e
a vigia traseira, em vidro. Ao pressionar um botão no painel, a vigia traseira
em vidro abre para trás e inclina-se, estando ligada à tampa do compartimento
da capota. Ao mesmo tempo, abrem-se duas tampas no arco que liberam a capota de
tecido. O elemento da capota é desbloqueado, dobrado em Z ao mesmo tempo que
abre para trás e abrigado por trás dos bancos traseiros. Um friso transversal
por trás dos bancos traseiros integra o elemento da capota. Em seguida, as
tampas do arco fecham-se novamente, assim como a janela traseira. Com o teto
aberto, é possível levantar manualmente um defletor de vento integrado na parte
superior do para-brisa, reduzindo ainda mais as correntes de ar no habitáculo.
O teto abre e fecha em cerca de 19 segundos com o veículo imobilizado. Para
prevenir danos, os sensores de estacionamento traseiros monitoram a área por
trás do 911 Targa durante a abertura e o fechamento do teto. Se os sensores
detectarem um obstáculo a uma distância inferior a 40 centímetros, é emitido um
aviso. Isso evita que o vidro traseiro, ao inclinar para trás, colida com um
veículo estacionado próximo do 911 Targa ou com outro objeto qualquer.
O chassi do novo
Targa baseia-se no do 911 Carrera Cabriolet com tração integral. Na versão 4S,
exposta no Salão, o motor de 3,8 litros desenvolve 400 cv e permite chegar a
294 km/h (com câmbio PDK) e acelerar de 0 a 100 km/h em 4,4 s (com câmbio PDK e
pacote Sport Chrono).
Com o 911 Turbo S
Cabriolet, a Porsche alia os atributos da carroceria conversível com o
desempenho e eficiência máximos do motor turbo de seis cilindros contrapostos
com 3,8 litros e 560 cv. Os números de desempenho dizem tudo: aceleração de 0 a
100 km/h em 3,2 segundos e velocidade máxima de 318 km/h. Desenvolvidas em
conjunto, as versões cupê e conversível do 911 Turbo S diferem em poucos
detalhes além da capota. Mas são detalhes importantes. Por exemplo: o sistema
aerodinâmico ativo adapta-se individualmente às diferentes condições de corrente
de ar com a capota aberta ou fechada. O motorista pode ainda, por meio de um
botão, escolher a ênfase aerodinâmica em máxima eficiência energética ou máximo
desempenho. Por outro lado, o eixo traseiro direcional oferece uma contribuição
extra para a estabilidade. Até 50 km/h, as rodas dianteiras e traseiras curvam
para sentidos opostos, fazendo o carro se comportar como se tivesse uma
distância entre-eixos mais curta, facilitando manobras. Acima de 80 km/h, as
rodas se direcionam para o mesmo sentido e o carro age como se tivesse uma
distância entre-eixos maior, proporcionando mais estabilidade nas curvas.
Equipamentos como discos de freio em cerâmica, faróis em LED e coxins dinâmicos
do motor melhoram ainda mais a dirigibilidade.
A capota do 911
Turbo S Cabriolet é feita em estrutura leve de magnésio. Graças à tecnologia
inovadora, a capota, quando fechada, fica com estilo semelhante ao do cupê. É
possível abrir e fechar o teto em cerca de 13 segundos até uma velocidade de 50
km/h, como nos precedentes. Por dentro, o Turbo S Cabriolet oferece, entre
outros equipamentos, um interior exclusivo em duas cores (negro/vermelho
Carrera), assentos esportivos adaptativos Plus com regulagem de 18 posições e
memória.
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