segunda-feira, 15 de junho de 2015

“Costurando o Futuro”, da Fundação Volkswagen, abre inscrições para novos integrantes no Paraná

Com foco na transformação social de moradores do entorno da fábrica da Volkswagen, o programa visa o desenvolvimento de habilidades de corte e costura, além de visão de negócios.Além de impulsionar a geração de trabalho e renda na comunidade, o programa tem atuação ambiental, praticamente contribuindo para a eliminação do descarte de tecidos automotivos em aterrosPodem participar do processo seletivo costureiros, artesãos ou grupos produtivos que trabalham com costura ou resíduos têxteis. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de julho

A Fundação Volkswagen, que é responsável por coordenar os investimentos sociais da Volkswagen do Brasil há 35 anos, abre inscrições para que novos integrantes possam fazer parte do projeto Costurando o Futuro, que visa o desenvolvimento de habilidades de corte e costura, além de visão de negócios.

Podem participar do processo seletivo artesãos, costureiros, grupos produtivos que trabalham com costura ou resíduos têxteis.  Os selecionados passarão por encontros de capacitação, com foco em produção e venda, ministrados pela Aliança Empreendedora, parceira técnica da Fundação Volkswagen no Costurando o Futuro. Os novos integrantes se unirão aos atuais participantes do programa, formando uma rede de costureiros, expandindo a atuação do grupo, ampliando o portfólio de peças e a sua atuação no mercado.

As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de julho pelo telefone (41) 3013-2409 ou e-mail costurando@aliancaempreendedora.org.br. Os encontros de rede para capacitação começam em agosto.

O projeto Costurando o Futuro é desenvolvido em São José dos Pinhais desde 2013 e atualmente é realizado em parceria com a Prefeitura Municipal e a Aliança Empreendedora. Com foco na transformação social de moradores do entorno da fábrica da Volkswagen do Brasil, por meio da geração de trabalho e renda na comunidade, o programa também tem atuação ambiental, contribuindo para a eliminação do descarte de tecidos automotivos em aterros. Desde que foi iniciado, em 2009, em São Bernardo do Campo, o projeto reutilizou 72 toneladas de tecido.

Nas oficinas, os participantes transformam em peças, como bolsas e acessórios, tecidos automotivos não utilizados pela Volkswagen do Brasil. O projeto também recebe tecido excedente de produção da marca de camisas Dudalina, que fornece o material por meio do seu Instituto Adelina. Com os retalhos, elas executam técnicas como patchwork (trabalho com retalho).

Durante a primeira etapa do projeto, os integrantes participaram de cursos gratuitos de corte e costura; na segunda, receberam noções de gestão de negócios e finanças, design, comunicação para ampliar possibilidades comerciais e empreendedorismo social para a estruturação de um negócio próprio. A terceira etapa, iniciada este ano, é marcada pela formação de uma rede de costureiros, para estender o projeto para outras participantes. O objetivo é formar um grupo estruturado para ampliar o portfólio de peças e a atuação no mercado.

Nos últimos 15 meses, 90 mulheres fizeram parte das oficinas, sendo que muitas delas já estão no mercado de trabalho. Nesse período, foi formado um portfólio que conta com 37 produtos feitos a partir dos materiais doados pela Fundação Volkswagen, cuja venda ocorre em feiras e eventos.

Segundo a diretora da Fundação Volkswagen, Keli Smaniotti: “No projeto Costurando o Futuro estão presentes os três pilares da sustentabilidade: Do ponto de vista social, as mulheres aprendem um novo ofício, do ponto de vista econômico, elas começam a gerar renda, e no aspecto ambiental, reutilizam tecidos que seriam descartados em aterros”.

"Por meio do projeto ‘Costurando o Futuro’ conseguimos oferecer condições para que as participantes possam não só aprender uma nova profissão, mas vislumbrar novas possibilidades para suas próprias vidas com base na sustentabilidade social, econômica e ambiental” – afirmou o Superintendente da Fundação Volkswagen Dr. Eduardo Barros.

“Sempre quis aprender a costurar para mim e para minha família, mas desde que entrei no projeto ampliei os horizontes, hoje, além de fabricar as peças, também comercializo os produtos. Fazer parte da rede vai nos ajudar a estruturar ainda mais o nosso negócio” – diz a aluna Silvana Aparecida de Souza.

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