sexta-feira, 30 de setembro de 2016

G.P. DA MALÁSIA:TEMPERATURAS RECORDES DA PISTA SUPERAM OS 60 GRAUS DURANTE A TARDE

A mais alta temperatura na pista encontrada na memória recente foi registrada em Sepang, na Malásia. No começo do segundo treino livre, os termômetros marcaram 61 graus centígrados.

A temperatura da pista variou durante o dia. Este fator impactou diretamente os tempos das voltas, enquanto os pilotos e as equipes completaram simulações de classificação e de corrida, usando os três compostos disponíveis: duro, médio e macio.

O foco do trabalho do dia foi entender o novo asfalto da pista de Sepang, que teve todas as suas ondulações removidas e sua superfície ficou menos abrasiva. Além disso, teve a linha de corrida alterada. Até o momento, a pista parece muito mais veloz, com as voltas mais rápidas de hoje já batendo os melhores tempos de todo o fim de semana do ano passado.

Entretanto, foi bem difícil para os times conseguirem um quadro preciso de desgaste e degradação dos pneus, devido ao tempo perdido durante a bandeira vermelha no primeiro treino livre e, ainda, as temperaturas, que variavam muito e a evolução da pista. Para adicionar ainda mais um fator complicador, o classificatório de amanhã será realizado no fim da tarde, três horas após o início do segundo treino livre. Isso significa que as informações levantadas hoje não serão, necessariamente, representativas. Além disso, o clima pode ficar nebuloso para o restante do fim de semana, com risco de chuva no dia da corrida.

O tempo mais rápido do dia foi feito por Lewis Hamilton, da Mercedes, durante o segundo treino livre. A marca de 1min34s994 foi feita com pneus macios: cerca de 1,3 segundo mais rápido do que o composto médio no dia.

Paul Hembery, diretor de motorsport da Pirelli: “O novo asfalto da pista da Malásia aparenta ser mais rápido e, apesar das temperaturas mais altas de pista vistas nos últimos tempos, todos os três compostos disponíveis aguentaram muito bem o castigo. Isso resultou em tempos quase cinco segundos mais rápidos do que vimos na mesma sessão do ano passado, mas com a chance de mudança do clima para o restante do fim de semana, ainda existem algumas variáveis complexas a serem usadas. Tudo isso dificulta ainda mais o planejamento da estratégia.”

Treino Livre 


Treino 
 Livre 2


1.Rosberg
 1m35s227
Macio
1.Hamilton
 1m34s944
Macio novo
2.Hamilton
 1m35s721
Médio
2.Rosberg
 1m35s177
Macio novo
3.Raikkonen
 1m36s315
Macio
3.Vettel
 1m35s605
Macio novo
Treino Livre 1 – Melhor tempo por composto
Duro
Ricciardo
1m36s753
Médio
Hamilton
1m35s721
Macio
Rosberg
1m35s227
Treino Livre 2 – Melhor tempo por composto
Duro
Hamilton
1m35s956
Médio
Rosberg
1m36s543
Macio
Hamilton
1m34s944
Stints mais longos do dia por composto
Duro
Ocon
24 voltas
Médio
Grosjean
20 voltas

Hamilton
20 voltas
Macio
Gutierrez
20 voltas

Vettel
20 voltas

Wehrlein
20 voltas

Pressão mínima prescrita dos pneus: 20.5 psi (eixo dianteiro) e 18,5 psi (eixo traseiro).

Roberto Nasser - De carro por aí

Coluna 4016 - 30.09.2016 - edita@rnasser.com.br 

Novidades Turbo: Golf 1,0, Tiguan e Variant 1,4
Volkswagen abre leque de produtos visando ascender em vendas e no mercado, deixando a, para ela, insólita 3ª posição. Três novas versões Flex: Golf 1,0; Tiguan 1,4; Golf Variant 1,4 de sua boa fórmula TSI de motores pequenos, turbo, injeção direta de combustível, líder de vendas na família up!.

De maior relevo, curitibano Golf 1,0 mescla de tecnologia alemã com acertos nacionais + flex, obtendo 125 cv de potência e respeitáveis 20,4 m-kgf em torque. Não é bobo: atracado a transmissão mecânica de 6 marchas acelera da imobilidade aos 100 km/h em 9,7 s e passa dos 190 km/h em velocidade final. Em economia, padrões oficiais, na estrada supera os 14 km/l de gasálcool. Relativamente ao tíbio 1,6 anda mais, gasta e custa menos.

É passo claro e corajoso, abrir o leque de produtos incorporando tecnologia para reduzir tamanho dos motores, potencia, consumo. E, caso do Golf, motor 1,0 agrega vantagem adicional: muda de faixa do IPI, caindo de 11% para 7%.
Reduzir preços é meta. No Golf Comfortline 1,0 TSI pelo menor custo do motor e reclassificação tributária recolhendo menos IPI, e seu efeito cascata de impostos calculados uns sobre os outros.

Conteúdo à altura, sete almofadas de ar, incrementos na conectividade, freios a disco nas 4 rodas e eletrônica conjugada, controle de tração, direção elétrica. Confortos e exigências atuais como infodiversão, tela com 17 cm, espelhamento do celular, comandos de som no volante. Câmera de ré, não.
Preço ? R$ 75 mil – menos R$ 3.100 relativamente ao 1,6.

Sem razão
Previa-se para o Tiguan 1,4 expressiva redução de preços por contração em conteúdo, acessórios, equipamentos, e tração nas rodas traseiras, reduzindo-o a 4x2. Mantidos itens de segurança, 6 almofadas de ar; sistema de arrancada em subidas; controles de tração e estabilidade; e, versão simples, estofamento em tecido. Sem redução nos impostos: veículos com motor 1,4 ou 2,0 pagam idênticos 11% de IPI, e trazido da Alemanha paga 35% de imposto de importação.

Pacote inicial superou previsões ao custar R$ 126 mil e equipado com o mínimo para a categoria, R$ 131 mil. Topo 1,4 R$ 140 mil.

Variant Golf, com o mesmo conjunto mecânico do Tiguan, motor 1,4 litro, 150 cv; 25,5 m.kgf de torque; transmissão automática de seis velocidades, ocupará, solitária, o mercado de station wagon, camionetes, peruas, no país. A decisão do uso da transmissão automática dita Tiptronic em lugar da mecânica de dupla embreagem DSG com sete velocidades, tem base técnica-mercadológica – evitar dores de cabeça, como ocorre com usuários de Fords com a problemática transmissão PowerShift.

Variant manter-se-á importada do México e sucesso de vendas estará atrelado à trinca exclusividade; conteúdo; preço. No caso, versão básica a R$ 102 mil; intermediária R$ 107 mil; topo de linha R$ 117 mil e com teto solar, R$ 124 mil.

Mudando a escrita
Grosso modo pode-se considerar o novo Compass um risco no chão: marca espaço, muda a história, e oferecerá parâmetro mundial sobre a aceitabilidade da mais mítica das marcas norte-americanas, a Jeep, ter sido substituída pela Fiat. Na prática das latas, porcas e parafusos o novo Compass emprega plataforma de origem italiana, com grupos moto propulsor da Itália, diesel de 9 marchas, e dos EUA, ciclo Otto, seis velocidades. Renegade usa a mesma base, mas não é substituição de produto, mas item adicional, entrada de mercado. Nos EUA missão de relevo o aguarda – repor os autênticos Jeep Compass e Patriot. Brasil é o mercado de entrada, com produção na moderna fábrica de Goiana, Pe.

Não fará feio. Ao contrário, boa formulação estética é realçada pelo uso da grade com sete barras verticais, a assinatura Jeep. E suas habilidades, o conjunto mecânico com tração nas 4 rodas e motor diesel, com certeza atenderá às necessidades do usuário em passar por trechos de estradas ruins ou, como demandado nos mercados acima do Equador, em usar a tração nas quatro rodas para obter dirigibilidade nas ruas e estradas com neve e gelo.

Entretanto, mercado interno como foco principal, potencialmente está fadado ao sucesso. Aparência, formulação, opções, motorização, porte, habitabilidade, e amplo leque de preços colocam-no em posição privilegiada. Entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, dependendo do interesse ou exigências, haverá um Compass para atender ao comprador. Na prática significa competir desde a base do mercado, com Hyundai i35, Kia Sportage, Suzuki Vitara, Volvo, GM Captiva, e quase toda a renca das demais marcas com veículos deste porte.

Duas motorizações, diesel, 2,0, 170 cv, transmissão automática 9 velocidades, tração nas 4 rodas e reduzida, pico da modelia. Demais, ciclo Otto flex, 2,0 dito Tigershark, 166 cv, tração dianteira, câmbio automático de 6 velocidades.
Amplo leque, 50% de variação em valor. Abre com versão Sport, a R$ 99.990, fecha em R$ 150 mil para Traillhawk – que dizem este nome, e Tigershark para o consumidor brasileiro?

Novidadosos olhos puxados
No comprimido período pré Salão do Automóvel, fabricantes e importadores agem para ter novidades – e conquistar espaço na mídia. Além de Volkswagen em linha TSI; FCA e Compass; Toyota criou series especiais para Corolla e Etios. Para um, manter liderança no segmento. Ao outro melhorar e contemporizar até próxima geração.

Outra japonesa, a Nissan, iniciou vender o GT-R, referencia tecnológica e esportiva.

Olhos daqui
Corolla versão Dynamic está entre a topo de linha Altis e a XEI a R$ 98.500, marcada por luzes diurnas LED, detalhes pintados em preto, revestimento interior em couro, tela 15 cm, multi função, com câmera de ré. Motor aspirado, 2,0, 154 cv. Transmissão CVT. Quer ocupar espaço em dias de concorrentes novidadosos como Chevrolet Cruze e Honda Civic 10.

Bom de bolso ?
Sem pretensões de volume o esportivo GT-R aprimou desenho e conjunto mecânico – chassis menos flexível, suspensão e motor. Este, V6 3,8 24 válvulas, bi turbo, dito Premium, 572 cv a 6.800 rpm e preciosismos como camisas por jato de plasma – em vez de fundidas -, monitoramento de cada ignição, troca de calor por uso de titânio no sistema de exaustão, tecnologias de carros de corrida. Transmissão de seis marchas acionado no volante.
Preço? R$ 900 mil. Por encomenda. Revendas interessadas serão perceptíveis pela mudança no visual.

Ready
Série especial contida em 250 unidades/mês, sobre versão hatchback XS, com motor L4 1,5, 107 cv e transmissão automática 4 marchas. Mudanças em para choques, detalhes pintados, internamente o sistema multi mídia. Outubro, R$ 59.600. Etios detém recordistas 65% de índice de fidelização e reduzido Custo de Propriedade – gastos em manutenção até 60 mil km – de R$ 2400,00, um dos menores do mercado.

Roda-a-Roda
From Russia – MIAS, o Salão de Moscou, mudou óptica de presenças. Antes atrações eram carros estrangeiros querendo vender no mercado doméstico. Neste, Ladas chamaram atenções.

Muda – Empresa, ex estatal e hoje controlada por Renault e Nissan, atingiu independência cortando 20 mil empregos e métodos estatais em administração e construção veicular. E novo foco: mercado externo.

Quem – Novo crossover, XCode – nem automóvel nem SAV, 20 cm de altura livre -, possivelmente montado na plataforma BZero, a do Logan e Duster, jogo duro, adequada às agruras russas.

Mais – Completará geração recente dos sedãs Vesta, com versão a SW Cross. E vende curiosa arrumação do Fluence, o Granda, aqui ideal para o Uber: sedã com quatro lugares, duas poltronas no espaço traseiro.

Mais – No Salão prêmio de “Off-roader of the Year”, ao Niva, em seu 40o. ano. Talvez o produto melhor desenvolvido: resistente e antigo motor Fiat, dos anos ’60, 1,7 litro, injeção simples, modestos 90 cv. E melhor relação entre custos e resultados: 14º mais vendido no mercado russo; usado de maior liquidez; inacreditáveis 85% do valor no terceiro ano de uso.

Ocasião – Ajustado por GM e Renault teria sido o mais adequado produto ao Brasil de verdade, fora das estradas lisas cercando capitais e grandes cidades. Multi prometido, não veio.

Paris – Dos mais tradicionais salões de automóvel no mundo, Paris Motor Show – out.1-16 - ausências serão mais notadas. Lamborghini, Bentley, Ford, Volvo e Aston Martin não participarão. Economia.

E … ? – VW tem gasto conta grande para fechar o caso das emissões de diesel burlando a lei, e aposta em caminho oposto: seu elétrico EV, autonomia de 600 km, muito superior ao atual queridinho Tesla e ao Chevrolet Volt. Quer ter 30 novos produtos elétricos até 2025.

Pode ser – Político hábil, vida limpa, pernambucano Marco Maciel exerceu a Presidência da República algumas vezes, substituindo o titular Fernando Henrique. Frasista, é dele a máxima de tudo pode acontecer, inclusive nada.

Será ? – Caso dos murmúrios sobre negócio entre chinesa Chery e polêmica Caoa Montadora, dita a Hyundai do B, do criador Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o Dr CAOA, e Antônio Maciel Neto, ex-Ford, feito sócio para assumir a presidência da empresa.

E ? – Chery tem dois anos de implantação e contas descombinadas. Usina completa, não decola por causas externas, em especial atritos com sindicalistas de São José dos Campos – autores do minguar da GM no Vale do Paraíba.

Fórmula – Não é compra ou participação acionária, mas acordo para produzir novo carro à CAOA. Coluna noticiou isto há meses, mas negócio pouco evoluiu.

Questão – Delonga é razoável por falta de experiência negocial de comunistas em temas capitalistas; andar cauteloso nos ajustes com o grupo CAOA; e pós más notícias da República de Curitiba sobre seus líderes.

E? - Qual produto? Eis a questão. CAOA monta utilitários Hyundai em Goiás. Outra marca ? Será início da sempre especulada ruptura com os coreanos?

Outra – Sérgio Habib, presidente da operação local da chinesa JAC Motors, foi ao governo federal conversar: contrair planos. Em vez de produzir 100 mil unidades/ano do automóvel J2, montar 20 mil do utilitário J5. Industrial e comercialmente processo simples.

Porém – Antes, questão superior, acertar a dívida gerada por inscrever-se no Inovar-Auto e utilizar incentivos, não instalar fábrica.

Bão -  Renault demarrou produzir primeira série de motores de 3 cilindros, 1,0. Irão para o Kwid, sav – veículo de atividades esportivas - fazer razia no segmento compacto. Também em pré produção.

Ruim – Ocupará faixa de entrada da marca; não terá preço do Clio, menor dos Renault. É novidade; tem margem para aproveitá-la; mais equipado. 2a série com novo 1,6, L-4, levado ao primo Nissan Kicks quando de produção no país.

Jovem – SulAmerica conformou seguros e conseguiu 31% de adesões de clientes mais jovens, entre 26 e 35 anos, com veículos com valor até R$ 40 mil.

Objetividade – Em vez de pesquisas estrangeiras ou nacionais para saber de preferências de clientes a tintas, cores e nuances, AkzoNobel, da Sikkens e Wanda, se pegaram com o costumizador paulistano Fernando Batistinha.

Do ramo – Preparador de automóveis, midiático, criou cinco cores inéditas e exclusivas ao Brasil, baseadas em nossas pedras preciosas: Turqueza Acqua, Amarelo Aragonita, Verde Jade, Café Ágata e Quartzo Gray Fosco.

Aproveitamento – Engenheiros da Ford criaram processo de gerar água potável no interior do veículo a partir da condensação do ar condicionado. Média de quase 2 litros/hora. Economiza água e plástico para garrafas.

Projeto – Projeto incentivado pela empresa, prevê mais de seis mil invenções em 2016, afastando o automóvel da imagem de inimigo público nº 1.

De volta – Jeremy Clarkson, Richard Hammond e James May, ex programa Top Gear, volta por cima, nova atração, The Grand Tour. Cada edição em país diferente. Previsão, novembro,18.

Vivo – Embrapa Agroenergia pesquisa reagente químico por lipases, enzima aceleradora de reação entre álcool e óleo, gerando o biodiesel. Processo limpo, racional, orgânico, mais produtivo por reduzir etapas industriais. Podem ser reutilizados. Embrapa é dos orgulhos tecnológicos do país.

Antigos – Sobre retirada de exemplar do Mercedes-Benz C111 do Museu Fangio, em Balcarce, Argentina, fábrica informou ter sido cessão por prazo certo. Vencido, reunir-se-á às outras 14 unidades no Holy Halls, museu da empresa, em Stuttgart, Alemanha.

Gente – Wilson Ferreira, 73, empresário, ex piloto de automóveis, passou.  OOOO Nos gloriosos ’60 dirigiu ótimos automóveis – GT Malzoni, KG Porsche, Fitti Vê, Alfas Giulia e Zagato. OOOO Deste, talvez o mais charmoso, estorinha aqui: http://www.autoentusiastas.com.br/2015/11/de-alfa-zagato-volante-formula-1-e-o-futuro-dr-gulu/


A heráldica do Compass
É um veículo de uso familiar, recebe cinco pessoas e enorme quantidade de bagagem, supera dificuldades, anda bem, gasta pouco com motor de 4 cilindros e tração em duas rodas, vem com grade indicando o DNA da marca identificada com valentia e resistência.

A descrição soa familiar ao Compass, utilitário esportivo do segmento C, lançado com a marca Jeep nesta semana ? A referência mecânica faz a mesma indicação ? É para parecer. O texto se refere a um de seus antecedentes, o Jeep Station Wagon, mais conhecido no Brasil como Rural, onde produzido entre 1958 e 1977.

Carro mítico, o primeiro utilitário esportivo da história do automóvel. Aproveitava a aura de valentia e indestrutibilidade do Jeep, tido e havido como uma das ferramentas para a vitória dos Aliados na II Guerra Mundial, e o trazia para o uso urbano, familiar, feminino – um dos desdobramentos de consumo advindo dos resultados do conflito bélico. Fórmula bem aviada, motor de 4 cilindros, 2,2 litros, 60 hp, tração simples no eixo traseiro, criou caminho próprio de tantos desdobramentos.

Hoje, em família paralela de Renegade, Compass, Cherokee, é um dos apoios sólidos da FCA, Fiat Chrysler Automobile, controladora da marca Jeep. No passado, foi-se a variados países, sendo base de produtos autônomos como os suv Mitsubishi e Mahindra, todos nascidos do Jeep Station Wagon, a Rural. E bisavó do novidadoso e bem formulado Compass.

Novo 911 GT3 Cup com propulsão ultramoderna

Trazendo um sistema de propulsão totalmente redesenvolvido, o Porsche 911 GT3 Cup chegará à linha de largada das pistas de corrida em todo o mundo a partir de 2017. A traseira do carro de corrida da categoria GT mais produzido no mundo abriga agora um motor horizontal de seis cilindros com quatro litros, para um desempenho ainda maior. Graças à tecnologia automobilística puro-sangue da Porsche, o compacto motor com injeção direta de combustível disponibiliza uma potência máxima de 485 cv (357 kW).


Um conjunto de detalhes inovadores também contribui para elevar a eficiência juntamente com a performance, garantindo uma durabilidade ainda maior do motor naturalmente aspirado em modo de competição e reduzindo os custos de manutenção. Um comando de válvulas com balancins montados rigidamente e alimentação de óleo central está sendo usado pela primeira vez. E, ainda mais: uma centrífuga de óleo integrada é usada para otimizar a retirada de espuma do lubrificante no motor. Um virabrequim com rigidez significativamente maior também faz parte do conjunto.

Um novo 'spoiler' dianteiro e uma nova traseira aumentam a força de aderência do novo 911 GT3 Cup, aumentando desse modo a tração e o desempenho na pista. A proeminente asa traseira com 184 centímetros de largura foi mantida igual à do mo-delo anterior. 

As dimensões das rodas também não mudaram: são usados aros de competição numa só peça de 18 polegadas com mecanismo de travamento central, com pneus slick de corrida da Michelin com 270 milímetros no eixo dianteiro e uma impressionante banda de 310 milímetros no eixo traseiro. A construção inteligente em alumínio e aço assegura máxima rigidez e uma carroceria com baixo peso. O novo 911 GT3 Cup pronto para a largada pesa apenas 1.200 quilos.

Durante o desenvolvimento do carro, os engenheiros mais uma vez focaram especificamente na segurança do piloto. O condutor é protegido por uma sólida gaiola de segurança e um inovador banco de competição tipo concha, moldado de forma especialmente reforçada ao redor da área dos ombros e cabeça. O alçapão de resgate no teto foi aumentado, de acordo com a última regulamentação da FIA, tornando mais fácil o atendimento inicial ao piloto e a recuperação após um acidente.

A Porsche fabrica o 911 GT3 Cup na mesma linha de produção do modelo 911 de rua, em sua fábrica principal em Stuttgart-Zuffenhausen. O acerto inicial para corrida é feito no centro de automobilismo esportivo de Weissach, onde os veículos são testados intensivamente por um piloto profissional de competição antes de serem entregues aos clientes. Cerca de 3.031 unidades do 911 GT3 Cup foram construídas, nas linhas de modelos 996, 997 e 991 desde 1998. Isto torna o carro de corrida da marca de Stuttgart o GT de competições mais produzido e mais vendido em todo o mundo.

O novo 911 GT3 Cup será usado na temporada de corridas de 2017, inicialmente na Porsche Mobil 1 Supercup, que é realizada juntamente com as corridas da Fórmula 1, e na Porsche Carrera Cup Deutschland, na Alemanha, assim como na América do Norte. A partir de 2018, o carro estará disponível para participar outros campeonatos da marca. No total, a Porsche está organizando 20 dessas séries de competições para equipes clientes em todo o mundo, nas quais o 911 GT3 Cup é usado com exclusividade.

O 911 GT3 Cup já pode ser encomendado junto à Porsche Motorsport, em Weissach. O preço é 189.900 euros, sem incluir o imposto de valor adicional (VAT) específico para cada país.

No Brasil o campeonato da Porsche GT3 Cup Challenge conta com os carros 911 GT3 Cup “991”, atualmente adotado em todos os campeonatos monomarca da Porsche no mundo, na sua categoria principal – a Cup – e o modelo 911 GT3 Cup “997 II” para sua categoria de entrada – a Challenge. 

Em 2016 serão nove etapas no total pelo Brasil e Argentina, sendo sete delas Sprint e três Endurance. 

Augusto Farfus disputa final do IWSC nas 10H de Road Atlanta


No automobilismo mundial, a maioria dos campeonatos já estão em suas retas finais. Depois de disputar a penúltima etapa do DTM, no último fim de semana, na Hungria, o brasileiro Augusto Farfus segue para os Estados Unidos, para competir no encerramento do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, na tradicional prova Petit Le Mans, em Road Atlanta, neste fim de semana.

Essa será a quarta prova de longa duração de Farfus na temporada e a segunda participação do piloto no campeonato norte-americano neste ano. Em janeiro, ele disputou as 24h de Daytona, válida pela etapa inaugural da categoria na temporada, que marcou a estreia oficial da nova BMW M6 GTLM, quando garantiram um lugar no top-5. Novamente, o curitibano irá acelerar ao lado de Bill Auberlen e Dirk Werner, no carro #25 do BMW Team RLL Racing, na categoria GT Le Mans.

Uma das mais tradicionais provas de longa duração dos Estados Unidos, Petit Le Mans tem duração de 10 horas, no circuito Road Atlanta, no estado da Georgia. Em 2011, Augusto subiu ao pódio com o 3º lugar. Ano passado, porém, a corrida foi encerrada duas horas mais cedo que o previsto, devido a uma forte chuva durante toda a prova, que causou diversas bandeiras amarelas e até mesmo a interrupção da prova com bandeira vermelha, e o trio formado por Farfus, Auberlen e Werner terminou com o 4º lugar. Para a corrida deste fim de semana, a expectativa é de tempo firme, e assim, o piloto da BMW está confiante em brigar por um bom resultado. 

Hoje, sexta-feira, será realizada a tomada de tempos. No sábado, a corrida tem largada às 11h10 (horário local), 12h10 (horário de Brasília), e duração prevista de 10 horas. 

Augusto Farfus:
"É sempre uma honra correr Petit Le Mans, dividir o carro com o Bill Auberlen e o Dirk Werner e trabalhar com toda a equipe BMW Team RLL. Road Atlanta é uma pista legal e bem desafiadora. Ano passado, tivemos uma prova muito dura lá, com chuva o tempo todo, e agora com a expectativa de tempo firme, será bacana ajuda-los a fechar o ano com chave de ouro, conquistando um bom resultado, e quem sabe até, na melhor das hipóteses, levar a BMW M6 GTLM à sua primeira vitória no campeonato nesta temporada". 

Reta final do DTM:
No último fim de semana, o DTM esteve no circuito de Hungaroring, próximo a Budapeste, para a penúltima etapa da temporada 2016. Em um fim de semana dominado pela Audi, Augusto Farfus teve vida difícil, com problemas nas duas corridas da rodada dupla. Na primeira, Farfus recebeu toques na largada, que danificaram importantes partes aerodinâmicas do carro, fazendo com que perdesse rendimento e completasse a prova fora da zona de pontos. Já na corrida de domingo, após um acidente na largada entre outros dois pilotos, um detrito dos carros furou o radiador do carro #18 do curitibano, forçando seu abandono precoce. 

O DTM volta a se reunir entre os dias 14 e 16 de outubro, em Hockenheim, tradicional palco de abertura e encerramento do campeonato, para sua rodada dupla final. A BMW tem chances reais de conquistar os títulos de construtores, equipes e pilotos.

Alunos da Panamericana expõem projetos de criação desenvolvidos para a Audi do Brasil

No dia 4 de outubro, a Panamericana Escola de Arte e Design e a Audi do Brasil inauguram a exposição
Projeto 

Criatividade no Audi Lounge, em São Paulo. A mostra é composta por peças desenvolvidas pelos alunos da instituição, que tinham o desafio de trabalhar ideias e conceitos alinhados aos pilares da Audi: a progressividade, a esportividade e a sofisticação.

Foram quase 80 estudantes participantes, de cursos como Artes Plásticas, Fotografia, Design, Design de Interiores, Animação e Games, entre outros, com 127 projetos entregues.  A montadora e a diretoria da Escola selecionaram 23 trabalhos, nas categorias Imagens e Produtos. Destes, seis foram eleitos para serem exibidos no Audi Lounge, até o dia 30 de outubro, com entrada gratuita.

“O design é um elemento-chave em carros de luxo. É fundamental na aerodinâmica, no conforto interno e na experiência dos usuários. Por isso, queremos contribuir na formação de profissionais que irão pensar no design do futuro”, destaca Jörg Hofmann, presidente e CEO da Audi do Brasil.  

Além da exibição das peças, os estudantes também poderão passar um final de semana com o TTS Coupé, esportivo recém-lançado no Brasil, que tem alto desempenho, dirigibilidade excepcional e acabamento diferenciado, além de muita tecnologia embarcada. Os eleitos também recebem um kit da Audi Collection, com acessórios para carro e outros produtos exclusivos da linha.

“Estamos orgulhosos desta parceria. A Audi do Brasil fez um grande desafio aos nossos alunos e esta exposição retrata a criação a serviço de uma indústria de excelência na qualidade”, afirma Alex Lipszyc, diretor de ensino da Panamericana Escola de Arte e Design.

A lista dos trabalhos finalistas e os participantes da exposição estão disponíveis aqui. Jörg Hofmann e Alex Lipszyc abrem a mostra e fazem a entrega dos prêmios em coquetel no dia 04 de outubro, no Audi Lounge, para convidados. Mais informações sobre o Projeto Criatividade no site:www.escola-panamericana.com.br


Serviço: Exposição Projeto Criatividade
Local: Lounge Audi
Endereço: Rua Oscar Freire, 565 – Jardins, São Paulo
Horários para a visitação: de terça a sábado, das 10h às 19h e domingos das 12h às 18h.

Entrada Gratuita.

Medalhistas Paralímpicos, Clodoaldo Silva e Dirceu Pinto emocionam funcionários da Nissan em visita à fábrica da empresa em Resende

O Complexo Industrial da Nissan em Resende (RJ) recebeu dois grandes personagens dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 nesta quarta-feira, 28 de setembro. 

Clodoaldo Silva, medalha de prata na natação, e Dirceu Pinto, medalha de prata na bocha adaptada, que fazem parte do Time Nissan, visitaram a planta de Resende e emocionaram os funcionários ao contarem suas trajetórias de superação na vida e no esporte.

Os atletas visitaram as instalações da fábrica e participaram de um encontro com funcionários da empresa, onde falaram sobre suas histórias. Mentor do Time Nissan, Clodoaldo Silva é conhecido como o Tubarão das Piscinas e acumula 9 medalhas de ouro Paralímpicas. No total, são 14 medalhas em Jogos, contando com a prata no revezamento misto 4x50m na edição Rio 2016.

“Acredito que os funcionários que estão aqui também passaram por dificuldades e momentos mais complicados em suas vidas, como todo brasileiro passa, e por isso, foi muito bom participar desse encontro. Que eles possam ter essa motivação que eu tenho todos os dias, que eles possam se inspirar nos atletas do Time Nissan e percebam que dificuldades existem, mas que tudo passa”, concluiu o nadador.

Dirceu Pinto é dono de 5 medalhas Paralímpicas, sendo 4 de ouro. Sua última conquista foi a prata por equipes na categoria BC4 nos Jogos Rio 2016. “A visita à fábrica me impressionou muito, foi uma experiência bem marcante para mim, pois vi que a pessoa com deficiência pode sim estar inserida no mercado de trabalho, desde que o local esteja acessível e com espaço adequado, como é a fábrica da Nissan”, disse Dirceu.

Para a operadora de produção da fábrica da Nissan, Caroline Braga, encontrar e conversar com os atletas foi um momento especial. "O exemplo de superação, a história de vida dos dois contagiou todo mundo e foi muito gratificante compartilhar essas experiências". Já para o supervisor da área de plástico, Genilson Silva, o encontro foi muito emocionante. “A lição que fica é da importância de lutar pela igualdade e estar sempre disposto a buscar melhores resultados nas competições e na vida”.

Time Nissan
Contribuir para a formação dos atletas, indo além do simples patrocínio, é exatamente a proposta do Time Nissan, programa que foi criado em 2012 pela empresa para colaborar com a formação de atletas brasileiros.

Dos carros que foram cedidos aos programas de mentoria, coaching e os workshops – que já tiveram temas que vão além das questões de treinamento esportivo, como gestão financeira, direção segura e boas práticas de expressões corporal, verbal, visual e virtual –, a empresa busca estar sempre do lado do seu time como uma verdadeira parceira.

No total, são 31 atletas de diferentes esportes Olímpicos e Paralímpicos que são acompanhados por dois mentores que marcaram o esporte brasileiro: Hortência Marcari, maior jogadora brasileira de basquetebol de todos os tempos, e o nadador Clodoaldo Silva, dono de 14 medalhas em Jogos Paralímpicos.

Abaixo, a lista com o nome e o esporte de todos:

·  Adriana Araújo – Boxe: peso ligeiro (até 60kg)
·  Aldemir Gomes – Atletismo: 200m e revezamento 4x100m
·  Alessandra Marchioro – Natação
·  Ana Marcela Cunha – Maratonas aquáticas
·  Andressa Morais – Atletismo: lançamento de disco
·  Caio Ribeiro – Canoagem Paralímpica
·  Darlan Romani – Atletismo: arremesso de peso
·  Dirceu Pinto – Bocha Paralímpica
·  Edênia Garcia – Natação Paralímpica
·  Eleudis Valentim – Judô: até 52kg
·  Evandro Júnior – Vôlei de praia
·  Felipe Kitadai – Judô: até 60kg
·  Graciele Herrmann – Natação
·  Guilherme Toldo – Esgrima
·  Isabel Swan – Vela
·  Isabela Ramona – Basquetebol
·  Jane Karla Rodrigues – Tiro com arco Paralímpico
·  Jonathan Silva – Atletismo: salto triplo
·  Jovane Guissone – Esgrima em cadeira de rodas
·  Michele Ferreira – Judô Paralímpico: até 52kg
·  Nivalter de Jesus – Canoagem velocidade
·  Raphaella Galacho – Taekwondo: acima de 67kg
·  Renata Decnop – Vela
·  Renato Rezende – Ciclismo BMX
·  Rosângela Santos – Atletismo: 100m, 200m e revezamento 4x100m
·  Samuel Albrecht - Vela
·  Squel Stein – Ciclismo BMX
·  Susana Schnarndorf – Natação Paralímpica
·  Terezinha Guilhermina – Atletismo Paralímpico: 100m, 200m e 400m
·  Vitor Felipe – Vôlei de praia
·  Ygor Coelho – Badminton