Coluna 5016 – 09.12.2016
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Creta, Vitara, New Tucson, J5 CVT, Captur, os novos SUV
Há quinze anos mercado sinaliza o futuro imediato: utilitários
esportivos, com aparência ou capacidade de vencer dificuldades em mal asfalto
ou na falta de estradas. O Ford EcoSport primeira geração trafegou sozinho,
após seguido pelo Renault Duster. Agora, apesar da continuada queda geral de
vendas, quase todos os fabricantes apostam nesta configuração para retomar
vendas, participação de mercado, manter empregos, sorrir.
Coluna foca em cinco novidades:
Creta – Veja como surpresa na não menos surpreendente Hyundai. Nome
se refere à marca coreana instalada industrialmente em Piracicaba, SP. Produto
é inesperado quando se imaginava vê-la limitada a criar versões sobre
plataforma de seu mono produto HB20.
Motorização quatro cilindros em linha, posição transversal, em 1,6 litro
e 130 cv e 2,0 e 166 cv, transmissão mecânica e automática com seis
velocidades. Meados de Janeiro, entre R$ 73 mil e R$ 99.500.
Vitara –
Coisas do mercado, era o maior da marca e, ao contrário da tendência mundial,
em vez de crescer, reduziu-se. Exibe a atual filosofia da Suzuki, regime de
peso para manter-se hábil a ser deslocada pela conhecida motorização de 1,6 L4,
aspirada, 126 cv. Ou pelo novo motor da família, 1,4 turbo, gerando 146
cv.
Produto importado, pequena em porte no Brasil, ágil, sua representante
SVB trabalhou com a rede de revendedores oferecendo possibilidade de
personalização. Não apenas por acessórios, como também pela combinação de cores
na carroceria – grade frontal, moldura do extrator de ar, aerofólio,
retrovisores, materiais no interior, revestimento do painel, etccc.
New
Tucson – Herdeiro distante do Tucson, mantido em produção pela CAOA
Hyundai, é outro veículo, com as atualizações e desenvolvimento. Emprega novo
motor 1,6, injeção direta, turbo compressor. Faz 177 cv, 27 kg de torque,
levados às rodas por transmissão de duas embreagens e 7 marchas. Inteiramente
novo, construção por aços especiais aumenta rigidez da carroceria diminuindo
transmissão de vibrações, cuidados internos, mais espaço aos passageiros,
versões GL e GLS. Preços a partir de R$ 138 mil.
Credenciada Hyundai produz antigo e novo Tucson e o iX35.
Captur – Versão brasileira, elegante, construída sobre plataforma
do Logan, duas motorizações, 1,6 e 2,0, transmissões mecânica e automática com
4 velocidades, e preços competitivos, de R$ 80 mil a R$ 95 mil, o Renault
Captur tem tudo para ser estrela de vendas. Agora, pelo sítio, por encomenda.
Em fevereiro nas lojas.
JAC T5 CVT – Se você identifica carro chinês como o mais
equipado e a menor preço, terá no T5 CVT o mais chinês dentre os chineses. É a
nova bandeira da JAC no Brasil, com promessa de montagem na Bahia. É um SAV,
utilitário esportivo sem as habilidades de andar em lugares fora de estrada,
contendo equipamentos apenas usuais em veículos superiores, controle de
cruzeiro, ar condicionado digital, kit multi media, tela de 20 cm, câmera de
ré, ESP, transmissão automática, demanda de 75% das vendas no segmento, e menor
preço para desenhar sua pretensão de mercado: mais por menos.
Rodou 600 mil km em testes no país para sintonia fina ante condições
nacionais e porta transmissão continuamente variável com seis marchas virtuais
e três programas Drive, Sport – elevando a faixa
de rotações do motor para a troca de marchas -, ou pelo motorista. Emprega o
motor comum à versão T5 mecânica: 4 cilindros em linha, 1,5 litro de
deslocamento, 16 válvulas, comando variável na admissão. Flex, faz 125/127 cv
de potência e 152/154 Nm, uns 15 m.kgf de torque a 4.000 rpm. Menor preço da
categoria, provisórios R$ 69.990.
Roda-a-Roda
Arteon – Volkswagen anunciou o substituto de seu sedã CC – antigo
Passat CC. Será o Arteon, maior e mais aerodinâmico, factibilização do conceito
mostrado no Salão de Genebra de 2015. Cidade suíça será a primeira a vê-lo em
março próximo. Razão da troca, substituição pela plataforma MQB.
Mais – Sedã com apelo esportivo, seguindo nova moda de perfil em 2
e ½ volumes, tampa traseira inclui o vidro posterior. Gostas do CC ? VW
no Brasil ainda tem unidades, significando margem para desconto.
Jogo duro - Projeto de novo picape Peugeot, antecipado
pela Coluna, a ser desenvolvido com a sócia chinesa Dongfeng,
bifurcou-se. Primeiro caminho, picape jogo duro, rústico, para o mercado
africano, com produção na Tunísia.
Conforto – Outro ramo será para produto ao gosto do mercado sul
americano: enfeitado, imponente e poderoso. Linha de picapes da Dongfeng foi
criada sobre Nissans. Brasil e Argentina disputam sediar a produção no
Mercosul.
Razão – Nada de simpatia, mas a PSA desenvolve o mais atrevido
plano de retomar mercado e, em sua história, dominou alguns mercados africanos.
No Mercosul a presença de picapes de luxo não é apenas característica. É lucro.
Fidel – Com a morte de Fidel Castro sítio Autoblog resgata
história interessante: o protesto do General/Presidente Ernesto Geisel contra a
venda pela Argentina de sensível quantidade de veículos a Cuba, rompendo o
acordo com os EUA deimpor bloqueio econômico à ilha. Mandou Ford Falcon, Dodge 1500, Fiat
125, Renault 12, Citroëns Ami, caminhões, picapes e tratores.
Tecnologia – Troller recebeu prêmio de melhor produto pela Society
of Plastics Engineers, SPE. Razão, no fabricar seus jipes deixou a
tradicional laminação de compósito de fibra de vidro, adotando processo de
compressão a quente.
Razão – Ford, dona da empresa, mudou o produto e adotou processo
industrial à altura, reduzindo a feição artesanal. Garante resistência e, para
alegria de usuários e revendedores, padroniza dimensões das peças.
Desenvolvimento – Mercedes aproveitou o IAA, maior salão de
veículos comerciais, Alemanha, e anunciou ao mundo fazer pista de testes para
caminhões no Brasil. Complementa o Centro de Desenvolvimento Tecnológico.
Como é – Área de 1,3M m2 – 54 alqueires paulistas ou 27 goianos –,
25 km de extensão, 18 pistas de asfalto, 7 de terra e concreto. Investimento de
R$ 70M – fica na antiga fazenda de cana, em Iracemápolis, SP, fábrica dos
automóveis -, pronta no 2º semestre.
Mercado – Philipp Schiemer, presidente da marca no Brasil, prestígio:
vendas da Mercedes caíram 60%, despesas crescem junto com o prejuízo, conseguiu
autorização da matriz para ampliar investimentos com a pista.
… II - Pista e Centro colocarão a Mercedes em posição de única
marca de caminhões íntima da realidade das dificuldades viárias e seu entorno
no Terceiro Mundo, apta a desenvolver soluções para estas desafiantes agruras.
Negócio – Localiza disse ao Valor Econômico estar aberta a
fusões e aquisições. Na prática é reação à evolução da locadora Movida, já a
segunda do mercado. Terceira, a Unida deve abrir o capital. Pelo visto há
exceções nas quedas nos negócio com automóveis. Localiza e Movida focam mesma
operação: aluguel de novos e venda de semi novos comprados a preços irreais.
Início – BMW Motorrad, braço de motocicletas da marca alemã criou
novo modelo para ser primeiro degrau em sua escala de preços no mercado
nacional. É o F 700 GS, Big Trail, hábil ao uso diário e fora de
estrada. R$ 40 mil.
Mais – Grosso modo é simplificação do modelo 800 GS com mudanças
caracterizadores, como o menor volume, perceptível pelo banco mais baixo – 82
cm – relativamente ao modelo inspirador. Mecânica idêntica, motor bi
cilíndrico, 8V, 798 cm3, 75 cv a 7300 rpm, injeção direta, câmbio de 6 marchas.
Mercado – Italiana Ducati, empresa Volkswagen, bateu recorde de
crescimento em novembro: 5,1% do mercado. Na média em 2016 vendeu 100 unidades
mensais. Vê como responsável lançamento modelo Xdiavel: em seis meses vendeu ¼
do volume da marca. Revista Duas Rodas elegeu-a Moto do Ano.
Preparo – Disposta às conquistas em provas de resistência, Porsche
construiu versão do mítico 911 para ser referencia. É o GT RSR. Inteiramente
novo em projeto, plataforma, baixo peso, motor entre eixos traseiro, seis
cilindros opostos, 4,0 litros de cilindrada, 510 cv, caixa de magnésio, 6
velocidades.
Pacote – É continuidade ao desenvolvimento da geração de motores de seis
cilindros com a novidade de não utilizar Turbo. Conteúdo para otimizar
resultados e, como bons carros de corrida, servir de laboratório aos de
produção. Banco preso ao chassi, e pedais ajustáveis. Estreia em Daytona, EUA,
janeiro.
Fórmula 1 - A inesperada saída de Nico Rosberg após ter ganho o título da
Fórmula 1 gera ociosas especulações sobre razões alheias. Certa, é a
dificuldade da Mercedes para preencher o lugar em seu time. Além dos pilotos de
teste Pascal Wehrlein, Esteban Ocon há candidatos assumidos, como brincou pelo
Tweeter Max Werstapen, da Red Bull, e propostas não conhecidas.
Gente - Luis Carlos dos Santos, 31, baiano, Melhor Motorista do
Mundo. OOOO Ganhou o mundial Scania Driver Competitions,
promovido pela marca - e um caminhão Scania Streamline R 440 O km. OOOO. Ventos
chineses se aproximam da presidência da Toyota. OOOO
Mais do melhor
Após a boa surpresa do motor 1,0 3-cilindros, Volkswagen inovou
apresentando versão turbo, dita TSI. O pequeno engenho saltou 62 % em torque e
28 % em potencia, produzindo respectivos 20 m-kgf e 105 cv.
Dirigi-lo é perceber a mudança conceitual. Até há pouco turbo indicava
um adjutório de produção de potencia em elevadas rotações, com falhas incômodas
nos giros inferiores, provocando vazios nas respostas ao motor.
Nos atuais TSI foco é aumentar o torque em baixas rotações, sem exigir
mudanças no jeito de dirigir, faze-lo confortavelmente com menor necessidade de
mudança de marcha e, se caso ou vontade, pedir insuspeita disposição do motor.
Como disse a Coluna, TSI é um 1,0 que anda como 1,8 e bebe como
0,9.
Se no up! TSI a Volkswagen parecia ter atingido o nirvana mecânico,
empresa deu passo à frente em extenso trabalho para elevar a potencia a 125 cv
e o torque de 20,4 m-kgf. E o aplicou ao Golf gerando surpresa: com o pequeno
TSI mantém-se esperto, indo de 0 a 100 km/h em menos de 10s e reduzido consumo.
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