Por: José Rezende MAHAR
Rio de Janeiro tem a 23ª edição do Encontro Master de Clássicos.
Começa nesta sexta feira Sete de Setembro o grande Encontro Nacional de Automóveis Clássicos do Rio de Janeiro, tradicionalmente realizado em um dos cenários naturais mais privilegiados da cidade, o Forte de Copacabana. Com sua vista incomparável para a praia mais famosa do mundo, o encontro reunirá mais de 300 automóveis de idades variáveis entre os modelos das décadas do início do século passado até os fabricados em 1982. Afinal a definição de carro antigo estabelecida pela FIVA, Federação Internacional de Veículos Antigos, limita a idade do veículo em 30 anos.
Começa nesta sexta feira Sete de Setembro o grande Encontro Nacional de Automóveis Clássicos do Rio de Janeiro, tradicionalmente realizado em um dos cenários naturais mais privilegiados da cidade, o Forte de Copacabana. Com sua vista incomparável para a praia mais famosa do mundo, o encontro reunirá mais de 300 automóveis de idades variáveis entre os modelos das décadas do início do século passado até os fabricados em 1982. Afinal a definição de carro antigo estabelecida pela FIVA, Federação Internacional de Veículos Antigos, limita a idade do veículo em 30 anos.
O Veteran Car Club do Rio de Janeiro, primeiro clube de autos classicos do Brasil e organizador do evento, faz parte desse movimento ao ser associado à FBVA, Federação Brasileira de Veículos Antigos, a entidade máxima do Antigomobilismo Brasileiro. Vale destacar o apoio do Exército Brasileiro ao prestigiar o evento em suas instalações históricas do Forte de Copacabana, palco de muitos fatos do passado Brasileiro.O Forte de Copacabana fica no final da Avenida Atlântica. O evento estará aberto à visitação publica das 9 às 18 horas e existe estacionamento no próprio Forte ou no Hotel Sofitel bem em frente ao Forte, em caso de superlotação. Mais informações em
Neste ano teremos a comemoração de vários aniversários de veículos de uma marca que faz parte do nosso passado sobre rodas. Afinal quem não teve um Fusca em sua juventude? Assim sublinharemos os 55 anos de apresentação da Kombi nacional em 1957, os 50 anos do Karmann Ghia de 1963 e os 40 anos do SP-2 em 1972, todos eles marcos da motorização brasileira.
A Kombi começou a ser montada em conjuntos CKD por volta de 1950, logo depois de seu lançamento na Europa. Inspirada em desenhos elaborados pelo importador Holandês BEN PON. Tornou-se um ícone no campo dos veículos multiuso, até pelo seu nome deKonbinationsfahrzeug, ou veículo de uso combinado de carga ou passageiros. É o veículo de mais longa produção entre todos os que existiram no Brasil, pois sua estrutura forte e simles marcou toda uma geração de veículos comerciais no país. Um detalhe é que a Kombi foi o primeiro veículo a ter a aixa de cambio totalmente sincronizada em 1960. Passou por várias gerações, sempre fabricada e desenvolvida para as condições brasileiras e está aí até hoje.
O Karmann Ghia surgiu na Europa em 1955 como uma intenção de sofisticar a linha da Volswagenwerk lançando um automóvel mais luxuoso e de melhor performance. Para isso foi aproveitado um projeto original do Studio Ghia para a Chrysler e não utilizado. Suas linhas básicas foram ajustadas ao tamanho da plataforma VW 1200 de 36 CV da época.
O carro, embora fosse feito praticamente à mão, teve um enorme sucesso, com mais de 10 mil unidades vendidas no primeiro ano. No Brasil ele foi apresentado em 1962, poucos anos depois do lançamento do VW Sedan, como uma alternativa de luxo e sofisticação em um mercado onde carros importados sofriam uma taxação fiscal elevada. Mesmo assim ele custava o dobro de um VW normal de linha, dada sua fabricação cara com acabamento melhor.
O modelo original foi fabricado até 1970 já com motor 1600 equipando inclusive as raras e valorizadas versões conversíveis.
O SP-2 foi uma idéia de um dos grandes líderes da Volkswagen, Rudolf Leiding. No final dos anos 60 ele era Presidente da VW do Brasil e, com seu prestigio que o levou à Presidência do Grupo VAG depois do Brasil, resolveu projetar e produzir aqui um automóvel de importação muito esportiva, que tomasse o papel de topo de linha da VW do Brasil. Assim foi laçado um carro de belas linhas e com o maior motor refrigerado a ar de toda a linha: um 1.700 cm³ de 75 cavalos, que lhe permitia com sua aerodinâmica favorável alcançar 160 km/h. Só foi fabricado de 1972 a 1976, sendo hoje um dos grandes clássicos da fabrica de São Bernardo do Campo.
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