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- 61.3225.5511 Coluna 2813 10.07.2013
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Fiesta sedan. Ford ajusta pontaria
Esqueça as linhas, a boa administração de
espaço interno, os cuidados, a qualidade da decoração, o extenso pacote
eletrônico de segurança e confortos, o motor 1.6 atual, e o câmbio de cinco
marchas mecânicas, feitos em Taubaté, SP. Se com meia dúzia, tem duas
embreagens, vem da alemã Getrag, joint
venture da Ford, e trabalha como se fosse automático, com o ganho
operacional da ausência de um conversor de torque, gastador de energia, filtro
entre o motor e as reações do automóvel.
Melhor rótulo para o New Fiesta sedan é a pontaria
fina no mercado: quer ser o topo do segmento dos pequenos, com refinamento de
construção; do motor superior – não há opção do 1.5, mais barato, disponível no
Fiesta hatch –, e do preço elevado em
versões SE e Titanium para suprir, exatamente, a pretensão e a disponibilidade
da fábrica mexicana para enviar máximas 1.000 unidades mensais. Poucas vendas –
uns 10% do que faz o hatch produzido
em São Bernardo do Campo, SP. Mercados norte-americanos – México, EUA e Canadá
– reduzem a cota de fornecimento ao Brasil.
Como é
Automóvel bem acertado. Linhas frontais
absorvidas do inglês Aston Martin nos últimos dias de controle Ford, perfil
instiga a dúvida se sedã ou cupê, motor em estado de arte: todo em alumínio,
duplo comando nas 16 válvulas, aberturas variáveis de acordo com a demanda,
1.600 cm3 gerando com álcool 130 cv – dirigi
o carro em condições desfavoráveis: uns 250 kg de ocupantes e altitude entre
1.000 e 1.500m, com evidente prejuízo de performance pela redução da pressão
atmosférica. Porém a relação entre a cilindrada e a potência – 130 cv por
álcool e 125 cv a gasálcool bem indica a atualização do projeto e perspectivas
de ganhos. Gira alto, potência máxima a 6.500 rpm, na contra mão dos atuais
apelos por redução de consumo, freando e baixando a faixa de giros para a
potência máxima. Torque de respectivos 16 e 15,4 m.kgf.Porta ganhos interessantes, como peculiar
bomba de óleo do motor varia a pressão de acordo com o uso, para reduzir
consumo. Os ajustes e folgas entre as partes móveis no motor permitem óleo
lubrificante fino, 5W20, e o alternador é governado para repor apenas a
demanda.
Para reduzir consumo e emissões a engenharia
junta tostões de economia.
Nas diferenças, e agora item de orgulho ao
proprietário, a partida a frio, com uso de álcool dispensa o tal de tanquinho.
Resistências elétricas aquecem o sistema a partir do quando se abre a porta do
motorista. Após pisar na embreagem e virar a chave para acionar o arranque,
este continua virando até o motor pegar – como o era o Mercedes Classe A.
Para estar no estreito nicho de refinamento,
preços proporcionais. P’rá barato não
serve. Sai dos R$ 50 mil e supera R$ 59 mil na versão Titanium, de topo, com a
transmissão Powershift 6 marchas, mecânica, automatizada e com duas embreagens
– para aclarar, o carro não tem dois
pedais de embreagem. Aliás dispensa tal controle. O câmbio as possui
internamente. As marchas mudam automaticamente ou por demanda.
Tem o DNA da Ford no acerto do acionamento
do automatizador do câmbio mecânico, na direção e na calibração da suspensão. O
carro é grudado ao solo. Para reduzir consumo o auxiliar de direção é elétrico
e isto se traduz em bons resultados, levando-o ao nível A na tabela do Inmetro.Nos confortos, a Ford o obriga a falar
português para se entender pelo sistema multimídia, para acionar o telefone por
Bluetooth e navegar em rotas brasileiras. O sistema tem habilidades como pré
programar velocidade máxima – para emprestar o carro a algum pouca prática, por
exemplo.No pacote de confortos, estabilizador eletrônico,
sistema para arrancar na subida, mantendo o carro imóvel por 3s, acionamento do
pisca alerta em freadas viris. Charme universal o piscar 3x ao mexer na
alavanca. Bom pacote de segurança sete bolsas de ar, fixação Isofix para
cadeirinhas infantis, cintos de três pontas e apoio de cabeça para os três
passageiros do banco posterior – não é benesse: a Ford não quis investir para
retirar o 3º. cinto e o 3º. apoio apenas porque um mercado sub equatorial não
obriga a portá-los.
Agora não se cogita faze-lo no Brasil. Hoje
a Ford mantém a geração atrasada do Fiesta em Camaçari, Ba, e o hatch, duas gerações posteriores, em
São Bernardo do Campo, SP. Apenas o declínio de vendas motivará a mudança. Em
mercado, é o anti Honda City.
O novo Golf, o Audi e o guarda chuvas
Sequencia de
reuniões na Alemanha tecem condições industriais, de mercado, cálculos e
projeções de crescimento, capacidade de consumo interno e externo para definir
ampliação de atividades da Volkswagen no Brasil. Há anos vem-se estruturando,
re equipando, atualizando o parque produtivo e ampliando a capacidade
industrial de suas fábricas em São Bernardo do Campo, Taubaté, SP, São José dos
Pinhais, Pr, da fábrica de motores em São Carlos, SP, e de transmissões na
Argentina, sob o comando da unidade brasileira. Elas tem operação
regionalizada, e o termo na geo política comercial e industrial dos dias atuais
significa atuação no bloco econômico do Mercosul.Na prática as
reuniões buscam definir o futuro olhando o mercado europeu cair em vendas,
claudicar na recuperação e, somente no distante 2017 imagina voltar às vendas
iguais a 2009. Idem para o estadunidense. Nesta década perdida os novos
mercados emergentes instigam decisões e investimentos em fábricas novas ou
ampliação de capacidade industrial para colher bons resultados na China, na
Rússia, Brasil, Índia, África do Sul, México.
Golf, Audi
O que busca a
Volkswagen do Brasil, aclamada pelo governo federal, é voltar ao clima de
atualização de produtos fugazmente desfrutado em 1998 quando inaugurou a
fábrica de Pinhais e dela extraía atualizados Golf e Audi. O Golf lá
continua em
homeopática produção, mas o Audi e seu modelo A3 se foram pela baixa escala de
vendas.
Agora, mudadas
condições e mercados mundiais, os níveis de lucratividade brasileira são tão
volumosos quanto desejados, a disputa local permitiu chegada de montadoras
japonesas, coreanas e, até, quem diria, chinesas. Resultado, as pioneiras,
antes detentoras de mais de 80% do mercado, caíram a menos de 70% - e o
descenso as empurra para abrir espaço às chegantes.
Os encontros
advém de decisão maior, como a Coluna
contou em outubro passado: a VW do Brasil acabará com a carreira solo, de produtos exclusivos e
peculiares, como Gol e Fox, frutos de seu rentável isolacionismo, e falará a
linguagem industrial e comercial da empresa no mundo: produtos com mecânica
padrão e eventuais diferenças estéticas, formando o mandatório tecido da marca,
juntando seus produtos para atuar globalmente.
A decisão a ser
efetivada é o varejo da filosofia e significará, por questão industrial e
demanda comercial, a construção de dois produtos. No Golf sairá a Geração 4,
substituída pela atual a 7ª. A reboque, pela disponibilidade da nova
plataforma, voltará o Audi.
Guarda chuva
Onde entra simplório Guarda Chuvas numa operação de
automóveis ?
A imagem explica.
É instrumento de agregação e proteção, e exibe como será a operação da
Volkswagen do Brasil pós decisão. Havendo, a empresa tomará ares de holding, face de grupo, com todas as
marcas por ela controladas – e a VW é poderosa no pedaço -, terá sob a mesma
condução, liderança e proteção todas as operações industriais e comerciais de
veículos diversos como caminhões Scania, produção e importações da Volkswagen
no Mercosul e distribuição sul americana, Audi, as importações de Porsche,
Lamborghini, Bentley e, até, em outro extremo, produção manauara e distribuição
pela América Latina das motos Ducati.Raciocínio é, com
controle central e direção apontada, acabarão as distorções pontuais que
refreiam a operação da marca como grupo: a pífia presença da Audi, e a
criticada operação Porsche, com desmesurados lucros ao importador, em lugar de
preços menores, lucros proporcionais, - e vendas maiores, interesse da VW.
Exceto por fator
externo – como ocorreu há alguns anos e a VW mundial criou agradável cargo na
Argentina para um ex-premier da Áustria -, o líder da holding deve ser o alemão nacionalizado, administrador, 49,
presidente da VW na América Latina Thomas Schmall.
Anfavea quer Brasil híbrido e ligado
Melíflua,
exercendo poder sem exibir-se, a Associação dos fabricantes de veículos, por
seu novo presidente Luiz Moan, protocolou proposta no Governo Federal:
reconhecimento de novas tecnologias – motor
flex + elétrico; elétrico auto carregável por motor flex; totalmente elétrico;
por célula de combustível.O documento,
consenso entre as 40 associadas da entidade, visa iniciar convívio com novos
produtos e caminhos, permitindo importar veículos, absorver tecnologia e
aplicá-la em futuros nacionais. Parametriza o negócio com os conceitos e prazos
do projeto Inovar-Auto, que vai até
2017 e barra, por inviabilidade tributária, importações às marcas sem operação
industrial local.
Ponto fulcral do
negócio é a parte tributária, tipo Interessa
ao país facilitar ou barrar a presença ? Pagarão impostos de importação ? Terão
reduzido ou isento o Imposto sobre Produtos Industrializados ? Haverá consenso
dos estados e DF para mesmo tratamento com ICMS ? Poderão ser objeto de leasing, como aviões, barcos e navios registrados
em outros países e por aqui em uso durante o período contratual ?Hoje o elétrico
mais disseminado no mundo é o Renault-Nissan, aqui restrito. Em
concessionários, disponíveis, híbridos Ford Fusion, Mercedes e BMW.
Respostas pelo
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, enfeixando
interesses de várias áreas.
Roda-a-Roda
Crescendo – Fiat exercitou
direito e adquiriu mais 3,3% das ações da Chrysler, nas mãos do fundo VEBA, de
seguridade dos funcionários da marca, ligado ao sindicato dos metalúrgicos de
lá. Soma agora 68,5%. A empresa italiana tem opção de compra e ofereceu
antecipar a adquirir os 6,5% de ações faltantes para completar 75% da Chrysler.
Quanto – Valor em apuração
judicial, pelas variáveis que incluem compromissos de possível – mas pouco
provável – aquisição, quando a Fiat assumiu a gestão da falida norte-americana.
A Fiat quer os ¾ da Chrysler porquanto o percentual lhe dá poderes de gestão
sem consultar os detentores das cotas restantes. Seu projeto é fundi-la com a
Fiat sob única razão social, misturar os caixas, deslocar e investir onde e no
que quiser. Tornar-se-á, então, competidora global.
Mais – A joint venture entre a inglesa Caterham e a Renault,
para construir automóvel esportivo, se desdobra. Tony Fernandes, fundador da
empresa aérea AirAsia comprou a Caterham para associar-se à secular francesa.
No negócio adquiriu 50% da fábrica de Dieppe, onde era feito o mítico Alpine.
E mais - Propôs à Renault
ampliar a produção do esportivo de projeto comum; desenvolver sub compacto e
utilitário esportivo sobre plataformas Renault e, por custos e mercado, com
finalizá-los na Ásia e emblema Caterham.
Adiamento – A Fiat desacelerou
planos de retornar com a marca Alfa ao Brasil. “Há muito interesse, mas não há
definição”, disse-me executivo grado que transita pelo corredor da
diretoria.
Quando - Alfa deverá ser
um dos produtos da nova fábrica em Pernambuco, e a presunção é importar para
aumentar a circulação da marca, pré produção. Oficiosamente outubro seria mês
de anúncio. Agora, etéreo depois.
Quem ? – informação na Internet
garante, a Caltabiano, rede multi marca, incluindo Chrysler, estaria
organizando pré lista de interessados em adquirir Alfa Romeo. Os italianos
serão distribuídos pela ex-norte americana e agora controlada pela Fiat.
Estou
fora
- Contatada, a empresa declinou da informação. Anota o nome de possíveis
compradores, para possível contato em possível volta.A Fiat confirma: não há operação em curso, e
se a Caltabiano importar, será operação independente. A Caltabiano se exclui da
coragem.
Começa o UP! - Volkswagen iniciou
fabricar o motor de três cilindros e 1.000 cm3 para o UP!, novo primeiro degrau
da marca, com produção em outubro. Inicia equipando o Fox, e é da fábrica em
São Carlos, SP. Bloco em alumínio, arquitetura eletrônica mundial, novos
processos e mudança nas instalações. A expansão em 20% consolida a unidade como
3ª produtora de motores do grupo VW no mundo.
Detalhes - Novos tempos:
iluminação por teto translúcido, máquinas consumindo 100 ml/h de óleo
refrigerante, muito reduzido em relação aos processos usuais, testes de todos
os motores dispensando uso de combustível. Prédio tem ventilação positiva,
bloqueando a entrada de poeira. Pessoas e veículos passam por câmaras de
limpeza, evitando contaminar o processo.
Mais um – Fábrica Nissan em
construção em Resende, RJ, tem segundo produto anunciado: o Versa. O sedã
utiliza a plataforma do pioneiro produto da instalação, o March.
Continua - Outros usuários
da base comum poderão estar na mesma cadeia industrial, como o novo Renault
Clio. Cronograma 2014 indica March no primeiro semestre e Versa no segundo.
Empreendimento para 200 mil unidades ano. Nissan pretende 5% do mercado em
2016.
Enfim – Coisas do Brasil,
16 anos após prevista no Código de Trânsito Brasileiro, o Contran, Conselho
Nacional de Trânsito, fez valer o texto legal permitindo aos motoristas sem
multas no ano anterior, transformar eventual multas leves ou médias em
advertência por escrito.
Perdeu - Vale desde o 1º.
de julho pela Resolução 404/2012 e o multado deve recorrer ao diretor do
Detran, a quem cabe decidir. Óbvia a força da exclusiva filosofia arrecadadora
dos Detrans, postergando a regulamentação da medida pró contribuinte. Quem
pagou, pagou, e fica por isto mesmo. A omissão beneficia os governos.
Fim – Acabou o picape Ford Courier. Baixa demanda por feição de trabalho,
necessidade de espaço na linha de produção e uso de plataforma solitária.
Cinquentão – Líder mundial em
tintas, a PPG festeja 50 anos do processo e-coat.
Hoje a sétima geração de tecnologia empregando a corrente elétrica para
promover a deposição da tinta em superfícies, é livre de chumbo, com grande
resistência à corrosão. Diz, o processo já pintou mais de 700 milhões de
veículos.
Antigos – Novo episódio de Mundo Museu
será exibido pelo canal +Globosat,
terça, 23, às 21h. Mostrará o portentoso e didático Museu Mercedes-Benz, em
Stuttgart, Alemanha, onde exibe toda a evolução das marcas criadas pelos
pioneiros Gottlieb Daimler e Carl Benz. No Museu está o Daimler especificado
por Emil Jellinek, e que se transformou na marca Mercedes. Mundo Museu é co produção do +Globosat, que do ramo também exibe o
programa Oficina Motor.
Gente – João Vicente Faria, engenheiro com
MBA, promoção. OOOO Ex
presidente do grupo hidráulico da Eaton nos EUA, volta ao Brasil como
presidente corporativo e vice do setor elétrico para a América Latina. OOOO Herbert
Demel, austríaco, engenheiro, 60, ex presidente da Volkswagen do Brasil,
análise. OOOO De férias no litoral nordestino, considera ser autônomo
fiscal da natureza. OOOO
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