quinta-feira, 18 de julho de 2013

HONEYWELL REVELA TECNOLOGIAS DE TURBOS GARRETT PARA O PROGRAMA INOVAR-AUTO

A Honeywell Turbo Technologies anuncia que cumpriu mais uma etapa do seu programa de desenvolvimento dos turbos Garrett NGT10 e NGT12 que produzirá para os futuros motores dos automóveis brasileiros a serem lançados a partir de 2016. De acordo com José Rubens Vicari, diretor-geral da Honeywell Transportation Systems, os turbos para a nova geração de automóveis brasileiros continuam a apresentar resultados positivos sem acusar incompatibilidade com o etanol utilizado nos testes até agora realizados pela empresa.Os novos turbos Garrett NGT10 e NGT12, projetados para motores a gasolina, flex e etanol com capacidade cúbica entre 0.9L e 1.4L, de dois a quatro cilindros, possuem design compacto, para facilitar a montagem no cofre do motor dos veículos e os serviços de manutenção, além de reduzir o peso para ampliar o padrão de eficiência energética. Outras inovações estão relacionadas aos materiais utilizados nos turboalimentadores.

O executivo salienta também as características aerodinâmicas dos rotores do compressor e da turbina, de diâmetros reduzidos em relação à geração precedente. Para motores com potência de até 115 cv, independente do combustível utilizado, Vicari informou que se pode utilizar rotores de turbina de apenas 34 mm. “Como os rotores são menores, a inércia do turbo é reduzida, melhorando, assim, as respostas às acelerações. A alta eficiência do turbo também contribui neste sentido.”Outras características dos novos turbos são a opção do atuador elétrico, para  o controle mais preciso da pressão de sobrealimentação, e válvula de recirculação integrada na carcaça do compressor, além do sistema de mancais qualificado para as novas gerações de óleos lubrificantes, com viscosidade mais baixa, o que contribui para a redução do consumo de combustível do motor.

O executivo acentua ainda que os novos turbos estão sendo desenvolvidos para funcionar com valor de pressão de sobrealimentação entre 0,8 e 1,2 bar, pelo fato de o etanol suportar pressões ligeiramente mais altas e por ser menos susceptível ao fenômeno da detonação (batida de pino) que a gasolina.Vicari finaliza que, com os resultados obtidos até o momento, espera poder antecipar o início da produção da nova geração de turbos, inicialmente prevista para 2016, dependendo apenas da capacidade da rede de fornecedores e da confirmação dos pedidos das fábricas de automóveis com as quais realiza o programa de desenvolvimento.

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