A General Motors do Brasil inaugura nesta segunda-feira
(26/01) o MASC, Centro Logístico de Recebimento e Sequenciamento de Materiais
Produtivos. A estrutura, localizada dentro do complexo industrial da empresa em
São Caetano do Sul, utiliza-se de um método de gerenciamento inovador para os
padrões da indústria automobilística e tem como objetivo elevar a
produtividade.
O novo prédio ocupa uma área de 30.000 m² e tem cerca de
11 metros de altura. Movimentará diariamente cerca de 1,4 milhão de
componentes, entre peças de acabamento, de tapeçaria e mecânicas destinadas ao
abastecimento da linha de montagem local, que produz cinco dos onze modelos
nacionais da marca, entre eles o Cruze, o Cobalt e o Spin.
O novo centro de armazenagem e abastecimento de
componentes tem o dobro da capacidade de estocagem em relação ao anterior –para
estocagem de 4.000 tipos de componentes - e possui ainda um sistema gerenciador
de endereçamento de matérias muito mais eficiente.Essa combinação de fatores faz do M ASC de São Caetano do
Sul o mais moderno do gênero na GM e servirá de molde para as futuras unidades
da companhia no mundo. Foram investidos R$ 100 milhões na obra.
As obras duraram cerca de dois anos e foram realizadas
sem que houvessem interrupç&oti lde;es da produção na unidade durante o
período.O mais antigo complexo industrial da GM no Brasil já
passou por diversas ampliações. Atualmente a capacidade produtiva é de
aproximadamente um carro por minuto, mas começou a operar por volta dos anos
1930 montando alguns poucos furgões por semana e de forma quase artesanal,
devido a tecnologia disponível à época.
Tanto a demolição do antigo prédio como a construção do
novo Centro Logístico de Recebimento e Sequenciamento de Materiais Produtivos
da GM foi pautado pela sustentabilidade.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que é
vinculado a à Secret aria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, deu todo o
suporte à fase de desconstrução, possibilitando que entulho fosse reciclado e
aproveitado na nova própria obra, reduzindo o impacto ambiental.
Além de possibilitar um fluxo de recebimento de
mercadorias 40% mais rápido, o MASC chega com um layout bastante dinâmico. Isso
resultará em uma melhor organização do fluxo das entregas e a tendência é que o
trânsito de caminhões de fornecedores seja otimizado na região em 20%.
Outro ponto interssante a ser destacado é a previsão de
redução no consumo de energia do novo prédio: 60%. Esta queda deve-se a
utilização de tecnologias, como a de paredes translúcidas térmicas, que deixam
a luz natural entrar sem deixa r que haja um aumento da temperatura interna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário