Em 1975, a unidade produzia apenas colheitadeiras. Cinco
anos depois, os tratores entraram na linha de montagem. Hoje, é considerada uma
das mais versáteis e modernas plantas do setor no mundo, exportando produtos
para toda a América Latina.
Com capacidade produtiva diária de 100 tratores e 18
colheitadeiras, a unidade industrial paranaense se apoia em três pilares:
tecnologia, eficiência produtiva e sustentabilidade. “Nesses 40 anos, nossa
fábrica evoluiu de maneira surpreendente, com a adoção de novos processos
industriais e com a redução de desperdícios, atingindo a excelência no processo
produtivo. Com isso, conseguimos fabricar e entregar aos agricultores máquinas
de ponta, totalmente voltadas às necessidades de seus negócios”, afirma Vilmar
Fistarol, presidente da CNH Industrial para a América Latina.
O avanço tecnológico das últimas quatro décadas foi mesmo
marcante. Além da redução da emissão de poluentes, do gasto de combustível e do
aumento médio da potência das máquinas, a precisão das colheitadeiras, por
exemplo, foi essencial para a ampliação da produção de alimentos.
As perdas na colheita variavam entre 10% e 12%. Nos anos
1970, com as máquinas da CNH Industrial fabricadas em Curitiba, as perdas no
Brasil caíram para 6%. Hoje, as colheitadeiras produzidas no Paraná chegam a
ter apenas 0,5% de perda, maximizando os ganhos.
Outro ponto chave para o sucesso da unidade industrial de
Curitiba foi e continua sendo o investimento nas pessoas. “Temos mais de 2.200
colaboradores diretos, engajados com a fábrica, que contribuem diretamente para
termos marcas e produtos bem sucedidos”, diz Fistarol.
Curitiba opera de acordo com o sistema World Class
Manufacturing (WCM), baseado na melhoria contínua, projetado para eliminar o
desperdício e perda do processo de produção. O uso dos princípios WCM em
plantas da CNH Industrial permite que toda a companhia, com cerca de 69.000
funcionários em 190 países, compartilhe uma cultura comum, baseada em processos
eficientes e em uma linguagem reconhecida mundialmente.
Há 40 anos, a Cidade Industrial de Curitiba (CIC) começou
a receber diversas indústrias. A planta da CNH Industrial foi uma das primeiras
a se instalar, acreditando no potencial da mecanização agrícola do Brasil e na
importância de ficar mais perto do agricultor brasileiro. Em 1976, a fábrica
produziu a primeira colheitadeira com componentes de fabricação nacional,
batizada de Nacionalíssima. Desde então, a empresa passou a incluir a maior
parte de seus produtos nos sistemas de financiamento público, facilitando a
aquisição de máquinas.
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