"A redução do consumo de combustível e os baixos
custos operacionais sempre foram o ponto central para a Scania", diz
Magnus Höglund, responsável por combustíveis alternativos e trens de força na
Scania Trucks. "Hoje a diferença é que nós e nossos clientes valorizamos
igualmente a forma como a economia no consumo e os combustíveis alternativos
mitigam as emissões de CO2. O Euro 6 prova isso. Estamos em marcha estável rumo
à próxima grande batalha para a indústria do transporte – atingir metas
climáticas de longo alcance.”
Um ponto comum de insegurança dos clientes na hora de
optar por uma solução sustentável é a dificuldade para avaliar quais serão os
custos adicionais do investimento. A partir disso, a Scania desenvolveu uma
ferramenta capaz de fornecer cálculos aos clientes baseados em seus próprios
objetivos relativos ao CO2, em combinação com as alternativas disponíveis para
eles em sua região, e levando em consideração suas aplicações. “Com o
CO2MPOSER, é possível enxergar quanto determinada redução custaria, e o
surpreendente é que, muitas vezes, a resposta é que os custos adicionais são
muito inferiores ao esperado – ou até próximos de zero."
Höglund relata o caso de uma distribuidora de laticínios
na Suécia que havia determinado chegar a 90% de redução nas emissões de CO2 com
a ajuda de motores a etanol ED95. "Foi uma meta muito rigorosa, mas
totalmente alcançável se você utilizar, como eles fizeram, o bioetanol de alta
tecnologia com base de trigo que nosso parceiro Lantmännen Agroethanol produz
na planta Norrköping. Esse exemplo demonstrou que os custos adicionais ficaram
em cerca de 1 milésimo de euro por caixa de leite transportada, em comparação a
caminhões modernos a diesel, apesar da enorme redução de CO2.”
A Scania dedica esforço e investimentos significativos a
toda uma linha de combustíveis alternativos e renováveis. Além de definir altos
níveis de ambição, também se trata de desenvolver a mentalidade de que não
existe solução mágica e mercados diferentes exigem soluções alternativas,
principalmente por causa das variações na preparação da infraestrutura e na
tributação. Qualquer OEM que deseje oferecer soluções otimizadas para todos os
tipos de clientes deve estar preparado – como a Scania está – para trabalhar em
uma frente ampla.
Seleção mais ampla – Os clientes que desejam reduzir a
emissões de CO2 precisam lidar com muitos fatores. Certos biocombustíveis
simplesmente não estão disponíveis em todo lugar; também pode acontecer de
alguns tipos de transporte exigirem determinado tamanho de motor para realizar
o trabalho de maneira racional. E, naturalmente, sempre existem as
considerações financeiras - se as alternativas são caras, ninguém vai querer.
A solução da Scania para esse problema é oferecer a mais
ampla linha de veículos nos padrões Euro 6 entre todos os fabricantes. Nos
últimos dois anos, por exemplo, a Scania produziu cinco motores a biodiesel,
desde um propulsor de 9 litros e 320 hp até um de 16 litros com 580 hp e
capacidade para as tarefas mais árduas. Eles podem ser movidos 100% a biodiesel
ou a biodiesel misturado com diesel comum, dependendo da disponibilidade. A
Scania também conseguiu aprovação para a utilização do biodiesel HVO (óleo
vegetal hidrotratado) nos motores padrão Euro 5 e Euro 6.
"O mercado do motor a gás está a todo vapor",
afirma Höglund. "Com o LNG ou LBG – biogás liquefeito - mais tipos de
caminhão para transporte de longo percurso também podem ser operados a gás. Os
ganhos ambientais variam, obviamente, dependendo de que tipo de gás é
utilizado, mas sempre são superiores aos do diesel e, na melhor das hipóteses,
no caso do biogás, podem acarretar redução de 90% na emissão de CO2.”
"Com o Scania CO2MPOSER, temos uma ferramenta
adicional em nosso kit e podemos ajudar os clientes a desenvolver soluções com
precisão ainda maior, cumprindo suas metas de sustentabilidade e
rentabilidade", diz Höglund. "Atingir metas climáticas de longo
alcance requer veículos mais eficientes, transportes mais inteligentes e
combustíveis renováveis."
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