quinta-feira, 30 de junho de 2016

Fernando Calmon - Alta Roda - País segue a passos lentos na evolução da eficiência energética

Alta Roda nº 895/24530– 303– 0oda nº852/0608– 2oda nº851/2016

Fernando Calmon
A eficiência energética é tema importante e que veio para ficar. Pode-se considerar até uma conquista e o único aspecto merecedor de apoio incondicional do controvertido programa Inovar-Auto implantado no quinquênio 2013-2017. Sua principal consequência está sendo a modernização e o lançamento de motores novos por quase todos os fabricantes de veículos leves no Brasil.

Ainda causa suspense saber quem vai optar pelo bônus para superar a meta obrigatória na média de todos os veículos produzidos por cada fabricante. A exigência é redução mínima de 12,1% no consumo de combustível em km/l (na realidade, autonomia) ou megajoule/km, unidade que expressa de forma correta as diferenças de poder calorífico entre etanol e gasolina. 

Entretanto, há um prêmio de 1% no IPI para os que atingirem 15,5% de incremento na eficiência energética e mais 1% para alcançar 19%, ou seja, a meta-alvo. Em 1º de outubro próximo se conhecerão as marcas habilitadas para tal e esse se trata de segredo estratégico. 

Recentemente, em São Paulo, a Associação Brasileira de Engenharia (AEA) organizou o II Simpósio de Eficiência, Emissões e Combustíveis. Ficou ressaltado o sucesso de 30 anos do Proconve (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores) e a junção bem-sucedida com as metas do programa de eficiência energética, a única parte do Inovar-Auto que merece e deve ter continuidade depois de 2017. 

Também recebeu total reconhecimento o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), conduzido com alta competência pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), e a consolidação confiável dos valores de consumo de combustível, emissões de poluentes e de gás carbônico (CO2) numa única tabela. Daí se consolidou a nota triplo A no País para automóveis e comerciais leves fabricados aqui ou importados. 

Vários outros pontos foram debatidos entre eles as futuras normas de emissões PL7. Está difícil de chegar a um consenso. A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do governo paulista) chamou atenção sobre a necessidade de apertar o controle de emissão de vapor de combustível durante o abastecimento nos postos e a utilização de parâmetros nacionais. Esses gases são precursores de ozônio ao nível do solo, um problema nas grandes cidades agravado no inverno. 

Aditivos para gasolina foi assunto considerado importante quando se analisa em conjunto meio ambiente e eficiência energética. Infelizmente a aditivação básica obrigatória está atrasada por discordâncias entre a Petrobrás e o órgão regulador ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Deve-se ressaltar que cada distribuidora, se assim optar, continuará a desenvolver e comercializar seu próprio pacote de aditivos, o que significa combustível ainda melhor. 

A consultoria AVL destacou a eletrificação de sistemas e tecnologias híbridas. A combinação entre motores a combustão interna e elétrica, que na Europa ganhou muita força depois do atual imbróglio do diesel em automóveis, significará um grande salto em eficiência energética. O Brasil ainda não acordou para essa realidade. 

RODA VIVA

NOVELA de livre comércio de veículos entre Brasil e Argentina concluiu mais um capítulo. Agora o acordo se estenderá até 2020 e continua o estranho regime: a cada US$ 1,5 exportado, o Brasil pode importar US$ 1, sem taxas. Pelo tratado do Mercosul, desde o ano 2000 deveria haver livre circulação de produtos. Este é o sexto adiamento e, se espera, o último. 

QUARTA geração do Kia Sportage chegou ao mercado com mais espaço interno, estilo bastante atual e até com melhora aerodinâmica (Cx 0,33). Motor continua o 2-L/167 cv (etanol). Oferta será limitada pelas cotas de importação, porém a preço competitivo: R$ 109.990 a 134.990. Há dois bancos elétricos na frente; falta indicador de consumo no computador de bordo. 

AUDI A4 teve mudanças estilísticas discretas, mas ao rodar em cidade e estrada é fácil de notar as diferenças. Motor turbo 2-L/190 cv impressiona também pelos 32,6 kgfm de torque e economia de combustível. Interior está mais moderno e comportamento em curvas, exemplar. Avanços em direção semiautônoma ainda dependem de homologação no Brasil. 

POUCO mais de três anos atrás, desavisados atribuíam automóveis caros ao “lucro Brasil”, embora os preços tenham caído em termais reais por quase uma década. Hoje o cenário é oposto, segundo dados do Banco Central. As matrizes enviaram, de janeiro a maio deste ano, quase US$ 2 bilhões para cobrir o “prejuízo Brasil”. Há marcas perdendo US$ 1 milhão por dia... 

LEITOR Everton Lima, de São Paulo, chama atenção para as seguidas negativas que vem enfrentando para obter carteira de habilitação por ter baixa acuidade visual. Nos EUA as leis de trânsito permitem o uso de lentes de correção acopladas aos óculos, chamadas de telelupa kepler, de acordo com regulamentação específica. Pena o Brasil não aceitar essa possibilidade. 


 PERFIL
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É publicada em uma rede nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Fras-le integra comitê internacional da ISO para atualização das normas de testes de material de atrito

A engenharia da Fras-le, juntamente com as engenharias das maiores montadoras de veículos comerciais, fabricantes de sistemas de freio e materiais de atrito do mundo, participa do comitê internacional organizado pela ISO (International Organization Standardization) para revisão das normas ISO 26865 e 26866. A ISO 26865 (Road vehicles — Brake lining friction materials — Standard performance test procedure for commercial vehicles with air brakes) estabelece procedimento de teste de eficiência de frenagem, enquanto a ISO 26866 (Road vehicles — Brake lining friction materials — Standard wear test procedure for commercial vehicles with air brakes) define rotinas para os ensaios de durabilidade de pastilhas/lonas e discos/tambores de freio.

O objetivo principal da ISO, com a proposta de revisão das normas, é atualizar os referidos procedimentos de teste de frenagem em dinamômetros de inércia, otimizando o processo de desenvolvimento de materiais de atrito e adequando-se ao acelerado avanço tecnológico dos veículos lançados nos últimos anos.

A Fras-le, que integra o comitê desde a sua formação em novembro de 2015, contribui com a sua vasta experiência e histórico em testes de dinamômetro e se beneficia com as trocas de conhecimento entre os participantes. As inovações desenvolvidas e compartilhadas no comitê são aplicadas nos produtos comercializados pela empresa, que priorizam a eficiência de frenagem e a durabilidade, garantindo segurança aos passageiros.


Perfil - Uma das cinco maiores fabricantes mundiais de materiais de fricção, a Fras-le completou seis décadas com uma marca reconhecida globalmente. Fabrica pastilhas e lonas para freios, revestimento de embreagens, produtos industriais e especiais para aplicação em caminhões, semirreboques, ônibus, automóveis, motocicletas, tratores, metrôs, trens, elevadores, aviões, máquinas industriais, sondas petrolíferas, entre outros, estando presente em todas as atividades que exigem materiais de fricção da mais alta qualidade. Desde 2012, com a aquisição da Controil, também produz componentes para freios e embreagens e polímeros automotivos.

Baja Jalapão 500: ‘Família da Poeira’ pronta para buscar vitória na UTV

O Campeonato Brasileiro de Rally Baja tem continuidade neste final de semana (01, 02 e 03/7) com a disputa do 2º Baja Jalapão 500, em Palmas, no Tocantins, válido pela 7ª e 8ª etapas das categorias Motos, Quadriciclos e UTV's. O evento de aproximadamente 940 quilômetros entre trechos cronometrados e deslocamentos terá a ‘Família da Poeira como uma das suas atrações.

O experiente campeão Rodrigo Varela (Can-Am/Blindarte) vai defender a sua vitória na edição de estreia na região turística do Parque do Jalapão, o seu irmão Gabriel Varela (Can-Am/Blindarte) quer ampliar a liderança no Brasileiro de UTV e o caçula Bruno Varela (Polaris One/Motul) quer assumir a ponta do certame, aproveitando que o evento tem pontuação dobrada.

"Eu estou indo para defender o meu ‘cinturão’. Venci está prova no ano passado e quero manter a invencibilidade no Jalapão. O meu Can-Am Maverick Turbo está 100% pronto, já fizemos todos os testes necessários. Este ano vou andar com um navegador, o Maickon Padilha, já como preparação inicial para o Rally dos Sertões", comentou Rodrigo, o mais velho dos três irmãos da Família da Poeira.

"O Jalapão é uma prova muito difícil, são mais de 500 quilômetros de corrida que exigem muito do veículo e do piloto. Então a estratégia é muito diferente do usual, não é só querer acelerar tudo, senão a probabilidade de ficar no meio do caminho é muito grande. A temperatura ambiente chega a bater nos 40 graus centígrados no meio da prova, com muito sol, areia muito fofa, que segura muito o carro e o óleo do motor chega a ferver. Tudo do que é pior para o piloto e equipamento acontece lá", completou o atual Campeão Brasileiro na principal categoria de UTV. 

Vindo de duas vitórias no Rally Cuesta Off Road, quando assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro na categoria Turbo, Gabriel Varela está com tudo testado, pronto e com o seu Can-Am Maverick 1000 XDS Turbo perfeito.

"Vamos da mesma forma do que na rodada anterior, quando saímos com a vitória. No Jalapão é diferente porque é um calor muito forte, um lugar muito seco, com muita areia e acaba forçando muito tanto o piloto como o UTV. Tem que andar com mais cautela, um dia muito longo, com diversos abastecimentos. Tem que pensar bem, pois por valer pontuação dobrada dá pra disparar na liderança do campeonato", resume. O roteiro terá um percurso 540 km no primeiro dia, sendo 410 km cronometrados, e no segundo dia de 396 km, com 215 km cronometrados.

O mais jovem da família Varela também já está pronto para o desafio que cortará estradas de terra, savanas, cerrado e as falésias do deserto tocantinense. "Este Baja vai ser um treino para o Rally dos Sertões com o Polaris RZR XP 1000 Turbo que utilizaremos naquela prova. Vamos tentar vencer novamente nesta temporada para voltar para as três primeiras posições do campeonato", planeja Bruno, que ocupa a quarta posição no certame nacional.

A prova será concentrada no Shopping Capim Dourado (107 Norte Av. JK Ns 05 - s/n lt 1 - Plano Diretor Norte), onde estará o Parque de Apoio para as equipes. No sábado (02), a pernoite das equipes será na Praia do Alecrim na cidade de São Félix do Tocantins, - localizada no sudeste do Estado e distante 386 quilômetros de Palmas -, onde acontecerá a largada no domingo (03) para a segunda especial cronometrada do rali. 

Confira a programação do Rally Baja Jalapão 500:

Sexta-feira, 01/07- Palmas (TO)
09h00 às 12h00 das 13h30 às 18h00 - Secretaria de prova e vistorias
Local: Shopping Capim Dourado- 107 Norte Av. JK Ns 05 - s/n lt 1 - Plano Diretor Norte
18h30 - Briefing
Local: Hotel Girassol Plaza - 101 Norte. Conjunto 02. Rua Nsa - Tel. (63) 3212-0202
20h30 - Largada Promocional
Local: Shopping Capim Dourado

Sábado, 02/07- Palmas (TO)
DI - 115 km
DE - 410 km
DF - 16 km
TOTAL - 540 km
06h00 - Largada - Palmas (Palmas -> São Félix do Tocantins)
Local: Shopping Capim Dourado - 107 Norte Av. JK Ns 05 - s/n lt 1 - Plano Diretor Norte

Domingo, 03/07- Palmas (TO)
DI - 1 km
DE - 215 km
DF - 180 km 
TOTAL - 396 km
09h00 - Largada - São Félix do Tocantins
São Felix -> Palmas (Cross Country em especial / Baja em deslocamento)
17h30 - Premiação - Terraço Shopping Capim Dourado


BIKEFEST TIRADENTES ENCERRA COM SUCESSO SUA 24ª EDIÇÃO

Um dos maiores e principais encontros de motos do Brasil, o BikeFest Tiradentes fechou sua 24ª edição com um balanço positivo para a cidade mineira e o setor. O público estimado de 35 mil pessoas que circularam pelas ruas de Tiradentes, entre os dias 22 e 26 de junho, viram de perto modelos imponentes, lançamentos exclusivos e até raridades de duas rodas.

Realizado tradicionalmente no Largo das Forras e na Praça da Rodoviária, a 24ª edição do BikeFest contou com um novo endereço: o Santíssimo Resort, que recebeu pela primeira vez os expositores. O evento reuniu as melhores marcas do setor, como Harley Davidson, Honda, Triumph, Indian Motorcycle, Kawasaki dentre outras, somando 50 estandes divididos entre motocicletas e acessórios. De acordo com levantamento do Grupo Berg e Production Eventos, empresas responsáveis pelo Bikefest, o giro financeiro foi 25% superior ao do ano passado. 

O BikeFest Tiradentes foi bem recebido também pelos moradores, comércio e a rede hoteleira, que geraram mais de 450 empregos diretos e 1.200 indiretos.

Outra herança do Bikefest para Tiradentes são as ações sociais e sustentáveis realizadas pela produção. 

Para acelerar ainda mais o coração dos motociclistas e simpatizantes, as marcas selecionaram suas estrelas para expor aos visitantes. Entre os maiores sucessos da feira de negócios montada no Santíssimo Resort, alguns modelos se destacaram e chamaram a atenção do público, que não poupou flashes e poses.

A Honda, uma das patrocinadoras do evento, colocou sob os holofotes e com exclusividade para o BikeFest, os lançamentos da família 500cc de cilindradas. Os três modelos tiveram mudanças importantes no visual, apesar de manterem a identidade, é possível ver que todas ganharam um “ar mais musculoso”. 

Também foram criados novos grafismos para o modelo 2016 das motos. Já a Triumph Motorcycles levou ao seu estande quatro modelos de motocicletas inéditos no mercado nacional: Bonneville T120 Black, Thruxton R, Tiger Explorer XR e Speed Triple R. Todos estes modelos chegarão às concessionárias em breve. Outra grande novidade foi a presença da Indian Motorcycle, que pela primeira vez participou de um evento de motociclismo no Brasil.


Simultaneamente ao BikeFest, a cidade recebeu também o 5º Festival de Blues e Jazz de Tiradentes, que embalou as noites dos visitantes. Com música de qualidade e público animado, os shows lotaram a Tenda Bar nos três dias de festival. Ao todo, passaram pelo palco oito bandas com o melhor do Blues & Jazz brasileiro e internacional. Realizado desde 2012, o evento se tornou um sucesso com a mistura dos dois ritmos e atrai cada vez mais público.

Monroe Axios reformula embalagem de seus produtos

Para agregar mais qualidade ao seu produto, a Monroe Axios, marca do Grupo Tenneco, reformula as embalagens do seu portfólio de buchas, coxins para amortecedor, motor e câmbio, kits, bieletas, além de outras peças de metal-borracha. Elas substituirão gradativamente as anteriores conforme os estoques dos produtos forem se esgotando.

Segundo a coordenadora de produto para o Aftermarket da Monroe Axios, Simone Blancas, a mudança de layout tem o objetivo de modernizar a embalagem e valorizar a marca, deixando-a em destaque. As embalagens agora estão com o logotipo do Monroe Resolve e a empresa passa a utilizar sacos plásticos mais resistentes para proteger as peças durante o transporte e estocagem. “A reformulação vai ao encontro com a filosofia do grupo, que busca a renovação e melhoria contínua”, diz Simone Blancas.


A empresa desenvolve componentes para o conjunto da suspensão que equipa os veículos das maiores montadoras do País e atende ao mercado de reposição. Entre seus principais clientes estão montadoras como Fiat Chrysler, Ford, GM, Renault-Nissan, Scania, Toyota, Volkswagen e Volvo, além de outros fabricantes do setor. Com 56 anos de Brasil, a Monroe Axios possui fábrica em Cotia, região metropolitana de São Paulo, e é líder mundial no fornecimento de componentes para suspensão.

Castrol GTX: A jornada de 5 milhões de km


Com 50 anos na estrada, o norte-americano Irv Gordon é recordista mundial absoluto de milhas percorridas em um veículo particular de um único proprietário. O Volvo P1800S de Gordon, adquirido por ele em 1966, se aproxima atualmente de 3,2 milhões de milhas percorridas (cerca de 5 milhões de quilômetros), com a ajuda do Castrol GTX, único óleo lubrificante utilizado por Irv nesses 50 anos. Para comemorar essa marca histórica, a Castrol produziu um documentário com o recordista que foi dividido em duas partes. A primeira será lançada hoje, 28/06, e a outra na quinta-feira, 30/06, nas redes sociais oficias da Castrol.

O carro de Irv foi submetido aos mais rigorosos testes na Universidade de Cambridge (Reino Unido), onde foram feitas algumas descobertas. Os especialistas confirmaram que o carro usado por Gordon se mantém intacto, com aparência de novo e comparam as peças do seu Volvo com a de outros veículos tão rodados quanto.

Gordon diz que o segredo para conseguir a longevidade do automóvel é a manutenção constante e a utilização do Castrol GTX, que possui uma fórmula exclusiva, desenvolvida para dar vida longa ao motor. Por recomendação do revendedor na época, Irv Gordon explica que nunca utilizou outra marca de óleo em seu motor.


quarta-feira, 29 de junho de 2016

Grande chegada em Berlim: apresentação mundial do novo Panamera

A Porsche celebrou, em Berlim, a apresentação mundial do novo Panamera com uma exibição espetacular de luzes, música e coreografia. Mais de 300 representantes da mídia internacional - assim como convidados das áreas da política, negócios, esportes e sociedade - viram pela primeira vez a segunda geração do Gran Turismo, que foi completamente redesenvolvido. O novo Porsche Panamera concilia duas características contrastantes: ele oferece ao mesmo tempo o desempenho de um genuíno modelo esportivo e o conforto de um sedã de luxo. 

"Nós entramos no segmento dos sedãs esportivos de luxo com o Panamera. Desde que ele foi lançado, em 2009, mais de 150 mil unidades foram vendidas. No novo modelo, vocês estão vendo um automóvel com um desenvolvimento completamente novo, com novos motores, novo design e novas tecnologias. Uma novidade também é que agora estamos fabricando o veículo da segunda geração inteiramente em nossas instalações de produção em Leipzig. Nós investimos a soma de 500 milhões de euros, o que inclui uma área completamente nova de fabricação de carrocerias", ressaltou Oliver Blume, presidente do Conselho Executivo da Porsche AG.

A linguagem de design do novo Panamera cria uma ligação com o Porsche 911 por sua linha superior ainda mais dinâmica e outros elementos específicos de design do icônico carro esportivo. "O observador irá reconhecer imediatamente a linha de teto semelhante à de um cupê, mas ela agora está muito mais 'rápida', ainda mais dinâmica e inclui uma nova janela lateral que reforça ainda muito a vista lateral similar a um cupê", afirmou Michael Mauer, chefe de Estilo da Porsche AG, que explicou os objetivos de design que foram estabelecidos para o novo modelo: "O novo Panamera pode ser identificado ao primeiro olhar como um Panamera, mas também como um novo Panamera. Seus pontos fortes foram ressaltados, suas fraquezas removidas e, acima de tudo, sua personalidade foi preservada."

Os novos motores biturbo do Panamera são mais potentes e, graças à nova transmissão com oito velocidades de dupla embreagem (PDK II), eles estão até 16 por cento mais eficientes no consumo de combustível. No início de novembro, o Panamera chegará ao mercado com três diferentes motores e exclusivamente com tração integral: o Panamera Turbo com 550 cv, o Panamera 4S, com 440 cv e o Panamera 4S Diesel*, com 422 cv (*o modelo á Diesel não será oferecido no mercado Brasileiro).

Para chegar a uma combinação ainda maior entre conforto e esportividade, o Panamera agora traz recursos como uma nova suspensão a ar com três câmaras, eixo traseiro direcional e o novo sistema de gerenciamento eletrônico do chassi 4D Chassis Control. Muitos sistemas de assistência novos também elevaram o conforto de rodagem, assim como a segurança.

No novo Panamera, a Porsche também está apresentando um conceito de mostradores e controle voltados para o futuro. O novo Porsche Advanced Cockpit, com suas interfaces semelhantes às de um smartfone telas de LED configuráveis impressiona por sua funcionalidade intuitiva. Além disso, o novo Gerenciamento de Comunicações da Porsche (PCM 4.1) proporciona uma gama inteiramente nova de conectividade através de suas funções digitais inteligentes e serviços online. No novo Panamera, que os clientes já podem encomendar, o Porsche Connect está sendo introduzido em todas as versões. 

Ele amplia as funções existentes do veículo, acrescentando serviços digitais e aplicativos como os usados para controle remoto de algumas funções do veículo através de smartfones e outros que permitem um uso mais eficiente do tempo durante a viagem.

Os modelos Panamera 4S e Panamera Turbo também estão planejados para serem comercializados no mercado Brasileiro com previsão de chegada no país no final de 2016. Os preços e pacotes ainda não foram definidos. 

Mercedes-Benz abre inscrições para 7ª edição do Prêmio de Responsabilidade Ambiental

Estão abertas as inscrições para a 7ª edição do Prêmio Mercedes-Benz de Responsabilidade Ambiental. Com essa premiação, a Empresa incentiva seus parceiros de negócios – fornecedores e concessionários – a desenvolver constantemente novos projetos de preservação ao meio ambiente.

Por meio da iniciativa, são reveladas as melhores práticas ambientais em três categorias.  Na primeira, serão reconhecidos três projetos entre todos os fornecedores da Empresa, na segunda, serão premiadas três ações das revendas de veículos comerciais (Vito, Sprinter, Caminhão e Ônibus) e na terceira, serão reconhecidos os melhores projetos de concessionários de automóveis. No total, serão nove premiados entre os parceiros de negócios da Mercedes-Benz do Brasil.

Os vencedores serão premiados em duas cerimônias diferentes. Os de fornecedores, durante o Prêmio Interação, tradicional evento da Empresa que premia, além de boas práticas ambientais, as novas tecnologias a favor da qualidade dos produtos, como também as iniciativas de excelência no atendimento à Companhia, de redução de custos, entre outras.

No caso dos concessionários, os vencedores, tanto de veículos comerciais, quanto de automóveis, serão anunciados na Cerimônia de Certificação do Programa StarClass, que avalia, entre outras ações da rede, os melhores projetos ambientais de cada revenda durante todo o ano.


As inscrições para o Prêmio Mercedes-Benz de Responsabilidade Ambiental serão recebidas até o dia 31 de agosto, pelo site http://mercedesbenz.com.br/premio-sustentabilidade/login

DUSTER E DUSTER OROCH FICAM MAIS ECONÔMICOS NA LINHA 2017; PICAPE GANHA CÂMBIO AUTOMÁTICO

Sucesso de vendas no Brasil, o SUV Duster e a Picape Duster Oroch conquistaram o público graças à sua robustez, inovação, amplo espaço interno e versatilidade. Agora, os dois modelos chegam à linha 2017 com uma notável melhoria em eficiência energética de até 11,5% nos motores 2.0, em relação ao modelo anterior. Além disso, há importantes novidades: todas as versões 2.0 16V dos modelos passam a ser equipadas com direção eletro-hidráulica, que garante maior conforto e menor consumo; o motor 2.0 16v está mais eficiente; houve uma evolução na ergonomia; e, para finalizar, a Duster Oroch recebe a opção do câmbio automático.

A Renault buscou soluções da Fórmula 1 para melhorar a eficiência energética do SUV e da picape. O sistema ESM (Energy Smart System) de regeneração de energia funciona de forma simples e eficiente. Durante a desaceleração do carro, quando o motorista retira o pé do acelerador, o motor continua girando sem consumir combustível. Nesse momento, o alternador automaticamente passa a recuperar energia e enviá-la para a bateria, que aumenta sua carga sem consumo de combustível. Durante a aceleração, o alternador não precisa “roubar” energia do motor para enviar à bateria, já que houve a carga na desaceleração.

Outra notável evolução em matéria de conforto e redução de consumo é a adoção da direção eletro-hidráulica. Para o motorista, isso representa uma direção ainda mais leve e um menor esforço na hora de realizar manobras. A direção com esforço variável ainda se ajusta de acordo com a velocidade, ficando mais pesada em altas velocidades e proporcionando maior segurança. Como nesse sistema a bomba da direção passa a ser acionada por um motor elétrico a parte, e não pelo motor do carro, evita-se a perda de potência e se reduz em até 2% o consumo de combustível.

Produzido na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR), o motor 2.0 16v passa por uma evolução. A partir de uma mudança da força tangencial no anel do cilindro, houve uma redução de atrito interno, gerando uma melhoria no consumo de combustível. O motor 2.0, que manteve os números de potência e torque, é destaque no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), elaborado pelo Conpet, com nota “A” em consumo de combustível no Duster equipado com câmbio manual e na Duster Oroch, incluindo a nova versão com câmbio automático.

A adoção de "pneus verdes" para o Duster 2.0 (item já presente na Duster Oroch), com menor resistência ao rolamento, também contribui para melhorar a eficiência. Estes pneus são mais leves e aquecem menos, graças à adição de alguns compostos especiais à mistura original de borracha e sílica que dá origem aos pneus, sem comprometer em segurança, aderência e durabilidade.

Para o consumidor que busca uma maior redução no consumo de combustível, tanto o Duster quanto a Duster Oroch oferecem a função EcoMode, que pode ser acionada por meio do botão localizado no painel central. Este modo limita a potência e o torque do motor, além de reduzir a potência do ar-condicionado, o que permite uma redução de 10% no consumo de combustível. Outro recurso é o indicador de trocas de marchas Gear Shift Indicator (GSI), o qual auxilia o motorista a dirigir de forma econômica e eficiente ao sugerir quando reduzir ou aumentar a marcha para melhor aproveitar as características dos motores.

Tanto Duster quanto Duster Oroch também evoluíram em ergonomia para melhorar o dia a dia dos passageiros. O comando de controle dos retrovisores elétricos, por exemplo, agora está na porta do motorista. Outra mudança foi na adoção do vidro “one-touch”, que traz maior conforto e praticidade aos passageiros. Há ainda o fechamento global dos vidros pela chave na versão Dynamique, bastando ao motorista dar dois cliques no controle remoto do carro, para que os vidros subam automaticamente. 

O câmbio automático da Duster Oroch é comprovadamente um dos mais robustos do mercado, ideal para a aplicação em picapes, devido à necessidade de carregar carga. Mesmo sendo um câmbio automático, para o motorista que desejar trocar as marchas manualmente, leves toques na alavanca de câmbio permitem ao motorista fazê-lo.

A caixa automática foi desenvolvida levando em consideração a eficiência do carro, bem como conforto e velocidade de engate, além de oferecer toda a confiabilidade da Renault.


 
DUSTER
Expression Manual 1.6 16V Hi-Flex.......................R$ 66.490
Dynamique Manual 1.6 16V Hi-Flex......................R$ 72.580
Dynamique Automático 2.0 16V Hi-Flex……............R$ 83.540
Dynamique 4x4 Plus 2.0 16V Hi-Flex……....…….……..R$ 84.690
 
DUSTER OROCH
Expression 1.6 16V Hi- Flex…………...………………..R$ 66.080
Dynamique 1.6 16V Hi- Flex…………....………………R$ 70.580
Dynamique 2.0 16V Hi- Flex…………....………………R$ 74.580
Dynamique Automática 2.0 16V Hi- Flex…........R$ 76.580

Entrevista: Eric Saul, criador do ICGP, e a etapa de Goiânia

O nome de Eric Saul é bastante familiar para quem acompanhou os GPs do Campeonato Mundial de Motovelocidade nas décadas de 1970 e 1980. Vencedor de dois GPs (Itália-1981, na categoria 250, e Áustria-1982, na 350), este francês nascido em Paris teve seu melhor campeonato em 1982, quando terminou em quarto lugar na 350. Esta foi sua última temporada completa, mas ele ainda fez aparições esporádicas no Mundial até 1986. Até hoje, é muito popular na França e é uma das lendas do esporte no país.

Saul começou a correr no início da década de 1970 e destacou-se ao ser campeão da disputadíssima Kawasaki 400 Cup (campeonato que revelou vários talentos franceses) em 1975. Desde 1999, Saul concilia as funções de piloto e organizador de corridas. Ele é um dos fundadores do TZ Club de France e decidiu que aquelas motos mereciam mais do que fazer simples demonstrações ao público. Começou a organizar corridas para elas e, em 2003, foi realizado o primeiro campeonato do ICGP. Fez o ICGP tornar-se referencial entre os campeonatos de motos clássicas - e com espaço para crescer ainda mais, como ele revela a seguir.

Como piloto, a segunda fase da carreira de Eric Saul rendeu-lhe três títulos no ICGP, categoria 350, em 2007, 2008 e 2010. Sua companheira, Sandrine Dufils, também já correu no ICGP. Nesta temporada, Saul ficou de fora das três primeiras etapas por estar se recuperando de uma cirurgia no quadril. Mas assegura: estará de volta ao guidão de sua Chevallier para os últimos três GPs da temporada - e aguarda com ansiedade pelo momento de chegar ao Brasil, onde nunca esteve antes.

Por que você criou o ICGP?
Para correr com meus colegas da época. Em 1997, eu fiz parte do grupo que criou o "TZ Club de France" e achamos que seria uma boa ideia fazer corridas com elas, em vez de voltas de demonstração apenas.

A primeira corrida do ICGP aconteceu em 1999, mas somente em 2003 ele se transformou em um campeonato. Por quê? 
Realmente, começamos com corridas isoladas. Antes mesmo de Paul Ricard em 1999 (primeiro evento do ICGP), organizei uma viagem a Daytona durante a Bike Week, em 1998, com dez pilotos franceses. Corremos lá todos os anos até 2001. Eu precisava juntar um número expressivo de pilotos antes de criar um campeonato de verdade. Demorou até 2003 para isso acontecer.

A corrida de Goiânia, então, será a primeira válida pelo campeonato do ICGP fora da Europa... 
Sim. Tivemos corridas nos Estados Unidos, em Daytona, mas elas não valiam para o campeonato.

Você já esteve no Brasil antes?
Vai ser minha primeira vez e estou com grande expectativa!

Para o ICGP, qual é a importância de ter uma corrida no Brasil?
É muito interessante ter essa corrida no Brasil porque o objetivo do ICGP é se transformar no futuro em "World Classic Championship", com corridas em todo o mundo. Goiânia será a primeira corrida fora da Europa a valer para o campeonato.

Por que as categorias 500 e 125, que também eram muito populares e com grids cheios nas décadas de 70 e 80, não são elegíveis para o ICGP? Você pensa, ou já pensou, em abrir o ICGP para elas?
Muita gente me perguntou isso nos últimos anos! Pela minha experiência, sei que as 250 e 350 são mais apropriadas para competir juntas, por terem velocidade máxima e aceleração muito próximas. Adicionar as 125 ou as 500 na mesma corrida criaria risco de acidentes devido à diferença de desempenho entre as motos. Além disso, já temos um bom número de participantes, com uma média de 34 pilotos em cada etapa. E a estrutura dos circuitos não permite ter muito mais que isso no grid.

Você venceu dois GPs em 1981 e 1982. Quais são suas melhores lembranças dos seus tempos de piloto de GP?
Obviamente, vencer um GP pela primeira vez é uma ótima recordação. Mas uma das melhores é de meu primeiro GP fora da França. Foi em Silverstone, em 1977. Terminei em terceiro lugar e fiz a melhor volta na 250, tendo liderado três voltas. Outra boa corrida foi o GP da França 350 em 1980. Lutei com Jon Ekerold e Johnny Cecotto durante toda a corrida e também terminei em terceiro.

Tem-se a impressão de que os paddocks do ICGP são muito semelhantes aos dos GPs das décadas de 1970 e 1980: relaxados, descontraídos... Isto é intencional ou é apenas coincidência?
Você está certo, o ICGP é isso: recriar a atmosfera dos GPs dos anos 70 e 80, com os pilotos fazendo amizades e confraternizando a cada corrida.

Apenas por curiosidade: qual foi a melhor moto que você pilotou? E a pior?
A melhor foi a Chevallier que eu ainda uso hoje no ICGP. A pior foi a Comoth que usei em 1984. Era uma 250 com motor Rotax. A dirigibilidade era perfeita, mas o motor era muito pouco potente.

JOGOS DE PNEUS SELECIONADOS POR PILOTO PARA O GRANDE PRÊMIO DA INGLATERRA

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) informou à Pirelli as escolhas de pneus de cada time para o Grande Prêmio da Inglaterra, que será realizado em Silverstone, entre os dias 8 e 10 de julho.



Novo Cruze tem custo de revisão 15% menor

O pós-venda é um importante diferencial competitivo da Chevrolet, que possui aproximadamente 600 autorizadas espalhadas pelo país. Além da capilaridade, a rede é reconhecida pela prestação de serviços de excelência. Um dos destaques é o plano de revisão com preço fixo com condições atrativas, válido para a linha de automóveis de passeio e de utilitários da marca.

No caso da segunda geração do Cruze, que está chegando às lojas, um plano de manutenção específico foi desenvolvido para o carro, que ganhou arquitetura inédita, motor turbo e diversas tecnologias inovadoras, como o sistema Stop/Start, que desliga temporariamente o motor enquanto o veículo permanece parado.

“Além de melhor performance e maior economia de combustível, o Novo Cruze foi desenvolvido para ter também um menor custo de manutenção. Isso envolve desde a menor complexidade à substituição de peças até o desenvolvimento de componentes menos suscetíveis a desgaste”, explica Cesar Watanabe, diretor de Pós-Vendas da GM.

Um dos grandes avanços está no novo motor Ecotec Turbo, que necessita menor quantidade de óleo. O veículo apresenta melhorias de reparabilidade no plano de manutenção e isso também reflete em menor necessidade de mão de obra na oficina.Por conta disso o Novo Cruze tem um dos menores custos de manutenção de seu segmento.

Levando em consideração a lista de itens contemplados até os 60 mil quilômetros, o plano de revisões com preço fixo do novo modelo é cerca de 15% menor que o de geração anterior.

Somando a economia gerada pelo menor custo das revisões e de peças de reposição e a economia proporcionada pelo menor consumo de combustível ao longo dos primeiros 60 mil quilômetros rodados, o Novo Cruze pouparia mais de R$ 7.000 de seu usuário neste período. 

O Novo Cruze ainda é equipado com um computador de bordo de última geração que traz diversos parâmetros e alertas sobre a manutenção e utilização do veículo.

O motorista pode consultar, por exemplo, a pressão de cada um dos pneus. Caso algum deles esteja fora da especificação recomendada, um aviso aparecerá no quadro de instrumentos.

A pressão incorreta dos pneus pode provocar desgaste prematuro da banda de rodagem, aumento do consumo de combustível, além de comprometer o conforto, a capacidade de frenagem e a estabilidade do veículo.

Outra novidade que estreia nesta geração do sedã é o monitoramento da vida útil do óleo, do filtro e da carga da bateria. O computador de bordo indica uma estimativa em percentual do restante da vida útil desses componentes.

A ferramenta é útil principalmente para o carro que são usados em condições severas e necessitam de um plano de manutenção personalizado.O veículo também indica caso haja falha no sistema de controle de emissões, recarga da bateria, baixo nível do fluído de freio, entre outros.


Consultas sobre a localização de concessionários Chevrolet ou pedidos de socorro mecânico, por exemplo, podem ser feitos através dos serviços do OnStar. Para isso, basto o usuário pressionar um botão no painel.O Novo Cruze está chegando às concessionárias Chevrolet com garantia de três anos.

Quinta etapa da Truck será domingo em Londrina

A quinta etapa da Fórmula Truck, a ser disputada no próximo domingo (dia 3 de julho) no Autódromo Ayrton Senna, em Londrina, Norte do Paraná, distribuirá 50 pontos entre as duas fases da corrida e três de bonificação pela melhor volta em cada parte e pela pole position. Até o final da temporada, marcado para dia 6 de dezembro no Autódromo de Curvelo, Minas Gerais, estarão em jogo 318 pontos. Neste momento o líder da mais popular categoria do automobilismo da América do Sul é o paranaense Diogo Pachenki, que tem 161 pontos contra 152 de Felipe Giaffone e 113 de Paulo Salustiano, vencedor da última prova, disputada em Goiânia.


Com essa quantidade de pontos em jogo praticamente todos os pilotos mantêm condições de brigar pelo título, pois na temporada passada Leandro Totti, morador de Londrina, conquistou o tricampeonato com 369, somente dois a mais do que Paulo Salustiano (367). Assim, até mesmo o próprio Totti, que neste ano faz um trabalho de preparação do caminhão Volvo para 2017, ainda pode pensar em título. Ele é o 17º colocado com 29 pontos ao lado do bicampeão Roberval Andrade, que em Goiânia fez seu primeiro pódio no ano. Londrina, cidade onde Totti reside, é uma das poucas pistas onde ele ainda não venceu.

As corridas são divididas em duas fases, cada uma distribuindo 25 pontos ao ganhador, o que totaliza 50. Além disso, três pontos de bonificação também estão em jogo. Um pela pole position, que é definida no sábado à tarde, e mais um para quem fizer a volta mais rápida em cada fase. 

Os outros pontos são divididos em cada uma das duas fases da seguinte forma: o segundo colocado fica com 22, o terceiro 20, o quarto 18, o quinto 16, o sexto 15, o sétimo 14, o oitavo 13, o nono 12, o décimo 11, o décimo primeiro 10, o décimo segundo 9, o décimo terceiro 8, o décimo quarto 7, o décimo quinto 6, o décimo sexto 5, o décimo sétimo 4, o décimo oitavo 3, o décimo nono 2 e o vigésimo colocado 1 ponto.

A Fórmula Truck também tem dado especial atenção às crianças carentes, tanto que em todas as etapas promove o Truck Kids que nas sextas-feiras é reservado para a garotada de escolas da periferia das cidades por onde a categoria passa. Todos os torcedores que adquirirem qualquer tipo de ingresso (arquibancada, paddock, VIP ou Camarote Torcedor) e derem uma contribuição de R$ 2 entram num sorteio para dar volta rápida no caminhão da Fórmula Truck, que será guiado por um piloto profissional. 

Esse dinheiro arrecadado será doado ao Instituto Cafu, mantido pelo capitão da seleção brasileira pentacampeã de futebol. O Instituto Cafu fica no bairro do Jardim Irene, na Zona Sul da capital paulista. Os doadores também concorrerão a bolas e camisetas autografadas pelo ex-jogador.

CALENDÁRIO DE 2016
3 de julho - Londrina (PR)
31 de julho - Interlagos (SP)
4 de setembro - Tarumã (RS)
9 de outubro - Cascavel (PR)

6 de novembro - Guaporé (RS)

4 de dezembro - Curvelo (MG)

terça-feira, 28 de junho de 2016

Wagner Gonzalez em Conversa de pista

Wagner Gonzalez
Oferta e procura dita calendário

Famosa por usar soluções de vanguarda no que se refere à tecnologia e marketing, a F-1 não esquece o primeiro dogma da economia: a lei de oferta e procura. A meio caminho de uma temporada com 21 etapas não é de estranhar que essa máxima agora é aplicada com pitadas de déjà vu: Brasil e Canadá juntam-se a Inglaterra e Itália na lista de degola e Bernie Ecclestone dá indícios que a temporada 2017 será reduzida em duas ou três provas. 

Se essa proposta for tão bem sucedida quanto o teste que Sérgio Sette Câmara fará no dia 13 de julho, o brasileiro poderá viajar um pouco menos no ano que vem. O treino em questão será seu primeiro contato com um carro de F-1, no caso, um Toro Rosso, e pode gerar uma vaga de piloto reserva ou mesmo de piloto titular...


Quando a procura de um produto ou serviço é maior que sua oferta, o preço do bem  em oferta, seja tangível ou intangível, sobe. Essa tendência segue em alta até que a concorrência apareça na forma de produtos similares ou a demanda caia; surge então o momento de reposicionar o produto no mercado através de promoções do tipo compre-um-leve-dois ou diminuir a oferta. 

Como não há concorrente direto para a F-1 e o momento tem um viés de saturação, está explicada a proposta de reduzir o calendário do ano que vem na esperança de convencer organizadores em dúvida ou pouco propensos a pagar mais pelo show. A mensagem subliminar, e surrada, que há muitos países querendo vaga no calendário sugere que o interesse dos que estão no jogo já não é o mesmo.

A lista de ameaças é longa, demais conhecida por quem segue a categoria com a imortal esperança de que, um dia, um GP quem sabe, voltemos a ter uma competição mais equilibrada e disputada. Exemplo dessa eterna barganha não faltam: por exemplo, a disputa entre a FOM (leia-se Eccelstone & Co.) e o autódromo de Silverstone é antiga, tal qual a atmosfera no país que quer tirar a Grá-Bretanha da União Européia. 

A França, eterna rival dos ingleses, dobrou a aposta até um ponto e descobriu que pode prescindir da F-1 sem afetar o principal segmento daquilo que chama de “sports mécaniques”. Por ser a sede das principais equipes da categoria e manter uma indústria altamente especializada no setor, o British Racing Drivers Club – que administra o autódromo de Silverstone – e a divisão MAS (Motor Sports Authority) do RAC (Royal Automobile Club) vivem eternamente entre a cruz de Saint George e a cimitarra de Ecclestone. Poucos autódromos permanente sofreram tantas intervenções nos últimos 20 anos quanto a pista de Northamptonshire.

Além de Silverstone, os circuitos de Interlagos, Montreal e Monza estão ameaçados de perder lugar no calendário dos próximos anos: mais do que qualquer outra causa, o “X” da questão é um “$”. No caso paulistano uma longa e pouco explicada reforma em Interlagos é o pivô do crime: nunca antes na história deste País o Autódromo José Carlos Pace foi submetido a tão longa e cruel operação de adaptação, com efeitos colaterais devastadores para as categorias nacionais e, principalmente, regionais. 

Mesmo assim as autoridades nacional (Confederação Brasileira de Automobilismo, CBA) e estadual (Federação de Automobilismo de São Paulo, Fasp) pouco ou nada fazem para resolver o assunto. O autódromo parece cada vez mais sujeito aos desejos e objetivos dos organizadores do GP do Brasil de F-1 e de promotores de shows do que dos praticantes dos esportes a motor. O desleixo da CBA e da Fasp certamente colaboram para que a categoria internacional ocupe o espaço deixado vago por dirigentes que nada ou pouco fazem pelo esporte que deveriam defender e promover.

Décadas ou anos atrás seria suicídio questionar a necessidade do Brasil ter um GP de F-1. Hoje, não. Há mais brasileiros bem-sucedidos profissionalmente em outras categorias e as corridas da categoria já não suprem a demanda de espetáculo e disputa que se espera de uma competição automobilística.




Além do caso da França, citado acima, à Itália é cobrado um preço caro pela intransigência em manter Monza como um dos últimos traçados clássicos que remontam às origens da categoria, nos anos 1950. Brands Hatch, Nürburgring e Watkins Glen são alguns exemplos dessa leva que foram, junto com Rheims e Zandvoort: os três primeiros sobrevivem muito bem sem hospedar a categoria que os apaixonados “tuercas” argentinos  chamam de “la máxima”

Mais: países como Coréia do Sul, Índia e Turquia apostaram em ter seu GP e não se tem notícia que a construção de faraônicos autódromos fomentaram o automobilismo local ou sequer que foram agregados à lista de investimentos auto-sustentáveis.

Recentemente Bernie Ecclestone teceu elogios ao recém disputado GP do Azerbaijão; não seria estranho se essa corrida abrisse uma onda de realizar cada vez mais corridas em centros urbanos. A F-E mostrou que a ideia dá certo e os lucros dos políticos locais podem ser maiores em inúmeros aspectos.


Tudo isto escrito acima deve ser lembrado quando Tamas Rohonyi declara que sem a F-1 Interlagos estaria fadado a desaparecer. Interlagos está fadado a desaparecer, isto sim, não se perder a F-1 mas se não for usado apropriadamente – sua atividade fim é a prática de esportes a motor - e tenha uma gestão deficiente. É um caso semelhante ao do aeroporto de Congonhas: a falta de uma política urbanística correta permitiu o adensamento populacional ao seu redor; seu uso correto e uma administração responsável comprovam que mesmo assim ele é viável e importante para a cidade, tanto na geração de negócios, empregos e impostos...    

Sette Câmara em alta
Um dos destaques da temporada européia da F-3, o mineiro Sérgio Sette Câmara foi convidado a testar um carro da Scuderia Toro Rosso durante um treino programado para o dia 13 de julho em Silverstone. O brasileiro vai dividir o carro com o espanhol Carlos Sainz Jr, que vai pilotar o carro no dia 12. 

O treino deverá contar com a participação de outros novatos e ajudar na definição dos times para a temporada de 2017. As chances de Sette Câmara são relativas e poderiam ganhar força caso o russo Daniil Kvyat deixe o time no final da temporada. O mais provável, porém, é que se o seu trabalho corresponder às expectativas ele possa ser promovido a piloto reserva e disputar a temporada da GP-2 com uma equipe bancada pelo fabricante de energéticos.