Celebrando uma nova era: com o carro conceito Golf GTE
Sport a Volkswagen está projetando a tradição GT para o futuro. Esse Golf de
alta tecnologia é feito em grande parte de carbono e movimentado por um conjunto
de três motores, combinados em um sistema de propulsão híbrido com potência de
400 cv (295 kW).
O carro conceito quebra as barreiras que
diferenciam carros de rua e veículos de corrida. Seu sistema híbrido
progressivo, em combinação com a tração integral de alta tecnologia, carroceira
leve, ótimo desempenho aerodinâmico e a precisão do chassi baseado no design do
atual Golf GTE, um novo cockpit de competição (incluindo a visualização da
trajetória ideal de corrida) e um conceito de assentos não-usual (duas áreas
internas tipo monocoque) possibilitam uma empolgante performance nas pistas de
corrida. Ao apertar de um botão, porém, o carro conceito é capaz de cobrir uma
distância de até 50 quilômetros usando apenas eletricidade e, consequentemente,
com emissão zero.
Sistema
de propulsão: automobilismo e pesquisa
Esse esportivo conceitual é equipado com três
motores. O primeiro, a combustão, é um quatro-cilindros 1,6 litro TSI que
produz potência de 299 cv (220 kW) e torque máximo de 40,8 kgfm (400 Nm). É uma
versão do motor utilizado no Polo R WRC que disputa o Campeonato Mundial de
Rali (WRC) e fica acomodado no compartimento à frente do carro.
Esse quatro-cilindros é assistido por dois motores
elétricos – um na dianteira, outro na traseira do Golf GTE Sport. O dianteiro
fica integrado à carcaça do câmbio DSG de seis marchas (DQ400E). Desenvolve 85
kW (equivalente a 115 cv) e tem torque máximo de 33,6 kgfm (330 Nm). O segundo motor elétrico fica na traseira e tem a
mesma potência, porém com torque de 27,5 kgfm (270 Nm). O torque total do
sistema de propulsão é de estupendos 68,3 kgfm (670 Nm). A potência total
disponível é de 400 cv (295 kW).
No modo esportivo “GTE”, todos os três motores
trabalham juntos, possibilitando ao Golf GTE Sport, que tem tração nas quatro
rodas, ir da imobilidade aos 100 km/h em 4,3 segundos, atingindo velocidade
máxima de 280 km/h. Nesse caso (e se a carga da bateria estiver baixa), o motor
elétrico dianteiro – que está recebendo energia cinética do motor TSI – atua
apenas como gerador de eletricidade para o motor do eixo de trás. Como a
energia enviada para o eixo traseiro flui por meio de fios e não mecanicamente,
o sistema é chamado de “cardã elétrico”.
Como o TSI movimenta o motor elétrico traseiro por
meio do motor elétrico da frente, o sistema de tração integral também funciona
quando o nível de carga da bateria estiver baixo – uma grande vantagem em
termos de dinâmica de condução.Sempre que possível, o carro conceito é
movimentado apenas por eletricidade, sem produzir qualquer emissão. No ciclo
europeu de avaliação para veículos híbridos modelo plug-in, o carro-esporte
consome apenas 2 l/100 km.
Interior
celebra uma nova era para carros-esporte
As portas do Golf GTE Sport são do tipo “asa de
gaivota” e basculam para cima, no estilo das do XL1. O interior em fibra de
carbono e microfibra consiste de duas áreas completamente separadas para o
motorista e o passageiro. Como nos veículos de competição, eles sentam bem para
trás, em bancos tipo concha com cintos de segurança de cinco pontos.
Por causa disso, a coluna da direção, que tem
proteção totalmente em fibra de carbono, se projeta bastante para o interior,
onde parece flutuar – mais uma característica típica de um carro de rali ou
carro de turismo de competição.
Os elementos funcionais são operados por
controladores e botões integrados ao acabamento interior semelhante a um
casulo. O câmbio do Golf GTE Sport também pode ser operado manualmente por meio
de aletas no volante esportivo.
Apresentando design completamente novo, os
instrumentos foram especialmente coordenados para a configuração do espaço do
motorista. Os engenheiros de interface da Volkswagen optaram por três telas
transparentes posicionadas uma atrás da outra. Na menor, mais próxima do
motorista, são mostradas informações como a marcha selecionada e o status de
recuperação de energia.
A tela central tem informações secundárias, porém
mais complexas, como a potência entregue no momento pelo sistema de propulsão e
a intensidade da impulsão do sistema plug-in (electric boost).
Informações como a velocidade e a autonomia estão
permanentemente no campo de visão do motorista, na terceira e maior tela. Além
disso, no modo “GTE” é mostrada não apenas o número da volta sendo percorrida
(por exemplo, 9 de 16), mas há também um indicador virtual da linha de
pilotagem ideal – uma valiosa ajuda para pilotagem segura e veloz em pistas
complexas, como no traçado norte de Nürburgring (Nordschleife), por
exemplo.
Um controle multifuncional para ligar e desligar a
propulsão híbrida e controlar o câmbio DSG de 6 marchas está posicionado de
forma ideal para fácil acesso à direita do motorista. Junto a ele fica um
painel de controle para outras funções do veículo, que inclui um botão para
ativar o outro sistema de extintor de incêndio semelhante ao usado no
automobilismo esportivo.
Além disso, o passageiro também recebe dados,
através de um mostrador em sua área do interior. No modo “Info”, a velocidade
momentânea, a marcha utilizada e a rotação do motor podem ser mostradas. Se o
passageiro mudar para o modo “Data”, ele pode conferir a aceleração do veículo
e as forças laterais, entre outros.
Não é apenas o uso da fibra de carbono, mas
principalmente um projeto geral com baixo peso que diminui o peso no interior. As
alças para abrir as portas, por exemplo, são feitas da mesma fibra sintética
usada nos cintos de segurança. O controle para selecionar “E-Mode”, “GTE-Mode”
ou “Hybrid-Mode” é situado no teto, como em um avião a jato.
Design
e conceito da carroceria
Extremamente leve, a carroceira do Golf GTE Sport
é em grande parte feita de fibra de carbono. Graças ao uso desse material, a
carroceria do Golf GTE Sport pesa muito menos que uma carroceria equivalente de
aço.
O conceito de design do Golf GTE Sport se manifesta
em sua marcante silhueta. Aqui, a Volkswagen dá continuidade à ideia de colunas
centrais “C” com design em dois níveis originada no Golf GTI W12-650 de 2007 e
constantemente aperfeiçoada em vários carros conceito.
Pintado na cor branca “White Club” perolizada, o
carro tem rodas de liga leve de 20 polegadas, calçadas com pneus tamanho 235 na
frente e 275 na traseira.
Com a dianteira do Golf GTE Sport, a equipe de
design da Volkswagen ilustra de forma marcante como os modelos Golf GT poderão
ser no futuro. No carro conceito, os designers removeram a marcante linha azul
da grade do radiador do modelo de produção do Golf GTE e a colocaram sob o capô
na forma de uma barra transversal correndo por toda a largura da dianteira. A
grade preta com alto brilho da entrada de ar tem a estrutura em colmeia típica
dos modelos GT.
Nunca antes a Volkswagen criou uma traseira tão
carismática e esportiva para um Golf. Tipicamente Golf: a marcante tampa do
porta-malas com um ângulo vertical descendente ao nível das lanternas traseiras
de LED redesenhadas. No alto, a tampa é limitada por um defletor de teto em
carbono preto que parece flutuar à frente da tampa a uma distância de alguns
milímetros do teto. As colunas C que se estreitam em ângulo no sentido da
traseira e o para-choque fundem-se, com o último se projetando bastante abaixo
da linha do porta-malas.”.
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