Imagens: Douglas de Souza Melo |
A Marcopolo participou ontem, do II Fórum de
Geração Distribuída de Energia com Fontes Renováveis no Rio Grande do Sul, e
apresentou o seu expertise no projeto e desenvolvimento de tecnologia de
carroceria para veículos elétricos e movidos por combustíveis de fontes
renováveis. Organizado pela FIERGS, SENAI RS, SEBRAE RS e Governo do Estado do
Rio Grande do Sul, o evento realizado na FIERGS, em Porto Alegre, teve como
objetivo incentivar a ampliação de investimentos no setor elétrico gaúcho e
debater novas formas de produção de energia.
O objetivo da empresa foi mostrar alguns dos trabalhos
desenvolvidos com vários parceiros, entre eles as montadoras de chassi, na
concepção de veículos para o transporte de passageiros, movidos por
combustíveis de fontes renováveis para várias soluções de propulsão. Entre
esses projetos destacam-se desde o tradicional até as mais modernas
tecnologias, e envolvem a construção e industrialização desses veículos para
obter a melhor e mais eficiente solução, oferecendo transporte seguro e
confortável para as pessoas, no melhor custo operacional, com excelente
desempenho, confiabilidade e durabilidade.
A denominação de Geração Distribuída de Energia tem sido
a forma como o mercado se refere ao uso cada vez mais intenso de tecnologias
que permitem ao usuário produzir o próprio insumo. A geração de energia
elétrica pelos consumidores é uma realidade e conta com tecnologias acessíveis
e custo decrescente. A modalidade chamada Geração Distribuída de Energia com
Fontes Renováveis pode ser considerada uma nova revolução nas relações entre
sociedades e governos.
E isso já ocorre no Brasil e no Rio Grande do Sul há
alguns anos. O Ministério de Minas e Energia prevê que, até o ano de 2030, 2,7
milhões de unidades consumidoras poderão gerar sua própria energia de forma
total ou parcial. Isso pode representar que indústrias, residências, comércios
e propriedades rurais produzam 23.500 megawatts de energia limpa e renovável, o
equivalente à metade do que é gerado atualmente pela Usina Hidrelétrica de
Itaipu.
O crescimento de iniciativas para implantação de projetos
de geração distribuída de energia com diversas capacidades representa uma
oportunidade para a indústria brasileira, pois potencializa o fornecimento de
equipamentos, sistemas, partes e componentes. O fator logístico é outro
importante elemento nesse contexto, considerando as distâncias entre os locais
de produção e consumo, o que eleva os custos, especialmente de transmissão e
distribuição. Por isso, as unidades de geração distribuída de energia aproximam
a fonte de produção do local de consumo, reduzindo os custos.
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