O Rio Motorsports foi o vencedor do edital de
concorrência para construção do novo autódromo do Rio de Janeiro em Deodoro,
que se chamará Rio MotorPark. Liderado pela empresa americana que dá nome do
consórcio, o grupo fica com a concessão do terreno na zona oeste pelos próximos
35 anos e terá a responsabilidade de edificar uma pista com capacidade técnica
para receber as principais provas do automobilismo mundial, dentra elas Fórmula
1 e MotoGP.
Além de parque esportivo, o modelo econômico prevê
parcerias com empresas do setor de Combustíveis e Lubrificantes de alta
perfomance para desenvolvimento e aprimoramento de produtos. Da mesma forma, o
empreendimento contará com espaços voltados para a indústria automobilísticas
na realização de testes de automóveis e aperfeiçoamento de peças e outros
componentes.
"A conquista de hoje é a contemplação de um trabalho
que teve início há mais de 4 anos. Juntamos o que há de melhor no mundo em
termos de capacidade técnica para garantir ao Rio de Janeiro um autódromo com o
que há de mais moderno no esporte a motor em todo o planeta” garantiu o CEO da
empresa, JR Pereira.
O plano apresentado contou com a participação de empresas
renomadas no universo esportivo. O projeto de engenharia e arquitetura ficou à
cargo do Tilke Engineers & Architects, do alemão Hermann Tilke, responsável
pelo Circuito de Sepang, na Malásia, Circuito das Américas, nos Estados Unidos,
Xangai, na China, Sochi, na Rússia, dentre outros. A concepção de traçado
e segurança foi desenhado em coordenação com a MotoGP e Fórmula-1
“A proposta que trouxemos para o Rio busca apresentar um
desenho de uma pista moderna, dinâmica e cheia de emoção. Ao mesmo tempo,
pensamos em um espaço com uma multidisciplinaridade que permita uma gama
bastante ampla de utilização em outros esportes, atendendo toda comunidade da
região”, explicou Tilke.
A construção do empreendimento será efetuada pela
construtora espanhola Acciona. A alemã Sporttotal, experiente na operação de
autódromos, como o de Nurburgring, e a brasileira Golden Goal, especializada em
gestão e marketing esportivo, também integram o consórcio vencedor na
concorrência.
“Esse equipamento será um divisor de águas para o Rio de
Janeiro. O potencial de retorno para a população em termos de receita, emprego
e desenvolvimento é gigante. Após Copa e Olimpíadas, esse é a principal
conquista esportiva do município”, ressaltou Carlos Eduardo Ferreira, CEO da
Golden Goal.
O autódromo, que terá capacidade de 80 mil lugares fixos,
podendo ultrapassar 135 mil com estruturas provisórias, contará com uma pista
de 4,5 km de extensão. Está prevista uma estrutura com 36 boxes, paddock com
para 5 mil VIP’s e centro de imprensa para mais de 400 jornalistas. O tempo de
construção previsto gira em torno de 16, 17 meses, que poderá ser reduzido em
um cenário otimista.
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