quinta-feira, 10 de abril de 2014

“O novo passo para a mobilidade” – início do Audi Urban Future Award 2014


Quatro rompimentos fundamentais com o passado estão mostrando o caminho do futuro da mobilidade urbana. Foi essa a  conclusão de pesquisas e diálogos com planejadores urbanos, arquitetos, sociólogos e experts em mobilidade para a Audi Urban Future Initiative. Com o tema “O novo passo para a mobilidade”, quatro times interdisciplinares estarão no Audi Urban Future Award deste ano, para validar teses sobre mudança urbana em quatro cidades: Berlim, Boston, Cidade do México e Seul. Os trabalhos inscritos estão relacionados a projetos específicos e atuais de desenvolvimento urbano. Um júri internacional apresentará o prêmio Audi Urban Future Award 2014 em outubro para a melhor proposta.

“A mobilidade do futuro não é uma questão de ideologias. A indústria automotiva alemã precisa de uma agenda alinhada com as cidades e os governos locais. A revolução da mobilidade é um ótimo campo de oportunidades para o século 21,” disse Rupert Stadler, CEO da AUDI AG, na abertura do congresso i-Mobility em Stuttgart. Ele apresentou quatro teses que estão sendo testadas em projetos concretos por times interdisciplinares compostos por arquitetos, planejadores urbanos, especialistas em mobilidade, cientistas e jovens fundadores de start-ups:

  1. Os limites entre mobilidade e imobilidade estão desaparecendo.
Progresso significa que as tecnologias beneficiam não somente os automóveis, mas também, o desenvolvimento urbano. A tarefa a partir de agora é planejar inovações e a estrutura da cidade juntos.

Em Boston, o planejador urbano Philip Parsons está se dedicando à esse tema, junto com o também planejador urbano e designer Janne Corneil e o planejador de tráfego Federico Parolotto. Eles pesquisarão como tecnologias automotivas como o estacionamento pilotado podem beneficiar o ambiente urbano, possibilitando planejar ganhos de espaço e eficiência na infraestrutura urbana pela primeira vez.


  1. O real e o virtual estão se fundindo.
Nossas cidades precisam criar interfaces para a virtualidade. No mundo da Internet das Coisas, onde todos os objetos relevantes tem um endereço de IP, o carro se comunicará com todos esses objetos, fazendo das nossas vidas mais simples e fáceis de planejar.

Em Seul, o etnógrafo e designer Sung Gul Hwang, o designer Yeongkyu Yoo e Cho Taek Yeon, planejador urbano e professor na Universidade Hongik, investigarão como o carro pode virar o principal dispositivo móvel em um mundo de carro-para-tudo e tudo-para-carro. Concebido para os trendsetters do distrito mais fashion de Seul, Gangnam, a intenção é que se torne uma interface digital da cidade, um mediador da interação social e uma máquina de entretenimento ao mesmo tempo. A Audi contribui com seu expertise nas áreas de displays inteligentes, o Audi connect e design para o projeto.

  1. Individualidade e coletividade não são mutuamente excludentes.
Com seus recursos individuais, o carro pode preencher as lacunas no sistema de mobilidade urbana. A liberdade pessoal dos indivíduos e responsabilidade pela comunidade caminham juntos – e um é pré-requisito para o outro.

Como o carro com suas características individuais pode proporcionar perceptivelmente agregar valor para a mobilidade urbana – este é o tema em Berlim. Na capital alemã, o arquiteto Max Schwitalla, o gerente de inovações da Schindler AG, Dr. Paul Friedli, e o neurocientista e biotecnologista Dr. Arndt Pechstein trabalharão em propostas de mobilidade para conectar a Urban Tech Republic, que será construída no Aeroporto de Tegel. Nesse planejamento, as inovações feitas pela Audi, como a direção pilotada, terão um papel de destaque.

  1. Sustentabilidade e progresso não são contraditórios.
É o progresso tecnológico que possibilitou que nossas cidades fossem mais sustentáveis. Menos barulho, ar limpo, mais espaço para viver, maior qualidade de vida – é assim que a Audi vê a mobilidade do futuro. As metrópoles, que antes eram caracterizadas pelo congestionamento e viagens estressantes, podem ser desenvolvidas e melhoradas a partir de novas tecnologias.

Na Cidade do México, as informações de fluxos de tráfego e comportamento móvel serão analisados com base em técnicas de crowd-sourcingpor Jose Castillo, professor em Harvard; Gabriella Gomez-Mont, a chefe do think-tank Laboratorio Para La Ciudad; e o cientista de TI Carlos Gershenson.

Os times trabalharão em suas propostas até outubro. Então, um júri com composição internacional e interdisciplinar decidirá qual projeto é o vencedor do Audi Urban Future Award 2014 com o prêmio em dinheiro de 100.000 euros.

O primeiro Audi Urban Future Award, há quatro anos, iniciou um discurso aberto sobre mobilidade urbana. Em um segundo estágio, a Audi examinou cinco cidades e seus problemas específicos; e o projeto vencedor resultou em instruções operacionais para a mobilidade nas cidades. O que começou como um processo sem conclusões pré-determinadas levou a uma agenda para a mobilidade urbana do futuro no prêmio deste ano.

Nos próximos meses, todos os projetos que estarão competindo serão documentados Por meio de contribuições nos blogs, os membros dos times poderão se expressar e reportar os status de seus projetos em vídeos e simulações. “Muitas perguntas ainda estão sem resposta, mas temos muita cooperação entre os colegas de time e aprendemos algo novo todos os dias,” diz o arquiteto Max Schwitalla, que quer conectar a Urban Tech Republic (UTR) no Aeroporto de Tegel em Berlim a vários pontos de tráfego na capital alemã.

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