O presidente da Fiat Chrysler para a América Latina,
Cledorvino Belini, recebeu nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, o Prêmio IBEF
– Personalidade do Ano 2014.
A premiação é concedida durante o CONEF – Congresso Nacional de Executivos de Finanças, que se realiza até hoje na capital mineira.
A premiação é concedida durante o CONEF – Congresso Nacional de Executivos de Finanças, que se realiza até hoje na capital mineira.
O Prêmio IBEF foi criado em 1987 pelo Instituto
Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF), para prestigiar as personalidades
que tenham contribuído com seu trabalho para o desenvolvimento e progresso da
economia brasileira. O troféu que simboliza o prêmio é uma escultura de bronze,
criada pelo artista plástico italiano Gian Carlo Patuzzi, sintetizando a
importância do fluxo financeiro.
A distinção foi entregue pela primeira vez em 1987, ao
economista Octávio Gouveia de Bulhões, um dos precursores do pensamento
econômico brasileiro. Ao longo dos anos sucederam-se entre os premiados
economistas, empresários e líderes políticos.Em seu discurso de agradecimento, Belini analisou a
conjuntura econômica e defendeu a construção de um ambiente de estabilidade
macroeconômica e de fundamentos macroeconômicos sólidos. Ele afirmou:
“A previsibilidade na condução da política
macroeconômica, o fortalecimento da autonomia operacional do Banco Central e a
transparência e boa gestão das contas públicas são importantes para alargar
horizontes, dar segurança e estímulo ao investimento privado e,
consequentemente, são fundamentos de taxas de crescimento sustentáveis no médio
e longo prazos. Acredito que o Brasil pode acelerar mais e chegar muito mais
longe do que jamais sonhou. É uma questão de estabelecermos metas, estratégias
e foco na qualidade da gestão”. Belini também alertou para a importância da Educação como
fator de desenvolvimento.
Observou que há avanços inegáveis no tocante à
acessibilidade ao ensino superior, através da ampliação da oferta de vagas e da
adoção de mecanismos que incorporam à população universitária jovens
provenientes de camadas sociais antes excluídas. “A educação, por este
ângulo, cumpre sua função democrática de abrir oportunidades para todos e está
em sintonia com a forte onda de inclusão social promovida por diversas
políticas públicas combinadas. Apesar dos esforços, entretanto, a qualidade da
educação brasileira não é compatível com o país que queremos construir. É
necessário avançar a uma velocidade muito maior do que a atual em direção ao
aprimoramento da qualidade da educação, se o Brasil quiser consolidar no futuro
suas plenas potencialidades econômicas “, destacou Belini.
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