A MAN Latin America apresenta em sua sétima participação
consecutiva na IAA Veículos Comerciais, em Hannover, na Alemanha, soluções de
transporte para países emergentes, além de produtos que reforçam o
comprometimento da empresa em ampliar a cada ano sua compatibilidade ambiental,
como veículos preparados para receber combustíveis renováveis e cabines
montadas a partir de peças ecológicas.
Entre os três veículos que estarão expostos no já
tradicional espaço dedicado à montadora no estande do Grupo MAN, está o
Constellation 24.280, caminhão mais vendido do mercado brasileiro, em sua nova
versão 8x2 V-Tronic. O modelo conta com seis toneladas a mais de carga por
viagem do que a versão 6x2 e o pacote automatizado mais leve e econômico do
mercado graças à tecnologia patenteada Smart Ratio, desenvolvida pela
Engenharia da empresa no Brasil e que, associada à transmissão automatizada ZF
AS Lite, proporciona otimização da troca de marcha.
Para esse pacote, a MAN Latin America adotou uma caixa de
seis velocidades e um eixo de dupla velocidade controlado eletronicamente. É aí
que entra a nova tecnologia para tornar possível aproveitar as duas relações do
eixo e multiplicar o potencial da caixa. O caminhão, equipado com segundo eixo
direcional, chega para atender a um nicho de mercado que cresce a cada ano,
acompanhando a evolução de alguns dos principais segmentos de transportes do
país, como grãos, baú, carga seca, tanque e basculante.
Outro veículo que promete chamar a atenção no estande da
MAN na IAA é o extrapesado Constellation 25.420 V-Tronic, recém-lançado pela
montadora sob o conceito Sob Medida – Menos você não quer, mais você não
precisa. O cavalo-mecânico chega para suprir uma forte demanda dos clientes por
veículos mais potentes, que apresentam uma velocidade média superior e melhor
relação custo benefício do mercado. Junto com os demais modelos da família 420
cavalos — os Constellation 19.420 e 26.420 também são parte da nova linha —, o
25.420 atende ao mercado de extrapesado, segmento que mais cresceu no Brasil
nos últimos anos.
O veículo equipado com motor Cummins e caixa automatizada
ZF, estará exposto na feira com uma cabine eco-friendly, desenvolvida e
produzida com peças mais ecológicas aplicadas no seu acabamento interno e
externo. O projeto teve como base a substituição de materiais petroquímicos e
de maior complexidade para reciclagem, por materiais de fontes renováveis,
reciclados e eficientemente produzidos.
Articulado em quatro eixos de trabalho (plásticos,
borrachas, fibras, e espumas) o projeto resultou na oferta de uma cabine
ecológica sob medida, que preserva a mesma qualidade e a funcionalidade tão
valorizada e reconhecida nos caminhões Volkswagen. Como resultado, foi obtida
uma redução de peso de 12,4 kg e um valor de 18,04% correspondente ao
percentual total da cabine produzido por materiais renováveis, reciclados e
eficientemente produzidos.
Em ônibus, o destaque no estande é o VW 18.280 OT Low
Entry, primeiro Volksbus com suspensão pneumática integral. O chassi, equipado
com motor MAN D08 EGR de seis cilindros e 280 cavalos e transmissão automática
ZF Ecolife, foi concebido em sinergia com um projeto europeu MAN que apresenta
novos conceitos de construção e soluções tecnológicas voltadas para as
operações urbanas com veículo acessível de padrão mundial.
Buscando mais uma vez apresentar na IAA soluções
inovadoras em pesquisas com biocombustíveis, voltadas principalmente para
países em desenvolvimento, o Volksbus 18.280 exposto na feira está abastecido
com um combustível que é a cara do Brasil: o diesel de cana-de-açúcar,
tecnologia desenvolvida pela empresa americana Amyris já em testes pela MAN
Latin America desde 2011.
Trata-se de um combustível renovável “drop in”, ou seja,
seu uso em veículos comerciais não exige alterações no veículo. Os testes,
realizados em frotas de ônibus de grandes metrópoles como São Paulo,
identificaram redução na emissão de material particulado sem alterar o
desempenho do veículo, com ganhos de 3% a 5% no rendimento do motor. O uso do
combustível resulta ainda em uma redução de 30% a 70% em materiais particulados
e na emissão de NOx (óxidos de nitrogênio), resultados bastante satisfatórios
em motores diesel.
A MAN Latin America deu início aos estudos com diesel de
cana ainda com veículos Euro 3, em dezembro de 2011, e foi a primeira a testar
o biocombustível em motores Euro 5 no Brasil.
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