Localizado no
prolongamento da Galeria dos Espelhos, anexo aos aposentos da Rainha Maria
Antonieta, o Salão da Paz oferece uma vista magnífica para os Jardins de
Versalhes. Sua decoração celebra a excelência de todo o savoir-faire da França
do século 18, ilustrando a influência exercida pela França no mundo. São
valores que harmonizam com o envolvimento do Grupo Renault no campo das artes,
simbolizando o melhor do patrimônio histórico francês.
“Considerado um prolongamento da Galeria dos
Espelhos ou o primeiro cômodo dos Grandes Aposentos da Rainha, o Salão da Paz
concentra toda a majestade luminosa de Versalhes. Ali se encontra todo o
talento dos artistas que construíram este castelo, assim como todo o savoir-faire
da França e sua história. Há séculos este salão celebra a paz e se mantém como
uma alegoria da influência da França no mundo. Por isso, era necessário
recuperar toda a sua magnificência, o que se tornou um importante compromisso
no sentido de manter a universalidade deste local emblemático. Presente em todo
o mundo, o Grupo Renault permite hoje que esta história se perdure”, comentou
Catherine Pégard, Presidente do Estabelecimento Público do Castelo, Museu e
Patrimônio Nacional de Versalhes.
“O Grupo Renault tem um envolvimento de longa data
com a cultura, principalmente na realização de festivais internacionais de
cinema e com a curadoria de sua coleção de arte. Agora, o Grupo está feliz por
poder apoiar o Castelo de Versalhes em um grande projeto arquitetural, como a
restauração do Salão da Paz. Graças ao Castelo de Versalhes, a França dispõe de
um patrimônio excepcional e valioso, que contribui para a imagem da França em
âmbito internacional. Fiel a suas raízes francesas, a Renault tem orgulho de
apoiar este projeto emblemático”, comentou Carlos Ghosn, Presidente do Grupo
Renault.
Durante toda a sua história, a Renault sempre
manteve estreitas relações com o mundo das artes. Organizada entre 1967 e 1985,
a coleção de arte contemporânea da Renault compreende mais de 300 obras de
artistas plásticos e escultores, como Dubuffet, Tinguely e Vasarely, estando
exposta em várias unidades do Grupo. A Renault também apoia a sétima arte há
vários anos, principalmente como parceira do Festival de Cannes, há 33 anos, do
Festival de Cinema Americano de Deauville e do Festival Internacional de Cinema
de Veneza.
Com o início das obras de restauro do Salão da
Paz, o Grupo Renault e o Castelo de Versalhes fortalecem uma parceria iniciada
em 2013.
Há três anos, a Renault fornece 23 veículos
elétricos (10 Twizy, 10 Kangoo ZE, 3 ZOE) que são utilizados diariamente pelos
funcionários do museu, parque e castelo de Versalhes nos serviços de
vigilância, jardinagem e administração. Também foi instalada uma rede com 30 terminais
de recarga na propriedade. Esta parceria única permite manter a conservação dos
jardins, bem como o conforto e a segurança dos 12 milhões de visitantes anuais.
Além da Renault, a Aliança Renault-Nissan apoiará
a exposição “Marie-Antoinette, une reine à Versailles” (em português: “Maria
Antonieta, uma Rainha em Versalhes”), apresentada pelo Castelo de Versalhes na
Galeria Mori Arts Center de Tóquio, de 25 de outubro de 2016 a 26 de fevereiro
de 2017.
O
Salão da Paz
Idealizado para formar um conjunto arquitetônico
coerente com a Galeria dos Espelhos e o Salão da Guerra (seu equivalente na
Face Norte), o Salão da Paz é fruto de uma colaboração entre Jules Hardouin‐Mansart, o Primeiro
Arquiteto de Louis XIV, e Charles Le Brun, o Primeiro Pintor do Rei. Construído
entre 1681 e 1686, o cômodo se caracteriza por uma decoração espetacular com
mármores de diferentes tonalidades, como Sarrancolin, verde Campan, Campan
grand mélange, Rance e branco de Carrara. Disposto como lambris por toda a
altura do salão, o conjunto é enriquecido por relevos esculpidos em chumbo ou
bronze dourados e espelhos, complementado por um teto pintado por Le Brun. Com
o objetivo de celebrar a paz, esta decoração arremata a iconografia
desenvolvida na Galeria dos Espelhos, celebrando as atividades civis e
militares do Rei Sol para promover a paz e a prosperidade em seu reinado. A
maior parte do Salão da Paz ainda conserva a decoração e arquitetura originais.
A restauração do cômodo se tornou necessária
devido ao estado envelhecido dos mármores e pinturas. Estas sofreram um
desgaste generalizado, além de terem sido profundamente modificadas devido a
uma restauração realizada nos anos 50, tornando irreconhecível a obra de
Charles Le Brun. A reforma consistirá em um restauro das pinturas para fazer
sobressair a obra do Primeiro Pintor do Rei e recuperar a decoração
arquitetural de forma harmônica. Este canteiro de obras de grandes proporções
será iniciado em 2017, devendo se estender por 18 meses, e será comandado por
Frédéric Didier, arquiteto-chefe de monumentos históricos. Quando estiver
concluída, a restauração do Salão da Paz contribuirá para valorizar os grandes
aposentos, recuperando o esplendor, coerência arquitetural e legibilidade do
Palácio de Versalhes.
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