Líder do Campeonato Brasileiro de Rally Baja e maior
vencedor da modalidade UTV na história do esporte no Brasil, o paulista Rodrigo
Varela (Can-Am/Divino Fogão/Arisun/Blindarte/Norton/Cotton Racing) está
perseguindo o seu primeiro grande resultado no Rally dos Sertões, a principal
competição off-road brasileira, que será disputado de 18 a 25 de agosto entre
Goiânia (GO) e Fortaleza (CE). Em cinco participações com UTV, ele já bateu na
trave duas vezes, ao ser o segundo colocado em 2013 e 2015.
“O Sertões é uma prova muito dura e traiçoeira e em todos
anos eu cai na armadilha dele. Para este ano estamos indo fortes de novo.
Acredito que o nosso UTV está muito bom, muito bem feito, e pretendo ter um
desempenho ainda melhor. Estamos trabalhando muito para ter o melhor resultado
este ano”, acredita o experiente piloto Rodrigo Varela, que além de vários
títulos no esporte a motor, coleciona 27 triunfos com UTV. Em 2009 ele foi
Campeão do Rally dos Sertões na categoria Quadriciclo Experience 450cc.
Mesmo sendo o mais experiente piloto de UTV da ‘Família
da Poeira’, Rodrigo Varela já comemorou as vitórias de seus irmãos mais novos
Gabriel – em 2016 – e Bruno – em 2017 – com UTV no Rally dos Sertões, além de
seu pai Reinaldo na categoria Carros, em 2000 e 2015. Agora ele acha que chegou
a sua vez.
“Para ser o quarto membro da Família da Poeira a vencer o
Rally dos Sertões, fora toda a dedicação que estamos tendo com a equipe e com o nosso Can-Am Maverick X3, vencemos todas as provas que
participamos – Rally Minas Brasil, Rally Poeira, Rally Cuesta e Rally de
Inverno - neste ano”, justifica o piloto de 27 anos de idade. “Isto mostra que
estamos no caminho certo, mas o Sertões é ingrato as vezes, pois você pode
liderar o tempo todo e no último dia ter algum problema e acabar tudo indo por
água abaixo. Mas a dedicação e o trabalho em equipe vão nos deixar cada vez
mais perto desta vitória”.
Para a sua sexta participação com UTV no Rally dos
Sertões, Rodrigo Varela vai usar o seu Can-Am Maverick X3 vencedor de quatro
corridas nesta temporada, com modificações para a prova de sete dias e 3.607
km, dos quais 57% deles serão de trecho cronometrado. “É muito diferente, pois
mexemos bastante no equipamento para esta prova que é bem longa. No Baja o
piloto vai sozinho, com estepe ao seu lado, carregando pouco combustível, com
menos peso e usando a potência máxima. No Cross Country, que é o tipo de prova
do Sertões, o peso do veículo é maior e a distribuição do peso é bem diferente,
pois carrega um navegador ao lado, mais peças sobressalentes, mais combustível
e o estepe vai atrás. Além disto, a potência é reduzida para contemplar a
resistência. E tudo isto influencia na pilotagem”, explica o líder do
Brasileiro.
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