Coluna 4218 19.10.2018 - edita@rnasser.com.br |
Preço menor, novidade do Renegade.
Quando anunciado, o Jeep Renegade cumpriu a
aparentemente impossível promessa de assumir a liderança no segmento, até então
com o incombatido EcoSport. Há dois anos tomou a taça, mas logo depois perdeu-a
ao líder do segmento, o Compass, seu irmão de linha.
Para 2019, primeira alteração facial, de conteúdo
em infodiversão e, no jargão da indústria, realinhamento dos preços, obtido por
combinação de equipamentos.
Nova grade, mantendo as icônicas e registradas sete
barras verticais apresentadas no primeiro Jeep, em 1942; para choques
permitindo maior ângulo de entrada em obstáculos; faróis redesenhados e com
lâmpadas em LEDs nas versões de topo; novo console; mais 47 litros de
capacidade no porta malas pela adoção do estepe temporário; todas as versões
com rodas em liga leve, e a novidade de serem aro de 19”na versão Limited.
Em Infodiversão, a maior tela multimídia da
categoria, 21 cm, no sistema Uconnect, apto a gerenciar outras funções, como o
ar condicionado remotamente por comando de voz.
Versões com tração simples e nas 4 rodas; motores
1.8 Flex e 2,0 Diesel, transmissões mecânica, automáticas de 6 e de 9 marchas.
Novidade é a redução de preço nas versões de
entrada, para torná-lo mais competitivo no segmento de maior crescimento no
mercado.
Tabela abaixo demonstra.
Veículo
|
preço
|
desconto
|
1.8 Flex AT6 (exclusivo
para PCD)
|
R$
69.999
|
-----------
|
Sport 1.8 Flex MT5
|
R$ 78.490
|
R$
7.000
|
Sport 1.8 Flex AT6
|
R$ 83.990
|
R$
8.000
|
Longitude 1.8 Flex AT6
|
R$ 96.990
|
|
Limited 1.8 Flex AT6
|
R$
103.490
|
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Longitude 2.0 Diesel AT9 4x4
|
R$ 125.490
|
|
Trailhawk 2.0 Diesel AT9 4x4
|
R$ 136.390
|
|
Italianos
de corrida, os Best of the Show na Autoclasica.
Automóveis com sobrenome; carros de corrida;
reunião de marcas comemorando aniversário: Porsches e Land Rover 70 anos;
Harley-Davidson 115; e Minis, Mercedes 300 SL. Fords Modelo A quase incontáveis
– como se fora compensação dos Fordequeiros de lá, ausentes ao
primeiro encontro Latino Americano de Fords A, realizado neste final de semana
na falda da Cordilheira dos Antes, próxima à eno turística
Mendoza.
Registra feitos não bisados no Brasil: reúne
clubes; enorme variedade de patrocinadores; cobra ingressos, o equivalente a R$
35 para olhar – abaixo de 12 e acima de 65 anos, grátis. Disse o Club de
Automoviles Clasicos de Argentina, organizador, 48 mil pessoas passaram
pela bilheteria.
Foi a 18a Autoclásica, maior
exposição antigomobilista da América Latina, no Hipódromo de Santo Isidro,
beiradas de Buenos Aires, em período aberto no Dia de Colombo – o Cristóvão -,
12 de outubro, sexta, e o 15 do mesmo mês, Dia da Hispanidad.
Ausente a chuva, penetra nem sempre benvinda, dias radiosos de
temperatura amena, ficou claro, a barreira para deter o crescimento ascensional
ao evento, estava fora do controle de São Pedro, e atende pelo humano
desencontro entre a realidade econômica de um país de governos
assistencialistas e populistas, e a necessidade de controlar as contas. O clima
de insatisfação, a inflação, o desemprego, foram os principais inimigos
da Autoclasica, menor em área, em expositores de veículos e de
automobilia em sua formidável feira de peças e que-tais, pomposamente chamada de
Auto-Jumble.
Clientes interessados na miríade – enorme variedade
– de peças, partes, literatura, ouviam explicação aritmeticamente convincente
quanto a preços elevados: valor da locação dos espaços cresceu 70% em relação
ao ano anterior.
Questão
Organizadores indicaram presença de mais de 1.000
veículos históricos e clássicos, conta generosa ante muitos espaços vazios.
Premiação principal, Best of Show, atribuída a dois veículos
com passado de competição. De maior atração visual, mítico Ferrari 340/375, de
1953, com o carimbo de MM, construída especialmente para a Mille Miglia,
a famosa corrida italiana, com participação de dois bruxos da época: Aurelio
Lampredi, projetista do motor V12 4,5 litros; e Pininfarina autor da
carroceria. Outro relevo foi moto MV Agusta, também italiana, 500 Four, 1957,
campeã mundial ao ano sob o comando do inglês – depois também campeão piloto de Fórmula 1 e
construtor – John Surtees, restaurada por ele nos anos ’90.
Atrações paralelas, exposição de carros vencedores
no Best of Show Autoclasica 20 anos, e uma ilha denominada Lendas
Mundiais, com os melhores automóveis e motos antigos do país. Meia dúzia de
brasileiros expondo. Não era delegação convidada ou exemplo de integração, mas
apenas esforçados inscritos mostrando seus carros em local inexpressivo. Erram
organizações argentina e brasileira, não fomentando sinergias.
Há alguma semelhança com alguns eventos
antigomobilísticos no Brasil, nos quais se projetam os veículos vencedores. Na
Autoclasica está havendo alternância entre os dois maiores colecionadores. Os
Peres-Companq e sua aura de mais saudável do país, donos do Ferrari, e a
família Sielecki, importante no ramo, premiada em Pebble Beach, onde nenhum
colecionador brasileiro expôs ... vencedora ano passado.
Um golpe na Adefa, a Anfavea argentina ?
Argentinos observadores da indústria
automobilística de seu país atribuem a mudança de presidência da Adefa, a
entidade agregadora dos fabricantes de veículos, ao que denominam Golpe de
Palácio. Uma rasteira.
Lá, como cá, há protocolo institucionalizado para
gerir a alternância no cargo. Usam critério simples: ordem alfabética pela
inicial das marcas. Na prática, ao encerrar-se a gestão do presidente
representando a Renault, pela sequência seria a vez da Scania, mas como esta
não mais produz veículos, apenas partes, a ungida seria a Toyota. Mas a empresa
foi sobre passada e a presidência caiu no colo de Hernán Vázquez, novo
presidente da Volkswagen.
Explicação simplória: Toyota não estava no encontro
para a eleição, e aparentemente os demais se esqueceram da ordem sucessória.
Dentre os acompanhadores do movimento há quem
entenda ter havido uma cisão entre os interesses dos associados e a Toyota,
causados por fatores vários, mas o fisicamente sensível foi o lobby junto
ao governo para adiar o início da obrigatoriedade de os veículos novos portarem
o ESP, o controle de estabilidade. A atividade considerou-se vitoriosa com o
postergar, e surpreendeu-se quando a Toyota avisou iria equipar todos os seus
veículos com tal adjutório – auxílio. Há outras diferenças: a Toyota é a única
marca em crescimento no mercado, expandindo produção, vendas internas e
exportações, contratando pessoal, destoando inteiramente do restante da
indústria e suas lamúrias ao governo.
Um conto de dois títulos
"Foi a melhor das corridas, foi a pior das
corridas, foi a corrida da sabedoria, foi a corrida da insensatez, foi a
corrida da crença, foi a corrida da incredulidade, foram dois Campeonatos
brilhantes! " Cito Charles Dickens na sua abertura do "Um conto de
duas cidades" para descrever este fantástico Campeonato de 2018 da IMSA e
da TPNAECPD (Tequila Patron North America Endurance Cup Prototype Drivers)
conquistado por Felipe Nasr e Eric Curran no AXR # 31 Whelen Cadillac no final
da 10 horas de Road Atlanta, a Petit Le Mans!
Eles começaram na 9ª posição, mas estavam dominando
e liderando a corrida na marca das 4 horas. E continuaram fazendo um trabalho
muito bom, na marca de 8 horas conquistando o Campeonato Tequile Patrón. Um na
caçapa! Manter-se à frente de seu principal (e único) carro rival o #54
CORE era parte do plano e eles o seguiam passo a passo. Uau! De repente, os
corações bateram em falso quando Felipe Nasr no rádio, a menos de uma hora do
fim veio com o terrível "Estamos perdendo potência, difícil de ultrapassar
até mesmo os carros da GTLM"
Então veio o pedido decisivo do box para Nasr
economizar combustível nos últimos 48 minutos de prova. Decisão de sangue frio
de todos na AXR, na esperança de economizar combustível suficiente e fazer um
pit stop a menos que o rival que estava fugindo com o campeonato. A decisão
aparentemente arriscada foi conduzida com perfeição e no final o # 31
conquistou o seu segundo título no mesmo dia! A perda de potência que quase
arruinou os planos até então perfeitos? Pedaços, pedaços grandes de borracha
que teimosamente estavam bloqueando a entrada de ar do motor que fica em cima
do carro !!
Que corrida, que conto, que resultado, para ser
falado e comemorado até o início de 2019 e muito mais. Parabéns Felipe Nasr,
dois títulos para o Brasil de uma cajadada só! ( Luiz
Mauro – Lua)
Roda-a-Roda
De verdade – Para mostrar capacidade e
aplicabilidade de seus SUVs fora do exclusivo asfalto, cenário usual, Audi
gravou 10 filmetes na Chapada dos Veadeiros, Go. Nele apresenta os Q3, Q5 e Q7.
Quer ver?
Já vi – Nova gestão da Adefa, a associação
reunindo fabricantes argentinos de automóveis, começou maquiavelicamente,
fazendo o mau de uma vez só: arranjou briga com a Toyota, hoje a referência
argentina em indústria automobilística; cancelou o Salão do Automóvel,
programado para junho.2019.
Razões – Sobre a mostra, mesmas alegações levantadas
década antes: vendas em queda, dificuldades no negócio. Interessante observar,
o Salón del Automóvil é organizado pela entidade, e em tempos
de vendas em queda, investimentos em promoção são indispensáveis.
Prévia – Troller, a pequena fábrica Ford de
jipes, exibiu novidades no produto para chama-lo de modelia 2019. Nela avultam
cores novas, como bordô e cinza escuro metálicos, e central multi mídia
JBL/Hartman, com tela de 16,5 cm.
Curiosidade – Razões fiscais levaram a grande
empresa a interessar-se pela pequena operação. O produto tem carroceria em
plástico reforçado com fibra de vidro, mas na linguagem pomposa da Ford é
chamado de Compósito Especial... Apresentação e vendas ao Salão do Automóvel.
Fórmula – Baixo peso, elevado torque resumem as
motos Yamaha MT – Master of Torque. Modelo 07 é bi cilíndrico, 689 cm3 de
cilindrada, 4 válvulas, 74,8 cv e 6,9 mkgf de torque a 6.500 rpm. Conjunto
oferece boas respostas, poucas trocas de marchas. R$ 33.790 + frete,
financiamento incentivado. Importada do Japão.
Vai – Quarto capítulo na novela das placas de
licenciamento Mercosul. Associação dos fabricantes de placas em Santa Catarina,
questionou e obteve liminar na Justiça Federal, ante o argumento de o Denatran,
Departamento Nacional de Trânsito deveria indicar os fornecedores. Questionou,
também, falta de entrosamento entre os Detrans estaduais.
Volta – União recorreu, mas Daniela Maranhão, Desembargadora
Federal do TRF1, DF, manteve a suspensão, entendendo adicionalmente a
responsabilidade do credenciamento dos fabricantes de placas, deve ser dos
Detrans. E aduziu o entendimento de ser impensável adotar sistema deste porte
sem implementar estrutura para consultas e troca de informações antes de
iniciar substituir as placas. Matéria em suspenso. E vai demorar.
Negócio – Imprensa econômica internacional dá
como certa venda da Magneti Marelli, centenária produtora de peças para
automóveis, hoje pertencente à FCA. Decisão e início da negociação deu-se ao
tempo de Sergio Marchionne, o CEO recentemente desaparecido.
E ? – Interessada é a japonesa Calsonic
Kansei, do ramo, tendo ofertado US$ 6,3B. Outros observadores acreditam na
possibilidade de a FCA retirar alguns negócios do pacote, mantendo instalações
e produção de alguns itens. MM tem oito divisões de produtos, de injeção
de combustível a para choques.
Aniversário – YPF,
estatal argentina dos negócios com lubrificantes e combustíveis, festeja 20
anos de atuação no Brasil. Começou adquirindo a refinaria Peixoto de Castro, no
RJ, mas saiu do negócio, comprando pequena fábrica paulista. A partir daí tem
crescido muito. No primeiro semestre 24%.
Mais longe – Para ampliar negócios, em especial
voos internacionais, Gol encomendou 135 aeronaves à Boeing, com entrega nos
próximos 10 anos. Serão 105 737 MAX 8 e 30 737 MAX 10. Até o
final do ano dez unidades estarão operando. Maior capacidade de passageiros,
espaço interno, autonomia, menor consumo e emissões. Mas voo intercontinental
com 737 é dose.
De volta – Bruno Covas, prefeito paulistano,
formalizou Termo de Compromisso com a N/Duduch, promotora do evento 6 Horas de
São Paulo. Garante a parte oficial por 6 anos. Fará parte das comemorações do aniversário
da cidade.
Novo Jetta supera seu segmento.
Mudando a plataforma para o sistema MQB, Volkswagen
reformulou o Jetta, tornando-o maior em todas as dimensões e, especialmente na
principal medida de conforto, a distância entre eixos, maior em 3,67 cm. As linhas
de estilo são agradáveis, personalistas, aerodinâmicas com coeficiente de
arrasto de apenas 0,29, permitindo ênfase nas grades janelas, harmonia com
frisos cromados na grade e na parte traseira, e elegante arremate nos faróis
com lâmpadas LEDs. Na sétima geração, a nova estrutura permitiu agregar
melhoramentos diferenciativos, em especial os de interface com usuários: melhor
habitabilidade; interior mais refinado e tecnológico, como a iluminação
ambiente do habitáculo; materiais agradáveis ao toque; percepção de cuidado e
qualidade.
Agradará aos clientes a possibilidade de uso da
tecnologia aplicada ao painel virtual, sem instrumentos físicos, permitindo
mudar configuração, diâmetro, posição, opção inexistente em veículos da
categoria.
Conjunto mecânico liderado pelo motor 1,4 TSI,
quatro cilindros, duplo comando, injeção direta de combustível e turbo, flex,
150 cv de potência e 250 Nm de torque. Transmissão automática de seis
velocidades.
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garantia.
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