terça-feira, 2 de outubro de 2012

BELINI ENTRE OS LÍDERES MAIS ADMIRADOS DO BRASIL



O presidente da Fiat, Cledorvino Belini, foi mais uma vez eleito um dos líderes mais admirados do Brasil. Ele recebeu o prêmio das mãos do economista Luis Gonzaga Belluzzo, consultor editorial da Carta Capital. Esta foi a  15ª edição do prêmio “As Empresas Mais Admiradas no Brasil”, promovida por CartaCapital, que também homenageia empresários e executivos com o prêmio “Líderes Mais Admirados no Brasil”. A  cerimônia de premiação reuniu centenas de empresários e líderes políticos em São Paulo, contando com a presença da presidente Dilma Rousseff.O diretor de Redação de CartaCapital, Mino Carta, abriu a cerimônia da premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil de 2012 lembrando que o evento representava uma dupla comemoração. A premiação serve também para comemorar os 18 anos de CartaCapital, uma revista cuja missão é se “engajar no livre debate das ideias”. Mino Carta ressaltou o espírito democrático de CartaCapital. “Nossas ideias não estão aí para serem impostas”, afirmou Mino Carta. “Nossa única intenção é fazer com que o leitor se abasteça de informações e forme sua própria opinião”, disse.


Já em seu discurso, a presidenta Dilma Rousseff disse estranhar a discussão segundo a qual o governo federal tem priorizado o consumo em detrimento do desenvolvimento do País. Durante a sua fala, a presidenta disse que o Brasil é respeitado internacionalmente não apenas por ter uma população pacífica, mas porque, na contramão da tendência econômica mundial, retirou da miséria uma população do tamanho da Argentina e a incluiu no mercado de consumo.Temos 194 milhões de habitantes e não seremos um país com uma distribuição de renda que não transforma em cidadãos consumidores a sua população”, disse. E completou: “Uma grande questão por trás de nosso esforço é transformar nosso país num pais de classe média. O grande sonho desse país é ter uma classe média forte, desenvolvida, poderosa e com bons empregos e acesso a moradia, educação e sociedade.” Diante da plateia, a presidenta conclamou o empresariado a se adaptar a essa transformação da sociedade brasileira e previu: “essa classe média ficará cada vez mais exigente no que se refere à qualidade dos serviços. A defesa do consumidor é um dos elementos políticos dos mais importantes. E é importante que tenhamos consciência de que os serviços entregues ao consumidor, do governo ou da iniciativa privada, sejam de qualidade”.


Dilma aproveitou o evento para dizer que as empresas celebradas durante o evento eram “um retrato do Brasil que admiramos e que queremos ver vitorioso”. Ela voltou a criticar as medidas recessivas dos países desenvolvidos incapazes, segundo ela, de construir uma resposta adequada à turbulência econômica. “A opção por políticas fiscais ortodoxas e a opção por uma austeridade compulsiva têm produzido mais recessão e mais desemprego. Mas, sobretudo, produz muita desesperança entre os que veem seus direitos reduzidos depois de conquistados.”Como havia feito na semana passada na Assembleia Geral da ONU, ela rebateu as críticas sobre possíveis medidas protecionistas adotadas pelo governo para proteger a sua indústria. Fez menção à política monetária expansionista dos países ricos que, segundo ela, produz desequilíbrio nas taxas de cambio, afeta as moedas dos emergentes e dificulta a competitividade das exportações.

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