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Coluna 2013 16.05.2013
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Novo chinês,
novo nível.
Se lhe perguntarem opinião sobre o Lifan,
SUV chino-mercosulino finalizado no Uruguai, responda que está num patamar
evolutivo. É sintética porém correta visão, nesta quadra de tempo e de mercado
onde convivemos com enorme leque de novas marcas e procedências. No caso, a
poderosa e vária tropa chinesa vem apresentando marcas e modelos absolutamente
desconhecidos, misto de curiosidade, preço, conteúdo, mas com ponto comum: em
construção ainda não atingiram os níveis dos fabricantes tradicionais.
O Lifan X60 está nesta categoria evolutiva.
Mantém as instigações, em especial conteúdo, equipamento e preço. Entrega a
conformação sugerindo valentia, o posto de condução superior, a fortaleza com
auto noção assumida pelo usuário. Complementa-a com leque das facilidades
oferecidas pela eletrônica – chave não usada como chave, apenas como presença,
piscas nos espelhos, faróis acesos 30s pós desligamento do carro, tv, sensor de
ré, e mais o arroz com feijão atual: ABS+EBD, ar condicionado, direção
hidráulica, vidros elétricos. O motor é de quatro cilindros, transversal, 16V
com acionamento variável. Desloca 1,8 litro e produz 128 cv e 16,8 kgfm de
torque. Suspensões independentes e freios a disco nas 4 rodas. Câmbio mecânico,
com 5 velocidades, tração dianteira.
Diferenças
Segue a receita traçada pelos JAC quando
chegaram ao Brasil: completos, sem opções, a preço de concorrentes menos
dotados. Os chineses, todos, não querem se submeter ao raciocínio que a origem
os obriga a ser baratos. Lenta, mas inexoravelmente, aproximam-se dos carros de
montadoras tradicionais – e o preço vem junto. Preferem esculpir a imagem do
carro completo a preço agradável. No caso, R$ 52.777.
Renascer
No Brasil a marca era representada pela
Effa. Negócio não deu certo e a Lifan assumiu a representada, incluindo a pequena
fábrica que operava a 50 km de Montevidéo, Uruguay. Aplicou, diz, US$ 80M no
negócio, em especial para criar centro de distribuição de peças e ter a
operação num condomínio industrial em Salto, SP. A operação, para não se
submeter aos ofensivos impostos, passa pela importação dos automóveis semi
desmontados para o Uruguai, complementação e montagem com peças regionais.
Assim, com 1/3 regionalizado, entram sem a super imposição tributária.
A Lifan simboliza sua vinda com o X60. Quer
esquecer os 320 e 720 – os primeiros, inspirados no Mini – que ficaram órfãos.
A montadora já não mais os fabrica, mas quer fidelizar clientes, dispondo-se a
suprir peças e assistência técnica. Tens problema ? Procure um revendedor. Não
resolveu ? Faça pelo sítio da montadora, no Reclame
Aqui.
Em
resumo
É sintonizado com os concorrentes. Mais
moderno que Caoa Tucson e Chery Tiggo e, pelo preço, mais equipados que Ford
EcoSport e Renault Duster. Não é alemão em folgas, ajustes e alinhamentos, mas
é um nível superior aos chineses que conhecemos.
A Lifan diz-se a maior exportadora do setor;
tem fábricas em sete países, operação em 70, e tem grandes planos para a
América Latina, incluindo fábrica de motores no Uruguai. Quer, em 2015, fazer
40 mil veículos ano.
Neste exercício, vender 400 unidades mensais
pelos atuais 26 revendedores.
Terá garantia real – não é seguro bancário
–, de cinco anos e atendimento de socorro 24h ao dia. Yin Mingshan, fundador,
CEO, diz focar em serviços e entende que consertos devem tomar, no máximo, 24h.
A empresa, pequena em 60 funcionários, é
liderada localmente pelo experiente José Roberto Favarin, ex diretor da GM no
Brasil, de onde trouxe equipe de vendas e serviços. A Lifan, como dito, está
num patamar evolutivo.
Roda-a-Roda
Prêmio – Chamando-o Beleza Triunfante, a revista alemã Auto
Bild deu título ao novo Mercedes CLA eleito por seus leitores como o carro mais
bonito da Alemanha. O automóvel, de novo
segmento criado pela Mercedes para conquistar clientes de menor faixa etária,
será produzido no Brasil – como a Coluna
antecipou em outubro.
Claro – Para comemorar seus 50 anos, a
Lamborghini fez protótipo, unidade única, apenas para o condutor – ou piloto.
Nada divulgou sobre mecânica, mas pode perfeitamente calçar um motor W16 de
Bugatti e cavalaria acima do milhar. O nome é auto explicativo: Egoista. Ver também photos growing
Egoista collection on Instagram.
Direção
– Jaguar
após lançar a linha F Type 2014 foca ampliar mercado e clientela, e re inicia
traçar ligações com corridas. Terá equipe na Mille Miglia, mais prestigiosa das provas para veículos antigos:
três C-Type – um do penta campeão mundial Juan Manuel Fangio -, e um XK 120 –
com um destes o agora Sir Stirling Moss ganhou e traçou caminhos. Além dos
antigos, cinco novos F Type para apoio e charme. Maio, 16 a 19.
Exceção
– Quando
a Suzuki deixa o mercado estadunidense e a Mitsubishi revê suas contas, a
Subaru quer fabricar mais 30% em Lafayette, Indiana. Lá produz o Impreza.
Negócio de US$ 230M.
Negócio – Prevista para
2016, a ampliação permitirá equilíbrio menos tensional com produção de 100.000
unidades/ano.
Traseira – A GM estuda a volta de esportivo
pequeno, tração traseira, motor 4 cilindros em linha, turbo, e V6 aspirado,
peso máximo de 1.250 kg. Reconhece, não deveria ter matado o Pontiac Solstice.
Mas crise é crise, e na GM em 2009 valia tudo, incluindo apequenar-se, dando
fim às divisões Pontiac e Saturn.
Patrocínio – Alfa Romeo divulga
patrocinar o circuito de Monza nos próximos anos. Será sede de eventos e nas
provas fornecerá Safety e carros de
serviço.
O Safety Car é desenvolvido sobre o novo MiTo SBK Limited Edition,
1.4, 170 cv, vendida em 200 unidades.
RAV2 – Repetindo o
passado a Toyota vende o modelo RAV4 com tração nas duas rodas. Contrassenso ao
nome, que significa Veículo Recreacional com tração nas 4 rodas. Devia, por
honestidade, chamá-lo RAV2.
Conforto
– A
Fiat estendeu aos Palio Essence, Sporting, e ao Grand Siena Essence com o motor
1.6, 16V, a opção da transmissão com Dualogic Plus. O sistema automatizador, o
melhor do país, dá aos motoristas o conforto de uso das transmissões
automáticas, custando e gastando menos que estas.
Promessa
– Mesma
Fiat flexibilizará o motor 1.4
MultiAir, hoje no mexicano modelo 500. Diferença ao 1.4 feito aqui é o
cabeçote, e aí está toda a diferença. O sistema gere admissão de ar, aumentando
performance, diminuindo consumo e emissões. Integrará a grande mudança de
produtos que a Fiat inicia engrenar.
No
nariz
– Especialista Gabriel Rossi diz, o marketing olfativo é cada vez mais explorado
pelas marcas. Associando um aroma, agradando o consumidor, instiga
fidelizar-se. Mas exige sensibilidade. Errou o aroma, repulsa o cliente.
Urubu – Em 1976 fotógrafa Claudia Andujar pegou um VW
1300 preto, apontou-o para Roraima, andou 16 dias e foi-se às aldeias Ianomâni.
Viagem documentada e exposta até 30/6 na Galeria Vermelho, rua Minas Gerais,
360, S Paulo – SP. Chama-se “O Vôo do
Watupari” – urubu em Ianomâni.
Retífica
RN – Coluna passada informou, o
Audi RS4 Avant, super station com
motor 4.2, e comportamento esportivo, produzia 450 cv com auxílio de turbo. A
Audi diz ser por aspiração normal. Competente.
Patamar –
Assim, se o motor Audi produz 450 cv em 4.2 litro de deslocamento significa, a
cada 1.000 cm3 fabricar 106 cv, com aspiração atmosférica. Outros bons VW, como
o Tiguan, o Jetta, o Passat CC, e Audis de 4 cilindros, produzem em torno de
100 cv/litro, com turbo. É novo patamar de desafio em engenharia.
Imprensa
– Vi,
em Brasília, o Vrum, programa de
automóveis da TV Alterosa, transmitido pelo SBT. Irretocável, como sempre, e
como das boas referências no setor. Entretanto sem anúncios nacionais ou locais
do tema automóvel.
Sensação –
Falta de patrocinadores sugere, Alterosa e/ou SBT não tem interesse sobre o
programa, não indo ao mercado para captar anunciantes. E, a continuar assim,
sem anúncios que paguem a conta, sugere o pior – acabar com o bom Vrum.
Marco
– Revista
Automotive Business fará edição
especial sobre os 20 Milhões de carros Flex no Brasil.
Não,
não, e não ! – Aparentemente foi o que o empresário Carlos
Alberto de Oliveira Andrade, muitas empresas em torno da representação da
Hyundai de automóveis, ouviu à sua aspiração de tornar-se banqueiro através do
Banco BVA
Não
!! – Credor da instituição, o Dr Caoa propos fórmula criativa:
pagaria aos credores 35% do valor de suas aplicações e outros 35% com operações
do banco. Não conseguiu o percentual mínimo de adesões. O dr Caoa é bem
conhecido na praça.
Óptica – Razões
desconhecidas, o FNM JK, depois 2.000 e 2.150, assim como seu derivado e
sucessor Alfa Romeo 2300 não instigam colecionadores, apesar de preencherem as
características exigidas para tanto, a começar pela mecânica à frente de todos
seus coetâneos.
Foco – Uma das mais
referenciais coleções de Alfa em todo o mundo, a do cirurgião Axel Marx, em
Lugano, Suiça, reúne, dentre os mais relevantes modelos, três brasileiros: FNM
2150; e Alfas 2300 e o Rio, aqui produzido embora desconhecido pois destinado a
exportações.
Gente
– Antonio Sérgio Rodrigues, engenheiro,
mudança. OOOO Sai da Fiat
para a Hyundai – a original -, onde coordenará pré vendas e concessionárias na
distribuição dos atuais HB20. OOOO.
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