terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Wagner Gonzalez em Conversa de Pista

O futuro está de volta

Treinos livres da F-1 começam a mostrar as forças de 2017
Mercedes e Ferrari dominam as atenções
Massa faz o terceiro tempo

Não chega a ser exatamente no padrão “Especial de Natal de Roberto Carlos”, mas os treinos de pré-temporada da F-1 sempre ajudam a dar uma boa ideia sobre as forças do bem e do mal que irão prevalecer nos próximos 20 capítulos do campeonato. Conclusões ficarão mais claras após três ou quatro corridas – Austrália, China, Bahrain e Rússia -, mas o que aconteceu em Barcelona ontem já dá uma ideia de como andam as coisas nesse universo. 

Equipamentos de testes, número de voltas e decisões tomadas a cada pane são os indicadores mais confiáveis nesse jogo de especulação com fundinho de verdade, jogo onde Mercedes e Ferrari sobressaíram, Williams surpreendeu e a Red Bull viveu o primeiro soluço com o motor Renault rebatizado Tag Heuer.

A Mercedes foi a equipe mais rápida do dia, com Lewis Hamilton (1’21”765, à tarde, pneus macios), enquanto Valteri Bottas foi o segundo pela manhã (1’23”169, pneus macios), o que lhe garantiu o sexto tempo do dia. Numa demonstração de força, o time apareceu com novas soluções de aerodinâmica, a mais interessante delas um capô traseiro que mostra uma barbatana de tubarão reduzida e com uma abertura superior. 

Aparentemente, esta solução é baseada no Princípio de Bernoulli: o uso de uma saída de seção menor que o da entrada do fluído no compartimento do motor cria um fenômeno que aumenta a velocidade da saída do ar (no caso, quente) e ajuda a amenizar a turbulência superior; consequentemente consegue-se melhorar o fluxo de ar que se move em direção à Asa T e ao aerofólio posterior. Além disso o time alemão fez medições da turbulência que acontece na região posterior às rodas dianteiras.

Tal qual a Mercedes, que completou 165 voltas, a Ferrari também passou das 100 voltas e registrou 128, todas elas com Sebastian Vettel, o mais rápido de manhã (1’22”791) e autor do segundo melhor tempo do dia (1’21”878). Esta marca, assim como a de Lewis Hamilton, já está abaixo da pole position do GP de 2016 (1’22”000, Hamilton), o que comprova que os novos carros serão mais eficientes que os usados no ano passado. Vale lembrar que o alemão marcou seu tempo com pneus médios, menos aderentes que os montados no carro do inglês. Se na parte da tarde correu tudo bem para a Ferrari, na parte da manhã a Scuderia teve algumas preocupações com o comportamento da suspensão traseira do chassi SF70H.

Completando o trio de times que superou a casa das 100 voltas, a Williams surpreendeu e mostrou-se mais confiável e eficiente que a Red Bull. Felipe Massa (3º tempo, 1’22”076, pneus macios) era só sorrisos ao final dos treinos e o responsável pela equipe na pista, Rod Nelson, adotou um programa de trabalho dos mais variados: saídas à pista para completar séries curtas e longas de voltas, variando acertos de suspensão, pneus de compostos médio e macio.

As demais equipes viveram emoções mais fortes e reagiram de formas diferentes. A Haas, por exemplo, voltou a ter problemas com os freios, algo que privou o time de marcar muitos pontos na segunda fase da temporada passada. Uma travada das rodas traseiras acabou provocando o primeiro acidente do ano: Kevin Magnussen (4º tempo, 1’22”894, pneus macios) bateu na curva 10 e danificou o bico do seu VF17. Numa atitude que demostrou o amadurecimento do time americano, a equipe reagiu com tranquilidade e o dinamarquês voltou à pista.

Igualmente com problemas de menor importância – acumulador de energia e um sensor do motor – Daniel Ricciardo (5º tempo, 1’22”926, pneus macios) deu apenas quatro voltas pela manhã. O retorno às atividades de pista só aconteceu por volta das 16 horas, consequência da dificuldade em substituir os elementos que falharam.

A Force India começou bem o dia: pela manhã Sérgio Perez marcou o terceiro tempo (1’23”709, pneus macios, sétimo melhor tempo do dia), mas um problema com o escapamento levou o engenheiro Tom McCulough a abortar os trabalhos como “medida de precaução”, entenda-se vamos evitar um dano maior e mais caro para ser consertado…

Na Toro Rosso, situação parecida, mas Carlos Sainz Jr (8º tempo, 1’24”494, pneus médios), completou 51 voltas, 12 a mais que Pérez, e checou tantos elementos e reações do novo STR12 quanto possível.



Estreante na Renault o alemão Nico Hulkenberg (9º tempo, 1’24”784, pneus médios) comentou que que “não tivemos um dia livre de problemas, mas foi uma boa estreia na minha nova equipe”. Segundo Nick Chester, responsável pelo chassi do carro francês “nosso maior problema foi com os dutos dos freios dianteiros.”

Na McLaren, mais do mesmo: novamente o motor Honda deu problemas logo na primeira volta que Fernando Alonso (10º tempo, 1’24”852, pneus macios) completou no trino da manhã, algo que mexeu com os brios do espanhol. “Espero que isso não se repita. Já perdi um dos quatro dias de testes previstos antes do início da temporada, dia 26, em Melbourne, o que não é bom”. Uma pane nos circuitos de óleo do motor forçou uma troca da unidade de potência defeituosa, que será examinada com muita atenção pelos técnicos japoneses. Para acalmar seu primeiro piloto, a McLaren já admite rever a carga horária dos pilotos para a pré-temporada. Incialmente essa agenda está dividida em quatro dias de testes para Fernando Alonso e outros quatro para Stoffel Vandoorme, que treina hoje.

Tal qual Mercedes e Ferrari, a Sauber também não surpreendeu: o sueco Marcus Ericsson foi o mais lento na pista (11º tempo, 1’26”841, pneus médios). Ele desenvolveu um programa de avaliações de aerodinâmica e acerto básico, agenda que a equipe classificou como processo de levantamento de dados do novo carro.

Os treinos prosseguem hoje e se estendem até quinta feira; após uma interrupção de três dias recomeçam para mais quatro sessões diárias na segunda-feira, dia 4.


Wagner Gonzalez

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

BMW Group confirma produção adicional do BMW X1, em Araquari (SC), para exportação

A fábrica do BMW Group em Araquari (SC) anuncia a produção adicional de aproximadamente 2.000 unidades do BMW X1 dedicadas a países do NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte). Trata-se de um contrato temporário para fomentar a oferta global do modelo altamente bem-sucedido BMW X1, e que também é produzido na Alemanha. O volume é um pedido adicional às 10.000 unidades acordadas em 20 de abril de 2016.

"A procura por BMW X1 tem aumentado globalmente, nos últimos meses, e a escolha da fábrica de Araquari para suprir esta demanda mostra mais uma vez que temos a expertise para atender aos rigorosos requisitos de qualidade e eficiência exigidos pelo BMW Group, e que nós somos capazes de enviar veículos para outros mercados", disse Helder Boavida, Presidente e CEO do BMW Group Brasil.

Atualmente, além do BMW X1, o complexo fabril de Araquari é responsável pela produção das gerações atuais do BMW Série 3, do BMW X3 e do BMW X4 para o mercado brasileiro. "Esta é uma ocasião para atualizar os ciclos de produtos e nossa flexibilidade nos permite acelerar a produção do BMW X1 para dar suporte às demandas globais", explica Carsten Stöcker, Vice-Presidente sênior da fábrica do BMW Group em Araquari. "Nossa qualidade em Araquari nos proporciona os melhores resultados e podemos oferecer os mesmos padrões globais que o BMW Group disponibiliza em todo o mundo".

A versão do BMW X1 a ser enviada ao exterior é a xDrive 28i, que conta com um motor de quatro cilindros, 2.0 litros, movido a gasolina, e capaz de entregar 240 cv de potência e 350 Nm de torque máximo. Entre as tecnologias de gerenciamento do motor, os destaques ficam para o Driving Experience Control com Eco Pro, a função Auto Start/Stop e a tecnologia de regeneração de energia de frenagem que possibilitam atingir o melhor equilíbrio entre desempenho e eficiência.

A BMW vendeu globalmente, em 2016, 2.003.359 veículos (um aumento de 5,2% em relação a 2015), dos quais 644.922 foram modelos X (um aumento de 22,3% em relação a 2015). Um em cada três modelos BMW vendidos em 2016 era um veículo X.

A flexibilidade de fabricação da fábrica em Araquari permite à empresa acelerar a produção do BMW X1 para atender às demandas globais. Isso também promoverá mudanças no portfólio de manufatura. A nova geração do MINI Countryman será importada da Europa, mantendo o produto atualizado para os clientes brasileiros. Sua chegada ao mercado está prevista para o primeiro semestre deste ano. O BMW Série 1 também será importado da Europa e as vendas serão direcionadas para o BMW M140i, que acaba de ser lançado no mercado, durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo.

  

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Fábrica da GM em Joinville comemora quatro anos com produção de mais de 350 mil motores

A fábrica da GM do Brasil em Joinville completa quatro anos de operações nesta segunda-feira, dia 27 de fevereiro. Referência mundial em sustentabilidade e preservação do meio ambiente, a unidade catarinense da General Motors já produziu mais de 350 mil motores nas versões 1.0 e 1.4 litros, destinados à fábrica da GM em Gravataí (RS). As peças são usadas nos modelos Onix e Prisma. Nestes quatro anos de atividades, a produção atingiu 354.129 unidades (até dezembro de 2016) e 136.276 no acumulado do ano passado.

Em março de 2014, a unidade de Joinville foi a primeira fábrica do setor automotivo da América do Sul a conquistar a certificação internacional de construção sustentável Leadership in Energy and Environmental Design (Leed Gold) e a segunda a receber a certificação entre as fábricas da GM no mundo. Em outubro do mesmo ano, atingiu o status zero resíduo para aterro, reciclando, reusando e convertendo em energia todos os resíduos das suas operações diárias.

A utilização de módulos fotovoltaicos, o uso racional da água e da energia elétrica, tratamento de esgotos por meio de jardins filtrantes e tratamento de água por osmose reversa integram alguns dos processos relacionados à sustentabilidade.

O inédito sistema implantado em Joinville, conta com a instalação de 1.280 módulos fotovoltaicos que ocupam uma área de 2.115 metros quadrados, e gera energia para toda a unidade industrial. A energia gerada por este sistema equivale ao consumo de 220 casas.A fábrica também reutiliza 26 mil metros cúbicos de água/ano, volume equivalente ao consumo de cerca de 100 residências.

Os jardins filtrantes ocupam uma área de 650 m² do total dos 3.500 m² ocupados pelo sistema de tratamento de efluentes e geram uma expressiva economia de energia elétrica, - superior a 60% se comparado a uma instalação convencional de 124 MWh/ano – deixando de gerar 3,6 toneladas de CO2 por ano, além de o custo de implementação ser bem menor que uma convencional do mesmo porte.

A tecnologia de tratamento de água por osmose reversa produz uma água de excelente qualidade, muitas vezes superior à da água de origem, que permite aplicação industrial irrestrita, com baixa salinidade e condutividade e isenta de micro-organismos. Ele permite o reuso de até 26 mil m³ por ano de água, evitando o consumo de água potável suficiente para abastecer o equivalente ao consumo de 100 casas populares. A água tratada com elevado teor de pureza é utilizada para fins não potáveis, como processo industrial, sanitários, irrigação, jardinagem e lavagem de pisos.


“Atualmente, produzimos veículos com índices de recuperabilidade acima de 95% e de reciclabilidade superior a 85%. Através do aperfeiçoamento contínuo dos processos de produção, a empresa conseguiu reduzir cerca de 63% do consumo de energia elétrica e 75% de água para produzir um carro. Desde a sua implantação, a fábrica de Joinville é referência mundial em preservação do meio-ambiente. Na General Motors, sustentabilidade é item de série”, diz Marcos Munhoz, vice-presidente da companhia.

Cerveja Império adquire naming rights da Porsche GT3 Cup

Com a chegada de mais um patrocinador, a categoria mais charmosa do automobilismo sul-americano agora passa a ter nome e sobrenome.

A Império, marca da Cervejaria Cidade Imperial Petrópolis, adquiriu os “naming rights” da Porsche GT3 Cup, vínculo válido a partir de 2017.

O acordo prevê que a cerveja passe a dar nome a todas as propriedades do evento como “title sponsor”. Com isso, o campeonato muda de nome –agora se chama Porsche Império GT3 Cup. Outra marca do grupo, a bebida energética Dopamina Mindful Drink, também vai ampliar sua exposição na categoria, após a exitosa entrada no decorrer da temporada 2016.

O novo patrocínio é mais uma das novidades da 13a temporada dos carros de corrida mais produzidos no planeta. Neste ano a categoria volta a correr em Buenos Aires e terá ainda uma prova em Termas de Río Hondo. Além dos carros das classes Cup e Challenge, também foi firmado acordo para a realização de provas da Fórmula 3 como evento suporte. 

“A participação de marcas como a Cerveja Império demonstra a importância do automobilismo não só como um espetáculo, mas também como um atrativo para novos negócios. É um voto de confiança no nosso trabalho e a todos os envolvidos com os esportes a motor no Brasil. Estou muito orgulhoso em poder anunciar essa parceria e tenho certeza de que será sólida e bem-sucedida”, exalta Dener Pires, promotor da Porsche Império GT3 Cup.

O dirigente enfatiza que o patrocínio por “naming rights” está em linha com a plataforma global das corridas de Porsche. A prática vigora tanto na Supercup (categoria internacional que faz as preliminares da F1 na Europa e EUA) quanto em diversas das 20 séries nacionais.

“No ano passado tivemos uma resposta formidável da ativação com nossa marca de energético, Dopamina. Isso nos motivou a partir para o naming rights em 2017 com a marca da Cerveja Império Puro Malte. A Porsche Império GT3 Cup é a principal categoria de GT do continente e ficamos lisonjeados em estrear o naming rights do evento com nossa marca”, observou Bruno Pinheiro, da Cervejaria Cidade Imperial Petrópolis.

A temporada 2017 da Porsche Império GT3 Cup terá início nos dias 17 e 18 de março, no Autódromo Internacional de Curitiba. O calendário conta com duas etapas internacionais, ambas na Argentina. A exemplo do modelo de disputa de 2016, serão seis etapas de sprint e três de endurance –provas longas, em que os pilotos competem em duplas ou trios.


Calendário 2017
 17 e 18 de março – Curitiba – sprint
 5 e 6 de maio – Interlagos – sprint
 2 e 3 de junho – Velo Città – sprint
 30 de junho e 1 de julho – Goiânia – endurance
 4 e 5 de agosto – Buenos Aires – sprint
 26 e 27 de agosto – Termas de Río Hondo – sprint
 6 e 7 de outubro – Curitiba – endurance
 10, 11 e 12 de novembro – Interlagos (F1) – sprint
 1 e 2 de dezembro – Interlagos – endurance


VIAÇÃO VERA CRUZ RENOVA FROTA COM ÔNIBUS NEOBUS MEGA PLUS

Imagem: Andre Kloss
A Viação Vera Cruz S/A, operadora de transporte urbano da cidade de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, acaba de adquirir 15 novos ônibus do modelo Neobus Mega Plus. 

Os veículos entram em circulação em março e serão utilizados para elevar ainda mais a qualidade do serviço oferecido na região.

Com capacidade para 35 passageiros sentados, os Mega Plus fornecidos à Viação Vera Cruz possuem chassis Mercedes-Benz OF 1519, têm 11,27 metros de comprimento e são equipados com elevador do tipo gaveta, faróis com máscara cromada e conjuntos óticos dianteiro e traseiro em LED, com iluminação diurna também em LED. Os veículos oferecem mais conforto e comodidade para os passageiros, com poltronas de encosto alto e sistema de ar-condicionado e som ambiente.

A Viação Vera Cruz S/A é tradicional cliente Neobus e possui em sua moderna frota mais de 100 ônibus da marca.      


Colheitadeiras Case IH, com tecnologia de ponta, trabalham na safra recorde

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra de grãos (milho, soja, trigo, arroz, feijão) deste ano deve girar em torno de 221,4 milhões de toneladas – crescimento de 20,31% em relação à safra anterior. 

Paralelamente, a Anfavea indica aumento de 74,9% na venda de máquinas em janeiro, em comparação ao mesmo mês no ano passado.

Para Christian Gonzalez, diretor de Marketing da Case IH para a América Latina, “a tecnologia do maquinário agrícola é fundamental para a expansão da colheita. Agora é o momento de comprovar os diferenciais e a eficiência dos nossos produtos, que se adaptam perfeitamente às exigências do produtor brasileiro”.

O executivo da Case IH confirma a tendência indicada pela Anfavea. “Notamos esse crescimento também nas vendas de nossas Colheitadeiras de Grãos Axial-Flow Série 130, que tiveram 22% de aumento na comparação com 2015”, comenta Gonzalez.

Já as novas colheitadeiras Axial-Flow Série 230 possuem motores FPT Cursor 10 e Cursor 13 com maiores potências e performance operacional. Somado a isso, estão com nova capacidade de armazenamento do tanque de grãos, até 17% maior, e com velocidade de descarga de até 159l/s, o que equivale a um aumento de 41%. Essa Série conta ainda com um sistema CVT (Transmissão Continuamente Variável), que proporciona maior eficácia na transmissão de energia e maior robustez da máquina. O aumento de até 33% na área de limpeza resulta, principalmente, na melhor qualidade de colheita, demanda constante do mercado agrícola.


As máquinas da Série 130 e 230 já atendem à nova fase do Programa PROCONVE/MAR-1, que estabelece limites de emissões para os motores de novas máquinas agrícolas acima de 100 cv e de construção fabricados a partir de janeiro desse ano.

Cummins Filtration comemora crescimento de dois dígitos no mercado de reposição

Em período de queda nas vendas de caminhões, a Cummins Filtration diversificou-se, investiu no pós-vendas, ampliando os serviços e atendimento prestados e produtos ofertados. E comemora! A unidade de Negócios da Cummins Brasil obteve crescimento no ano passado na ordem de dois dígitos (acima de 20%) no mercado de reposição em comparação com 2015.

De acordo com Marcos Azambuja, gestor de Vendas da Cummins Filtration Brasil, “no início do ano passado, traçamos uma estratégia de vendas para o mercado de aftermarket com foco nos equipamentos que operam no País fora da garantia com e sem motores Cummins, levando também em consideração a população de mais de 1 milhão de motores de nossa marca que circula em território nacional”.

A fabricante de filtros e fluídos, detentora da marca Fleetguard, ampliou sua rede de distribuição e inaugurou só no ano passado mais 50 novos pontos espalhados estrategicamente no País. Atualmente, a Cummins Filtration conta com mais de 570 canais de vendas que atendem ao mercado de reposição.

Além de evoluir com novos parceiros, a Cummins Filtration ampliou seu portifólio em aplicações nas principais montadoras do segmento automotivo. A fabricante de produtos Fleetguard conta atualmente com mais de 8,5 mil part numbers disponíveis em todos os segmentos onde atua, incluindo agrícola, construção, marítimo, grupos geradores, entre outros.

Outra grande ação que contribuiu para o crescimento da unidade de Negócios e facilitou o dia a dia do usuário final e distribuidor foi o lançamento do Kit de Manutenção Fleetguard. Lançado em setembro do ano passado, inclui filtro de ar, de combustível e de óleo em um único pacote com economia inicial de 5% sobre o valor das peças compradas separadamente.

A novidade da Fleetguard pode ser utilizada em todas as manutenções periódicas e auxilia, além dos usuários finais, os clientes OEMs de forma a fidelizar e incentivar a realização da manutenção preventiva na Rede de Concessionárias, contando com os benefícios do uso de peças originais e da tecnologia Stratapore, patenteada e disponível na maioria nos filtros na marca. A Stratapore traz um número ideal de camadas filtrantes para a remoção de partículas e contaminantes orgânicos, oferecendo maior resistência e durabilidade, otimizando sua eficiência de filtragem e vida útil.

Phenom 300 da Embraer é o jato executivo mais entregue no mundo pelo quarto ano consecutivo

A Embraer Aviação Executiva entregou 63 jatos Phenom 300 em 2016, o maior volume entre todos os modelos de jatos executivos da indústria no ano, de acordo com o relatório da GAMA (General Aviation Manufacturers Association), entidade americana que representa o setor. Este é o quarto ano consecutivo em que o Phenom 300 alcança esta marca, tendo acumulado 266 entregas desde 2013, uma margem de 11% sobre o segundo jato mais entregue no mesmo período. 

“Mais uma vez estamos muito felizes pelo Phenom 300 ter recebido reconhecimento tão importante do mercado. Ficamos muito gratos aos nossos clientes pela validação, tanto do projeto original desta aeronave, como por todas suas contribuições de melhorias, que fizeram este jato se tornar o melhor de sua classe”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, CEO da Embraer. “A reafirmação da confiança dos nossos operadores reitera nosso compromisso de entregar a melhor experiência ao cliente”.

Em apenas sete anos de operação, a frota de Phenom 300 está prestes a alcançar a marca de 400 aeronaves, tendo mantido uma fatia de mais de 50% de mercado na categoria de jatos leves desde 2012. A aeronave está em operação em 30 países e acumula perto de 500 mil horas de voo. 

A Embraer está investindo continuamente na competitividade do Phenom 300, com melhorias no seu conforto, tecnologia e eficiência operacional.


O Phenom 300 é um dos jatos leves mais velozes, tendo estabelecido vários recordes de velocidade reconhecidos pela NAA (National Aeronautic Association) e pela FAI (Federation Aeronautique Internationale).

Scania anuncia novo presidente para as operações comerciais nas Américas

A Scania, líder em soluções de transporte sustentável, nomeou Mats Gunnarsson como novo presidente para comandar as operações comerciais na região das Américas. O executivo será responsável pelas unidades de negócio da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela e Estados Unidos, países onde a Scania conta com mais de 600 pontos de serviços e ampla participação de mercado.

Com vasta experiência internacional no setor de transporte, Gunnarsson iniciou a carreira na Scania no ano de 1992 na Suécia. No início dos anos 2000 foi diretor-geral da Scania em Luxemburgo e na Argentina. Entre 2003 e 2009 trabalhou no Grupo Volkswagen e no Banco de Investimento Europeu de Luxemburgo, até retornar para a Scania para ser vice-presidente sênior de Vendas de Veículos e Suporte Logístico na Suécia. Desde 2011, atuava como presidente da multinacional sueca na França, mercado que terminou o ano de 2016 como o terceiro maior do mundo em vendas de caminhões para a Scania.

“Comandar a região das Américas será um grande e gratificante desafio. Aqui estão, entre outros, o maior mercado do mundo para a Scania, o Brasil, o principal de ônibus, o México, e um dos mais promissores a nível global, a Colômbia. Trabalharemos com foco em aumentar a rentabilidade de nossos clientes, melhorar o desempenho da rede de serviços na região, e posicionar a Scania como líder em soluções de transporte sustentável”, afirma Gunnarsson.
  
Engenheiro Mecânico pelo KTH Royal Institute of Technology da Suécia com Mestrado em Economia pela Universidade de Estocolmo, Gunnarsson fala inglês, francês, espanhol e português. Desde São Bernardo do Campo, São Paulo, ele comandará a Scania Commercial Operations Americas a partir de 1º de março. Sueco, substitui nesta posição o compatriota Martin Ståhlberg, que assumiu a presidência da Scania Commercial Operations Europe depois de cinco anos e meio à frente da região Américas.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Johannes Roscheck é o novo presidente da Audi do Brasil

O Dr. Johannes Roscheck é o novo presidente e CEO da Audi do Brasil. Com grande expertise no setor automotivo e conhecimento do mercado brasileiro, Roscheck, que é austríaco, já atuou como CFO na unidade da marca em Curitiba na década de 1990.

“A Audi continua confiando no mercado brasileiro. Com o recente anúncio do Q3 Flex, passamos a oferecer um segundo produto fabricado localmente que atende às necessidades dos consumidores brasileiros”, afirma o executivo.

Engenheiro Industrial especializado em produção de motores e automóveis, Johannes Roscheck é formado em Engenharia Industrial na Áustria e é Ph D em Engenharia Mecânica e Industrial. O executivo tem mais de 20 anos de experiência no setor automotivo, com atuação internacional nas áreas de Finanças e Produção. Dentro da Audi, ocupou cargos de chefia na Hungria, Estados Unidos, Alemanha e Brasil, além de ter passagens pelo Grupo Volkswagen e empresas de consultoria.

Em sua primeira passagem pela Audi do Brasil, Roscheck foi responsável pela controladoria na fábrica da marca no Paraná, na década de 1990. Posteriormente, ele passou a ser responsável pelos negócios da empresa no país, especialmente pela produção local de veículos. Após essa passagem pelo país, ele assumiu a posição de Secretário-geral da AUDI AG, em 2002. Nos Estados Unidos, ele atuou com líder de Projetos e, posteriormente, como membro do Board e CFO da Audi Hungria.  


Volkswagen do Brasil forma primeira turma de Mecatrônica com diploma reconhecido pela Alemanha

Precursora na capacitação de profissionais no País, a Volkswagen do Brasil acaba de formar a primeira turma de técnicos em Mecatrônica da indústria brasileira com o mesmo nível de qualificação da Alemanha e diploma reconhecido pela Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK). As aulas são ministradas no Centro de Formação Profissional Volkswagen SENAI, localizado na fábrica Anchieta da Volkswagen do Brasil, em São Bernardo do Campo (SP). Além de jovens empregados da própria Volkswagen, a turma de 19 alunos conta com colaboradores das empresas Grob, ZF, Mahle, Thyssen Metalúrgica e Thyssen Elevadores, que são parceiras no projeto de qualificação. 

Chamado de Duale Ausbildung (Sistema de Ensino Dual, porque integra prática e teoria), o programa é resultado de uma parceria entre a Volkswagen do Brasil; Governo da Alemanha, por meio do Ministério para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ - Bundesministerium für wirtschaftliche Zusammenarbeit und Entwicklung), e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil - Alemanha (AHK).

O cerimônia de formatura contou com a presença do Cônsul Geral da Alemanha em São Paulo, Axel Ulrich Zeidler; do Vice-Presidente de Recursos Humanos da Volkswagen do Brasil e Região SAM (América do Sul, Central e Caribe), Nilton Junior; do Diretor de Assuntos Corporativos e Relações com a Imprensa da Volkswagen do Brasil, André Senador; do responsável pela Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da AHK, Bernd dos Santos Mayer; e da Diretora do Centro de Competência e Formação Profissional da AHK, Patrícia Caires, entre outros convidados.

Nilton Junior afirmou que o programa de Ensino Dual é uma “iniciativa de vanguarda, por estabelecer no Brasil um conceito de formação profissional até então inexistente no País”. Dirigindo-se aos jovens profissionais, o executivo destacou que eles “devem utilizar o conhecimento avançado adquirido para atuarem na transformação do ambiente das empresas onde trabalham”. O executivo também parabenizou os professores, as empresas, o Consulado da Alemanha, a AHK e o SENAI, responsáveis pelo programa.

Axel Zeidler disse que “é um orgulho para o Governo Alemão poder compartilhar com o Brasil e com o mundo o modelo de ensino dual, prático e teórico, que é um dos fatores responsáveis pela posição de destaque da Alemanha na economia mundial”. Segundo ele, “além de excelentes engenheiros, físicos e químicos, um País deve formar excelentes técnicos, para obter como resultado a alta qualidade de seus produtos”. Zeidler parabenizou as empresas, a AHK e, sobretudo, os jovens recém-formados pelo sucesso do programa no Brasil.

De acordo com Bernd dos Santos Mayer, “o primeiro passo do programa, que consistiu na implementação do sistema de ensino que combina a prática com a teoria, foi a etapa mais difícil do processo. Mas agora a iniciativa é um sucesso total”. Patrícia Caires disse que a maioria das empresas alemãs investe na formação de profissionais e sabe que isso demanda tempo, para depois os frutos serem colhidos: “A educação que nós precisamos é uma qualificação diferenciada”, destacou.

Para igualar o ensino de Mecatrônica no Brasil ao mesmo nível da qualificação oferecida na Alemanha, o Centro de Formação Profissional Volkswagen SENAI acrescentou um terceiro ano de estudos ao seu programa de formação profissional. Neste período adicional, que é 80% prático e 20% teórico, os alunos participaram de aulas ministradas em um novo laboratório exclusivo em Mecatrônica. No local, os estudantes desenvolveram projetos aplicativos conciliando dispositivos mecânicos, eletroeletrônicos e pneumáticos. Além disso, os jovens atuam diretamente nos processos produtivos de suas empresas, com apoio de tutores. No total, os jovens tiveram uma carga de 1.600 horas de ensino profissional.

“No curso, todos passaram por uma bateria de exames práticos e teóricos e receberam a certificação como Especialista Técnico Desenvolvedor Integrador de Sistemas Automatizados de Manufatura”, explicou Sérgio Costa, Gerente de Gestão de Competências e Planejamento de RH da Volkswagen do Brasil. Segundo ele, em 2017, o Sistema de Ensino Dual formará mais uma turma de 19 estudantes, composta por empregados da Volkswagen, Scania, Grob, ZF e Kostal.


Com 43 anos de tradição, o Centro de Formação Profissional Volkswagen SENAI sempre se destacou pelo ineditismo e já formou dentro da fábrica Anchieta mais de 6.400 alunos para o mercado de trabalho.

Audi Q3 1.4 Flex produzido no Brasil chega ao mercado

A Audi do Brasil deu início à produção de mais um carro na sua linha em São José dos Pinhais, no Paraná. A montadora passa a fabricar também o Q3 1.4 TFSI Flex com 150 cv de potência. O carro é o segundo da marca com a tecnologia bicombustível produzido localmente e já está sendo distribuído nas concessionárias do país nas versões Attraction, Ambiente e Ambition.

Presença marcante
Com linhas inspiradas nos cupês esportivos e soluções de design inovadoras para a categoria dos SUVs, o Q3 deixa claro, à primeira vista, seu caráter premium. As linhas horizontais predominantes na frente e na traseira do veículo reforçam a impressão de largura e marcam a expressividade do design.

Na dianteira, o elemento principal é a grade trapezoidal. A atitude desafiadora do modelo é ressaltada pelos faróis de xenônio e pelas luzes de condução diurna de LEDs.

Internamente, oferece amplo espaço e alta segurança para até cinco ocupantes. O porta-malas leva até 460 litros de carga e pode ser ampliado pelo rebatimento parcial ou total dos bancos traseiros para acomodar um volume que chega aos 1.365 litros.

Dinamismo com eficiência
A rígida estrutura do Q3, associada a uma suspensão cuidadosamente desenvolvida, proporcionam um rodar seguro e confortável tanto no trânsito urbano como na estrada. A boa altura livre em relação ao solo permite encarar com desenvoltura até caminhos mais acidentados. A versão de entrada, Attraction, conta com rodas de liga leve de 17 polegadas, enquanto a Ambiente e a Ambition trazem rodas aro 18.

A grande novidade do modelo é o novo motor flex 1,4 litro turboalimentado e com injeção direta de combustível, que desenvolve potência máxima de 150 cv entre 4.000 e 6.000 rpm e um generoso torque de 250 Nm, disponível entre 1.500 e 3.500 giros, tanto com etanol quanto com gasolina.

A tecnologia TFSI flex garante baixos índices de consumo e emissões de CO2 e é complementada pelo sistema start/stop, que desliga o motor quando o carro é imobilizado, reativando-o imediatamente quando o motorista alivia o pedal do freio.

Os atributos do motor são potencializados pela dinâmica transmissão S tronic de seis velocidades. Com dupla embreagem, o câmbio realiza trocas de marchas com extrema rapidez, sem deixar que a rotação do motor caia. A caixa S tronic pode funcionar de forma automática, permitindo trocas manuais por meio da alavanca no console ou pelos shift paddles, instalados junto ao volante multifuncional.

Com esse conjunto, o Q3 alcança os 100 km/h em 8,9 segundos e atinge uma velocidade máxima de 204 km/h com ambos os combustíveis.

Lista de equipamentos e acabamento
Em todas as suas versões flex, o Q3 oferece uma generosa lista de equipamentos. O modelo Attraction conta de série com ar-condicionado, bancos de couro sintético, ajuste elétrico do banco do motorista, faróis de xenônio com limpadores, volante multifuncional revestido de couro com shift paddles, rádio Concert com conexões auxiliar e Bluetooth, computador de bordo e sensores de luz e chuva. O freio de estacionamento tem acionamento elétrico e o motorista conta com a conveniência e segurança do assistente de partida em aclives, que evita o recuo do carro.

A versão Ambiente traz adicionalmente ar-condicionado automático com duas zonas, espelho interno com função antiofuscante automática, controle de velocidade de cruzeiro, soleiras de alumínio, retrovisores externos rebatíveis com ajustes elétricos e sensores de estacionamento traseiros e dianteiros. Para esse modelo, a lista de opcionais inclui teto solar panorâmico Open Sky, abertura e fechamento elétrico do porta-malas, pacote interno de luzes de LED e Pacote Conveniência, composto por Auto Hold, Audi Lane Assist e assistente de luz alta.

Já a topo de linha Ambition recebe ainda acabamento interno de alumínio, controle de cruzeiro colorido, teto solar panorâmico Open Sky, pacote de luzes, abertura e fechamento elétrico do porta-malas, rádio MMI e sistema de navegação. Os opcionais da versão são faróis full LED, Pacote Conveniência e Pacote Tecnológico, que inclui sistema de som Bose, Audi drive select, keyless entry e sistema Auto Park com câmera de ré.

Dados técnicos
Motor: 1.4 TFSI flex
Cilindros: 4 em linha
Cilindrada: 1.395 cm³
Potência: 150 cv entre 5.000 e 6.000 rpm (E e G)
Torque: 250 Nm entre 1.500 e 4.000 rpm (E e G)
Tração: dianteira
Transmissão: S tronic, seis velocidades
Comprimento: 4.388 mm
Largura: 1.831 mm
Altura: 1.590 mm
Distância entre eixos: 2.603 mm
Peso: 1.405 kg
Capacidade do porta-malas: 460 l
Tanque de combustível: 64 l
Aceleração 0-100 km/h: 8,9 s (E e G)
Velocidade máxima: 204 km/h (E e G)

Preços sugeridos
Audi Q3 Attraction 1.4 TFSI flex  S tronic – R$ 143.190
Audi Q3 Ambiente 1.4 TFSI flex  S tronic – R$ 154.190
Audi Q3 Ambition 1.4 TFSI flex  S tronic – R$ 170.190


Hiroto Saikawa é novo CEO da Nissan

Seguindo recomendações do Presidente do Conselho de Administração e CEO da Nissan, Carlos Ghosn, o Conselho de Administração da Nissan decidiu que, a partir de 1º de abril de 2017, Hiroto Saikawa assumirá a função de CEO (Chief Executive Officer) da Nissan

Carlos Ghosn continuará como Presidente do Conselho de Administração (Chairman), cujo mandato deve ser renovado na próxima assembleia geral dos acionistas, marcada para junho deste ano.

Planejada anteriormente, esta evolução na gestão da empresa é resultado da recente expansão da Aliança Renault-Nissan comandada por Ghosn que, com a inclusão da Mitsubishi Motors, posiciona a Aliança entre os maiores grupos automobilísticos mundiais em termos de escala.

Como Presidente do Conselho de Administração das três empresas da Aliança e, como CEO do Grupo Renault, Ghosn pretende concentrar sua atenção principalmente na expansão da gestão da Aliança, como Presidente do Conselho e CEO.  Nesta função, ele vai garantir que todas as oportunidades disponíveis para as empresas membro da Aliança sejam totalmente aproveitadas.

"Tenho certeza de que a equipe de direção que desenvolvi na Nissan nos últimos 18 anos tem o talento e a experiência necessários para atingir as metas estratégicas e operacionais da empresa. Agora que assumi novas responsabilidades na Mitsubishi Motors, e tendo em vista a realização da próxima assembleia geral dos acionistas, decidi que esta é a hora certa para Hiroto Saikawa me suceder como CEO da Nissan", disse Ghosn.

O executivo comentou ainda que "Como Presidente do Conselho de Administração da Nissan, continuarei supervisionando e orientando a empresa, tanto de forma independente como dentro da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Esta mudança foi planejada e vai me permitir  dedicar mais tempo e energia na gestão estratégica, evolução operacional e expansão da Aliança, para que todas as empresas que fazem parte dela se beneficiem das vantagens competitivas oferecidas pela escala da nova estrutura. Estou comprometido em apoiar a evolução e expansão da Aliança e vou continuar a trabalhar para cada membro dela quando e onde for necessário".

Hiroto Saikawa é atualmente co-CEO da Nissan e Diretor Representativo (Representative Director). Entre abril de 2013 e outubro de 2016, ele foi Executivo-Chefe de Competitividade da Nissan (Chief Competitive Officer). Saikawa entrou para a Nissan em 1977 e, desde 1999, ocupou uma série de posições na alta administração da empresa, como Presidente dos Comitês de Direção das regiões Américas e Europa, bem como Vice-Presidente Executivo de Compras. Além de suas responsabilidades na Nissan, Saikawa é o atual Presidente da Associação de Fabricantes de Automóveis do Japão (JAMA). Ele também foi membro do Conselho de Administração da Renault, entre 2006 e 2016.


"Gostaria de agradecer ao sr. Ghosn e ao Conselho de Administração da Nissan pela confiança depositada por meio desta nomeação. Sob o Conselho do sr.  Ghosn e com o apoio da excelente equipe de líderes que foi construída na Nissan, terei o foco em manter a performance e o desenvolvimento da empresa, além de fazer com que a Nissan continue a contribuir para o sucesso da Aliança".

MARCOPOLO AMPLIA NEGÓCIOS NO EXTERIOR E ENCERRA 2016 COM RESULTADOS POSITIVOS

Imagens: Douglas de Souza Melo
A Marcopolo encerrou 2016 com desempenho praticamente estável em relação a 2015, alcançando receita líquida consolidada de R$ 2,574 bilhões, contra R$ 2,739 bilhões, em 2015. 

O crescimento de 27,3% nas exportações e de 14,6% nas vendas realizadas pelas unidades localizadas no exterior contribuíram para compensar parcialmente a retração de 37,6% no mercado interno.

No ano, o lucro líquido atingiu R$ 222,5 milhões (contra R$ 89,1 milhões, no ano anterior), positivamente impactado pela alienação parcial, em setembro passado, de participação equivalente a 7,4% do capital da companhia canadense New Flyer Industries. Os resultados da companhia também foram afetados pela incorporação das operações da Neobus, realizada em agosto de 2016, que reforçaram a posição de liderança da Marcopolo no mercado brasileiro de ônibus.

A empresa adotou, ao longo de 2016, uma série de ajustes com o objetivo de mitigar os efeitos de mais um ano de instabilidade econômica e política. Já no início do ano passado, a companhia flexibilizou a jornada de trabalho nas unidades fabris de Caxias do Sul e suspendeu temporariamente os contratos de trabalho (lay-off) na unidade da Marcopolo Rio, em Duque de Caxias/RJ, visando minimizar ao máximo o reflexo da crise nos postos de trabalho.

Durante o ano, foram implementados projetos voltados à prospecção de oportunidades, com destaque para o Conquest, que teve como foco as exportações, por intermédio do fortalecimento da atuação nos mercados tradicionais da América Latina, da cobertura de novos mercados e da ampliação do portfólio de clientes no exterior. No ano, foram visitados mais de 65 países, que resultaram no incremento de 54,6% no volume físico exportado (2.959 unidades contra 1.915, em 2015).

Nas unidades do exterior, a receita líquida da Polomex, no México, e da Volgren, na Austrália, cresceu 28,0% e 13,3%, respectivamente. O resultado alcançado pela unidade do México originou-se principalmente da maior comercialização de ônibus rodoviários, por intermédio de exportações a partir do Brasil, reflexo do novo modelo de negócio que possibilita à operação mexicana montar ônibus com diferentes marcas de chassis. Na unidade australiana, o crescimento da receita é decorrente do aumento de 10,1% de unidades físicas vendidas.

No mercado brasileiro, a Marcopolo lançou o programa Brasil Ponta a Ponta, que promoveu inúmeras visitas a clientes em todas as regiões do País, possibilitando o fortalecimento da marca e do relacionamento com os clientes, e o projeto Negócio a Negócio (Unidade de Negócio Volare), focado na redução de estoques.

Adicionalmente, adotou outras medidas para minimizar os efeitos da retração da demanda nos seus resultados operacionais, atuando na redução de despesas e custos indiretos, no aumento da eficiência operacional através da adoção dos conceitos LEAN e na melhoria do capital de giro pela redução de estoques e recebíveis.

Perspectivas para 2017
O início de 2017 sinaliza que será mais um ano desafiador, especialmente no primeiro trimestre. A Marcopolo acredita na retomada gradual da demanda por ônibus, a partir do segundo semestre, em função de perspectivas mais otimistas quanto à atividade econômica no País, relacionada a dados recentes de inflação e pela redução das taxas de juros.

A companhia segue engajada em sua estratégia de redução de despesas e custos indiretos, do aumento da eficiência operacional com a adoção dos conceitos LEAN, além da melhoria do capital de giro, pela redução de estoques e recebíveis. Essas iniciativas se somam aos mecanismos de redução do impacto da crise no quadro de colaboradores, adotados desde 2015, incluindo férias seletivas, férias coletivas, feriados prolongados com compensação de horas e flexibilização de jornada. Em janeiro de 2017, a Marcopolo adotou férias coletivas nas unidades de Caxias do Sul. Na Marcopolo Rio, em Duque de Caxias/RJ, além das férias coletivas em janeiro, adotou-se uma flexibilização da jornada de trabalho de 4 dias em fevereiro.

A demanda doméstica no segmento de ônibus rodoviários poderá ser incrementada pela regulamentação de acessibilidade, que passa a exigir que novos veículos produzidos a partir de julho de 2017 sejam equipados com elevadores, bem como pela obrigatoriedade de redução na idade média da frota que, até o fim de 2017, deverá ser de oito anos.

No segmento de ônibus urbanos, o programa federal Refrota poderá fomentar novos investimentos. O objetivo do programa é a abertura de crédito no valor total de R$ 3 bilhões para a renovação de até 10 mil ônibus. Pedidos voltados à modernização da frota dos operadores municipais também poderão alavancar vendas, após dois anos de retração.

A Marcopolo acredita na continuidade do desempenho positivo das exportações e de suas operações localizadas no exterior, com a manutenção dos clientes tradicionais e a prospecção de novos mercados. Seguirá atuando fortemente no mercado externo e, para tanto, desde o início de fevereiro promoveu uma reestruturação de sua área comercial – Mercado Externo, integrando-a com a área de Negócios Internacionais. O objetivo é maximizar negócios em todas as regiões e aperfeiçoar a integração entre as exportações a partir do Brasil e as operações internacionais da empresa. A mudança facilitará o desenvolvimento conjunto de mercados e produtos específicos para cada região de atuação das unidades.



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Roberto Nasser - De carro por aí

 
Coluna-0717  24.02.2017 - edita@rnasser.com.br
Novo Nissan NP300 Frontier custará uns R$ 160 mil
Nissan apresentará dia 15 seu picape mexicano NP300. Para o mercado brasileiro acrescentará o indicativo Frontier.

Importação antecipa o modelo a ser produzido a partir de maio de 2018 no espaço Nissan dentro da fábrica da aliada Renault em Córdoba, Argentina. Projeto amplo, divulgado em primeira mão mundial pela Coluna, terá base mecânica e muitos componentes comuns, permitindo faze-lo com identificação para três marcas, Nissan, Renault e Mercedes.

Configuração mecânica tem como base chassi em longarinas com reforços transversais, motor diesel reduzido em tamanho, peso e cilindrada, indo de 2,9 litros para 2,3 litros, entretanto mantendo as medidas de potência e torque do motor antigo, respectivos 190 cv e 450 Nm. Nissan ainda vende os picapes da geração anterior fabricados até o final de dezembro nas beiradas de Curitiba, Pr.
A primeira fornada para 2017 disponibilizará apenas a versão topo de linha, XE, decoração implementada, cabine dupla, tração nas 4 rodas, transmissão automática com sete velocidades, rodas em liga leve, controle de estabilidade, freios com ABS e EBD, diferencial de deslizamento limitado – hoje só encontrável nos Ford Ranger –, trio elétrico, ar condicionado, câmera de ré, tela com várias funções incluindo GPS. Picapes destinados ao Brasil sofrerão mudanças de suspensão e direção aplicadas na linha de produção mexicana. 

Nissan no Brasil se dedicou a adequar o produto às exigências caracterizadoras do mercado nacional, seus buracos, desnível nas ruas, tipo de condução do motorista e suas curiosas exigências de fazer produto grosseiro e rústico, como são os picapes em geral, oferecer noção de status social.

A partir de julho de 2018, quando iniciar ser importada da Argentina a gama crescerá com versões de menor preço, os carros de trabalho, SE de tração simples nas rodas traseiras e XE nas 4 rodas, e caixa de marchas de operação mecânica e 6 velocidades.

Restante é comum: suspensão frontal independente, e traseira com eixo rígido e feixes semi elípticos de molas. Garantia? Até quando os 5 anos oferecidos para o Ranger instigarão a Nissan a copiar? Ou manter os 3 anos para o mercado mexicano?

Quanto custa ?
Pergunta difícil pois não existe regra, parcela ou delta padrão a ser aplicado sobre o preço de custo + impostos + transporte + lucros para atingir número final a ser apresentado aos imaginados clientes. A regra definidora do preço final está ligada a condicionamentos de mercado, e é apenas o valor máximo suportável pelo comprador.

Um exercício aritmético permite projetar a versão inicial, única e completa, a tomar como referência o número 166,630. Ele considera o preço do mesmo produto na Argentina, e o alvo comum na categoria, o picape Toyota Hi Lux em pacote completo. No vizinho país o Nissan NP300 Frontier custará $ 744.000 pesos, contra $ 840.000 pedidos pelo Toyota. Ou seja, aproximados 9% a menos. Reduzido tal percentual dos R$ 184.000 de preço sugerido pela Toyota para o mercado brasileiro chega-se à referência numérica.

Em março o novo Corolla
Em curto prazo, durante o mês de março, Toyota apresentará versão atualizada do Corolla. Mudanças contidas, de meio de ciclo, não passarão pela plataforma nem pelo habitáculo ou motorização, mantida em motores de quatro cilindros, 1,8 e 2,0 litros de cilindrada, sem alteração de potência, 140/144 e 150/153 cv. Apenas recalibrações nestes tempos de xerifia impondo melhor consumo e menores emissões. Transmissão CVT com etéreas 7 velocidades.

Mudanças externas contidas. Na dianteira a composição para lamas, grade e faróis será alterada. Os faróis se alongarão rumo à Coluna A da carroceria. No painel posterior trato assemelhado, com mudança das lanternas.

Internamente aplicação de conquistas eletrônicas e de comunicação, a infodiversão. Não haverá versão turbo com injeção direta, como o faz a Honda com o Civic Touring, responsável por 15% das vendas e pelas filas de espera, apesar de impensável concorrência com Mercedes, Audi, BMW e custar muito acima do VW Jetta, todos com motores turbo e injeção direta.

Maior mudança será incorporar o sistema de estabilidade e tração, de criticada ausência. Fonte acreditada informou ter a Toyota acatado sugestão dos Wise Boys. Expressão antagônica, pois em tradução livre o Wise é visto como Sabido, e o formar de conhecimento e temperança os distancia da idade dos Boys. Fórmula interessante a Toyota uniu informal e gracioso grupo de consultores, os Wise Boys, meia dúzia de jornalistas na melhor (?) idade e os instiga a opinar sobre temas de seu interesse. Solução deu certo para passar a limpo e Etios e levá-lo ao patamar de vendas projetado.

No rol dos jornalistas especializados são chamados Amigos do Rei, alusão à amizade desenvolvida com Mark Hogan, então presidente da GM no Brasil e hoje membro do Conselho na matriz Toyota, tendo sob suas funções administrar a marca em ambiência tropical.

Roda-a-Roda
Sedã GT – Quatro portas, quatro passageiros e performance esportiva, é o novo Porsche Panamera 2018. Mudou quase tudo relativamente ao modelo anterior, alterando formas para enfatizar a identificação de performance.

Como – Motor dita versões: 4S V6 2,9 turbo, 440 cv e Turbo V8, 4,0, 550 cv, dois turbos. Em performance, 4S faz 0 a 100 km/h em 4,3s, Turbo 3,6s.

Com chofer - Opção de carroceria com extras 15 cm em distância entre eixos para mais conforto aos passageiros do banco posterior. É a versão Executive. Os Panamera segunda série tem câmbio automático de 8 M e tração total.

Quanto -  4S – R$ 758 mil; Turbo – R$ 981 mil. Carroceria Executive R$ 50 mil.
No Salão de Genebra, pós Carnaval, apresentará versão Station Wagon.

Negócio – Entre a GM negar vender, e a PSA - Peugeot Citroën declarar estar comprando, o IG Metall, sindicato alemão dos metalúrgicos, o Conselho Empresarial da Opel e o Grupo PSA, em reunião deram seguimento ao interesse da PSA em assumir a Opel e sua controlada inglesa Vauxhall.

Mais um – Land Rover terá 4o. produto em linha, entre Evoque e Range Rover Sport, novo SUV será o Velar. Quer concorrer com Porsche Macan e ser o mais vendido da linha como produto avant garde, o LR mais avançado.

Ford – Ka 2018 criou referência no mercado. Não se identifica por mudanças estéticas, de conteúdo ou mecânica, mas por simplórias e fugazes propostas de comercialização, preço, juros, prazo.

Reflexo – Preço a partir de R$ 41.490 e financiamento em 30x com juro dito 0% para versões SE Plus e SEL. SE tem juro dito Zero em até 24x. Motores 1,0 três cilindros 85 cv, e 1,5, quatro cilindros, 16 válvulas, 110 cv. Até março.

Futuro – Ausentes os atrativos para diferenciação, automóvel perdeu o charme como produto, nega sua origem, e fabricante fomenta a noção de ser apenas bem sem personalidade, mera commodity.

Boutique – Vanguard Roadster, moto Premium, proposta do designer Edward Jacobs, ex Confederate Motorcycles, fábrica de contadas unidades. Pacote completo, de motor a chassis, com preocupação de função sobre forma.

Vai ? – Racional – cinco parafusos juntam a mecânica formando a estrutura -, motor próprio, V2, tubos, cabos, escapamento embutidos. Quase artesanal, preço estimado em US$ 30 mil, uns R$ 100 mil. Deve ser nova categoria, a Moto Boutique.

Mercado – Após evoluir o modelo 700 GS transformando-o em 800 GS, BMW voltará a produzi-lo. Muda e simplifica a 800 para ter a nova 700 como moto de entrada na marca. Aguarda dar fim ao estoque remanescente.

Semi novos – Peugeot mundial amplia sua atenção no mercado de usados, investindo na também francesa autobiz SA. Empresa gere aquisições de clientes e revendedores, planos de recompra garantida de Peugeots e Citroëns.

Negócio - Mercado de usados supera o de novos 10x. Opera na Europa, mas deve permear à América Latina, ponto de apoio ao crescimento mundial da marca.

Mito - Filmete empolgante, Rendez-Vous, ou O Encontro, pelo diretor Claude Lelouch, é passado na Paris dos anos ’60 com direito a câmera respondendo às vibrações de um Ferrari conduzido com maestria, com direito aos urros do motor acelerando até o ponto onde moça aguarda o intrépido condutor.

De novo – Ford fez nova produção com o Mustang. Sem o som áspero do motor Ferrari, sem cantar pneus apesar de andar rápido. Ao final, à chegada, é um rapaz quem espera a condutora – daí o rodar mais contido. Está aqui:  https://www.youtube.com/watch?v=tpPg95XUNGY

Amarrado – Relatório anual de congestionamentos de trânsito no Brasil feito pela TonTon, Rio de Janeiro lidera ao consumir entre 47 e 81% mais do tempo de deslocamento. Na prática, 164 horas/ano parado no trânsito. Salvador, Recife, Fortaleza seguem a capital carioca. São Paulo engole 30% de adicional de tempo, e Brasília, sempre festejada pelo bom trânsito, aparece em 8º lugar.

Limpadores – Para resolver um dos maiores problemas dos motoristas, ultrapassar caminhões sob chuva, Semcon de tecnologia desenvolveu os PAW – Pro Active Wipers, limpadores pró ativos.

Solução - Reconhece quando ocorrerá borrifada repentina acionando os limpadores com antecedência. Funciona com software localizando veículos grandes nas proximidades e informações sobre rodovias molhadas.

Tecnologia – Jurid, de freios, lança novo fluido para automóveis e veículos comerciais. Novidade é a classificação DOT 5.1. Não usa líquidos higroscópicos, mas silicone. Tem vantagens de suportar maior pressão de frenagem, durar mais, e de não atacar borrachas, exigência de donos de veículos antigos.

Razão – Fluido de freios é o responsável por levar a pressão exercida pelo motorista sobre o pedal de freios ao elemento frenante, as lonas ou pastilhas. É fundamental ter resistência a não ferver sob pressão.

Mudança – Pé na Tábua, corrida de Calhambeques, adiada. Reacertos na pista em Franca, SP, para reparos e incremento em segurança. Segundo semestre, mantidas as provas para motos antigas, 15 a 18 junho, e Kombis 01 e 02 julho.

Amnésia - Antigomobilismo no Brasil é assunto de interesse apenas para seus muito apaixonados. Fabricantes não se preocupam com suas histórias, tantas vezes cheias de glória no passado. 

Lembrança - Última semana o único jornalista brasileiro a lembrar dos 50 anos do veterano Ford Galaxie (maior e mais luxuoso veículo nacional, jamais igualado em conforto e charme) foi o alagoano Fábio Amorim, publicando matéria na Gazeta de Alagoas e no seu portal www.acelerandoporaí.com.br Estivesse em linha, Galaxie teria completado cinco décadas em 16 de fevereiro. 

Gente – Edson Orikassa, engenheiro, missão. OOOO Presidente da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva. OOOO Muito a discutir e defender: políticas industriais, última fase do Inovar-Auto e possível renovação, manufatura avançadas, a 4.0, Programa Brasileiro de Combustíveis, Tecnologias, Veículos e Emissões. OOOO Hiroto Saikawa, japonês, executivo, promovido. OOOO Novo CEO – o executivo nº 1 – da Nissan, substitui Carlos Ghosn, agora presidente do Conselho. OOOO Ghosn conduz Renault e agora a recém assumida Mitsubishi, e a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi OOOO

Caminhões e ônibus. Mercedes liderou em 2016
Mercedes encerrou as comemorações de seus 60 anos de Brasil com resultados de crescimento em cenário negativo, mantendo liderança de vendas de caminhões e ônibus. Números são creditados aos produtos, à rede concessionária, à empresa, mas principalmente ao entrosamento entre tais agentes em torno de um rótulo feliz: As estradas falam, a Mercedes-Benz ouve.

Roberto Leoncini, Vice Presidente de Marketing, Vendas, Peças e Serviços, explica a liderança pelo fato de a empresa, apesar da queda de vendas à metade, manteve novidades, aperfeiçoamentos e lançamentos, produtos e serviços, cumprindo o ouvido de operadores e transportadores a respeito de melhorias nos veículos. Empresa mantém crescimento. Em caminhões, de 26,7% em 2015 para 29,6% em 2016. Nos ônibus acima de 8t, de 52,4% para 58,4%. No total foram 19.982 Mercedes entregues.

Produto de destaque foi o caminhão Actros de aplicação rodoviária – há versão off road – mais que dobrando os números de vendas. Considerado totais, para aplicação em estrada e fora delas os números de crescimento chegaram a 75%. 

Em números, 903 unidades ante as 504 vendidas em 2016, traduzindo crescente aprovação pelos clientes. O Actros tem qualidades reconhecidas nas operações do agronegócio, cargas frigorificadas, tanques de combustíveis e produtos químicos, transporte de grãos, de containers e como caminhão cegonha. Característica importante para a definição por sua escolha é a conformação mecânica mix road, com capacidade para opera vários tipos de estrada – asfalto, terra ou qualquer outro tipo de pavimento, exigências do agronegócio brasileiro.