Helinho é segundo em Indy
Helinho Castro
Neves termina em segundo lugar nas 500 Milhas de Indianapolis em final dos mais
disputados nos 98 anos de história da prova. Em Mônaco, australiano Daniel
Ricciardo ameniza o domínio da Mercedes e consegue segundo pódio consecutivo na
F-1. Grid de 40 carros agita Interlagos na abertura de certame monomarca da
marca alemã
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Há poucas
coisas, muito poucas, que um ser humano pode fazer em seis centésimos de
segundo. Esta lista enxuta ganhou um
fato com a vitória de Ryan Hunter-Reay sobre Hélio Castro Neves na
98a. edição das 500Milhas de Indianapolis, domingo, no famoso “brickyard”
norte-americano: foi esse insignificante espaço de tempo – a segunda menor
margem de vitória na história dessa corrida - que impediu o brasileiro de
ganhar a corrida que transcorreu sem incidentes até ¾ de sua duração. Na fase
final, 21 de quase 50 voltas transcorreram sob bandeira amarela. O brasileiro e
o norte-americano foram os pilotos mais constantes de toda a competição,
assistida por 500 mil pessoas nas arquibancadas do circuito, como comprova o
resultado final da corrida cuja liderança mudou de mãos 34 vezes e foi ocupada
por 11 pilotos; juntos, Neves e Hunter-Reays lideraram por 64 voltas, quase a
metade da prova.
Três vezes
vencedor de Indy (2001/2/9), Helinho esteve próximo de igualar os feitos de AJ
Foyt, Al Unser Sr. e Rick Mears, os únicos pilotos que venceram quatro vezes a
prova. Foi a segunda vez que ele termina em segundo em uma chegada tão
apertada: a outra foi em 2003, quando largou na pole e terminou 0,299 segundo
atrás de Gil de Ferran. Outros destaques do resultado da corrida
foram o quinto lugar de Kurt Buch, ídolo na Nascar porém estreante em Indy, e o
décimo-quarto lugar de Jacques Villeneuve. Desta vez o canadense, um dos poucos
pilotos que venceram em Indy (1995, 2s48 à frente de Christian Fittipaldi) e o
Mundial de F-1 (1997), teve uma atuação bem discreta. Além dele apenas Emerson
Fittipaldi, Graham Hill, Jim Clark e Mario Andretti conseguiram feito
semelhante.
Resultado de
Indy
Posição/Piloto/Chassi-Motor/Voltas
completadas/ prêmio em U$, que leva em conta o número de voltas lideradas e
vários outros fatores.
1) Ryan
Hunter-Reay, Dallara-Honda, 200, 2h40m48s2305, média de 186,563 m/h, U$2.491.194,00 2)
Hélio Castro Neves, Dallara-Chevy, 200, U$ 785.194,00; 3) Marco Andretti,
Dallara-Honda, 200, U$ 585.194,00; 4) Carlos Muñoz, Dallara-Honda, 200, U$
449.194,00; 5) Juan Pablo Montoya, Dallara-Chevy, 200, U$ 441,944; 6) Kurt Busch,
Dallara-Honda, 200, U$ 423.889,00; 7) Sebastien Bourdais, Dallara-Chevy, 200,
U$ 384.194,00; 8) Will Power, Dallara-Chevy, 200, U$ 442.194,00; 9) Sage Karam,
Dallara-Chevy, 200, U$ 270.305,00; 10) JR Hildebrand, Dallara-Chevy, 200, U$
366.194,00.
26) Tony Kanaan, Dallara-Chevy, 177, U$
343.194,00
Posições no
campeonato: 1) Hunter-Reay, 274 pontos; 2) Power, 234; 3) Castro Neves, 220; 4)
Pagenaud, 211; 5) Andretti, 192; 6) Muñoz, 160; 7) Montoya, 152; 8) Bourdais
143; 9) Dixon, 132; 10) Wilson,123 pontos.
Quem chegou lá
perto
As cinco
chegadas mais apertadas de Indy:
1992, a
menor diferença na chegada (Foto ZP Movies)
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1992: 43/1000 de
segundo entre Al Unser Jr. e Scott Goodyear
2014: 600/10000
de segundo entre Ryan Hunter-Reay e Helio Castro Neves
2006: 635/10000
de segundo entre Sam Hornish Jr. e Marco Andretti
1982: 16/1000 de
segundo entre Gordon Johncock e Rick Mears
2003: 2990/10000
de segundo entre Gil de Ferran e Helio Castroneves
Rosberg vence em
Mônaco e volta a liderar F-1
O GP de Mônaco
deste ano foi marcado pela disputa interna entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton,
seu companheiro na equipe Mercedes-Benz. Apesar da postura de
já-não-tão-amigos, é lícito teorizar sobre a atitude de ambos: a
dominação que os carros alemães mostram na atual temporada ameaça a
popularidade e e o consequente retorno promocional e midiático de tal
supremacia. Nos anos 1980 a McLaren e a Honda exibiram reinado semelhante, mas
a briga entre Ayrton Senna e Alain Prost era, e parecia, séria. O
tempo dirá se as diferenças entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton são mesmo tão
profundas.
Uma das provas
mais tradicionais não só da F-1 mas de todo o automobilismo internacional, o GP
de Mônaco deste ano foi marcado por um número razoável de quebra de motores,
sinal que a autonomia de funcionamento desse equipamento foi calculada com uma
margem de erro bastante crítica. Entre os que abandonaram com panes mecânicas
incluem-se Pastor Maldonado (Lotus Renault), Sebastian Vettel (Red
Bull-Renault), Daniil Kvyat (Toro Rosso Renault), Jean-Eric Vergne (Toro Rosso
Renault) e Valteri Bottas (Williams-Mercedes). Felipe Massa,
companheiro de Bottas, teve sua classificação encerrada prematuramente em
decorrência de uma colisão provocada pelo sueco Markkus Ericsson
(Caterham-Renault), largou em décimo-sexto e terminou em sétimo.
Mais tradicional
circuito de rua em todo o mundo, o traçado do pequeno principado é recheado
apartamentos das mais variadas plantas e níveis de conforto, a maioria absoluta
habitado por estrangeiros que buscam as facilidades oferecidas por este paraíso
fiscal. Aos turistas restam os hotéis de poucas e muitas estrelas e
restaurantes pequenos, charmosos e, geralmente caríssimos, ou pagar taxas
igualmente exorbitantes para ancorar barquinhos, barcões, iates e verdadeiros
navios no porto mais badalado do Mediterrâneo. Enfim, um ambiente
propício para festas.
Neste quesito
quem mais comemorou foi a equipe Marussia, que após 83 GPs conseguiu marcar
seus primeiros pontos, consequência do nono lugar obtido por Jules Bianchi. Nâo
foi exatamente um milagre, mas algo bem próximo disso e significa que a equipe
anglo-soviética está em nono lugar no campeonato, à frente da Sauber e da
Caterham. Esta última parece estar definitivamente vivendo seus últimos dias: o
malaio Tony Fernandes declarou ao jornal inglês Guardian que estaria disposto a
vender a escuderia pela módica quantia de U$ 350 milhões. Mais do que a crise
de fracos resultados que marca a temporada do seu time na F-1, Fernandes quer
mais recursos para investir no Queens Park Rangers, time de futebol de sua
propriedade, que vai precisar de recursos para manter a vaga na Premiers League
inglesa, categoria para onde foi promovido recentemente. Os resultados do GP de
Mônaco e a classificação completa do campeonato – onde Rosberg lidera Hamilton
por quatro pontos -, você pode ver
nesta página.
O que eles
disseram após o GP de Mônaco:
Rosberg: “Foi
muito importante quebrar a sequência de vitórias do Lewis neste fim de semana.
Tudo correu bem mas foi um fim de semana super-difícil. Estou feliz por mais
essa dobradinha”
Hamilton: “Nunca
tinha acontecido antes: estava próximo do Nico e, de repente, algo entrou pela
viseira do capacete e ficou alojado no meu olho. Segui pilotando com um olho
fechado, algo praticamente impossível em Mônaco, e a cinco voltas do fim o
cisco saiu do lugar. Com isso consegui ficar à frente do Daniel”.
Ricciardo: “A
corrida prá valer aconteceu só no final da prova. Faltando 20 voltas, e com os
pneus em condição de durar até a bandeirada eu achei que dava para atacar
pesado. Foi a primeira vez desde a primeira volta que eu senti que realmente
estava pilotando: foi divertido, mas não deu para passar o Lewis.”
Diniz e Coelho
vencem com Mercedes CLA 45 em Interlagos
Um sedã de
porte, com tração nas quatro rodas e muita eletrônica embarcada. Foi com um
carro assim equipado que a dupla Arnaldo Diniz FIlho/Edson Coelho venceu a
prova de estréia do Mercedes Benz CLA 45, domingo, em Interlagos. Disputada sob
chuva, o que levou o diretor de prova a impor largada lançada, a competição
teve um grid que chegou a 40 carros graças à inclusão dos modelos C 250 Cup,
entre os quais Peter Michel Gottschalk foi o melhor. Pelo regulamento do
campeonato os carros podem ser pilotados por um ou dois pilotos.
Os dez melhores
na geral foram: 1. Arnaldo Diniz Filho/Edson Coelho Jr, 21
voltas em 48min14s866; 2) Fernando Amorim/Renan Guerra, a 5s561; 3) Rodrigo
Hanashiro, a 6s003; 4) Fernando Fortes, a 14s338; 5) Pierre Ventura, a 21s489;
6) Marcelo Hahn, a 25s175; 7) Cláudio Dahruj, a 26s031; 8) Eduar Merhy
Neto/José Mario Castilho, a 28s063; 9) Lorenzo Varassin/Paulo Varassin, a
29s977; 10) Fernando Poeta/Luis Carlos Ribeiro, a 36s258.
Marcas: 200 km em 50 minutos…
Anunciada como
prova de 200 km, a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Marcas acabou
“agregando valor” um torneio de marcas cujos carros usam a mesma especificação
de motor, câmbio e suspensão… Desta vez, o percurso foi alterado para 50
minutos mais uma volta sem maiores explicações, mas mantida a utilização de
dois pilotos por carro. Conceito usado na prova mais importante da Super TC
2000 o formato caracteriza a etapa mais
prestigiada do calendário de uma das categorias mais
importantes da Argentina: é tradição a participação de nomes importantes do
Turismo de todo o mundo, incluindo brasileiros. Luciano Burti já venceu uma
prova dessas em Buenos Aires.
A corrida de
Interlagos foi caracterizada por uma disputa particular entre os Honda Civic e
os Toyota Corolla, sendo que a primeira levou a melhor graças ao bom trabalho
de Ricardo Maurício e Max Wilson, seu companheiro de equipe na Stock Car. Em
segundo, escassos 2,6 segundos atrás, ficaram Ricardo Zonta e Allam Khodair.
Maurício, atual campeão, segue liderando o campeonato, que prossegue dia 8 de
junho em Goiânia.
Os dez primeiros
em Interlagos foram: 1) Ricardo Maurício/Max Wilson (Honda Civic), 23 voltas em
53min40s398; 2) Allam Khodair/Ricardo Zonta (Toyota Corolla), a 2s629; 3)
Vicente Orige/Juliano Moro (Honda Civic), a 12s957; 4) Denis Navarro/Sérgio
Jimenez (Toyota Corolla), a 21s757; 5) Alceu Feldmann/Thiago Camilo (Honda
Civic), a 24s455; 6) Valdeno Brito/Antonio
Pizzonia (Ford
Focus), a 25s875; 7) Gustavo Martins/Marcos Gomes (Mitsubishi Lancer GT), a
59s078; 8) Galid Osman/Felipe Lapenna (Toyota Corolla), a 59s272; 9) Eduardo
Rocha/Cacá Bueno (Honda Civic), a 59s693; 10) Felipe Gama/André Bragantini
(Toyota Corolla), a 1m1s128.
Classificação do Campeonato de Pilotos: 1) Maurício, 91 pontos; 2)
Felipe Gama,66; 3) Vicente Orige, 64. Marcas: 1) Honda, 126 pontos;
2) Toyota, 124; 3) Ford, 100.
F-3: Guerra e
triunfam; Piquet lidera campeonato
Lukas Moraes e
Renan Guerra venceram a quarta rodadado Campreoanto Brasileiro de F-3, que teve
duas provas disputadas sob chuva no fim de semana, em
Interlagos. Foi a vitória mais apertada do fim de semana: ele
recebeu a bandeirada de chegada apenas 0s895 sobre Vitor Baptista.
Guerra substituiu no fim de semana Raphael Raucci na F-3 e largou na pole
position e terminou em segundo lugar na corrida que abriu o Mercedes Benz
Challenge. Na prova dos monopostos chegou à frente de Vitor Baptista, que foi o
melhor da classe Light nas duas provas.
Resultado da
primeira corrida: 1) Lukas Moraes, 16 voltas em 33min23s636; 2) Vitor Baptista,
a 0s895; 3) Renan Guerra, a 2s690; 4) Bruno Etman, a 3s373; 5) Pedro Piquet, a
4s376;
Resultado segunda prova: 1) Renan Guerra, 17 votlas em 33min13s864; 2) Vitor
Baptista, a 3s218; 3) Pedro Piquet ,a 7s221; 4) Bruno Etman, a
9s854; 5) Artur Fortunato, a 23s431)
Classificação do
campeonato na categoria A: 1) Pedro Piquet, 109 pontos; 2) Bruno Etman, 74; 3)
Lukas Moraes; 56; 4) Artur Fortunato 46; 5) Raphael Raucci 42. O
campeonato prossegue dia 27 de julho, em Curitiba (PR)
Spark-Renault
entrega os primeiros F-E e Bruno Senna é confirmado na Mahindra
A aliança
Spark-Renault já entregou os dez primeiros monopostos da F-E, categoria de
carros elétricos que terá seu primeiro campeonato iniciado em Pequim, na China,
dia 13 de setembro. Entre as 10 equipes inscritas está bancada pela Mahindra,
fabrica da Índia, que terá como pilotos o brasileiro Bruno Senna e o indiano
Karun Chandhok, com quem já dividiu os boxes na Fórmula GP2 pela iSport e na
Fórmula 1 em sua temporada de estreia pela HRT. Segundo Patrice Ratti, diretor
da Renault Sport Technologies: “Não é pouca coisa entregar estes primeiros dez
carros: estamos falando do primeiro monoposto 100% elétrico do mundo a oferecer
desempenho de alto nível e fabricado em pequena série.”
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Stock Car reinaugura Goiânia
Inaugurado há 40
anos, o autódromo de Goiânia foi considerado na época um dos melhores projetos
de autódromos brasileiros. Criação do arquiteto Marcos Silva Jardim, o circuito
recebeu uma abrangente reforma e completo recapeamento e será reinaugurado neste
fim de semana com a disputa da quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Stock
Car. A categoria volta a visitar a capital goiana dois meses mais tarde, quando
acontece a edição 2014 da Corrida do Milhão.
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