Coluna 4617 - 17.11.2017
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E a Caoa comprou a Chery
Caoa Montadora, instalada em Anóplis, Go,
onde faz carros e pequenos caminhões Hyundai, foi aceita pela chinesa Chery
para a compra de 50,7% de suas ações na Chery Brasil, dona de fábrica de
automóveis, fundição, centro de distribuição de peças. Os chineses comunistas
pensavam em fórmula para conviver com a má experiência capitalista no Brasil:
implantaram instalação industrial de primeira grandeza, mas não tem conseguido
programar ou executar programas de produção, pois o sindicato dos metalúrgicos
no Vale do Paraíba executa greves e paralizações constantes, interrompendo o
fluxo industrial, o fornecimento dos carros à rede revendedora. Sem saber lidar
com o problema, desistiram, anunciando a decisão de vender a operação Brasil, e
sair do mercado encolhido pela crise, acachapado por seus problemas internos.
Bom negócio. A fábrica tem 400
mil metros quadrados de área construída; capacidade de produzir de
50 mil unidades anuais, e o valor pedido, segundo gente do ramo, é inferior ao
custo. Aspectos importantes a considerar, para a CAOA compra abre novo patamar
para negócios; 1 – é desconhecida mas há data de vigência dos contratos de
produção dos Hyundai pela CAOA. Ter os chineses é garantia de, à data,
permanecer na atividade; 2 – dá-lhe condições de viabilizar construção de carro
próprio, antigo sonho de seu polêmico controlador, o empresário originalmente
médico Carlos Alberto de Oliveira Andrade, cujo acróstico batiza o grupo.
Início
Para trocar o pneu furado com a bicicleta
andando, gestão é do novo patrão. Não há definições sobre cortes de pessoal ou
sinergias, mas nestes dias de informática todos os serviços administrativos de
ambas as marcas tendem a se concentrar em apenas uma. Ante o fato de o
sindicato paulista agir como inimigo do patrão pode sinalizar cortes de pessoal
na Chery em Jacarei, SP, e transmissão de funções para a base CAOA.
Produtos
Nova empresa, de acordo com comunicado
público, chamar-se-á CAOA Chery, fundindo operações e instalações, com
previstas alterações industriais para harmonizar meios e produtos. Passos
iniciais, aparentemente para medir a temperatura do relacionamento com o
sindicato paulista, CAOA Chery desviará para Anápolis, GO, a produção de novos
veículos de origem chinesa, fazendo Nestes a escolha decorrerá de acordo com a
os equipamentos industriais existentes na fábrica goiana, as oportunidades de
mercado, e evitar concorrência predatória de veículos de marcas diferentes
feitos sob o mesmo teto.
Decisões com aplicação imediata, válidas para para 2018, um deles pode ser a substituição do utilitário esportivo Tiggo, anteriormente previsto pelos chineses para ser produzido na Chery, pela novidade mais recente da marca, o RUIHU 5x – que nome … -, atualizado em estilo e conteúdo, com realce à conectividade. Emprega motor 1,5 turbo, e tração nas 4 rodas.
Decisões com aplicação imediata, válidas para para 2018, um deles pode ser a substituição do utilitário esportivo Tiggo, anteriormente previsto pelos chineses para ser produzido na Chery, pela novidade mais recente da marca, o RUIHU 5x – que nome … -, atualizado em estilo e conteúdo, com realce à conectividade. Emprega motor 1,5 turbo, e tração nas 4 rodas.
Soma da capacidade produtiva de Anápolis,
GO, 87 mil veículos/ano, e da Chery arranha as 140 mil/unidades anuais.
Mostrada vem aí
Quer assustar o pessoal da Fiat ?
Pergunte sobre o Mostrada. E o que seria o eventual produto correspondente a
tal designação ? Composição irônica indica a soma de cabine do Mobi com a
plataforma do bom picape Strada.
Na prática o negócio é a necessidade de
criar novo ciclo de vida para o bem vendido Strada, respeitados dois limites:
conter o preço para não escapar à competição no mercado; e não se aproximar dos
valores do Toro, maior picape da empresa, criador de novo segmento, de vendas e
lucros estelares.
Algumas formulas foram tentadas,
protótipos moldados, e concluiu-se por uma: usar a estrutura da cabine do
modelo Mobi, até a Coluna B, e adequá-la a parte de carga. Não se trata apenas
de fazer soldas juntando partes, e daí o arrepio do pessoal da Fiat ante a
citação do nome: não quer ver o Strada identificado como um picape da família
Mobi.
Relativamente à atualmente empregada, a cabine tem melhor administração de espaços, absorve mecânica mais moderna, como a família 1400, e não será aplicada simploriamente. Terá cara própria, mantidas estrutura e medidas, mas com identificação visual diversa, para evitar tal associação – aparentemente para lamas, capô, grade, grupo óptico frontal, grade, tudo será diferente, e tais formas motivarão mudar a caçamba em medidas e no desenho das laterais. É o Projeto X6P - e chegará rápido.
Relativamente à atualmente empregada, a cabine tem melhor administração de espaços, absorve mecânica mais moderna, como a família 1400, e não será aplicada simploriamente. Terá cara própria, mantidas estrutura e medidas, mas com identificação visual diversa, para evitar tal associação – aparentemente para lamas, capô, grade, grupo óptico frontal, grade, tudo será diferente, e tais formas motivarão mudar a caçamba em medidas e no desenho das laterais. É o Projeto X6P - e chegará rápido.
E o Cactus também
Nome espinhoso pode ser curioso – mas não
será impedimento às vendas no país onde rede hospitalar se chama D’Or -,
e descreve veículo muito interessante.
Limpo em estilo, grande superfície
envidraçada, carroceria sem vincos ou ângulos, primorosa administração de
espaço interno, o Cactus representa a volta da Citroën à sua corajosa linha de
conceito estético. Terá 2,60m como distância entre eixos, ótimo espaço em sua
classe; bancos largos inspirados em sofá, e controle de infodiversão e
conectividade por tela de 20 cm ao centro do painel.
Primeiros protótipos produzidos e em
final de testes. O automóvel a ilustrar a notícia foi fotografado em Itatiaia,
RJ, cidade ao lado de Porto Real, onde será feito. Lançamento primeiro semestre
de 2018 já com a evolução exibida na segunda série, como mudança de grade
frontal, no grupo óptico. Mecânica variada, do motor 1,2 aspiração simples, ao
1,6 turbo.
Sem produção ou montagem locais, sem
incentivo oficial, Toyota está mudando o conceito e o mercado de híbridos
elétricos: seu Prius é o mais vendido – supera a soma de todos os demais
concorrentes -, assinalando média mensal de 300 vendas. Resultado
surpreendente, explica Miguel Fonseca Vice Presidente encarregado do projeto,
está assentado em três pilares: tornar o veículo conhecido; garantir
assistência técnica superior; ter preço competitivo.
Toyota começou o projeto
com a série 3, logo substituída pela atual, ao tempo em que treinava mecânicos
para conhecer o produto com profundidade, esforço para atingir todo o país,
forma de tornar os profissionais os primeiros divulgadores de sua
superioridade; a disponibilidade de unidades nas revendas, para ser testadas
pelos clientes aguardando serviço em produto da marca tem auxiliado a divulgar
e vender. Por si só o Prius é de uso extremamente agradável, ao ser construído
sobre plataforma própria, aproveitando o espaço interno. Atrativos outros, como
a larga garantia de 8 anos para os componentes do sistema híbrido, e a
consciência do avanço da eletrificação como caminho próximo da mobilidade
auxilia fomentar vendas, feitas a preço competitivo – em torno de R$ 130 mil.
A Toyota acredita nas condições e capacidades brasileiras para desenvolver importante braço de tecnologia neste período de abandono dos combustíveis fósseis pelos renováveis. Mesmo Fonseca crê, houvesse uma linha de política de estado, o carro híbrido/elétrico, auto carregável por motor flex ou a álcool, colocaria o país na vanguarda tecnológica. Hoje, nas discussões para estabelecer nova política industrial para automóveis, o Rota 2030, o tema da mudança de combustível vem sendo tratado com distância, sem ser objetivo a ser atingido.
A Toyota acredita nas condições e capacidades brasileiras para desenvolver importante braço de tecnologia neste período de abandono dos combustíveis fósseis pelos renováveis. Mesmo Fonseca crê, houvesse uma linha de política de estado, o carro híbrido/elétrico, auto carregável por motor flex ou a álcool, colocaria o país na vanguarda tecnológica. Hoje, nas discussões para estabelecer nova política industrial para automóveis, o Rota 2030, o tema da mudança de combustível vem sendo tratado com distância, sem ser objetivo a ser atingido.
Não há incentivo para a importação, mas
apenas tratamento tributário diferenciado. Prius e outros híbridos elétricos
recolhem 4% de imposto de importação, contra 35% dos demais importados, mas não
há incentivo no IPI relativamente aos veículos movidos por motores de combustão
interna.
Roda-a-Roda
Minguou – Renault desistiu de vender
seu sedã Fluence na rede de concessionários. Agora apenas frotistas. Automóvel
é muito bom em seu segmento, o melhor para Uber e que-tais, porém marca nunca o
fez competitivo.
Questão - Marca francesa padece do
mesmo problema da italiana Fiat: não sabe vender carros maiores e mais caros.
Última geração do Mégane feita em Curitiba e sua camioneta Grand Tour, os
melhor dotados do setor, nunca se impuseram.
Ocasião – Automóvel se expõe no
Salão do Automóvel. Correto? Talvez coerente, mas há exceções nestes tempos
vale tudo para promover marca e vendas. Isto explica Audi expor seu RS3 no
Salão Duas Rodas, para motocicletas.
Audi – Foi pré estréia, com vendas a
iniciar em dezembro. É o sedan A3, com tração nas 4 rodas,
poderoso motor de cinco cilindros, 2,5 litros de cilindrada e 400 cv, o mais
potente do mundo em sua cilindrada. Ficou exposto no stand Ducati, marca
pertencente à Audi.
Referência – Fonte de consulta sobre
preço de veículos, o Kelley Blue Book chegou ao Brasil. Difere-se das tabelas
convencionais por considerar mais informações para novos e usados, e trazer
classificação em três zonas de valor indicando se é bom negócio ou está cima do
preço de mercado. Nos EUA, onde existe há 90 anos, lidera em registro de
acessos/mês.
Fraternidade – Considerado o mais
elegante dos encontros de automóveis antigos, o Pebble Beach Concours
d’Élegance, realizado em Monterey, CA, acaba de doar US$ 1,7M a entidades pias
de sua região.
Institucional – BMW apoia
restauração de avião Junkers JU 52 de 1934, ora em processo de salvamento pela
Força Aérea Argentina. O alemão Junkers empregava motor aeronáutico BMW.
Área de memória da empresa auxilia colecionadores salvar seus produtos. Não há notícias deste apoio aos restauradores de automóveis ou motos no Brasil.
Área de memória da empresa auxilia colecionadores salvar seus produtos. Não há notícias deste apoio aos restauradores de automóveis ou motos no Brasil.
Gente – Daniel Simonetti,
jornalista conhecedor de automóveis na Fiat, concretude. OOOO Deixou a
empresa e foi-se à MRV, construtora de edifícios. OOOO A cada vez se torna
mais difícil encontrar jornalistas apreciadores de automóveis para trabalhar
nas assessorias das marcas. OOOO Marco Greiffo, comunicólogo, ascensão.
OOOO Assessor de imprensa aos negócios da Volvo – exceto automóveis. OOOO
Antes fazia comunicação interna. OOOO Repõe espaço aberto com saída de Milena
Miziara. OOOO
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