Há 60 anos, a MINI revolucionou a mobilidade urbana ao
oferecer um veículo compacto por fora e gigante por dentro, com soluções
inteligentes na cabine, baixo consumo de combustível, visual diferenciado e
dirigibilidade esportiva. Desde então, os modelos da fabricante britânica
evoluíram em termos de segurança e tecnologia, sem perder uma característica
marcante desde o início das vendas, em 1959: o design único, original e
carismático.
O pioneiro MINI clássico apresentou ao mundo um visual
inovador, com faróis dianteiros e luzes auxiliares de neblinas circulares,
separados por uma extensa grade trapezoidal. Os vincos no capô acompanhando o
formato dos faróis, o para-brisas com caimento vertical e as portais laterais
com desenho limpo e em vincos, arrematavam os fundamentos de um estilo único
que perdura até os dias atuais.
Naturalmente, houve novas versões e carrocerias ao longo
dos anos. Nascido de um esboço feito em um guardanapo de papel, o MINI clássico
logo demostrou a dirigibilidade de um kart, mais tarde conhecida como
"go-kart-feeling", e venceu diversas competições de corrida nos anos
1960 graças ao John Cooper, mecânico de carros de corrida cujo sobrenome viria
a batizar doravante tanto os motores da fabricante quanto as suas versões mais
potentes e com visual mais apimentado.
Em 1991, o primeiro MINI conversível surgiu baseado no
modelo clássico, com estrutura reforçada e um subchassi integrado. Para-choques
dianteiro e traseiro específicos para o modelo, arcos das rodas alargados e
adereços nos frisos da soleira conferiram-lhe uma aparência exclusiva. O
para-brisas vertical permitia que o motorista e os passageiros percebessem que
estavam ao ar livre assim que o teto fosse recolhido. Eixos situados bem perto
das extremidades da carroceria, grandes caixas de roda, linha de ombro elevada
e vários elementos de design marcantes não deixavam dúvidas quanto às origens
do conversível de quatro lugares. E graças à capota retrátil, de formas
precisamente definidas, os contornos tradicionais de um legítimo MINI eram
instantaneamente reconhecidos com o teto fechado.
Com o passar dos anos, os designers da MINI sempre
buscaram novas soluções e desenhos criativos e inéditos. Com isso, uma série de
modelos conceituais foram surgindo, alguns deles um tanto exóticos, como o MINI
ACV 30 (1997), que chamava atenção pelos contornos salientes da carroceria,
sobretudo na caixa de rodas; o MINI XXL, um conceito que surgiu durante a
Olimpíada de Atenas, ostentava seis metros de comprimento, tinha seis rodas e
trazia até uma banheira de hidromassagem na traseira; e o MINI Beachcomber
Concept (2009), um jipinho sem portas nem teto, que vinha com quatro assentos
individuais e tração nas quatro rodas - o conceito foi mostrado no Salão
de Detroit de 2010.
Nos anos 2000, a montadora ampliou a sua linha de veículos
com modelos que apresentavam carrocerias com dimensões então inéditas, porém
sem perder o design clássico da MINI. É o caso do MINI Clubman (2007) e do MINI
Countryman (2010).
Atualmente, a MINI segue como referência em termos de
design. Ano passado, um veículo MINI Cooper S 3 portas foi criado por Oliver
Heilmer, Head da MINI Design, e seu time para celebrar o casamento real,
ocorrido na Inglaterra entre o Príncipe Harry, Duque de Sussex, e Meghan
Markle, Duquesa de Sussex. Uma série de detalhes exclusivos dedicados ao
casal real garantiam ao modelo um visual único. O teto estilizado, por exemplo,
trazia uma mistura das bandeiras do Reino Unido e Estados Unidos. Quando as
portas dianteiras são abertas, por sua vez, um feixe de luz direcionado no chão
projeta a frase "Just Married" (recém-casados). Após o evento, o
modelo foi entregue à Associação de Crianças com HIV (CHIVA, na sigla em
inglês) após ser leiloado no Festival da Velocidade de Goodwood.
Excelente materia amigo Roberto. grande abraço desde Montevideo, Uruguay.
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