A Audi
está levando a direção autopilotada para miniaturas de um de seus tradicionais
moledos. Dez equipes de estudantes se enfrentarão no Audi Autonomous Driving
Cup (Campeonato de Direção Autônoma da Audi) para que a marca encontre o modelo
com soluções mais eficientes para um carro autopilotado. A Audi fornecerá o
hardware – um Audi Q5 em escala de 1:8 – e os jovens especialistas
desenvolverão o software.
Essa é a edição
inaugural do Campeonato de Direção, voltado para estudantes de ciências da
computação, engenharia elétrica ou engenharia mecânica. Dez equipes irão
competir entre si em um evento público no Audi Museum Mobile nos dias 25 e 26
de março de 2015. “A nossa pista de competição servirá de campo de provas para
os softwares dos jovens especialistas. Tráfego na contramão, cruzamentos,
situações complicadas de estacionamento e obstáculos que surgem de repente
colocarão à prova a precisão da programação feita pelos times,” diz Björn
Giesler, um dos organizadores da competição.
Um motor
elétrico irá acelerar os carros, com tração nas quatro rodas de série, a até 40
km/h. Os estudantes receberão um pacote básico de software para a competição, a
partir do qual eles poderão desenvolver sua própria arquitetura que processará
os dados dos sensores para interpretar a situação e controlar o carro conforme
seja necessário. O objetivo para as equipes será completar a trilha rapidamente
com o menor número de erros possível. Pontos serão deduzidos por acidentes,
perda de tempo e execução imprecisa. A equipe que conquistar o maior número de
pontos ganhará 10.000 euros. O segundo prêmio será de 5.000 euros; e o terceiro
prêmio de 1.000 euros.
A semelhança
entre os modelos de carros e suas contrapartes em tamanho natural vai além do
aspecto meramente visual: o ambiente de desenvolvimento do software é
exatamente o mesmo usado para testar os sistemas de assistência de direção. De
acordo com Giesler, alguns dos desafios são de fato bastante similares àqueles
encontrados nos automóveis em desenvolvimento para produção. “Os sensores de
medição dos modelos têm de funcionar de forma tão precisa quanto aqueles dos
seus irmãos maiores. Estamos entusiasmados para ver as soluções inovadoras que
os estudantes irão criar.”
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