FEDERAL-MOGUL, QUER AMPLIAR EXPORTAÇÕES E VENDAS PARA O MERCADO DE REPOSIÇÃO

A divisão Motorparts, da Federal-Mogul, que se dedica ao desenvolvimento e produção de pastilhas, lonas, sapatas, fluidos e lubrificantes para o sistema de freios de veículos, centraliza seus planos de expansão nos segmentos de reposição do mercado brasileiro e nas exportações. Para ambos, a empresa dedicou-se à ampliação do portfólio de produtos, para contornar a instabilidade da economia brasileira e desfrutar da desvalorização cambial que torna os componentes nacionais mais competitivos internacionalmente.

Para esses programas, a Federal-Mogul promoveu o lançamento da linha econômica de pastilhas STOP e ampliou a gama de produtos Premium (Jurid) e Top Premium (Ferodo), além de lonas, sapatas, lubrificantes e fluidos. O objetivo é dobrar o volume de exportações em relação ao ano passado e ampliar as vendas para o mercado de reposição, que deverá atingir 18% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2014.

O diretor-geral, José Roberto Alves, informa que a desvalorização cambial tornou os produtos brasileiros mais competitivos e motivou a participação da empresa em licitações em vários países, o que permitirá dobrar os volumes exportados no ano passado. “No momento, estamos trabalhando em varias cotações para o mercado externo e pretendemos fechar 2015 com pelo menos o dobro das exportações realizadas no ano passado”, salienta o executivo.

Simultaneamente ao lançamento de novos componentes, a divisão Motorparts da Federal-Mogul introduziu inovações também nas linhas de produção, para ampliar os níveis de eficiência, de qualidade e de redução de custos.” Estamos sempre buscando nos superar na luta pela produtividade e o objetivo deste ano não é diferente. Para compensar a redução das vendas para o mercado OEM nacional e os aumentos de custos em energia elétrica, impostos e serviços, entre outros, intensificamos nossas práticas de Lean Manufacturing e de Seis Sigma e, atualmente, estamos com o total de 12 projetos em execução”, finaliza José Roberto Alves.