Coluna
0516 - 29.01.2016 - edita@rnasser.com.br
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Sr Governador, que tal uma fábrica Aston
Martin ?
Ao receber proposta da Macedônia, ex parte
da Iugoslávia, norte da Grécia e leste da Albânia, para acolher produção da
Aston Martin, a marca de origem inglesa se
achou. Não bateu o martelo, e abriu-se para receber propostas de outros
países. Produto será misturanga entre
carro esporte 4 lugares, SUV e Crossover sobre base e transmissão 4x4 Mercedes-Benz,
motor V8 AMG.
Macedônia, país pequeno, área inferior a
Alagoas, sem mar, quer fazer automóveis após bem sucedido projeto de atração de
auto partistas, como Johnson Controls, e catalisadores, bancos, cabeçotes.
Decisão da Aston fez guardar canetas a hora
de assinar negócio com o condado de Sutton Coldfield, no centro da ilha,
abrindo o jogo sem nacionalismo. Ex-inglesa, AM tem coração argentário,
controlado pelos grupos italiano InvestIndustrial, kwaitiano Tejara Capital, e
5% com a alemã Daimler. Empresa vem caindo em vendas e o novo projeto é ponte
para atingir escala de equilíbrio, dobrar produção projetada entre 4.000 e
5.000 anuais a partir de 2019.
Brasil poderia se tocar, vista a ociosidade
de 50% nas linhas de montagem de veículos, e duas fábricas novas e fechadas no
setor. Da Honda e da Suzuki. Esta, da holding
Cerfco, em Itumbiara, Go, onde fez os Suzuki Jimny – agora assumidos pela
Mitsubishi, em Catalão, mesmo estado. Governador Marconi Perillo e o prefeito
de Itumbiara poderiam decretar o Dia do
Vem, antecedendo as retocadoras uruguaias, bem estruturadas e especializadas
em agregar partes.
SUVs
traçam caminho do mercado
Mania mundial, o Sport Utility Vehicle - SUV faz marketing para mudar conceitos até
em marcas mais arraigadas, com produtos distantes de tal fórmula. Mas com a
classuda Bentley anunciando o seu Bentayga, a Rolls-Royce, sua antiga
controladora, agora concorrente, busca meios de produzir o seu, e começa bem,
testando-o sobre estrutura em alumínio. Mudança radical em materiais, processo
e manufatura, a migrar para os produtos BMW, controladora da RR. SUV já tem
nome Cullinan – boa pinta em irlandês
arcaico.
Peso é inimigo de automóvel e por isto a
exigência básica é reduzi-lo sem reduzir resistência estrutural, pois poderão
ser submetidos a esforços nunca previstos pela marca, como o uso árduo fora de
estrada. Pessoal da Rolls olha atentamente para os Range Rover Sport e
Autobiography, caros, refinados, equipados, – e com inacreditável aptidão a
andar fora de estrada.
Não há opção ante o peso resultante da soma
de motores, transmissões, confortos, itens de segurança, e solução tem sido
aumentar torque no motor, ampliar o uso da caixa de marchas. Paliativos. Para
reduzir peso tentam-se aços mais leves, partes em fibra de carbono, alumínio.
Após Ford ter lançado seu produto mais vendido, o picape F 150, com ampla
dotação de alumínio, abriu-se a trilha da factibilidade. No caso da Rolls, um
adicional: deve ser resistente, sem perder o conforto de rolagem, secular
característica da marca.
Tecnologia é coisa engraçada. Se há alguns
anos perquirissem a ligação entre Ford e Rolls-Royce, diriam, no máximo fosse a
letra R. Agora ...
Não pense o mundo acabará ao misturar jipe
com carros de luxo ou esporte. Lincoln e Cadillac abriram a picada, Porsche
seguiu, luxuosa Bentley aderiu. RR, e esportivos Alfa Romeo, Maserati, Aston
Martin, Lamborghini seguem a placa sinalizando a estrada de aceso aos SUV. No
desvario só falta SUV Ferrari.
Roda-a-Roda
Negócio – Noiva independente,
Suzuki foi cortejada por algumas marcas – mais recente foi a FCA -, mas parece
destinada a se unir à Toyota. Faz parte do projeto de crescimento da líder, querendo
aproveitar a boa presença Suzuki no peculiar mercado indiano.
Festa – BMW comemora 30
anos de equipar seus automóveis com tração nas 4 rodas. Atualmente sistema
eletrônico distribuindo 34-66% nos eixos dianteiro e traseiro. Um terço dos BMW
o utiliza.
Diferença - Conjunto
discrepa da noção brasileira sobre o artefato. Para nós, destinado a andar em
lama, subir o morro, descer à beirada do rio. Acima do Equador é aparato para
dar mais tração e dirigibilidade, fundamentais a dirigir em pistas com neve ou
gelo.
Solução – Novo Porsche tem solução para
interessar todos os donos de todos os carros: as rodas em liga leve são presas
por porca central, igual aos carros corrida e como eram ao tempo das rodas
raiadas. Muito mais fácil para trocar.
Sayonara – Ford encerrará operações no Japão e Indonesia, após anos e milhões de
dólares em esforço para fender a barreira ante marcas estrangeiras.
Concluiu não
haver caminho para a lucratividade.
Líder – SMMT, a
Anfavea da Inglaterra contabilizou resultados e viu a Jaguar Land Rover como a
maior fabricante no país, com 500 mil unidades produzidas – pouco menos de 1/3
do volume. Segredo é o acerto em novos produtos e sua atividade de exportação.
A JLR é produto de fusão destas marcas, e é controlada pela indiana Tata.
Furo – Presidente
Dilma não foi ao suíço Forum Econômico em Davos. Maurício Macri, novo condutor
da Argentina, foi e teve encontros prospectivos para buscar investimentos com
diretores de Renault-Nissan, GM, Mitsubishi, Tata e petroleiras Total e Shell.
Como será – Carlos Ghosn,
brasileiro, CEO de Renault-Nissan anunciou investir US$ 600M nas pioneiras
instalações, ex IKA, em Córdoba. Fará, como a Coluna informou, picape a ser vendido como Renault, Nissan e
Mercedes.
Mais – Ghosn irá à
Argentina em julho. Em meio às comemorações do 9 de julho dará partida na linha
de montagem dos Renault Logan e Sandero. Hoje exportados do Brasil, serão
produzidos lá com algumas peças daqui.
Mão – Por incerteza
econômica e insegurança jurídica Brasil perdeu para o México fábrica da Kia. Para
a Argentina, por falta de segurança em relações trabalhistas, todo o Projeto
Phoenix, para fazer o novo Cruze.
Discreto – Sem festas
Volkswagen despachará o novo Golf produzido em São José dos Pinhais, Pr, aos
concessionários. Automóvel já está em produção e, curiosamente, não terá festa
para assinalar nascimento.
Mais – Basicamente igual
ao modelo mexicano ainda à venda, incluindo substituição do freio de mão
elétrico por acionamento, e eixo traseiro de torção em lugar do eixo multi
link. Audi A3 emprega a mesma suspensão.
Outra - Novidade,
versão de menor preço, a Comfort 1.6 MSI. Inexiste na Alemanha e é intervenção
pessoal de David Powells, novo presidente da marca no Brasil, criando-a para
balancear preço. Motor é o novo 1.6, aspiração atmosférica, 120 cv. Disposto e
econômico. Um motor surpreendente.
E ... – Outras versões, Highline com motor 1,4 turbo, 140 cv,
transmissão manual de 6 velocidades ou automática, idem. Topo, 2.0 TSI, câmbio
robotizado de dupla embreagem.
Para cima – A nacionalização
fez elevar todos os preços. Mais sensível, nova versão 1.6 motor aspirado tem
preço assemelhado à importada com motor 1.4 turbo, R$ 74.590 x R$ 76.790.
Outros – Empresa acelera
com novidades. Apresentará últimas modelias de Gol e Voyage próximos dias –
carros mudarão em 2017. Atualização na grade frontal e aplicação de
equipamentos para infodiversão – andava defasada.
Toro – Mais
informação sobre o picape Toro, criação Fiat sobre a plataforma do Jeep
Renegade. Maior, ampla relação de versões, bom comportamento dinâmico
referenciado por quem o dirigiu, lançamento meados de fevereiro.
Painel tem trato
de automóvel.
Ocasião – GM bisou
procedimento de anúncio em mudanças no picape S10. Aproveitou a apresentação do
SUV Audi Q7 e mandou modelo disfarçado à parada sobre a Pedra Grande, Atibaia,
SP. Ante o lançamento do concorrente Toro quer lembrar ter novidades no
conjunto frontal e lanternas traseiras.
Versão – Mercado
nacional em tempo de versões e séries especiais. No caso da Hyundai instalada
em Piracicaba, o HB20 R Spec um trato no modelo básico.
Como – Motor 1,6,
câmbio manual ou automático, rodas leves, pinças de freio pintadas em vermelho,
grade em preto, ponta cromada no escapamento, retrovisores com repetidores.
Preço ao início das vendas, fevereiro.
Futuro – Próximos dias
Prefeitura de Fortaleza publicará edital para exploração de sistema público de compartilhamento
de carros elétricos. Vencedor deve adquirir de imediato pelo menos 15 unidades,
em modelo definido: BMW i3.
Tempo – Implantação
lenta, pois Renault deve contestar edital. Seu modelo Twizy é reconhecido pelo
Contran para circular em vias urbanas, como no caso.
Sumiu, pagou – Tribunal de
Justiça de SP confirmou sentença de primeira instância de Itirapina, condenando
empresa exploradora de estacionamento Zona Azul a indenizar motorista que teve
carro furtado quando estacionado no sistema. Decisão forma jurisprudência para
tais eventos em SP.
Marcha a ré – Deputado Pompeo de Mattos
(PDT-RS) apresentou projeto de lei obrigando fabricantes fornecer estepes com a
mesma medida dos demais pneus. Entende mais segurança aos usuários ante a
limitação do estepe de emergência ter velocidade máxima de 80 km/h e uso
contido.
Problema – Não se aplica pneu de
emergência por economia, mas se inclui no grande projeto de redução de
dimensões e peso dos automóveis. Caminha-se para eliminar o estepe, substituindo-o
por pneus capazes de andar sem ar.
Exceção
- Único caso atendido pelo projeto respeita à inexistência em estoque do pneu
eventualmente perdido por corte ou mau uso, forçando usar o estepe de emergência.
Mas desídia alheia, carro vendido sem medidas encontráveis no mercado, ou
revendedor despreparado, não podem deter o progresso.
Começou – Movida Rent a Car adquiriu 100 Vito
Tourer 119 Comfort, 9 pessoas. Além de capaz ao deslocamento de família e amigos,
tem vantagem adicional: pode ser conduzido com carteira de habilitação para
automóveis.
Aliás – Compra pela Movida de 400 Audi A3
sedã no fim do ano tirou a liderança de vendas em carros Premium da Mercedes,
passando-a à Audi.
Lei – Caçapava, a 100 km de S Paulo, às margens da Via Dutra é a Capital Nacional do Antigomobilismo,
como determina a Lei 13.244 assinada pela Presidente. Esforços liderados por
Marcelo Belatto, líder do Museu de Automóveis da cidade, formado pelo acervo do
antigo Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas, a coleção Lee. Pioneiro
nacional, então lá instalado.
Antigomobilismo – Verbete criado por
Malcolm Forest, dicionarizada pelo filólogo Antônio Houaiss por esforços do
Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, descreve a atividade de preservar
veículos antigos. O Brasil é o único país com um termo descritivo para o ramo.
Não – Boatos de substituição de Steven Armstrong, presidente da
Ford Brasil, se dissiparam. Razão maior seria o prejuízo de US$ 1B nas
operações da marca em 2015 na América do Sul, apesar do aumento de participação
nas vendas no Brasil, ao contrário das outras marcas grandes.
Exceção – Ficará. Fonte acreditada disse, o
problema não é de gestão Ford, mas a retração brasileira superior a 25% no
mercado, puxando os resultados da América do Sul para baixo. Daí ter sido
mantido. Caso antológico. A crise extinguiu 1,5M empregos – menos um.
Gente – Mudanças
na MAN em vendas, Marketing e Pós Vendas. OOOO Recuperação da Mercedes e queda geral do mercado exigiram. OOOO Executivos João Herrmann, Ricardo Bonzo
Filho, e Carlos Eduardo Rocca de Almeida assumem respectivamente Marketing;
Administração de Vendas; Operações Comerciais e Pedidos Especiais. OOOO Mudou o escritório de Vendas Região
Sul, de Porto Alegre para Curitiba. George Carlotto o assume. OOOO Todos com experiência e denso currículo
acadêmico. OOOO
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