Líder isolado do Euroformula F3 Open, Felipe Drugovich
disputará neste fim de semana as corridas de abertura da reta final do
campeonato. Após uma pausa de quase dois meses, a quinta etapa será em
Silverstone, na Inglaterra, com rodada dupla. Os treinos classificatórios e as
corridas serão hoje (1º) e no domingo (2).
Drugovich aponta a importância dos treinos livres no início da programação da
etapa inglesa do Euroformula F3 Open – serão duas sessões de 40 minutos.
“Tentarei aproveitá-los da melhor forma possível, como os pneus são limitados,
não adianta andar durante todo o treino e chegar ao fim do dia com eles
desgastados”, disse Drugovich. “Precisamos saber como o carro se comporta na
pista, aproveitar o tempo, achar o melhor ajustes possível”, finaliza o piloto
de 18 anos que atua no automobilismo europeu com apoio de Drugovich Auto Peças,
Stilo e Alpinestars.
O treino classificatório da primeira corrida em Silverstone será disputado no sábado (1º), a partir das 5h45 pelo horário de Brasília – que está quatro horas
atrás da Inglaterra no fuso horário. A prova terá início às 10h15 do horário
brasileiro. A tomada de tempo de domingo (2) está marcada para as 5h e a largada
da corrida final será dada às 8h45, sempre considerando o horário de Brasília.
Cada corrida terá 15 voltas, ou duração máxima de 35 minutos.
O tradicional circuito de Hungaroring, em Budapeste, recebe a Formula 1 desde 1986, entre outras importantes categorias do automobilismo internacional. Para Lukas Moraes, a quarta etapa do Blancpain GT Series Sprint Cup será sua primeira competição na pista, mas, após um dia de treinos privados no traçado, o único brasileiro da categoria chega confiante em uma boa performance neste fim de semana (31 de agosto a 2 de setembro).
O campeonato já passou por Zolder (Bélgica), Brands Hatch (Inglaterra) e Misano (Itália), numa temporada que tem sido de muito aprendizado e evolução para Moraes, em seu primeiro ano correndo no mais importante campeonato de Gran-Turismo na Europa. Com 1 vitória e mais um pódio na divisão Silver Cup, além de um top-10 geral, a dupla formada pelo brasileiro e pelo inglês Andrew Watson busca um desempenho ainda mais forte desta vez, com a única BMW M6 GT3 do grid.
O traçado de 4.381 metros de extensão é bem técnico, com curvas de baixa velocidade e trechos estreitos, o que dificulta as ultrapassagens. Apesar disso, a expectativa é que as características do circuito se encaixem melhor ao carro da equipe francesa 3Y Technology, em comparação à pistas anteriores. Além disso, o dia de treinos realizado por Lukas foi muito produtivo para trabalharem no acerto do carro.
Faltando a rodada dupla na Hungria e a final em Nürburgring, no meio de setembro, Moraes e Watson ocupam a 3ª posição na classificação do campeonato, na divisão Silver Cup, a apenas 3,5 pontos do segundo colocado e a 28,5 dos líderes. Com 70 pontos em jogo ainda, o objetivo é pontuar bem nesta etapa e conseguir terminar o ano na melhor colocação possível, no mínimo, com o vice-campeonato.
No sábado, cada piloto é responsável por uma classificação, de 20 minutos de duração cada, que definem os grid de largada para a corrida 1, com largada às 8h45 do mesmo dia, e para a corrida 2, às 9h30 de domingo (horários de Brasília). Ambas as provas têm duração de 1 hora mais uma volta, pit-stop obrigatórios para a troca de pilotos, e transmissão ao vivo pelo site www.blancpain-gt-series.com/
Lukas Moraes:
“Chegamos animados para a etapa. Não conhecia Hungaroring, mas adorei o traçado, você não tem tempo para descansar um segundo. Sabíamos que Misano seria uma pista complicada para o nosso carro, mas crescemos bastante durante o fim de semana, e conseguimos desenvolver o carro. Além disso, no treino que fiz em Budapeste, pudemos trabalhar bastante no acerto do carro, então chegamos com um bom setup básico e um planejamento do que queremos testar. O Andrew também já corre há mais tempo no Blancpain e essa experiência vai nos ajudar. A expectativa é de estarmos bem competitivos, brigando por novos pódios e até mesmo vitórias na Silver Cup e bons resultados no geral, visando o máximo de pontos nesta reta final do campeonato, para subirmos na tabela”.
Programação do Blancpain GT Series Sprint Cup - Hungaroring (horários de Brasília):
Sábado (1º de setembro): 4h40 às 5h15: Classificação 1 e 2 8h45: Largada Corrida 1
O brasiliense Pedro Piquet volta ao carro #5 neste fim de
semana em mais uma rodada dupla da GP3 no tradicional circuito italiano de
Monza. O piloto da Trident é o quinto colocado na classificação geral.
Em sua primeira temporada numa das principais categorias
de acesso rumo à Fórmula 1, Pedro já conquistou uma vitória, em Silverstone,
além de pódios em outras duas provas, em Spielberg e Paul Ricard.
De fato, a consistência vem sendo uma das principais características
do brasiliense, que terminou entre os dez primeiros colocados em dez das doze
corridas disputadas, sendo nove na zona de pontuação.
Em Monza, Piquet correrá numa pista que já conhece desde
os tempos de Fórmula 3. O circuito italiano, de 5.893 metros de extensão, é o
mais rápido de toda a
temporada, com suas retas intercaladas por curvas rápidas
e chicanes.
Como de costume, a programação prevê na sexta-feira um
treino livre e a classificação da corrida 1 - a previsão da meteorologia indica
chuva. As duas provas serão disputadas respectivamente sábado e domingo.
O que disse Pedro Piquet:
"É o segundo fim de semana seguido de corridas.
Aqui, como sabemos, é uma pista de altíssima velocidade, o acerto é totalmente
diferente das demais corridas, é uma pista em que você precisa ir muito bem nas
freadas. Afinal, é a pista com o maior número de freadas fortes da temporada.
Amanhã deve ser o dia inteiro no molhado, e já estamos nos preparando para
isso. Vamos tentar fazer o melhor possível, as corridas devem ser no seco e
tenho boa experiência nas duas condições aqui, já andei de Fórmula 3. Vamos tentar
manter o padrão das outras corridas, largando sempre entre os cinco primeiros
para conseguir bons resultados"
Programação: Horário de Brasília
Sexta-feira,
31 de agosto
4h30 - Treino livre
12h50 - Treino classificatório
A Intermarine, maior estaleiro brasileiro de embarcações
de luxo, anuncia mais uma novidade no mercado náutico - a Intermarine 58
Offshore. A apresentação do modelo esportivo acontece durante o São Paulo Boat
Show, maior evento do setor náutico da América Latina, entre os dias 27 de
setembro e 02 de outubro.
A Intermarine 58 Offshore chega para ampliar a gama dos
barcos de alta performance da companhia. Com 17,60 metros de comprimento, uma
suíte, sala, cozinha,lavabo, cockpit com dois sofás, bar e amplas áreas
externas, o modelo traz elementos inéditos aos barcos offshore. O posto de
comando, composto por um conjunto totalmente digital, possui dois displays
multifunção e uma tela de monitoramento dos motores ultramodernos. As duas
poltronas permitem pilotar em pé ou sentado.
Outra inovação é o seu volante multifuncional, que traz
para o barco um elemento característico dos automóveis. Botões controlam áudio,
iluminação e até mesmo os flaps sem que seja necessário retirar as mãos do
volante. A embarcação, considerada a mais veloz do Brasil, chega a 100 km/h de
velocidade na água e sua potência é equivalente à de 3 Lamborghini Aventador ou
21 carros populares 1.6.
E, como toda Intermarine, o novo modelo pode ter seu
interior customizado, o que confere à embarcação ainda mais exclusividade.
No estande do estaleiro durante o São Paulo Boat Show,
também estarão em exposição três modelos de embarcações já lançadas pela
companhia: a Intermarine 60 e a Intermarine 66, que estarão decorados com
curadoria de Tânia Ortega, decoradora da marca que atua há mais de 22 anos no
segmento náutico, além da Intermarine 62, que terá como tema de decoração
materiais brasileiros de alto luxo. Fruto da parceria com a marca Nani
Chinellato, especializada em revestimentos, a embarcação contará com tapetes,
persianas, puffs, almofadas e mobiliário, dentre outros itens especialmente
escolhidos.
Desde o início das operações, em 1973, já foram vendidas
mais de seis mil embarcações luxuosas da Intermarine. O estaleiro, localizado
em Osasco, tem 50 mil m², com estrutura completa para a fabricação dos barcos
(incluindo seis mini fábricas: mecânica, hidráulica, elétrica, serralheria,
marcenaria e tapeçaria).
A McLaren São Paulo celebrou nesta quarta-feira o
nascimento do criador de uma das marcas mais importantes do automobilismo.
Bruce Leslie McLaren nasceu em 30 de agosto de 1937 em Auckland, na Nova
Zelândia. Muito jovem, tornou-se um dos principais personagens do esporte a
motor e deixou um legado que permanece até hoje, passados 48 anos de sua morte.
O ditado “vida breve, arte longa” define perfeitamente a
trajetória de Bruce McLaren. Ele começou a correr aos 15 anos em qualquer
competição que aparecesse, incluindo gincanas e subidas de montanha. Ninguém se
surpreendeu quando Bruce foi selecionado pelas autoridades esportivas
neozelandesas para correr na Europa. Mudou-se para a Inglaterra em março de
1958 e mostrou suas credenciais no GP da Alemanha. Na época, a etapa alemã do
Campeonato Mundial de Fórmula 1 incluía também carros de Fórmula 2.
Bruce terminou
em quinto lugar na classificação geral e venceu entre os F2. Um desempenho que
lhe valeu a ascensão para a F1 em 1959, pela equipe Cooper. Na última corrida
do ano, nos Estados Unidos, obteve sua primeira vitória.
Primeiro carro de rua McLaren
Em 1960, Bruce começou a temporada com uma vitória na
Argentina e foi vice-campeão mundial. Venceria mais um GP (Mônaco, em 1962)
antes de investir seus esforços e dinheiro na construção de carros de corrida.
O primeiro McLaren, denominado M1, competiu em 1965 em provas para carros do tipo
biposto nos Estados Unidos. Essas corridas originaram no ano seguinte uma das
categorias mais importantes do automobilismo mundial nas décadas de 1960 e
1970: a série Can-Am (Canadá-América). Com um regulamento praticamente livre e
bons prêmios em dinheiro, a Can-Am atraiu diversos pilotos e equipes
importantes, inclusive europeus. A McLaren dominou a Can-Am de 1967 a 1971,
conquistando títulos com Denis Hulme, Peter Revson e, nos anos de 1967 e 1969,
com o próprio Bruce.
Paralelamente, a McLaren estreou na Fórmula 1 em 1966,
mesmo ano em que Bruce triunfou nas 24 Horas de Le Mans defendendo a equipe
oficial da Ford. Ao vencer o GP da Bélgica de 1968, Bruce McLaren tornou-se o
terceiro piloto da história da Fórmula 1 (e até hoje o último) a vencer um GP com
um carro de sua própria equipe. Em 1969, a McLaren apresentou seu primeiro
esportivo para as ruas: o M6 GT. Ele nasceu como carro de corrida (Grupo 4
FIA), mas mudanças nos regulamentos fizeram Bruce McLaren adaptá-lo para uso
normal. Era equipado com motor V8 de 5,8 litros com 530 HP e o bom desempenho e
comportamento levou o construtor a cogitar fabricá-lo em série.
Bruce McLaren morreu em 2 de junho de 1970 quando testava
um McLaren M8 da categoria Can-Am no circuito de Goodwood, na Inglaterra.
Deixou a esposa, Patricia, e a filha, Amanda. Seu legado foi fundamental para
as conquistas da McLaren nas décadas seguintes. Na Fórmula 1, foram sete
títulos mundiais de construtores e 12 de pilotos (incluindo os de Emerson
Fittipaldi e Ayrton Senna), com um total de 182 vitórias. A McLaren também
venceu duas vezes as 500 Milhas de Indianapolis (1974 e 1976) e uma vez as 24
Horas de Le Mans (1995, com o modelo F1 GTR, segundo carro esporte de rua da
marca). A partir de 2010, a McLaren ingressou de vez no rol dos fabricantes de
carros esporte de alto desempenho, luxo e qualidade.
Um documentário sobre Bruce McLaren ("McLaren- O
homem por trás do volante") foi lançado em 2017 pela Universal Studios. No
Brasil, a obra está disponível em DVD, com áudio original e legendas em
português.
A Honda apresenta a linha 2019 do City. O modelo, que
passou por recentes renovações no design e em equipamentos, chega em sua versão
2019 com uma novidade para gama EX: a adoção de uma nova central multimídia,
desenvolvida no Brasil, que traz conectividade com os sistemas Apple CarPlay e
Android Auto.
De fácil uso, tem manuseio semelhante ao de um tablet,
permitindo a operação intuitiva de mapas do
sistema de navegação do Waze (por
meio do Android Auto) além da reprodução de músicas via Bluetooth, por
dispositivos portáteis, ou de serviços de streaming (via conexões Bluetooth,
Android Auto ou Apple CarPlay).
Essa central oferece a visualização da câmera de ré com
três ângulos de visão e indicação de distância por cores, além de diversas
possibilidades de regulagem de áudio, permitindo uma equalização adequada para
cada estilo musical.
O City segue mantendo suas qualidades em
aproveitamento de espaço interno, sofisticação, conforto e eficiência
energética. É oferecido em cinco versões, todas equipadas com o motor 1.5
i-VTEC FlexOne, de até 116 cv e transmissões CVT ou manual de cinco
velocidades.
No início de 2018 a Honda promoveu mudanças expressivas
no design da segunda geração do modelo. O sedã recebeu alterações na dianteira
e traseira, que trazem linhas mais horizontais e esportivas e que tornam o
visual mais largo, valorizando o porte do City.
Os faróis também foram renovados e trazem luzes de
rodagem diurnas em LED integradas de série, em todas as versões do City. A
versão EXL traz um conjunto exclusivo com luzes em LED tanto para o farol baixo
como para o alto, ampliando a sofisticação e a segurança de rodagem em
ambientes de baixa iluminação.
Com um interior refinado e produzido com materiais de
qualidade, o City traz painel de desenho sofisticado, equipamentos de categoria
superior, como ar-condicionado digital full touchscreen (nas versões EX e EXL),
muito espaço interno e amplo porta-malas, de 536* litros de capacidade, fruto
da premissa da Honda de oferecer o Máximo para o Homem e o Mínimo para a
Máquina.
Em todas as versões, o City oferece itens de série como:
ar-condicionado (manual nas versões DX, Personal e LX, e digital touchscreen na
EX e EXL); sistema de som com Bluetooth e entrada USB; direção elétrica EPS;
acionamento elétrico para travas e vidros das quatro portas; volante com ajuste
de altura e profundidade e chave do tipo canivete com sistema de travamento e
destravamento das portas, fechamento à distância dos vidros e com imobilizador,
dentre outros vários equipamentos.
O City 2019 chega ao mercado em cinco versões – DX,
Personal, LX, EX e EXL. São oferecidas transmissões manual, na versão DX, e CVT
nas demais - com simulação de sete marchas nas versões EX e EXL por meio dos
paddle-shift no volante.
Todas as versões trazem as seguintes opções de cores:
Branco Tafetá (sólido), Azul Boreal, Prata Platinum e Cinza Barium (metálicas),
Branco Estelar e Preto Cristal (perolizado). A linha possui três anos de
garantia, sem limite de quilometragem.
Preços:
DX MT: R$ 62.500,00
Personal CVT: R$ 68.700,00
LX CVT: R$ 74.200,00
EX CVT: R$ 70.900,00
EXL CVT: R$ 85.400,00
*Porta-malas: 485 litros acima da tampa assoalho mais 51
litros de espaço útil abaixo da tampa do assoalho.
Os automóveis BMW sempre tiveram presença marcante em
grandes produções cinematográficas. Agora, é a vez da marca bávara fazer sua
estreia também no mundo do streaming de vídeo, com a nova série “Tom Clancy’s
Jack Ryan”, da Amazon. Uma grande variedade de veículos BMW surgirá nas cenas
ao lado do lendário agente da CIA que dá nome à produção.
A primeira temporada
da série estará disponível exclusivamente no Prime Video, da Amazon, a partir
do próximo dia de 31 de agosto. O personagem de Jack Ryan, criado pelo escritor
americano Tom Clancy, é uma figura conhecida da cultura pop desde os anos 1990.
Na nova série, o ator John Krasinski fará o papel do agente.
Em suas buscas, Jack Ryan e seus colegas da CIA confiam
no forte suporte de diversos veículos BMW. Dirigindo um BMW Série 5, com seu
motor de seis cilindros em linha de alto desempenho e que acelera de 0 a 100 km
/ h em apenas 4,8 segundos, os agentes estão sempre um passo à frente de seus
inimigos.
O BMW X5 e o BMW X6 também são exibidos na
série. Um papel especial é
reservado para um modelo lendário do passado da BMW: o BMW 2002, amplamente
admirado por seu desempenho dinâmico e agilidade.
Com seus grandes compromissos na indústria
cinematográfica e de entretenimento, o BMW Group se tornou conhecido como um
parceiro confiável para projetos de cinema e TV. Os veículos do BMW Group são
vistos regularmente em grandes blockbusters internacionais, como a franquia
“Missão Impossível” ou a adaptação para as telas do romance “Red Sparrow”.
A evolução contínua dos caminhões e ônibus autônomos e elétricos.
Em 2014, a Daimler apresentou, na Europa, o Mercedes-Benz Future Truck 2025, o revolucionário caminhão de condução autônoma. No ano seguinte, lançou o Freightliner Inspiration Truck, nos EUA. Desde então, esses inovadores veículos vêm passando por um processo deevolução contínua.
Atualmente, no chamado Nível 1 dos caminhões autônomos, o motorista realiza continuamente a função de orientação longitudinal e lateral, enquanto o sistema executa outras funções.
Em breve, num nível 2 de evolução, haverá uma automação parcial, com o motorista precisando monitorar o sistema constantemente.
No nível 3, chamado de automação condicional, o motorista não necessita monitorar o sistema constantemente, mas precisa estar pronto para tomar o controle quando necessário.
O nível 4, de automação elevada, não necessita de motorista em situações específicas.
Já o nível 5, de automação total, não necessita de motorista do começo ao fim do percurso.
O caminhão extrapesado Actros brasileiro, já utiliza recursos que estão presentes no Nível 1 do caminhão autônomo, como o sistema de Assistência Ativa de Frenagem (ABA), o Sistema de Orientação de Faixa de Rolagem, o Sistema de Controle de Distância e o piloto automático com radar.
“O caminhão autônomo integra-se ao conceito de uma logística futura que busca eficiência e segurança”, explica Marcos Andrade, gerente de Produto Caminhão da Mercedes-Benz do Brasil.
“Essa solução trará benefícios como a redução da fadiga do motorista, redução de acidentes, otimização logística de carga, rotas e paradas, melhor eficiência energética, condução otimizada para consumo e operação em comboio, que já vem sendo testada na Europa, Estados Unidos e Ásia”.
A Daimler também responde por uma experiência pioneira e inovadora com ônibus urbano de condução semiautomatizada.
Em julho de 2016, o revolucionário Mercedes-Benz Future Bus realizou o primeiro teste em operação regular num sistema BRT na Holanda, na linha Aeroporto 300, de Haarlem a Amsterdam.
Caminhões, ônibus e vans elétricos já são realidade
A eletromobilidade já é uma realidade em caminhões, ônibus e vans de marcas ligadas à Daimler.
A Empresa criou o EMG (E-MobilityGroup) para desenvolver sistemas de propulsão elétrica. Assim, estabeleceu uma organização independente para cuidar dessa tecnologia no segmento de veículos comerciais.
Inicialmente, a Daimler dedicou foco a caminhões leves elétricos para uso urbano e em curtas distâncias, que percorrem até 240 km por dia, com carregamento noturno das baterias.
São aplicações como distribuição de mercadorias, transporte de bebidas, abastecimento de supermercados, coleta de lixo, correios e entregas de e-commerce, entre outras. A redução de emissões e do nível de ruídos foi o grande diferencial das soluções para transporte urbano, especialmente para as zonas de restrição das grandes cidades.
Caminhões elétricos dos segmentos de médios e pesados também já estão sendo utilizados pela Daimler em operações rodoviárias de curtas e médias distâncias, ampliando a abrangência do portfólio.
Um grande desafio da propulsão elétrica é o armazenamento eficiente de energia. Para se ter uma ideia, a energia armazenada em um caminhão extrapesado eActros corresponde a mais de 61.500 pilhas AA para uma autonomia de 200 km.
“Comparando-se sistemas de propulsão elétrica e motor diesel, as baterias são 25 vezes mais pesadas e precisam de 16 vezes mais espaço”, afirma Marcos Andrade. “Já o consumo de um eActros rodando cerca de 200 km por dia corresponde ao de 38 residências no Brasil”.
Pioneira em veículos comerciais elétricos, a Daimler acumula uma vasta experiência nessa área. Diversos testes em condições reais de operação junto a clientes, com as chamadas frotas de inovação, são a base do desenvolvimento.
FUSO – Em setembro de 2010, foi apresentado o primeiro protótipo do caminhão leve FUSO eCanter. Entre 2014 e 2017, a Empresa realizou diversos testes em frotas de clientes na Europa e no Japão. Em julho de 2017, teve início a produção do FUSO eCanter, que chegou ao mercado dois meses depois. Em outubro de 2017, foi lançada a nova marca E-FUSO e o caminhão pesado Vision One.
ACTROS – Em julho de 2016, foi lançado o conceito tecnológico do eActros, primeiro pesado elétrico da Mercedes-Benz para distribuição. Dois meses depois, foi apresentado o protótipo deste veículo. A partir do terceiro trimestre de 2018, uma frota de eActros iniciou operação em clientes selecionados na Alemanha e na Suíça, com os quais espera-se conhecer profundamente o comportamento dos veículos sob condições reais de uso.
FREIGHTLINER – Em junho de 2018, foram apresentados, nos Estados Unidos, o caminhão pesado elétrico Freightliner e Cascadia e o médio Freightliner eM2.
THOMAS BUILT – Em novembro de 2017, a Daimler fez a apresentação mundial do ônibus escolar Thomas Built Jouley, produzido nos Estados Unidos. Está prevista uma frota de testes em clientes para este ano e uma pequena série em 2019.
CITARO – Em março deste ano, a Mercedes-Benz apresentou o conceito do eCitaro, ônibus urbano totalmente elétrico, cujas primeiras encomendas já foram confirmadas para a cidade de Hamburgo, na Alemanha.
SPRINTER E VITO – No Salão IAA deste ano, as versões elétricas da Sprinter e do Vito serão destaques no estande da Mercedes-Benz. O eVito estará disponível para clientes ainda este ano e a eSprinter, em 2019.
“O Grupo Daimler acredita que, a partir de 2019, poderá aumentar progressivamente a oferta de caminhões e ônibus elétricos, visando altos volumes por volta de 2021”, informa Roberto Leoncini.
Coluna Mecânica Online®
Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuída gratuitamente todos os dias 10, 20 e 30 do mês.
A partir de hoje, um dos maiores grupos de transportes do
mundo tem uma nova identidade de marca: a Volkswagen Truck & Bus AG se
torna a TRATON AG.
O Grupo, fundado em 2015 como Volkswagen Truck & Bus
GmbH, consiste nas marcas MAN, Scania, Volkswagen Caminhões e Ônibus e RIO. A
TRATON, como uma nova identidade para a marca guarda-chuva, promoverá a
independência de todo o Grupo para que ele se torne um Campeão Global — ou
seja, o player mais lucrativo, inovador e com a maior presença mundial na
indústria de transportes.
Durante os primeiros anos, o Grupo já conquistou
progressos expressivos, se concentrando em sua estratégia para ser campeão
global. O Grupo aumentou a presença global de suas marcas com parcerias
estratégicas, e realizou sinergias combinando forças em compras e P&D.
Roberto Cortes, CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus e
membro do Conselho Administrativo do GRUPO TRATON: “A TRATON confere às nossas
marcas um novo potencial de identificação. Ela ajudará a distinguir o Grupo das
outras marcas Volkswagen. Desde que começamos a trabalhar juntos, todos os
membros da nossa equipe estavam ansiosos para levar as coisas ao próximo nível
através da colaboração e ajudar nossos clientes a vencer a corrida. Essa ideia
tem um nome: TRATON”.
O novo nome e a nova máxima “transformando o transporte”
refletem o que a empresa almeja e como está agindo:
• TRAnsformação do ecossistema dos transportes é a
nossa missão – para o benefício de todos.
• TRAnsporte é a nossa paixão. E a dos nossos
clientes também.
• TONelagem é o que os nossos clientes estão
movimentando por todo o mundo, todos os dias.
• TRAdição das nossas marcas fortes é a nossa base.
• Estar sempre “ON” é o principal objetivo dos
nossos clientes, e a nossa atitude para tornar tudo possível para eles.
Se o mercado de SUVs continua a crescer bastante no
Brasil, há razões para apostar em avanços ainda maiores. Entre os de produção
nacional o Citroën C4 Cactus, que começa a ser vendido esta semana, demonstra
que novas tecnologias também ganham relevância nesse tipo de veículo.
O modelo, de forma clara, demonstra dupla personalidade. Na Europa tem o mesmo
nome, mas lá se apresenta como um hatch sucessor do C4. Aqui, o visual muda e
não se restringe às barras de teto com um criativo desenho “flutuante”. Vão
livre do solo de nada menos 22,5 cm, além de ângulos de ataque (22 graus) e de
saída (32 graus), permitem enfrentar traiçoeiras lombadas, valetas e buracos
que infestam cidades e até estradas por todo o País.
Seu estilo moderno, mais típico de um crossover, agrada por proporções
compactas – apenas 4,17 m de comprimento – que, no entanto, limitam o volume do
porta-malas a 320 litros. Por outro lado, 2,60 m de entre-eixos e 1,71 m de
largura garantem habitáculo confortável, incluindo bancos dianteiros bem
dimensionados e amplo espaço para joelhos atrás. Forro do teto tem leve
concavidade dupla (na frente e atrás). Assim, nenhum ocupante raspa a cabeça,
embora falte opção de teto solar.
A marca francesa montou um bom pacote de opções de segurança nas versões mais
caras: alertas de atenção ao condutor, de saída de faixa, de colisão (detecta
veículos e pedestres) e de frenagem automática, além de seis airbags.
O interior tem detalhes de acabamento interessantes. Mescla materiais
agradáveis ao toque, apliques de tecido e plástico preto brilhante. Quadro de
instrumentos é digital (idêntico ao do C4 Lounge). Até o volante de base
achatada e parte superior levemente reta denota cuidados do projeto. Falta
queda amortecida da tampa do porta-luvas.
Dois motores estão disponíveis: 1.6 aspirado, de 118 cv (câmbio automático,
seis marchas) e 122 cv (manual); 1.6 turbo de 173 cv/etanol (apenas
automático). Este último, o mais potente do segmento, muda por completo o
temperamento do carro, inclusive por fazê-lo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas
7,3 s, acompanhado por um som grave, algo exagerado com o motor em carga.
Um dos pontos altos é o acerto de suspensões, o melhor entre quase uma dezena
de concorrentes diretos. Direção precisa e freios a disco nas quatro rodas,
outros destaques. Desempenha bem no uso em caminhos sem pavimentação que
dispensem sistema 4x4, ajudado pelo controle de tração mais apurado (Grip
Control) herdado do Peugeot 2008.
Preços são bastante competitivos: vão de R$ 68.990 a 98.990, em três níveis de
acabamento. A marca decidiu valorizar seus modelos usados na troca pelo C4
Cactus e investir em assistência técnica desde carro-reserva para consertos
acima de quatro dias ou mimos simples como checar pneus, fazer rodízio e
completar níveis de água e óleo sem cobrar.
Para Ana Theresa Borsari, gerente geral do Grupo PSA, a rede de concessionárias
Citroën será pró-ativa na venda de revisões a preço fixo até mesmo fora do
período de garantia. “O serviço pré-pago tem crescido muito na Europa e pode se
expandir também aqui. É o conhecido ‘tudo-incluído’, conceito surgido na
hospedagem”, completa.
ALTA RODA
FORD pretende
uma gradual eliminação de hatches e sedãs para se concentrar em picapes e SUVs
especificamente na América do Norte. Surgem especulações sobre uma picape menor
que a Ranger. Teria como base o Focus. Até mesmo a Hyundai já admite oferecer
uma picape média no mercado americano em 2021. E por que não fabricá-la também
na Argentina?
TENDÊNCIAno mercado brasileiro de aumentar oferta
de SUVs com três fileiras de bancos. FCA, por exemplo, terá versões Jeep e Fiat
para até sete lugares dentro de dois anos. Nos EUA, onde 40% de todos os
veículos leves hoje à venda são SUVs de diferentes portes e usos, a versão de
três fileiras do Jeep Cherokee representa nada menos de 60% das
preferências.
BRASIL e Argentina resolveram acertar os ponteiros
para criar veículos harmonizados aos dois países. Acordo assinado agora em
Brasília prevê normas iguais para itens de segurança, eficiência energética,
emissões e normatização de autopeças. Resultados não serão imediatos, mas nada
impede que fabricantes se adaptem antes com mudanças possíveis.
GOLvai bem com o novo câmbio automático de seis
marchas. Forma um conjunto bastante saudável combinado ao motor de 1.6 e 16v
(120 cv/etanol), sem hesitações e aceleração progressiva. Suspensão firme e
robusta não mudou. Nova frente (já utilizada na Saveiro) ajuda no visual. Faz
falta a direção de assistência elétrica: a hidráulica tem limitações.
DURANTEo inverno vale a dica de utilizar o aquecimento
no lugar do ar-condicionado para elevar mais rápido a temperatura do
habitáculo. Ainda assim, é melhor não se esquecer de ligar pelo menos uma vez
por semana, no mínimo por 10 minutos, o ar-condicionado. Seus circuitos
internos precisam de lubrificação para garantir durabilidade ao sistema.
PERFIL
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista
especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos
técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna
automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É publicada em uma rede
nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do
site just-auto (Inglaterra).
O Nissan Sylphy Zero Emission, primeiro carro elétrico
da Nissan feito para a China, já começou a ser produzido.O início da produção pela Dongfeng Nissan, a joint
venture da Nissan com a Dongfeng Motor Group Co., Ltd., coincide com outro
importante acontecimento: as empresas já produziram 10 milhões de veículos na
China desde o início de suas operações.
Primeiro veículo 100% elétrico produzido na China pela
Nissan especificamente para consumidores chineses, o Nissan Sylphy Zero
Emission é o prenúncio de uma nova era rumo à eletrificação do maior mercado
automotivo do mundo. O carro foi desenvolvido com base na plataforma do veículo
elétrico campeão de vendas no mundo, o Nissan LEAF, e o sedã mais vendido pela
Nissan na China, o Sylphy. O modelo é produzido na planta da Dongfeng
Nissan localizada no distrito de Huadu, na cidade de Guangzhou (Cantão).
A planta de Huadu está entre as mais produtivas da Nissan
e tem desempenhado um papel fundamental nos 15 anos desde que a empresa iniciou
suas operações na China. A fábrica está prestes a atingir a marca de 10 milhões
de veículos produzidos com o lançamento do Sylphy Zero Emission, além de vários
outros modelos que terão a missão de entregar muita empolgação e as mais
recentes soluções de mobilidade para os consumidores chineses.
Contando com uma forte parceria construída nos últimos 15
anos, a Dongfeng e a Nissan continuarão a lançar tecnologias avançadas e
veículos de classe mundial destinados aos clientes chineses.
No fim dos anos de 1950, os engenheiros da Volvo tinham a
ideia de projetar um carro de dimensões maiores e mais exclusivo. Seria um
modelo com motor V8 e uma poderosa grade vertical. No entanto, uma pesquisa
indicou que os veículos compactos eram o futuro, especialmente nos EUA, fazendo
com que o projeto fosse encerrado em 1960.
Mas do lançamento da série 140 em 1966 nasceu a ideia de
colocar um motor de seis cilindros em linha no corpo do 140. Isso permitiria à
Volvo criar a combinação de prestígio e tamanho compacto da qual as pessoas
tanto precisavam...
O projetista-chefe Jan Wilsgaard manteve o chassi da
série 140 e usou a frente do projeto 358 da década de 1950 para conceber o 164.
Mais uma vez o logotipo da marca em ferro assumiu uma posição de destaque,
colocado na diagonal, da mesma forma que no primeiro Volvo em 1927 – e como é
visto nos modelos atuais.
O chassi do 140 também foi ampliado em 10 cm do
para-brisa para a frente. Esta última medida foi necessária para dar espaço ao
recém-desenvolvido motor de seis cilindros, designado como B30, com capacidade
para 3 litros e potência de 145 cv, graças aos dois carburadores
Zenith-Stromberg.
A caixa de transmissão alemã da ZF era do tipo
"controle remoto", o que significava que a alavanca de câmbio, relativamente
curta, estava posicionada entre os bancos dianteiros.
Os acessórios eram consideravelmente mais luxuosos do que
na série 140, com um tecido grosso de lã nos assentos, tapetes de tecido e
banco traseiro projetado para duas pessoas, com um apoio de braço no centro.
Após o primeiro ano de produção, o 164 recebeu como
padrão estofado de pele, lâmpadas auxiliares tipo halogêneo e apoios de cabeça
integrados. Nos EUA, foi oferecido com janelas elétricas escuras, teto solar
elétrico e ar-condicionado.
Quando a revista americana Car and Driver testou o Volvo
164 em sua edição de julho de 1969, os leitores receberam uma descrição do tipo
de pessoas que deveriam comprar o novo Volvo: "As pessoas da Volvo estão
procurando roubar compradores dos showrooms da Buick, Oldsmobile e Mercedes, e
estão fazendo exatamente isso. Os novos clientes da Volvo são profissionais –
médicos, advogados, dentistas... – pessoas que podem pagar por algo
diferente".
Um anúncio americano para o 164 da Volvo estava ligado ao
mesmo tema: "O carro de luxo que mostra que você tem mais do que
dinheiro".
O Volvo 164 passou por desenvolvimento contínuo ao longo
de sua vida, recebendo recursos como injeção eletrônica de combustível (a
partir de 1972). O último ano modelo saiu em 1975, e todos os carros
construídos naquele ano foram exportados para os EUA. Até então, seu o
sucessor, o 264, já havia entrado em produção.
5 fatos curiosos sobre o Volvo 164:
Somente uma unidade do modelo foi transformado em ambulância.
A divisão de veículos especiais da Volvo tinha um protótipo construído,
significativamente mais alto e com distância entre os eixos maior. Ele se
tornou o precursor das ambulâncias que, mais tarde, seriam criadas com base no
Volvo 265.
A produção do 164 foi transferida para a Kalmar em 1974.
Os métodos usados na nova fábrica da Volvo eram muito modernos para a época. Os
carros foram movidos em carrinhos operados por bateria, controlados por loops no
chão. As equipes montavam os carros e se revezavam para supervisionar e
realizar diversas atividades de produção possíveis.
O protótipo do cupê de luxo Volvo 262C, construído na
Itália, foi baseado em um 164. O designer Coggiola o converteu em um coupé de
duas portas muito parecido com o modelo de produção. Uma grande diferença foi a
maneira pela qual o protótipo manteve sua frente do 164.
O motor B30 de seis cilindros do Volvo 164 também foi
usado em vários veículos off-road militares da Volvo. Uma versão marítima dele,
com três carburadores, também foi produzida pela Volvo Penta.
O fabricante italiano de carrocerias Zagato adornou seu
estande no Salão de Genebra de 1970 com o coupé esportivo 3000 GTZ. Com motor
B30 sob o capô e baseado mecanicamente no 164, foi o único protótipo construído
do modelo. Rumores apontam que a unidade existe até hoje.