A Honda anuncia o início da
pré-venda da inédita CB 1000R, que traz o exclusivo conceito Neo Sports
Café, com forte apelo retrô, mas sem perder as linhas esportivas que consagram
a família CB. Com preço público sugerido de R$ 58.690,00, a nova
represente naked da marca tem previsão de entrega aos primeiros
clientes em abril.
Durante a última década, a expectativa dos motociclistas
foi se modificando no que diz respeito ao tipo de motocicleta desejada. Do
ponto de vista da performance, um patamar de excelência foi atingido. No
entanto, em relação ao design, restou ainda muito campo para inovações.
A Honda nunca teve receio de aplicar sua vasta tecnologia
e criatividade para propor motocicletas com personalidade inédita, que se
destaquem na paisagem e ofereçam a seus usuários sensações únicas, tanto do
ponto de vista estético como em termos de funcionalidade técnica.
A CB 1000R é um exemplo desta busca pelo novo, associando
às conhecidas características dasnaked streetfighter – potência bruta e
vocação esportiva – com o charme do estilo café racer,reinterpretado de
uma maneira exclusiva e original.
Nascida a partir de um projeto 100% inédito, a Honda CB
1000R foi idealizada para oferecer uma pilotagem que exalta as sensações dos
amantes da tocada esportiva como também é capaz de satisfazer aqueles que
buscam uma motocicleta para ser levada de maneira tranquila. Esta dupla
identidade está na raiz do conceito Neo Sports Café inaugurado pela
CB 1000R, que sob qualquer perspectiva – estética, emocional, tecnológica ou de
desempenho – representa um modelo destinado a entrar para a história.
A CB 1000R espelha a intenção dos projetistas em levar ao
extremo o princípio do capricho nos detalhes. O motor oferece elevada
performance – nas três primeiras marchas, até os 130 km/h, a CB 1000R é mais
rápida que a CBR 1000RR Fireblade. Todavia, tal performance é plenamente
desfrutável com a ajuda de uma sofisticada gestão eletrônica.
O comando do acelerador do tipo TBW (Throttle By Wire)
oferece ao piloto um controle exato da potência. Os quatro Riding Mode possibilitam
alterar o nível de potência, do freio-motor e da intervenção do controle de
tração. Três dos modos de direção são pré-ajustados: em RAIN a
potência fica no nível mais baixo, o freio-motor em nível intermediário e o
controle de tração em nível elevado. No modo STANDARD a potência, o
controle de tração e o freio-motor são parametrados no nível intermediário. No
modo SPORT a potência é ajustada em nível pleno, e tanto controle de
tração como de freio-motor estão no nível menos intrusivo. O quarto e último
modo é o USER, que permite desligar o controle de torque ou determinar o
nível de cada um dos parâmetros de acordo ao gosto do piloto.
O peso seco, de apenas 199 kg, e a elevada potência de
141,4 cv proporcionam à Honda CB 1000R uma relação peso-potência comparável à
de superesportivas que reinaram nas pistas poucos anos atrás. Tal realidade
justifica escolha de componentes de alta especificação para a parte ciclística
– suspensões e freios – que, em conjunto com o chassi monotrave de aço,
oferecem a dirigibilidade esperada para uma naked de última geração.
Proporções compactas exaltam a silhueta trapezoidal.
Elementos como luzes de iluminação em Full LED e o suporte de placa,
fixado à balança da suspensão monobraço traseira, permitiram evidenciar a curta
rabeta de alumínio que incorpora a lanterna traseira em LED e alças
para o garupa.
O reduzido número de componentes da carroceria realizados
em plástico – apenas seis – é algo evidente, e tem por objetivo destacar a
qualidade dos elementos metálicos tais como as molduras do radiador, laterais,
proteção das ponteiras de escape e também de detalhes usinados no motor pintado
de preto. Outro detalhe a destacar é o tanque de combustível de aço, sem soldas
à vista.
A iluminação da CB 1000R é Full LED com
característica "assinatura" da DRL (Daytime Running Light) na
traseira e dianteira. O painel de instrumentos totalmente digital, conta
com velocímetro e conta giros, indicador de marchas, nível de combustível,
relógio, temperatura externa e do arrefecimento do motor, computador de bordo,
consumo médio e instantâneo, indicadores de nível de potência, freio motor e
controle de tração, além de luzes indicativas de direção, ABS, luz alta, aquecimento
do liquido de arrefecimento, corte do controle de tração, óleo do motor,
injeção e o HISS(Honda Ignition Security System), sistema de proteção
eletrônica que garante o acionamento do motor apenas pela chave original
Quanto ao chassi, a trave única superior tem perfil
quadrado, e na região dos suportes de pedaleiras se une a placas de alumínio
onde está fixado o eixo da balança monobraço da suspensão traseira. A posição de pilotagem resultante do triângulo formado
por guidão, assento e pedaleiras é confortável e natural. A altura do guidão em
relação ao nível do assento favorece um posicionamento ereto, com adequado
encaixe dos joelhos no tanque.
A suspensão dianteira, ajustável, é uma Showa SFF-BP (Separate
Function front Fork - Big Piston), cuja principal característica é abrigar
todas as funções de amortecimento de um lado e reservar o outro lado para
molas. Trata-se de uma arquitetura que garante, ao mesmo tempo, resposta
uniforme, conforto e controle em todas as condições de condução. Na traseira a
balança monobraço está ligada a um conjunto mola-amortecedor Showa, totalmente
regulável.
O sistema de freios é composto de discos flutuantes de
310 mm na dianteira com cálipers radiais de quatro pistões. Na traseira, o
cáliper de dois pistões age no disco único de 256 mm. A roda traseira côncava
calça pneu de 190/55 ZR17, na frente o pneu tem 120/70 ZR17.
O motor DOHC de 998 cm3 de quatro cilindros em linha
e cabeçote de 16 válvulas tem potência máxima de 141,4 cv a 10.500 rpm. Seu
ajuste visou oferecer um consistente torque em regimes médios, entre 6 e 8 mil
rpm, onde praticamente a totalidade dos 10,2 kgf.m já está à disposição.
O câmbio de seis marchas conta com uma embreagem
deslizante de comando hidráulico, equipamento que auxilia nas reduções de
marcha mais radicais em pilotagem esportiva, limitando eventuais perdas de
aderência do pneu traseiro que poderiam causar instabilidade.
A escolha entre os quatro modos de pilotagem ocorre
através de comando situado no punho esquerdo do guidão. É possível visualizar
no painel de instrumentos o nível escolhido para a seleção personalizável (USER)
atuando individualmente no nível de potência do motor (P), do freio-motor (EB)
e do controle de tração (HSTC), sendo que este último pode ser desativado.
Outro dispositivo personalizável é o shift light,
luz que indica o momento para efetuar a troca para uma marcha superior. Situada
no canto superior esquerdo do painel de instrumentos, a luz-alerta pode piscar
com frequência cada vez maior quando a rotação do motor se aproxima de um valor
predefinido como pode variar a coloração progressivamente para
amarelo-âmbar-rosa. Também está presente o indicador de marcha engatada e a luz
ECO de pilotagem econômica.
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