Coluna 3015-24.06.2015-edita@rnasser.com.br
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Viagem mudou o antigomobilismo brasileiro
Há trinta anos, a primeira grande viagem
com automóveis antigos serviu de base para que colecionadores solicitassem a
mudança do então Código Nacional de Trânsito, criando o conceito e a
classificação de Veículo de Coleção. Foi a 1ª.
Viagem Ford Modelo A S Paulo – Brasília, e tinha peculiaridades do
pioneirismo: foi passeio desafiador; prova institucional que os automóveis
antigos tinham capacidade e resistência para longas marchas; mostrou, as
iniciativas do ramo não estavam restritas aos clubes antigos, pois idealizada e
capitaneada pelo jovem Veteran Car Club de Brasília; promoveu interação clubística
nacional e internacional; envolveu o governo federal com autorização,
acompanhamento e recepção; e foi o primeiro grande evento com patrocínio de
multinacional da especialidade, a Ford, envolvida com capital e apoio logístico
– Mariano, chefe de mecânica
da equipe de competições, acompanhou os viajantes para eventuais socorros.
50 Fords alinharam no paulistano Parque do
Ibirapuera e, três dias e 1.100 quilômetros após, com agregações no caminho, 55
chegaram a Brasília, recebidos no centro comercial Park Shopping. Haviam
colecionadores de Brasília, Minas, interior paulista e capital, paranaenses e
um solitário canadense.
Em Brasília, a parte referencial: o então
Ministro dos Transportes, Affonso Camargo, recebeu os colecionadores, deu uma
volta dirigindo o Ford Modelo A, o tipo 40A, um roadster – a baratinha com banco da sogra, como conhecido
o banco traseiro exposto – e, mais importante, acolheu o pedido de mudança no Código
de Trânsito para criar a categoria de Veículo de Coleção. Não era de sua competência,
como sabia Roberto Nasser, presidente do VCC em Brasília, organizador da
viagem, proprietário do Fordeco da experiência ministerial, e autor
do requerimento, mas a correspondência enviada ao ministro adequado, o da
Justiça, foi a base para iniciar o processo.
De outras boas consequências ao pedido e
às intervenções para sua defesa, tão importante quanto a nova classe, foi a
criação do Turismo Antigomobilístico – permitindo viagem de carros antigos para
participar de eventos -, antes proibidas pela exigência da incorporação de
equipamentos modernos de segurança nos automóveis antigos.
O Antigomobilismo brasileiro – a expressão
é dicionarizada, exclusividade mundial -, tem duas fases: APP e DPP – antes e
depois da Placa Preta, indicadora dos Veículos de Coleção. E a ocasião de tal
conquista está no passeio ora trintão.
up! TSI, 1,0 turbo, anda como 1,8, gasta
como 0,9
Versões turbo são usualmente para produção
restrita e identificação esportiva, pela adição de um turbo compressor –
artefato tocado pelos gases do escapamento, fazendo rodar uma turbina para
captar o ar externo e socá-lo no motor – com maior volume e pressão o motor
produz mais energia e responde melhor.
Mas do usual o up! tsi – é este o nome -,
nada adota. A Volkswagen mudou o enfoque. Aplicou o turbo, e mudou muitas peças
do motor, incluindo o virabrequim, e transformou a injeção em sistema direto,
pós válvulas, direto na cabeça dos pistões. Elevada pressão, 250 bar – a
pressão atmosférica é de um bar.
O projeto comercial da Volkswagen escapou
do criar versão pontual, pequeno acréscimo à linha up! Ao contrário foi fazê-lo
disponível em quase todas as versões de equipamentos, exceto a de entrada. Na
prática nada de ser um brinquedo de nicho, mas uma opção capaz de distinguir e
incitar liderar a procura pelo pequeno automóvel.
A aplicação do turbo, representado apenas
pela letra T no letreiro, e a injeção direta em
pioneirismo no Brasil, simbolizada pelo I em vermelho, fez crescer a potência a 105
cv se com álcool, ou 102 com gasálcool. Torque elevado a 16,8 m.kfg aos 1.500
rpm. Com o combustível vegetal vai da imobilidade aos 100 km/h em 9,1s e crava
184 km/h de velocidade final. Com o mesclado, 9,3s e 181 km/h em pico. Tempos
de automóvel com motor 1,8 litro.
Na política da empresa em tê-lo para
público comum, alongou a transmissão em 26% para operá-lo com rotações mais
baixas e obter melhores consumos: a nova versão gasta menos ante o 1.0 sem
turbo – é o mais econômico dos Volkswagen. Adequou o restante da mecânica para
suportar novas exigências e caracterizou-o pelo pintar as tampas traseiras –
parte mais visível aos outros motoristas – em preto. Democratizou o preço.
Quinta feira 23, 18hs ao fechamento da Coluna
informações diziam da diferença
do pacote TSI em R$ 3.100.
É um novo caminho, da socialização da
tecnologia, de oferecer um veículo urbano, sagrado como seguro, com rendimento
entusiasmante, e sinalizará como deverão ser os automóveis nacionais daqui para
a frente.
Como registro, a aplicação do turbo e o
desenvolvimento do motor, ocorreram em primazia no Brasil. Na Alemanha, berço
da marca, será mostrado no Salão de Frankfurt, em setembro.
Fevereiro, aqui, o novo Toyota SW4
Marca japonesa apresentou na Tailândia
nova e oitava geração do utilitário esportivo SW4. Caracteriza-se pela mudança
de linhas, com traços de mais testosterona, grade frontal cromada e faróis
prolongados pelos para lamas.
Maior 9 cm em comprimento, sem alterar a
distância entre eixos, e formulação na versão luxuosa para três fileiras de
bancos e sete lugares. Haverá versão inferior para cinco pessoas.
Na Tailândia, centro oriental para
produção de picapes, leque de novos motores, mas no Brasil serão restritos:
diesel 2,4 e 2,8 turbo, e gasálcool 2,7– o SW4 será produzido na fábrica da
Toyota em Zárate, Argentina, e tem o Brasil como maior cliente. Antes dele, o
picape chegará em novembro.
Motor 2,4 usa turbo compressor com
geometria variável, 150 cv de potência e aproximados 34 quilos de torque. 2,8
em configuração semelhante, gerando 177 cv e 42 kg de torque, usando
transmissão manual com seis velocidades. Novidade foi a troca da alavanca para
acionar a tração total pela solução boiolo feminista de botão com séquito
eletrônico.
Mais nova das exigências dos compradores,
a tela multi função, vem embutida no painel de instrumentos e tem 17,5 cm de comprimento.
Roda-a-Roda
Tablet – Passo
importante foi dado pela Apple em seu caminho de viabilizar-se como fabricante
de veículos elétricos: contratou Doug Betts, que na Fiat/Chrysler foi
responsável por sensível ganho de qualidade nos produtos. Dirigir automóvel
feito por empresa de infoeletrônica deve ter tanta emoção quanto operar
um tablet.
Mídia – BMW aproveitará
o Pebble Beach Concours d’Elégance, em Carmel/Monterey, EUA, 13 de
agosto, entojado concurso de veículos antigos, para apresentar protótipo
esportivo ao poderoso mercado norte americano. Só depois mostra-lo-á no Salão
de Frankfurt, em setembro. Curioso constatar, evento de antigo se antecipa para
apresentar carro novo. No Brasil ainda não.
Goiás – Suzuki iniciou vender nova versão
do Grand Vitara, maior de seus produtos. É o 4Sport, diferenciado por maior
altura livre do solo, pneus para uso fora de estrada, faixa inferior e rodas
pintadas em grafite. 4x4 mecânico R$ 96 mil e automático a R$ 105 mil.
Em casa - Versão não
existe na marca Suzuki, foi criada e tem as alterações produzidas pela
representação da Suzuki no Brasil, no caso realizadas na fábrica da Mitsubishi,
em Catalão, Go. Controlador de ambas as marcas é o mesmo.
Expansão – Chery, marca chinesa instalada em
Jacareí, SP, anunciou expandir fábrica para produzir seu 3º. modelo, o
utilitário esportivo Tiggo 5. Aplicará R$ 400M para lançá-lo em final de 2016.
Enquanto isto importará o modelo com as vantagens do projeto Inovar-Auto.
Polo – Atraiu Prefeitura a parceria no
Polo Automotivo e Tecnológico da cidade para agregar fornecedores. Primeiro é a
Brazul, transportadora de veículos O Km. Quer mais 23. Vantagens como isenção
de imposto de transmissão e IPTU por 4 anos.
Custos – Peugeot 2008,
novo crossover da marca, tem o menor custo de reparabilidade entre
veículos nacionais e importados. Pode gerar redução dos custos de seguro.
Caminho - O 2008,
agradável em linhas, habitabilidade e performance, tem raia própria dentre os
recentes lançamentos da indústria nacional, fora da classificação de utilitário
esportivo.
Negócios – Armando Monteiro, ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio, tenta alisar relacionamento com Peru e
Colômbia, à base do livre comércio – sem pagamento de impostos alfandegários.
Mercados pequenos, mas de 450 mil veículos anuais. Destes, Brasil participa com
menos de 30 mil. O Ministro, ao contrário do antecessor, é do ramo. De
produtos, nada a importar.
Simulador –
Contran, órgão normativo do trânsito decidiu, novamente, tornar obrigatório a
partir de 1º. de janeiro uso de simulador de direção nas auto escolas, agora
chamadas pomposamente Centro de Formação de Condutores.
Medida vem sendo delongada desde 2013.
Idem - Agencia
Nacional do Petróleo adiou, de novo, agora para 1º. de julho de 2017, o fim da
gasolina sem aditivo. Razão alegada, divergências entre local de aditivação –
na distribuidora ou nos postos. Em matéria de trânsito e combustíveis o país é
meio descompromissado com objetivos e prazos.
Em branco –
Nenhuma das 4 marcas de origem francesa operando no Brasil –
Renault, Peugeot, Citroën e DS,
todas com o estado como acionista – fez movimento para comemorar o 14 de Julho,
data nacional, fim da monarquia.
Promoção – Da Michelin
promoção aos donos de caminhão: na compra de pneus, oferta de seguro de um ano
e venda de bônus subsidiado para recapagem. Até 15 de dezembro.
Vantagem – Touch Pizza e Ford somaram
expertises. Primeira cadastra 2.000 pizzarias em 80 cidades. A do automóvel
oferece smartphones em seu sistema SYNC. Junção de interesses
permite motorista pedir pizza pelo celular. Por
perguntar, entrega no engarrafamento?
Bond –
Trailer de Spectre, novo filme do agente 007, disponível para instigar
interesse em http://www.buzzfeed.com/scottybryan/here-is-the-full-trailer-for-the james-bond-film-spectre#.olg4G0gqw. Em
carros, atrações: Jaguar CX75, protótipo de 2010, nunca viabilizado, e próximo
lançamento, Aston Martin DB10.
No ar – Honda, agora
fabricante de aviões executivos a jato, iniciará vendas na América do Sul no
LABACE, evento de aviação executiva, em S Paulo, de 11 a 13 de agosto.
Tecnologia –
Nomeou representante a Líder Aviação, com apoios em todo o país. O Honda Jet
transporta seis passageiros, tem sanitário integral, motores a jato GE/Honda
sobre as asas, voo de cruzeiro a 420 nós/483 mph; altitude até 43 mil pés, e
autonomia de 1.357 milhas. Diz-se nos EUA, preço inferior.
Livro – Vivência, interesse, talento
permitiram ao jornalista Fernando Campos produzir livro sobre os esportes a
motor em Goiás. Alentado levantamento com informações e fotos raras de corridas
e pilotos. Uma referência por e a quem do ramo. Não está em livrarias,
comprável em rodasemotores30anos@gmail.com
Gente – Francesco
Abruzzezzi, informa o bom portal AutoData, novo diretor de vendas da GM Brasil. OOOO Italiano, era o diretor geral
da Citroën no país. OOOO Marca
já forneceu dois ex DGs à concorrência. OOOO
Número 2 de vendas na VW é Ivan Segal, antecessor de Abruzzezzi. OOOO
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