Os pneus P Zero
Branco médio e P Zero Amarelo macio estarão em ação no GP da Hungria, uma prova
com muita história. Essa foi a primeira corrida disputada atrás da antiga
Cortina de Ferro. O circuito, que fica nas cercanias de Budapeste, é tão
característico que já foi descrito por um ex-campeão mundial como “uma pista de
kart gigante”. Isso dá uma clara dimensão das propriedades da pista: ela é
estreita e sinuosa, com uma curva desembocando em outra. Sua natureza compacta
a torna muito popular entre os espectadores. É possível ver a maior parte do
circuito de qualquer setor.
Paul Hembery,
diretor
de motorsport da Pirelli:
“Vamos de Silverstone, um dos circuitos mais velozes e fluidos da F1, para
Hungaroring, que está entre os mais lentos, com sua série de curvas técnicas
sem interrupção. É um grande desafio para o piloto, o carro e os pneus, uma vez
que todos trabalham duro o tempo todo. Fora a reta dos boxes, não há nenhuma
outra folga no circuito. Um dos maiores desafios é o clima: pode fazer muito
calor em Budapeste em julho e, obviamente, isso tem um efeito significativo na
degradação térmica. Com o objetivo de encontrar o equilíbrio ideal entre
performance e durabilidade, selecionamos os pneus médios e macios, mesma
escolha do ano passado. Essa seleção é macia o suficiente para oferecer a
aderência mecânica necessária para lidar com todas as curvas e, ainda assim, dura
o bastante para suportar o traçado de Hungaroring e as condições climáticas
severas do local. Esse nem sempre é o circuito mais fácil para ultrapassagens,
então a estratégia de pneus pode fazer uma grande diferença. ”
Há apenas uma
reta significativa em Hungaroring. Isso quer dizer que não há muitas
oportunidades para o resfriamento dos pneus. Como resultado disso,
particularmente o pneu médio (um composto de baixa gama de trabalho) estará
constantemente no máximo de sua gama de trabalho, se estiver quente.
Entretanto, houve também muita chuva em Hungaroring no passado, especialmente
no último ano.
Além de ser duro
com os pneus, Hungaroring também exige muito dos pilotos fisicamente. Eles
geralmente comparam esse circuito com o de Singapura (conhecida por ser a pista
fisicamente mais exigente do ano), devido ao grande número de curvas,
temperaturas ambiente significativas e pouco fluxo de ar pelo carro.
O circuito de
Hungaroring é bem balanceado em termos de demandas decorrentes de tração,
frenagem e energias laterais. Todas as forças agem sobre o carro de forma
equivalente ao longo de sua extensão, o que quer dizer que uma configuração
neutra é necessária. As equipes tendem a correr com pressão aerodinâmica
máxima, para gerar a melhor aderência aerodinâmica possível.
A estratégia do ano passado e
como a corrida foi vencida: Daniel
Ricciardo venceu a corrida de 70 voltas pela Red Bull, fazendo três pit
stops e usando uma estratégia combativa para obter vantagem. Com
chuva, os pilotos largaram com pneus intermediários, o que significava que eles
não tinham a obrigação de correr com os dois compostos selecionados. Após fazer
seu primeiro stint com intermediários, Ricciardo fez o resto
da corrida com pneus macios. As estratégias também foram afetadas por duas
entradas do safety car. Lewis Hamilton, da Mercedes, usou a
estratégia de pneus para ajudá-lo a terminar a corrida em um notável terceiro
lugar, após largar do pitlane.
Diferença de
performance esperada entre os dois compostos: de 1,2 a 1,5 segundos por volta.
As escolhas de pneus até agora:
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P Zero Vermelho
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P Zero Amarelo
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P Zero Branco
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P Zero Laranja
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Austrália
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Macio
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Médio
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Malásia
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|
Médio
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Duro
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|
China
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Macio
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Médio
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|
Bahrein
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|
Macio
|
Médio
|
|
Espanha
|
|
|
Médio
|
Duro
|
Mônaco
|
Supermacio
|
Macio
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Canadá
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Supermacio
|
Macio
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Áustria
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Supermacio
|
Macio
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Inglaterra
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|
Médio
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Duro
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Hungria
|
|
Macio
|
Médio
|
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