Menos de um ano após ser apresentado como protótipo no Salão
Internacional do Automóvel de Genebra, em março de 2018, o McLaren Senna GTR, o
carro de corrida mais radical da McLaren Automotive, é apresentado em sua forma
final e completa. Esta é a versão
de corrida do superesportivo que leva o nome do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton
Senna e que foi apresentada pela Marca SENNA em outubro, no Salão do Automóvel
de São Paulo, sendo a maior atração do evento brasileiro.
O motor V8 de 4.0 litros e dois turbocompressores
gera 825 cavalos de potência máxima. Com peso de 1.188 kg, tem relação
peso/potência de inacreditáveis 694 cv por tonelada.
As 75 unidades do mais novo e exclusivo modelo
da Ultimate Series da McLaren já foram vendidas em poucas semanas e começam a ser
entregues a partir de setembro para felizardos proprietários que poderão correr
ou apenas se divertir nas pistas.
Serão fabricadas sob encomenda em Woking, no
Reino Unido, com preço de £ 1,1 milhão de libras esterlinas mais impostos
(equivalente a R$ 5,5 milhões mais impostos).O modelo cumpre a promessa de oferecer a
potência de um hipercarro aliada ao manuseio acessível, com aerodinâmica
e chassi de um puro-sangue.
O novo GTR leva o McLaren Senna - modelo de rua mais radical, ousado e
completo produzido, até hoje, pela fabricante inglesa - vários
passos adiante no campo do desempenho final. Sem as restrições de
regulamentação para rodar em estradas ou pistas des corrida, o novo carro da
Série Ultimate possui incríveis 1.000 kg de downforce aerodinâmico, além de
utilizar suspensão derivada do programa de corrida GT3 da McLaren.
Cada Mclaren Senna GTR oferece ao seu
proprietário oportunidades virtualmente ilimitadas de personalização pelo
centro de operações especiais da McLaren, que vão desde cores de tinta até
pinturas exclusivas e multicoloridas.
O McLaren Senna GTR é equipado com a versão mais
extrema do motor V8 twin-turbo de 4.0 litros da McLaren. A unidade com
turbocompressores twin-scroll controlados eletronicamente produz 825 cv com
torque de 800Nm. Os 25 cavalos extras sobre o motor foram alcançados pela
recalibração do controle do motor e pela remoção do catalisador secundário,
para reduzir a contrapressão. A remoção do catalisador também aumenta a
experiência auditiva de dirigir o McLaren Senna GTR.
Três modos de “powertrain” estão disponíveis
para o motorista do McLaren Senna GTR: Wet, Track e Race. O novo ajuste Wet,
que fornece maior suporte dos sistemas eletrônicos ESP e ABS, é particularmente
indicado para uso com pneus molhados. A transmissão, que inclui uma função de
“Launch Control” é a mesma caixa de câmbio de marcha lenta reversível (SSG) e 7
velocidades e ré, já aclamada no McLaren Senna.
O McLaren Senna GTR gera níveis surpreendentes
de downforce, chegando a mais de 1.000 kg, um aumento significativo em relação
aos 800kg desenvolvidos pelo McLaren Senna a 250km/h. Isso significa que o
McLaren Senna GTR pode ter uma quantidade equivalente de força descendente ao
McLaren Senna a uma velocidade 15% menor, enquanto ainda se beneficia de
arrasto reduzido.
O pacote aerodinâmico do superesportivo GTR
oferece efeitos positivos em curvas de alta velocidade, mas também em curvas de
baixa velocidade e freadas, tornando o carro ainda menos sensível à inclinação
e melhorando a estabilidade em todas as situações.
O domínio da fibra de carbono da McLaren combina
peso leve com imensa rigidez estrutural. O McLaren Senna GTR é um dos carros
mais leves que a McLaren Automotive já produziu, com apenas 1.188 kg.
Mais largo que o McLaren Senna, o GTR é 34 mm
mais baixo, com 1.195 mm de altura. A dianteira aumentou 77 mm, passando a
1.731 mm; e a traseira é mais larga em 68 mm, com 1.686 mm. Os pára-lamas mais
largos acomodam rodas de 19 polegadas com parafuso central.
Por não ter que cumprir as regras do GT3, que
restringem os carros de corrida às rodas de 18 polegadas, o Senna GTR recebe
rodas de 19 polegadas como o Senna. As rodas de liga leve forjadas
Ultra-Lightweight são também mais largas do que as atuais normas GT3 permitem,
sendo 10J na frente e 13J na traseira. Os pneus de 19 polegadas são da marca
Pirelli, tamanho 285/650 na frente e 325/705 na traseira.
As rodas maiores significam freios ainda maiores
do que aqueles instalados em um carro McLaren 720S GT3. Baseado no sistema de
freios do McLaren Senna, o Senna GTR é equipado com pinças de seis pistões
monobloco de alumínio forjado na frente e quatro pistões na parte traseira,
trabalhando com discos de carbono-cerâmico com camadas de 390 mm, que
apresentam palhetas de resfriamento usinadas.
Como é um carro somente para pistas, a parte
traseira não tem airbags, sistema de infotainment e outros recursos de direção.
Há um acabamento acetinado para os elementos de fibra de carbono do interior,
as soleiras são cobertas com carpete preto - o único carpete do carro - e o
teto é em couro Alcantara.
O painel exibe os principais dados nas formas
mais simples, com uma linha de LEDs de mudança de marchas ao longo da borda
superior. Uma tela central adicional, substituindo a tela touch-screen do
McLaren Senna, mostra a vista da câmera traseira.
O volante de corrida é baseado no volante do
carro GT3, mas com funcionalidade diferente para os botões. O volante é
ajustável, pode ser retirado rapidamente e possui os paddles de troca de marcha
integrados.
O Senna GTR é equipado com um rádio pit-to-car e
duas câmeras on-board: uma voltada para frente e outra na cabine. Há botões
on-off simples para ligar e desligar, controle de velocidade de pista e
configuração dinâmica de chuva leve. Assim como no McLaren Senna, o botão de
partida do motor é montado no teto. E quando esse grande botão vermelho é
pressionado, o McLaren Senna GTR entra em ação, pronto para entregar muita
emoção nas pistas.
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