Hoje segunda-feira (27), começa em Fortaleza (CE) a 33ª edição do Rally Cerapió – um dos maiores eventos off-road do país, que reúne motos, quadriciclos, UTV, carros e bicicletas. Organizado pela Radical Produções, o certame terá quatro dias, com chegada na capital Teresina (PI) no dia 31 de janeiro. As demais cidades que receberão a caravana da competição são: Itapajé (CE), Sobral (CE) e Pedro II (PI).
Em clima de comemoração está o piloto e navegador Rogério Almeida, que também é diretor de prova da Copa Troller, do Rally dos Sertões (categoria Regularidade), do Campeonato Cearense de Rally e do Rally do Esquenta. Campeão do Rally dos Sertões de 2005, ao lado do piloto Edu Piano, o que poucos sabem é que Rogerinho (como é carinhosamente conhecido), estreou no fora-de-estrada em 1990, como piloto de moto no 3º Cerapió.
“Na época, eu competia no motovelocidade (pista); até eu ter a oportunidade de participar do Cerapió e ser ‘contaminado’ pelo off-road. Mais interessante ainda sobre o meu destino foi que, logo em seguida, eu perdi meus patrocínios para participar do Campeonato
Brasileiro de Motovelocidade, o que eu me ‘empurrou’ ainda mais para os ralis”, lembrou Almeida, que logo na sua estreia no Cerapió, foi vice-campeão da categoria Motos - Duplas Estreantes.
Outra vitória importante foi no Cerapió de 1992, que valeu pela primeira vez pelo Brasileiro de Enduro. “Estava toda a elite da modalidade nacional, e eu venci pela categoria Máster, a principal daquela época. Todas as revistas especializadas deram a notícia como manchete: ‘desconhecido bate feras do enduro nacional’. Isso foi inesquecível”, recordou.
É com muito orgulho que este cearense alinhará a sua moto Honda CRF 250, pela categoria Moto Rally. Será um momento importante para celebrar uma vida de grandes aprendizados e conquistas (não somente de resultados, mas, principalmente de amizades). “Tudo que vivi ao longo desses 30 anos foi marcante. Dos triunfos, que foram resultados de muito empenho e dedicação; das derrotas e os perrengues, nos quais aprendi a ser mais forte e superar as dificuldades. Porém, o principal é o grande ciclo de amizade, que tive a oportunidade de construir nesta caminhada”, declarou Almeida. Ele ainda destaca que completar 30 anos em qualquer atividade é sempre uma marca expressiva, mas o que mais lhe causa emoção é o fato de ver o hobby se
transformar em profissão.
“Não posso deixar de agradecer a todos que contribuíram, acreditaram e me ajudaram durante toda a minha carreira no off-road. Pilotos, navegadores, chefes de equipe, imprensa e amigos; não se alcança um objetivo sozinho. Um agradecimento especial a minha família que sempre me apoiou e me motivou durante essa longa jornada”, encerrou Almeida.
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