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É cada vez mais comum a presença da tecnologia no
automóvel, inovações que vão permitindo mais prazer ao dirigir, sendo ainda
melhor quando esses recursos permitem mais segurança para o trânsito de um modo
geral.
A Ford disponibiliza um novo
recurso à nova geração do Focus que chega ao nosso mercado em agosto. Chamada
de Assistente de Frenagem Autônoma – ou Active City Stop, essa tecnologia
infelizmente não é completa quando comparada com outras já disponíveis no
mercado e você vai entender a razão em nossa apresentação abaixo.
Unicamente oferecido na versão
Titanium Plus 2.0 AT o assistente de frenagem autônomo (Active City Stop) é um
sistema operado por sensor óptico que monitora continuamente o tráfego à frente
e reduz a velocidade do veículo ao detectar uma colisão iminente. Nessa situação ele
pré-carrega os freios e, se o motorista não tomar nenhuma ação, aciona
automaticamente os freios.
Ele tem capacidade para atuar
em velocidades de até 50 km/h. Em velocidades até 20 km/h, o sistema é capaz de
evitar a colisão. A 50 km/h, ele apenas reduz o impacto.
“O sistema funciona
automaticamente e está sempre ativo quando o veículo é ligado, mas pode ser
desativado pelo motorista”, explica Luiz Morroni, engenheiro-chefe da
Plataforma C da Ford.
O assistente de frenagem
autônomo opera por meio do sistema conhecido como LIDAR – sensor de detecção de
distância por reflexão de luz. A distância do objeto é medida pela diferença de
tempo entre a emissão de um pulso laser e a detecção do sinal refletido, de
forma semelhante à tecnologia de radar.
Para essa detecção, são usados elementos reflexivos da
traseira dos veículos, como placa, lanternas, brake-light e refletores de
para-choque.
O problema desse sistema é que pedestres, animais,
ciclistas e motocicletas, que muitas vezes têm poucas áreas de reflexão, podem não ser detectados, assim como
portões, paredes e outros obstáculos. Para-brisa
sujo também pode influenciar na capacidade do
sistema de detectar objetos.
Agindo assim, essa tecnologia
abre espaço para o que poderíamos chamar de falhas, o que a torna perigosa.
Pesquisas revelam que o fator
humano é a causa principal de 95% dos acidentes de trânsito. Já o ambiente em
que se trafega (ruas e estradas) contribui em 30% e as condições dos veículos
representam 10% dos fatores que resultam em acidentes.
Enquanto o veículo autônomo
ainda não é uma realidade, os sistemas de assistência estão cada vez mais
presentes para ajudar o motorista na condução do veículo.
E um dos sistemas de segurança
que merece destaque é o ACC (Piloto Automático Inteligente ou Active Cruiser
Control ou Controle de cruzeiro adaptável), que representa uma comodidade para
o motorista e o ajuda a manter-se a uma determinada distância/intervalo de
tempo do carro à frente. Essa distância pode ser configurada pelo motorista.
Nem mesmo nos Estados Unidos,
o Ford Focus é oferecido com esse recurso, que permite uma condução, de
verdade, mais segura.
Podemos afirmar que o novo
Focus custa menos que o Volkswagen Golf e tem mais novidades que o Cruze
Sport6, principais rivais, mas a falta de opção dessa tecnologia, faz uma
grande diferença para o motorista que busca uma condução mais segura e
confortável.
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