Em seu segundo dia, o projeto "Expedição Nissan: À
procura do início do Brasil", que reúne jornalistas e convidados de todo o
Brasil, visitou o Vale das Perdidas, na cidade de Jaciara, ao sul do Mato
Grosso. O local, ainda pouco estudado e que surpreende os arqueólogos por sua
riqueza, tem pinturas rupestres com mais de cinco mil anos de existência.
A
frota de 15 Nissan Frontier percorreu mais de 300 km para visitar o local. O
presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva, juntou-se ao grupo de aventureiros
para conhecer as origens do Homem no continente e no país e andar em trechos de
off road com a Nissan Froniter, a picape mais premiada de 2017.
As pinturas de Jaciara ainda são pouco estudadas. As
principais foram localizadas no Vale das Perdidas, que abriga uma rocha com
pinturas rupestres de quase cinco mil anos atrás. Os painéis retratam a vida na
era paleolítica de homens, mulheres e crianças. Os desenhos mostram cenas que
podem ser interpretadas como rituais espirituais, animais da época, caça e até
de sexo.
Os expedicionários aproveitaram a visita ao local para
plantar mudas de Ipê amarelo na entrada da fazenda na qual fica o sítio
arqueológico como legado da expedição Nissan. Eles assinaram placas que ficarão
ao pé das árvores para lembrar desse momento.
O Vale das Perdidas fica entre corixos, pequenas quedas e
uma intricada vegetação, e a "Gruta das Perdidas", que também tem
pinturas e inscrições rupestres com a mesma idade. O lugar foi descoberto em
1984 por um pesquisador francês e conta com sete sítios catalogados – porém
apenas dois são abertos para visitação pública.
Na parte da tarde, os expedicionários fizeram uma trilha
off road pela região da Crista do Galo, que fica dentro do Parque Nacional da
Chapada dos Guimarães. A Crista de Galo é uma formação rochosa localizada no meio
de um vale, possibilitando uma das vistas mais bonitas dos paredões da chapada.
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