sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Land Rover patrocina equipe Race2Recovery no Rali Dakar




Um grupo formado predominantemente por soldados feridos, batizado de Race2Recovery, foi formado para participar do Rali Dakar e arrecadar fundos às instituições de caridade relacionadas ao Exército britânico. Eles estão em Lima, capital peruana, para começar o desafio de ser a primeira equipe de atletas com alguma deficiência física a completer a mais difícil corrida do mundo: o Rali Dakar.

Patrocinada pela Land Rover, a equipe entra na corrida com quarto veículos Wildcat embasados no Defender. No sábado, 5 de Janeiro, Lima dará a largada a uma corrida de 15 dias e 8.500Km, que passará por terrenos extremos como montanhas e desertos pelo sul peruano, passando a fronteira com a Argentina e terminando em Santiago do Chile no domingo 20 de Janeiro.

A equipe Race2Recovery também recebeu o apoio da Família Real britânica em Novembro, quando recebeu o primeiríssimo aporte da Endeavour Fund, recentemente criada pelos Duque e Duquesa de Cambridge, juntamente com o Príncipe Harry.

No início, a campanha Race2Recovery começou com um Freelander e alguns associados. Hoje, a equipe possui 28 integrantes e quarto veículos Wildcats, além de veículos de apoio que percorrem o trajeto. Em Novembro e Dezembro de 2012, o Race2Recovery treinou no Saara com especialistas da Land Rover, que fizeram atividades para atuar em um terreno similar ao que a equipe experimentará de fato na corrida dos próximos 20 dias.

Com o lema “Beyond Injury – Achieving The Extraordinary”, o grupo pretende ser inspiração para outras pessoas que possivelmente se feriram ou encaram adversidades decorrentes da deficiência física. Pela corrida, o Race2Recovery tem levantado fundos para o Tedworth House Personnel Recovery Centre, um dos seis centros de recapacitação. Mais informações sobre e detalhes sobre doações para a entidade podem ser encontrados em www.race2recovery.com

Direto de Lima, Peru, o capitão e um dos pilotos da prova, Tony Harris, de 31 anos, teve amputada uma de suas pernas, do joelho para baixo, durante serviço no Afeganistão. Ele comenta: “Ser parte do Race2Recovery desde o comecinho e trabalhar tanto com a equipe faz parecer esta parte, a chegada em Lima, algo surreal. Estamos a poucas horas de começar a prova, mas já passamos noites em claro neste ano para preparar os carros. Também a maneira como o grupo evoluiu em 18 meses é algo fenomenal”.

Harris segue dizendo que “todas as pessoas que os ajudaram devem se sentir orgulhosas agora, família, amigos e patrocinadores. Vamos aproveitar essa experiência, mas principalmente para atingir nosso objetivo que é terminar o percurso e poder oferecer recursos para a Tedworth House Personnel Recovery Centre, portanto pedimos a colaboração de todos, que entrem no site e façam uma doação”.

O gerente da equipe Race2Recovery, Andrew Taylor, que também foi vítima com sequelas de ataque suicida enquanto servia o exército, disse:  “Poder ver o crescimento da equipe e o progresso ao trabalhar ao lado de cada um, em parceria, me enche de orgulho. Foi um privilégio em trabalhar com pessoas que passaram por situação parecidas com a minha. Aqui no Peru começaremos a prova mais difícil do mundo, mas estamos entre profissionais e especialistas. Além disso estamos passando uma mensagem otimista para as pessoas – todos podem atingir o extraordinário além do que falam das suas capacidades. Isso tudo significa muito para a equipe, especialmente se formos a primeira equipe de deficientes físicos a completar o desafio”.

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